SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA
Formação em Auxiliar de Farmácia Hospitalar e
Drogarias
Volume V - TOMO II
Anatomia
e Fisiologia
2014.
QUINTA EDIÇÃO DA SÉRIE – REVISTA E AUMENTADA.
1ª.
Edição do Volume V – TOMO II Editora Free Virtual. INESPEC – 2012 - Fortaleza-Ceará. Edição em
Janeiro de 2014
Anatomia
e Fisiologia
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA
Formação em Auxiliar de Farmácia Hospitalar e
Drogarias
Volume V
Fortaleza-Ceará-2014
Apresentação.
Esse Volume representa o Tomo II, da Série., e reafirmo a
posição firmada anteriormente.
O
presente livro tem como base de formação teórica uma visão que se processa
através de informações científicas e atualizadas, dando aos profissionais, no
presente e no futuro oportunidades de revisão e fixação de aprendizagens sobre
os fenômenos que classificam a compreensão da atividade de regulação de
medicamentos, anatomia e fisiologia aplicada, farmacocinética e farmacodinâmica
em suas várias dimensões. Essa série
visa atingir os alunos do projeto universidade virtual OCW, onde o autor
escreve e publica material didático para os alunos dos cursos de farmácia,
biologia, psicologia e disciplinas do Curso de Medicina das Universidades que
adotam o sistema OCW. O Consórcio Open Course Ware é uma colaboração de
instituições de ensino superior e organizações associadas de todo o mundo,
criando um corpo amplo e profundo de conteúdo educacional aberto utilizando um
modelo compartilhado. Mais detalhes já se encontra descrito no Tomo I. No link
seguinte, você pode acessar a integralidade desse livro:
Outros
livros da série podem ser vistos nos links:
A
segunda edição está disponível na INTERNET no site:
Podendo
ser baixado diretamente no link:
Ou
e: http://www.scribd.com/doc/125825298/Livro-Revisado-4-de-Fevereiro
Fortaleza, Janeiro de 2014.
Boa
sorte.
Capítulo
I
Principiologia
Introdução.
Os profissionais em formação a
partir da linha ideológica deste e-book devem conhecer as vias de
administração medicamentosa. Tais vias representam o caminho pelo
qual uma substância interage com o
organismo. A substância tem que ser
transportada do ponto de entrada à parte do corpo onde deseja-se que ocorra sua
ação. Uma substância é qualquer espécie
de matéria formada por átomos de elementos específicos em proporções
específicas. Cada substância possui um conjunto definido de propriedades e uma
composição química. Elas também podem ser inorgânicas (como a água e os sais
minerais)ou orgânicas (como a proteína, carboidratos, lipídeos, ácido nucleico
e vitaminas). Composição química é o
conjunto de moléculas dos elementos químicos constituintes de uma certa
substância. A matéria que forma os seres vivos é constituída por átomos, assim,
como as entidades não-vivas. Isso significa que a matéria viva está sujeita às
mesmas leis naturais que regem o universo conhecido. Na matéria viva,
porem,certos tipos de elemento químico sempre estão presentes em proporção
diferente que da matéria não viva. Os átomos formam as moléculas,que formam os
genes, que por sua vez formam o DNA, que deteriora-se depois da morte. Esta é a
composição básica do DNA. Todo ser vivo possui, em sua matéria, os seguintes
elementos químicos: carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O), nitrogênio (N),
fósforo (P) e enxofre (S) ou silício (SI) , que ao lado de outros elementos que
aparecem em menor escala, formam substâncias complexas que constituem os seres
vivos, denominados compostos orgânicos, como os carboidratos, as proteínas, os
lipídios, as vitaminas e os ácidos nucleicos. Os compostos ou moléculas
orgânicas são as substâncias químicas que contêm na sua estrutura Carbono e
Hidrogênio, e muitas vezes com oxigênio, nitrogênio, enxofre, fósforo, boro,
halogênios e outros. Não são moléculas orgânicas os carbetos, carbonatos,
bicarbonatos, cianetos, óxidos de carbono, assim como o carbono grafite,
diamante e o fulereno.
Moléculas orgânicas naturais:
São as sintetizadas pelos seres vivos, denominadas biomoléculas, que são
estudadas pela bioquímica.
Moléculas orgânicas
artificiais: São substâncias que não existem na natureza e têm sido fabricadas
pelo homem, como os plásticos. A maioria dos compostos orgânicos puros são
produzidos artificialmente.
Referência Bibliográfica.
1. AÏACHE, J. M., DEVISSAGUET,
S., GUYOT-HERMANN, A. M. Biofarmacia. México : El Manual Moderno, 1983.
2. ARANCIBIA, A., RUIZ,I., et al.
Fundamentos de Farmacologia Clínica. Santiago de Chile: PIADE, Facudad de
Ciencias Económicas y Administrativas de la Universidad de Chile, 1993.
3. FUCHS, F.D. e WANNMACHER, L.
Farmacologia Clínica – Fundamentos da Terapêutica Racional, 2 ed., Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1998
4. GILLIES, H.C., ROGERS, H.J.,
SPECTOR, R.G., TROUCE,J.R. Farmacologia Clínica, 2ed., Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1989.
5. GOODMAN & GILMAN, A. As
Bases Farmacológicas da Terapêutica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1996.
6. KATZUNG, B.G. Farmacologia
Básica & Clínica 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.
7. ROWLAND, M., TOZER, T.N.
Clinical Pharmacokinetics – Concepts and Applications. 3 ed. Philadelphia:
Williams & Wilkins, 1995.
8. SHARGEL, L., and YU, A.B.C.,
Applied Biopharmaceutics and Pharmacokinetics, 2 ed. Rio de Janeiro:
Prentice-Hall do Brasil Ltda, 1985.
9. WALKER, R., EDWARDS, C. (ed.),
Clinical Pharmacy and Therapeutics New York: Churchill Livingston, 1994.
Da Anatomia e Fisologia Aplicada.
Assim, iniciamos neste Tomo II
com noções elementares de anatomia de forma aplicada. Por exemplo: vamos
classificar as vias medicamentosas e derivando da classificação dar-se-á inicio
a orientação descritiva da anatomia e fisiologia envolvida. Para entender e deter uma boa formação
técnica nos objetivos anunciados nos livros Tomos I, II e III do Volume V, em
relação a Anatomia e Fisiologia Aplicada temos que compreender que as vias de
medicamentos podem ser:
Tópica;
Parenteral por injeção ou infusão; Parenteral - que não por injeção ou
infusão; intraperitoneal - infusão ou injeção na cavidade peritoneal, por. ex.
diálise peritoneal; epidural - ou
peridural - injeção ou infusão no espaço epidural, por. ex. anestesia
epidural; intratecal -injeção ou infusão no fluido cerebroespinhal, por. ex.
antibióticos, anestesia espinhal ou anestesia geral.
As razões expostas nesta
inicial em relação a algumas vias de administração impõe o conhecimento da
anatomia e fisiologia, são as vias que podem ser usadas tanto para propósitos
tópicos quanto sistêmicos, dependendo das circunstâncias. Por exemplo, a
inalação de drogas para asma visa agir sobre as vias aéreas (efeito tópico),
enquanto que a mesma inalação, porém, de anestésicos voláteis visa agir sobre o
cérebro (efeito sistêmico). Por outro lado, uma mesma droga pode produzir
diferentes resultados dependendo da via de administração. Por exemplo, algumas
drogas não são absorvidas significativamente na corrente sangüínea a partir do
trato gastrointestinal e, por isso, sua ação após administração enteral é
diferente daquela após administração parenteral. Isto pode ser ilustrado pela
ação da naloxona, um antagonista de opiáceos como a morfina. A naxolona
contra-ataca a ação do opiáceo, no
sistema nervoso central, quando administrado por via intravenosa e por isso é
usada no tratamento de overdose de opiáceos. A mesma droga, porém, quando
engolida, age exclusivamente no sistema digestivo; é assim usado para tratar
constipações sob terapia da dor com opiáceos e não afeta o efeito de redução da
dor causado pelo opiáceo.
Assim, em termos anatômicos e
funcionais como entender que:
As vias enterais são
geralmente a mais conveniente para o paciente, já que não há necessidade de se
fazer punções ou utilizar procedimentos de esterilização?
Por que os Medicamentos
enterais são freqüentemente os mais preferidos para deficiências crônicas?
Por que algumas drogas não
podem ser administradas desta forma porque sua absorção no trato digestivo é
baixa ou imprevisível?
O que é, e por que a
administração transdérmica é uma alternativa confortável; e que há, porém,
somente algumas poucas preparações medicamentosas adequadas para a
administração transdérmica?
Quais e por que em situações
graves ou nas medicinas de emergência e de tratamento intensivo, as drogas são
muito freqüentemente administradas por via intravenosa?
Fortalece as questões acima, a
necessidade do profissional entender a anatomia e fisiologia para um exercício
de conhecimento prático teórico de forma segura.
Conceitos.
1 – Anatomia.
2 – Fisiologia.
Laboratório.
O professor César Augusto
Venâncio da Silva, autor do e-book entende que é relevante as informações que
seguem pois a implantação de cursos da área da saúde em IES requer a montagem e
instalações de laboratórios para disciplinas básicas (anatomia, fisiologia,
histologia). Tais laboratórios representam um dos maiores investimentos para
Instituição, devido ao alto custo dos equipamentos. Os laboratórios despertam
grande interesse nas Comissões de Avaliação Institucional do MEC, tanto na
avaliação do curso quanto da Instituição. O projeto e a montagem desses
laboratórios sendo executada por profissional da área, que tenha o conhecimento
dos equipamentos utilizados e do material de consumo, no momento do
investimento inicial, faz diferença. Tendo em vista essas particularidades,
justifico as informações aqui apresentadas.
DOAÇÃO
DE CORPOS.
Programa
de Doação Voluntária para Estudos Anatômicos.
Diversas
instituições acadêmicas, IES, integram o programa, são instituições que se
destinam habilitar os futuros profissionais da área da saúde (Medicina,
Odontologia, Enfermagem, Nutrição, Farmácia e Bioquímica, Terapia Ocupacional,
Educação Física, Esporte, Ciências Fundamentais da Saúde, Psicologia,
Fisioterapia e Fonoaudiologia) na disciplina de Anatomia Humana. Existem várias
implicações legais para ingressar no projeto citado. Como as instituições devem
prezar pela excelência de ensino e embora haja a ampliação da tecnologia
relacionada às imagens para uso educacional, a utilização do cadáver para
efeitos didáticos, não deve ser ignorada e é imprescindível, uma vez que
cirurgias, diagnósticos e prognósticos realizados pelos diferentes
profissionais das áreas relacionadas à saúde, devem ser corretamente executados
e interpretados. No entanto, o material
humano para estudo, está cada vez mais raro de ser disponibilizado, o que
compromete a qualidade do ensino oferecido. Por este motivo, a exemplo de como
é realizado em outros países, incluímos aqui nesse livro o apoio para promover
a campanha voluntária de corpo para o estudo anatômico, para que através dos
corpos doados possamos continuar formando profissionais com elevado grau de
conhecimento da Anatomia Humana para sua atuação profissional em toda nossa
sociedade.
O
que é doar o corpo?
Significa
que após o seu falecimento o seu corpo não será enterrado nem cremado, mas sim
ficará no nosso laboratório de Anatomia, será estudado pelos nossos alunos de
graduação e pós-graduação, com todo o respeito e gratidão que merece, com isso
melhoraremos a qualidade do nosso ensino, e dos futuros profissionais. Para não
putrefar ou degenerar, são utilizadas substâncias químicas a base de glicerina,
que conservam e mantém o corpo em condições ideais e seguras de manuseio.
Alguma
lei ampara a doação de corpo?
Sim,
de acordo com o Artigo 14 da Lei 10.406/2002 do Código Civil brasileiro:
"é válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita
do próprio corpo, no todo ou em parte para depois da morte. O ato de disposição
pode ser livremente revogado a qualquer tempo". Para doar o corpo é
necessário que: Seja maior de 18 anos e tenha a intenção de fazê-lo. Se for
menor de 18 anos precisará do consentimento dos responsáveis legais.
Existem
gastos para o doador e sua família?
Não
existem gastos para o doador nem para seus familiares. Apenas se a família decidir fazer o velório,
antes da doação (o que não impede que após as homenagens o corpo seja doado),
os custos desse deverão ser pagos para a agência funerária contratada.
Pode-se
doar órgãos para transplante e meu corpo para estudo anatômico?
Sim.
A doação de órgãos para transplante será realizada anteriormente, assim que
constatado o óbito e será utilizado para salvar vidas. Os órgãos e estruturas
não doadas para transplante serão encaminhados ao departamento de Anatomia,
depois de ser realizado o velório e serão utilizadas para o conhecimento, a
aprendizagem dos futuros profissionais.
Quanto
tempo o corpo permanecerá no laboratório?
Esse
prazo é variável. Temos corpos há mais de 50 anos que contribuem para o ensino.
O material humano é raro e rico em detalhes que permitem o enriquecimento do
conhecimento.
O
que será feito com o corpo após o mesmo ser utilizado para estudos?
Após
ser completamente estudado e ter contribuído de forma magnífica ao
desenvolvimento profissional dos alunos, este corpo ou parte dele será
sepultado no jazigo do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São
Paulo.
Os
familiares terão acesso ao corpo?
Não.
O acesso é permitido apenas aos alunos, professores e técnicos do laboratório
do departamento de Anatomia.
Algum
tipo de doença ou idade impede de ser doador?
Não
há contra indicações para doações.
Receberei
alguma recompensa por doar meu corpo?
Financeira
não receberá, está estabelecido em lei.
Como
garantir que meu corpo será doado?
Além
de preencher os documentos e enviá-los ao departamento, é importante que você
discuta e informe seus familiares sobre esta decisão, para que quando
constatado o óbito, um dos familiares nos comunique e assim possamos proceder
para receber o corpo. Caso os familiares não estejam de acordo com a decisão ou
não nos informar, o desejo não será concretizado.
Como
proceder para ser um doador?
Primeiro
tenha certeza da sua escolha, informe seus familiares sobre sua decisão e,
preferencialmente, em vida, preencha os documentos inseridos no livro, porém
antes consulte a Faculdade de Medicina a que se destina o corpo, reconheça
firma em cartório das assinaturas (doador e testemunhas), e envie uma via original
para a Universidade escolhida, se estiver em São Paulo, o autor recomenda o:
Departamento de Anatomia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de
São Paulo, Av: Prof Lineu Prestes, 2415, CEP: 05508-900 – Butantã, SP- SP.
ANEXO
OS DOCUMENTOS:
Anatomia.
No seu conceito mais amplo, a
Anatomia é a ciência que estuda, macro e microscopicamente, a constituição e o
desenvolvimento dos seres organizados. Um excelente e amplo conceito de
Anatomia foi proposto em 1981 pela American Association of Anatomists: anatomia
é a análise da estrutura biológica, sua correlação com a função e com as
modulações de estrutura em resposta a fatores temporais, genéticos e
ambientais. Tem como metas principais a compreensão dos princípios
arquitetônicos da construção dos organismos vivos, a descoberta da base
estrutural do funcionamento das várias partes e a compreensão dos mecanismos
formativos envolvidos no desenvolvimento destas. A amplitude da anatomia
compreende, em termos temporais, desde o estudo das mudanças a longo prazo da
estrutura, no curso de evolução, passando pelas das mudanças de duração
intermediária em desenvolvimento, crescimento e envelhecimento; até as mudanças
de curto prazo, associadas com fases diferentes de atividade funcional
normal. Em termos do tamanho da
estrutura estudada vai desde todo um sistema biológico, passando por organismos
inteiros e/ou seus órgãos até as organelas celulares e macromoléculas. A palavra Anatomia é derivada do grego anatome
(ana = através de; tome = corte). Dissecação deriva do latim (dis = separar;
secare = cortar) e é equivalente etimologicamente a anatomia. Contudo,
atualmente, Anatomia é a ciência, enquanto dissecar é um dos métodos desta
ciência. Seu estudo tem uma longa e interessante história, desde os primórdios
da civilização humana. Inicialmente limitada ao observável a olho nu e pela
manipulação dos corpos, expandiu-se, ao longo do tempo, graças a aquisição de
tecnologias inovadoras. Podemos ainda
ampliar conceitos de escolas diversas:
Anatomia é o estudo da estrutura, classificação do corpo humano,
situação e relações das diferentes partes do corpo de animais ou plantas. O
termo anatomia tem sua raiz etimológica na palavra grega “Anatemnein” que quer
dizer cortar sucessivamente. Dessa forma os estudos que supuseram o nascimento
da anatomia como ciência se basearam nas descrições minuciosas da disposição
das estruturas nos organismos depois de praticar cortes de cadáveres. Nesta
anatomia incipiente não se contemplava nem a relação entre as distintas formas
nem seu caráter variável. O sucessivo avanço da anatomia supôs a passagem dessa
fase meramente descritiva do ser vivo a tentativa de compreender e explicar
suas formas e as relações entre estas, integrando neste conhecimento as
transformações que vão sofrendo ao longo de sua existência e seus motivos.
Definitivamente busca leis gerais que governem as gerações, as modificações e a
manutenção das formas. Durante muito tempo, os conhecimentos sobre anatomia
estavam levianamente baseados simplesmente no estudo de vegetais e de animais
sem vida. Porém, para ter-se uma compreensão mais exata do termo, passou-se a
estudar organismos que estivessem vivos passando-se assim a obter mais
informações sobre a matéria como um todo.
NOMENCLATURA ANATÔMICA.
Como toda ciência, a Anatomia
tem sua linguagem própria. Ao conjunto de termos empregados para designar e
descrever o organismo ou suas partes dá-se o nome de Nomenclatura Anatômica.
Com o extraordinário acúmulo de conhecimentos no final do século passado,
graças aos trabalhos de importantes “escolas anatômicas” (sobretudo na Itália,
França, Inglaterra e Alemanha), as mesmas estruturas do corpo humano recebiam
denominações diferentes nestes centros de estudos e pesquisas. Em razão desta
falta de metodologia e de inevitáveis arbitrariedades, mais de 20000 termos
anatômicos chegaram a ser consignados (hoje reduzidos a poucos mais de 5 000).
A primeira tentativa de uniformizar e criar uma nomenclatura anatômica
internacional ocorreu em 1895. Em sucessivos congressos de Anatomia em 1933,
1936 e 1950 foram feitas revisões e finalmente em 1955, em Paris, foi aprovada
oficialmente a Nomenclatura Anatômica, conhecida sob a sigla de P.N.A. (Paris
Nomina Anatomica). Revisões têm sido feitas, ao longo do tempo, já que a
nomenclatura anatômica tem caráter dinâmico, podendo ser sempre criticada e
modificada, desde que haja razões suficientes para as modificações e que estas
sejam aprovadas em Congressos Internacionais de Anatomia. A última revisão criou a Terminologia
Anatômica, que está atualmente em vigor. As línguas oficialmente adotadas são o
latim (por ser “língua morta”) e o inglês (que se tornou a linguagem internacional
das ciências), porém cada país pode traduzi-la para seu próprio vernáculo. Ao
designar uma estrutura do organismo, a nomenclatura procura utilizar termos que
não sejam apenas sinais para a memória, mas tragam também alguma informação ou
descrição sobre a referida estrutura. Dentro deste princípio, foram abolidos os
epônimos (nome de pessoas para designar coisas) e os termos indicam: a forma
(músculo trapézio); a sua posição ou situação (nervo mediano); o seu trajeto
(artéria circunflexa da escápula); as suas conexões ou inter-relações
(ligamento sacroilíaco); a sua relação com o esqueleto (artéria radial); sua
função (m. levantador da escápula); critério misto (m. flexor superficial dos
dedos – função e situação). Entretanto, há nomes impróprios ou não muito
lógicos que foram conservados, porque estão consagrados pelo uso.
POSIÇÃO ANATÔMICA.
Para evitar o uso de termos
diferentes nas descrições anatômicas, considerando-se que a posição pode ser
variável, optou-se por uma posição padrão, denominada posição de descrição
anatômica (posição anatômica). Deste modo, os anatomistas, quando escrevem seus
textos, referem-se ao objeto de descrição considerando o indivíduo como se
estivesse sempre na posição padronizada.
Nela o indivíduo está em posição ereta (em pé, posição ortostática ou
bípede), com a face voltada para a frente, o olhar dirigido para o horizonte,
membros superiores estendidos, aplicados ao tronco e com as palmas voltadas
para frente, membros inferiores unidos, com as pontas dos pés dirigidas para
frente.
DIVISÃO DO CORPO HUMANO.
O corpo humano divide-se em
cabeça, pescoço, tronco e membros. A cabeça corresponde à extremidade superior
do corpo estando unida ao tronco por uma porção estreitada, o pescoço. O tronco
compreende o tórax e o abdome com as respectivas cavidades torácica e
abdominal; a cavidade abdominal prolonga-se inferiormente na cavidade pélvica.
Dos membros, dois são superiores ou torácicos e dois inferiores ou pélvicos.
Cada membro apresenta uma raiz, pela qual está ligada ao tronco, e uma parte
livre.
PLANOS DE DELIMITAÇÃO E SECÇÃO
DO CORPO HUMANO.
Na posição anatômica o corpo
humano pode ser delimitado por planos tangentes à sua superfície, os quais, com
suas intersecções, determinam a formação de um sólido geométrico, um paralelepípedo. Tem-se assim, para as faces desse sólido, os
seguintes planos correspondentes: dois planos verticais, um tangente ao ventre
– plano ventral ou anterior – e outro ao dorso – plano dorsal ou posterior. Estes
e outros a eles paralelos são também designados como planos frontais, por serem
paralelos à “fronte”; dois planos verticais tangentes aos lados do corpo –
planos laterais direito e esquerdo e, finalmente, dois planos horizontais, um
tangente à cabeça – plano cranial ou superior – e outro à planta dos pés –
plano podálico – (de podos = pé) ou inferior.
O tronco isolado é limitado, inferiormente, pelo plano horizontal que
tangencia o vértice do cóccix, ou seja, o osso que no homem é o vestígio da
cauda de outros animais. Por esta razão, este plano é denominado caudal. Os
planos descritos são de delimitação. É possível traçar também planos de secção:
o plano que divide o corpo humano em metades direito e esquerdo é denominado
mediano. Toda secção do corpo feita por planos paralelos ao mediano é uma
secção sagital (corte sagital) e os planos de secção são também chamados
sagitais; os planos de secção que são paralelos aos planos ventrais e dorsais
são ditos frontais e a secção é também denominada frontal (corte frontal); os
planos de secção que são paralelos aos planos craniais, podálico e caudal são
horizontais. A secção é denominada transversal.
TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO.
A situação e a posição das
estruturas anatômicas são indicadas em função dos planos de delimitação e
secção. Assim, duas estruturas dispostas
em um plano frontal serão chamada de medial e lateral conforme estejam, respectivamente,
mais próxima ou mais distante do plano mediano do corpo. Duas estruturas
localizadas em um plano sagital serão chamado de anterior (ou ventral) e
posterior (ou dorsal) conforme estejam, respectivamente, mais próxima ou mais
distante do plano anterior. Para estruturas dispostas longitudinalmente, os
termos são superior (ou cranial) para a mais próxima ao plano cranial e
inferior (ou caudal) para a mais distante deste plano. Para estruturas dispostas longitudinalmente
nos membros empregam-se, comumente, os termos proximal e distal referindo-se às
estruturas respectivamente mais próxima e mais distante da raiz do membro. Para
o tubo digestivo empregam-se os termos orais e aborais, referindo-se às
estruturas respectivamente mais próximas e mais distantes da boca. Uma terceira estrutura situada entre uma
lateral e outra medial é chamada de intermédia. Nos outros casos (terceira
estrutura situada entre uma anterior e outra posterior, ou entre uma superior e
outra inferior, ou entre uma proximal e outra distal ou ainda uma oral e outra
aboral) é denominada de média. Estruturas situadas ao longo do plano mediano
são denominadas de medianas, sendo este um conceito absoluto, ou seja, uma
estrutura mediana será sempre mediana, enquanto os outros termos de posição e
direção são relativos, pois se baseiam na comparação da posição de uma
estrutura em relação à posição de outra. Como bases para o nosso estudo verão a
Anatomia e Fisiologia no homem fazendo algumas comparações com as vias
medicamentosas, quando necessário. Temos que ter sempre a visão de que não
iremos comparar Anatomia e Fisiologia Humana com a de animais. Se fizéssemos,
estaríamos estudando a Zoologia. O corpo
humano se mantém em equilíbrio com o meio ambiente através de seus vários
sistemas (conjunto de órgãos que atuam com um mesmo objetivo). Os Sistemas
Ósseo e Muscular, por exemplo, atuam na sustentação e movimentação do organismo
através das várias articulações do nosso corpo que é revestido pelo Tegumento
(pele nos vertebrados). O Sistema Digestivo é responsável pela transformação do
alimento que, após ser absorvido no intestino, vai ser transportado pelo
Sistema Circulatório que vai também transportar o oxigênio e o gás carbônico
capturado e eliminado, respectivamente, pelo Sistema Respiratório. Circulando
pelo sangue, os resíduos celulares serão filtrados nos rins e eliminados pelo
Aparelho Excretor (urinário). Ainda para o perfeito funcionamento do organismo,
participam o Sistema Sensorial (pele, visão, audição, olfato e gustação),
Sistema Nervoso que atua principalmente através de nervos originando as rápidas
modificações (ou movimentações) de nosso organismo e o Sistema Endócrino
(hormonal) que atua através de substâncias químicas - os hormônios - que vão
originar as lentas modificações no organismo (você se lembra muito bem das
"coisinhas" que, esperava que desenvolvessem logo - pêlos, pênis,
seios, tonalidade de voz, etc. São todas alterações causadas por hormônios).
Agora vamos lembrar algo que é fundamental para o equilíbrio do organismo e
perpetuação da vida - o Sistema Reprodutor. Pelo que foi visto nessa
introdução, é necessário uma integração de todos os sistemas para o perfeito
funcionamento do organismo, ou seja, para o equilíbrio do meio interno. Todos os sistemas que ajudam a manter o meio
interno constante estão mantendo o que se denomina de Homeostasia. Essa
tendência dos organismos à manutenção de um meio interno constante é o que se
denomina de Homeostase (grego = HOMOIOS = igual; STASIS = permanente,
constante). A Homeostase é, portanto, o equilíbrio dinâmico entre as funções do
organismo. Atualmente, a Anatomia pode ser subdividida em três grandes grupos:
Anatomia macroscópica, Anatomia microscópica e Anatomia do
desenvolvimento. A Anatomia Macroscópica
é o estudo das estruturas observáveis a olho nu, utilizando ou não recursos
tecnológicos os mais variáveis possíveis, enquanto a Anatomia Microscópica é
aquela relacionada com as estruturas corporais invisíveis a olho nu e requer o
uso de instrumental para ampliação, como lupas, microscópios ópticos e eletrônicos.
Este grupo é dividido em Citologia (estudo da célula) e Histologia (estudo dos
tecidos e de como estes se organizam para a formação de órgãos). A Anatomia do Desenvolvimento estuda o
desenvolvimento do indivíduo a partir do ovo fertilizado até a forma adulta.
Ela engloba a Embriologia que é o estudo do desenvolvimento até o
nascimento. A Anatomia Humana, a
Anatomia Vegetal e a Anatomia Comparada também são especializações da anatomia.
Na anatomia comparada faz-se o estudo comparativo da estrutura de diferentes
animais (ou plantas) com o objetivo de verificar as relações entre eles, o que
pode elucidar sobre aspectos da sua evolução.
Fisiologia.
Capítulo
ANATOMIA
DA VIA
Parenteral
por injeção ou infusão.
ANATOMIA
DA VIA Parenteral por injeção ou infusão.
Nesse capítulo observamos os
aspectos de biosegurança aplicada na produção de equipamentos médicos, o que
nos leva a considerar a definição ampla
de biotecnologia de uso de organismos vivos ou parte deles, para a produção de
bens e serviços. Nesta definição se enquadram um conjunto de
atividades que o homem vem desenvolvendo em ampliação asos espectros de ação da
ciencia, como a produção de alimentos fermentados (pão, vinho, iogurte, cerveja, equipamentos médcios, e tratamento de saúde e
outros). A biotecnologia esta muito em
voga nas datas moderna como parte que faz uso da informação genética, incorporando técnicas de DNA recombinante.
A biotecnologia é uma
protociencia que combina disciplinas tais como genética, biologia
molecular, bioquímica, embriologia e biologia celular, com aengenharia
química, tecnologia da informação, robótica, bioética e o biodireito, entre outras.
Segundo a Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU, biotecnologia
significa “qualquer aplicação tecnológica que use sistemas biológicos,
organismos vivos ou derivados destes, para fazer ou modificar produtos ou
processos para usos específicos.”
DECRETO FEDERAL Nº 2.519, DE
16 DE MARÇO DE 1998. Promulga a Convenção sobre
Diversidade Biológica, assinada no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1992.
|
Presidência da República
Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos |
|
Promulga a Convenção sobre Diversidade Biológica,
assinada no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1992.
|
O PRESIDENTE
DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, inciso
VIII, da Constituição,
CONSIDERANDO que a Convenção sobre Diversidade Biológica foi assinada pelo
Governo brasileiro no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1992;
CONSIDERANDO que o ato multilateral em epígrafe foi oportunamente submetido ao
Congresso Nacional, que o aprovou por meio do Decreto Legislativo nº 02, de 03
de fevereiro de 1994;
CONSIDERANDO que Convenção em tela entrou em vigor internacional em 29 de
dezembro de 1993;
CONSIDERANDO que o Governo brasileiro depositou o instrumento de ratificação da
Convenção em 28 de fevereiro de 1994, passando a mesma a vigorar, para o
Brasil, em 29 de maio de 1994, na forma de seu artigo 36,
DECRETA:
Art. 1º
A Convenção sobre Diversidade Biológica, assinada no Rio de Janeiro, em 05 de
junho de 1992, apensa por cópia ao presente Decreto, deverá ser executada tão
inteiramente como nela se contém.
Art. 2º
O presente Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 16 de março de 1998; 177º da Independência e 110º da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO - Luiz Felipe Lampreia - Este texto
não substitui o publicado no D.O.U de 17.3.1998.
Conclusão.
Biotecnologia
é tecnologia baseada na biologia, especialmente quando usada na agricultura,
ciência dos alimentos e medicina. A Convenção sobre Diversidade Biológica da
ONU possui uma das muitas definições de biotecnologia: "Biotecnologia
define-se pelo uso de conhecimentos sobre os processos biológicos e sobre as
propriedades dos seres vivos, com o fim de resolver problemas e criar produtos
de utilidade." A biossegurança é o conjunto
de ações voltadas para a prevenção, proteção do trabalhador, minimização de
riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento
tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do homem, dos animais, a
preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados" (Teixeira &
Valle, 1996). Podemos interpretar nas concepções da cultura da engenharia de segurança e da
medicina do trabalho. a biossegurança é ainda
"conjunto de medidas técnicas, administrativas, educacionais,
médicas e psicológicas, empregadas para prevenir acidentes em ambientes
biotecnológicos". Está centrada na prevenção de acidentes em ambientes
ocupacionais. Fontes et al. (1998) já apontam para "os procedimentos
adotados para evitar os riscos das atividades da biologia". Embora seja
uma definição vaga, subentende-se que estejam incluídos a biologia clássica e a
biologia do DNA recombinante. Estas definições mostram que a biossegurança
envolve as relações tecnologia/risco/homem. O risco biológico será sempre uma
resultante de diversos fatores e, portanto, seu controle depende de ações em
várias áreas, priorizando-se o desenvolvimento e divulgação de informações além
da adoção de procedimentos correspondentes às boas práticas de segurança para
profissionais, pacientes e meio ambiente.
A engenharia de segurança estuda as causas e a prevenção de mortes
acidentais ou lesões. Historicamente, a engenharia de segurança não foi uma
disciplina específica e unificada. Profissionais com variados títulos,
descrições de trabalho, responsabilidades e níveis hierárquicos têm atuado no
campo de engenharia de segurança, tanto na indústria como nas companhias de
seguro. Os profissionais de segurança têm desempenhado diversas funções como: o
desenvolvimento de métodos, procedimentos e programas de controle de acidentes
ou de perdas; a comunicação de acidentes; e a medição e avaliação dos sistemas
de controle de perdas e acidentes. Também cabe aos profissionais de segurança indicar
as modificações necessárias para obter os melhores resultados na prevenção de
acidentes. Atualmente, a ênfase do trabalho da engenharia de segurança inclui:
prevenção e antecipação de riscos potenciais; a mudança de conceitos legais
referentes à responsabilidade por produtos e negligência em design ou produção,
a proteção do consumidor e o desenvolvimento de legislações e controles
nacionais e internacionais nas áreas de segurança e saúde ocupacionais,
controles ambientais, segurança em transportes, segurança de produtos, e
proteção do consumidor. Medicina do
trabalho ou medicina ocupacional é uma especialidade médica que se ocupa da
promoção e preservação da saúde do trabalhador. O médico do trabalho avalia a
capacidade do candidato a determinado trabalho e realiza reavaliações
periódicas de sua saúde dando ênfase aos riscos ocupacionais aos qual este
trabalhador fica exposto. A ciência que estuda os acidentes e as doenças do
trabalho e chamada de infortunística.
Segurança e saúde ocupacional ou SSO é uma área multidisciplinar
relacionada com a segurança, saúde e qualidade de vida de pessoas no trabalho
ou no emprego. Como efeito secundário a segurança e saúde ocupacional também
protegem empregados, clientes, fornecedores e público em geral que possam ser
afetados pelo ambiente de trabalho. A gestão da segurança e saúde ocupacional
pode ser definida como um conjunto de regras, ferramentas e procedimentos que
visam eliminar, neutralizar ou reduzir a lesão e os danos decorrentes das
atividades. A gestão de SSO pode fazer
parte de um Sistema de Gestão (Gestão da Qualidade). Atualmente, os Sistemas de
Gestão de SSO estão baseados em normas internacionais, tais como OHSAS 18001 e
BS-8800. Uma das principais ferramentas dessa gestão é a gestão de riscos, que atua
através do reconhecimento dos Perigos e da classificação dos Riscos (Risco
Puro).
Assepse: ausência de infecção ou de material ou agente infeccioso.
Esporocida ou esporicida.
Infecção hospitalar ou nosocomial.
Superinfecção ou suprainfecção.
Tendência
secular, periódica e sazonal.
Tuberculocida ou tuberculicida.
Para uso médico há a agulha hipodérmica que é uma
haste metálica ou plástica com um orifício que vai de uma extremidade a outra,
para passagem de fluido. A espessura (calibre) é consoante a viscosidade do
fluido e o calibre da veia ou artéria que se quer alcançar. Existem outras duas
formas de uso além da intravenosa, que são subcutânea e intramuscular. Acucla, em latim ou agulha,
é uma ferramenta utilizada para perfurar superfícies
1.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
2.
Cânula em aço inoxidável, siliconizada,
atóxica e apirogênica.
3.
Bisel trifacetado.
4.
Comprimentos ideais para aspiração e
administração de soluções.
5.
Identificação dos calibres conforme
Padrão Universal de Cores do canhão.
6.
Embaladas individualmente em papel grau
cirúrgicos.
7.
Esterilizadas por Óxido de Etileno.
8.
Apresentação: caixa com 100 unidades.
Apresentação
È composta de canhão, cânula e protetor, fabricados de acordo com
as normas da ABNT.
Possui bisel trifacetado e é siliconizada, permitindo
punção e deslize suaves, buscando maior conforto ao usuário.
Esterilizada com óxido de etileno, com validade de 5 (cinco) anos, a
partir da data de fabricação, com a embalagem intacta.
Composição e Material
Canhão : fabricado em cores diversas que seguem
padrão universal e identificam os calibres das agulhas(veja tabela de cores e
equivalência). Permite acoplamento fácil e seguro ao bico das seringas luer
slip ou luer lock, proporcionando segurança e eficácia no manuseio dos produtos.
Para perfeita conexão no bico da seringa luer lock deve ser feito o
encaixe correto e o rosqueamento até o final do bico, para a conexão do bico
luer slip basta seguir as instruções abaixo:
Protetor : até o momento do
uso, protege a agulha de possíveis danos e garante a esterilidade do conjunto
por cinco anos, além de garantir a centralização da cânula no canhão.
Ambos são fabricados a partir da resina de polipropileno (PP), moldados em máquina específica de injeção plástica a qual é abastecida automaticamente por sugadores. Através de controles de pressão, velocidade e ciclo de injeção, a temperatura da resina é elevada até a fusão completa do material. Neste caso tanto o protetor quanto o canhão são injetados dentro de moldes específicos e com perfeitos ajustes para a extração das peças.
Cânula : é um tubo fabricado a partir de uma fita de aço inoxidável, que vem colado no canhão. A extremidade externa deste tudo é cortada de acordo com a finalidade de uso da agulha.
Ambos são fabricados a partir da resina de polipropileno (PP), moldados em máquina específica de injeção plástica a qual é abastecida automaticamente por sugadores. Através de controles de pressão, velocidade e ciclo de injeção, a temperatura da resina é elevada até a fusão completa do material. Neste caso tanto o protetor quanto o canhão são injetados dentro de moldes específicos e com perfeitos ajustes para a extração das peças.
Cânula : é um tubo fabricado a partir de uma fita de aço inoxidável, que vem colado no canhão. A extremidade externa deste tudo é cortada de acordo com a finalidade de uso da agulha.
Embalagem
Primária: em invólucro individual, esterilizada por óxido de etileno e
submetida a todos ensaios físico-químicos e microbiológicos de acordo com as
normas vigentes. Secundária: caixas com 100 unidades e caixas de transporte com
5.000 unidades.
Descarte Seguro
Descarte Seguro
Após o uso, para evitar acidentes, utilize EPI´s que proporcionem o
descarte seguro das agulhas, visando não só a segurança do profissional
da saúde, assim como os profissionais da limpeza ou outra pessoa que possa ter
contato com os resíduos.
Recomendamos o uso de dispositivos seguros, registrados na ANVISA/MS, fabricados de acordo com os requisitos de boas práticas de fabricação. O EPI deve ainda ser de fácil manuseio, permitir a proteção da agulha antes do descarte e contribuir na diminuição de resíduos infectantes, minimizando assim o impacto ambiental que este resíduo representa.
Recomendamos o uso de dispositivos seguros, registrados na ANVISA/MS, fabricados de acordo com os requisitos de boas práticas de fabricação. O EPI deve ainda ser de fácil manuseio, permitir a proteção da agulha antes do descarte e contribuir na diminuição de resíduos infectantes, minimizando assim o impacto ambiental que este resíduo representa.
Agulhas Especiais
São indicadas
para procedimentos de aspiração e irrigação nas áreas de
odontologia, oftalmologia e veterinária. São também indicadas para a aspiração
de medicamentos.
Possuem corte de bisel diferente das agulhas hipodérmicas, visando facilitar o procedimento dos usuários.
Possuem corte de bisel diferente das agulhas hipodérmicas, visando facilitar o procedimento dos usuários.
Podem ser
retas ou anguladas: sem bisel ou com bisel de apenas um corte.
Como todos seus componentes e etapas de montagem são feitas pela própria SR, podem atender demandas específicas, com tamanhos, calibres e formas diferenciados conforme especificações dos clientes.
Como todos seus componentes e etapas de montagem são feitas pela própria SR, podem atender demandas específicas, com tamanhos, calibres e formas diferenciados conforme especificações dos clientes.
Agulha de
irrigação SR - Na
endodôntica é utilizado para injetar solução irrigante no interior do canal
radicular. A agulha é fornecida separadamente e em embalagem individual que
permite o profissional abrir e descartar na frente do paciente. A SR
possui diversos calibres inclusive calibres reduzidos entre 27 e 30 G (Gauge),
sem bisel e angulada que permite conectar ao carpule da seringa manualmente sem
exigir exija força extrema para a conexão e movimentação do êmbolo.
Agulha de
aspiração SR- A
agulha de aspiração endodôntica SR é utilizada para remover solução irrigante
do interior do canal radicular. Geralmente, os sistemas de aspiração são
compostos por cânulas de aspiração em diversos tamanhos sem bisel para adaptar
ao sistema de sucção do consultório odontológico. É importante que as cânulas
não contenham bisel e que sejam fornecidas em diferentes diâmetros.
As técnicas mais comuns são: Injeção
intravenosa. Injeção intramuscular.
Terapia intravenosa (IV) é uma via de
administração que consiste na injeção de agulhas ou catéter contendo princípios
ativos, vacinas ou hemoderivados nas veias periféricas dos membros superiores.
Não existe absorção nesta via de administração, pois a droga cai diretamente na
corrente sanguínea, não podendo assim ser revertida. É um meio ótimo de
administrar medicamentos, pela velocidade e eficiência. É a via de preferência para fármacos que não
podem ser aplicados por via intramuscular ou subcutânea, quando o objetivo é o
início rápido de ação ou quando a via oral não é possível por intolerância à
medicação (como vômitos e dor de estômago) ou por condição que reduza a
absorção do medicamento (como diarréia).
Água destilada aplicada via intravenosa é fatal devido à lise de
hemácias
Injeção intramuscular ou via
intramuscular é a injeção de uma substância diretamente dentro de um músculo,
onde a substância fica armazenada em profundidade. Na injeção no glúteo, a
localização da picada é exatamente dois dedos acima da prega glútea (divisão
entre as duas partes das nádegas), no quadrante superior externo, evitando
assim o risco de acertar o nervo ciático. O músculo deltóide pode ser utilizado
para pequenas doses de até três mL. Em lactantes e crianças é comum a
utilização do músculo vasto lateral da coxa (GARCÍA, María Inarejos. Enfermería
pediátrica. ISBN 978-84-458-1399-7. pag.332; AMATO, Alexandre Campos Moraes.
Procedimentos Médicos - Técnica e Tática. São Paulo: Roca, 2008. pag. 31;
Schellack, Gustav. Farmacologia na prática clínica da área da saúde. São Paulo:
Fundamento, 2006).
Nota
do Autor.
Processo
produtivo verticalizado.
O
processo produtivo das seringas SR demonstra ser moderno e automatizado desde o
recebimento da matéria prima até o produto final, observamos os seguintes
padrões de produção:
Área
de injeção plástica.
A
sala controlada possui classificação higiênica conforme a norma federal Satnder
209E classe 10.000, funciona com filtros absolutos, garantindo total retenção
de partículas. A matéria prima é injetada em máquinas automáticas, com controle
computadorizado e através de um moderno sistema de alimentação pôr sucção. Os
moldes são de altíssima precisão, fabricados na Suíça. O acesso ao ambiente é
prescindido de todos os cuidados para se evitar contaminação bacteriológica e a
introdução de material particulado. Nesta área é feita a injeção de: pistão em
borracha termoplástica látex free; hastes em polietileno de alta densidade e
cilindro fetio em polipropileno com transparência plus produção.
Montagem.
Controle
de qualidade.
O
controle de qualidade é garantido pelas BPF _ Boas Práticas de Fabricação - e
ISSO 9002. A revisão é feita pôr amostragem, conforme NBR 5426.
Embalagem.
Todos
os produtos são embalados e isentos de quaisquer partículas, em papel grau
cirúrgico e filme termoplástico, após o que são submetidos aos mais eficientes
processo de esterilização. As seringas são embaladas em embalagens com cores
diferenciadas e possuem etiquetas de controle de qualidade e estoque. Caixas de
Insulina. Caixa 1ml. 3 ml. Caixa 3ml. 3 ml. Caixa 5ml. 5 ml. Caixa 10ml. 10 ml.
Caixa 20ml. 20 ml. Caixa 60ml.
As
caixas de embalagem das seringas são apresentadas com sua rotulagem em cores
diferenciadas, de acordo com seu calibre.
ORIENTAÇÕES PARA ARMAZENAMENTO.
Observar
as orientações das caixas; Armazenar conforme as cores, separando os calibres;
Observar e armazenar na ordem cronológica da etiqueta de controle; Expedir na
ordem cronológica das etiquetas de controle; Expedir na ordem cronológica das
notas fiscais.
Esterilização.
Análise
Microbiológica.
Os
ensaios físicos, testes de esterilidade, toxicidade e determinação de virógenos
são feitos em laboratório próprio, acompanhados pelo responsável técnico, antes
da liberação do produto.
Produto
final.
Resultado
de um moderno e rigoroso processo de fabricação, os produtos SR oferecem o que
há de melhor para seus consumidores.
Armazenamento
Expedição.
A expedição com docas de acesso facilita e agiliza os processos de expedição
das cargas.
Notas
Técnicas.
Norma
federal Satnder 209E classe 10.000.
Referência com
preservação de direitos autorais da Sociedade Escocesa de Controle de
Contaminação.
Os objetivos do S2C2 como previsto
na sua constituição são: avançar na educação do público em matérias relacionadas
com a prática e a ciência de controle de contaminação; auxiliar no
desenvolvimento do controle de contaminação para o benefício do público, não só
para o avanço da educação do público, mas também para a promoção de sua saúde;
auxiliar na padronização de métodos eficazes de controle de contaminação.
As
salas limpas são classificadas com a limpeza do seu ar. O método mais
facilmente entendido e é universalmente aplicável foi sugerido nas versões
anteriores (A, B, C e D) de Norma Federal 209, em que o número de partículas
iguais ou maiores do que 0,5(1*) mm
são medidos em um pé cúbico de ar e essa contagem é utilizada para classificar
o quarto. A versão mais recente 209E aceitou uma nomenclatura métrica.
(1*) Subnota Técnica.
Sistema Internacional de Unidades (sigla SI, do francês Système
international d'unités) é a forma moderna do sistema métrico e é geralmente um
sistema de unidades de medida concebido em torno de sete unidades básicas e da
conveniência do número dez. É o sistema mais usado do mundo de medição, tanto
no comércio todos os dias e na ciência. O SI um conjunto sistematizado e
padronizado de definições para unidades de medida, utilizado em quase todo o
mundo moderno, que visa a uniformizar e facilitar as medições e as relações
internacionais daí decorrentes.
Observação.
Um nanômetro (ou nanômetro), milimícron ou milimicro é a subunidade do metro,
correspondente a 1×10−9 metro,
ou seja, um milionésimo de milímetro ou
um bilionésimo do metro. Tem como símbolo nm.
A forma não acentuada
da palavra, nanômetro,
tem sido defendida como sendo a correta, contudo,
não está atualmente presente em qualquer dicionário da língua portuguesa. É uma unidade de comprimento do SI,
comumente usada para medição de comprimentos de onda
de luz visível (400 nm a
700 nm), radiação
ultravioleta, radiação infravermelha e radiação gama,
entre outras coisas. Notas exemplificativas: 1 nm = 1000 pm; 1000 nm = 1 µm. Picômetro << nanômetro << micrometro (Referências
Bibliográficas Suplementar: HOUAISS,
Antônio; nanómetro in Dicionário
Houaiss da Língua Portuguesa p. 5709; Lisboa; Temas e Debates; 2005; O Livro
Preparacao & Revisão de - Google Livros. books.google.pt. Página visitada em
14.12.2013; Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. ciberduvidas.pt. Página visitada em
14.12.2013).
Unidade de medida. Está definido como um milésimo do metro (1 × 10−3 m ou1⁄1000 m),
sendo assim o seu terceiro submúltiplo. Sua abreviatura é mm. Exemplos de sua interpretação: Na
fabricação mecânica, os planos construtivos das peças que se mecanizam vão
cotados em milímetros, e a tolerância das cotas se expressam em décimas,
centésimas ou milésimas de milímetro; O
milímetro é a unidade de
medida para
as precipitações. Embora a chuva medida corresponde a uma unidade de volume e não de longitude, a expressão desta
medida se baseia na quantidade de chuva caída sobre uma área de um metro
quadrado. A altura deste
volume corresponde à medição da precipitação em milímetros, ou seja,
1(Um) mm de precipitações significa que em uma área de um m² caiu um litro
de água de chuva.
Atenção para suas equivalências:
Federal 209 Padrão.
Esta norma foi publicada pela primeira vez em
1963 nos EUA e intitulado "salas limpas e Estação de Trabalho Requisitos,
ambientes controlados". Ele foi revisto em 1966 (209A), 1973 (209B), 1987 (C), 1988
(D) e de 1992 (E). Está disponível a partir de:
Instituto de Ciências Ambientais
940 Médio Northwest Highway
Mount Prospect
Illinois, 60056
EUA
Tel: 0101 708 255 1561
Fax: 0101 708 255 1699
e-mail: Instenvsci@aol.com
940 Médio Northwest Highway
Mount Prospect
Illinois, 60056
EUA
Tel: 0101 708 255 1561
Fax: 0101 708 255 1699
e-mail: Instenvsci@aol.com
As classificações de salas limpas dadas nos
anteriores 209 versões são mostrados na Tabela 2. No novo 209E as
concentrações na sala foram dadas em unidades métricas, ou seja, por m ^ 3 e as
classificações da sala definido como o logaritmo da concentração no ar de
partículas ³ 0,5 milímetros por exemplo,
uma sala de classe M3 tem um limite de partículas para partículas ³ 0,5
milímetro de 1000 / m ^ 3. Isto é mostrado na Tabela 3.
Tabela 2 Limites Norma Federal 209D
Classe
CLASSE
|
MEDIDA - Tamanho de partícula (micrômetros)
|
||||
0,1
|
0,2
|
0,3
|
0,5
|
5
|
|
1
|
35
|
7.5
|
3
|
1
|
NA
|
10
|
350
|
75
|
30
|
10
|
NA
|
100
|
NA
|
750
|
300
|
100
|
NA
|
1000
|
NA
|
NA
|
NA
|
1000
|
7
|
10.000
|
NA
|
NA
|
NA
|
10.000
|
70
|
100.000
|
NA
|
NA
|
NA
|
100.000
|
700
|
Tabela 3
Federal Padrão 209E Airborne Particulate Limpeza Classes
Nome da
Classe
|
Limites da
Classe
|
||||||||||
0,1
milímetros
|
0,2
milímetros
|
0,3
milímetros
|
0,5
milímetros
|
5m m
|
|||||||
Desconto
Unidades
|
Desconto
Unidades
|
Desconto
Unidades
|
Desconto
Unidades
|
Desconto
Unidades
|
|||||||
SI
|
Inglês
|
(M ^ 3)
|
(Ft ^ 3)
|
(M ^ 3)
|
(Ft ^ 3)
|
(M ^ 3)
|
(Ft ^ 3)
|
(M ^ 3)
|
(Ft ^ 3)
|
(M ^ 3)
|
(Ft ^ 3)
|
M 1
|
350
|
9.91
|
75,7
|
2.14
|
30,9
|
0.875
|
10.0
|
0,283
|
-
|
-
|
|
1,5 M
|
1
|
1 240
|
35,0
|
265
|
7,50
|
106
|
3,00
|
35,3
|
1,00
|
-
|
-
|
M 2
|
3 500
|
99,1
|
757
|
21,4
|
309
|
8.75
|
100
|
2,83
|
-
|
-
|
|
M 2.5
|
10
|
12 400
|
350
|
2 650
|
75,0
|
1 060
|
30,0
|
353
|
10.0
|
-
|
-
|
M 3
|
35 000
|
991
|
7 570
|
214
|
3 090
|
87,5
|
1 000
|
28,3
|
-
|
-
|
|
M 3.5
|
100
|
-
|
-
|
26 500
|
750
|
10 600
|
300
|
3 530
|
100
|
-
|
-
|
M 4
|
-
|
-
|
75 700
|
2 140
|
30 900
|
875
|
10 000
|
283
|
-
|
-
|
|
M 4.5
|
1 000
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
35 300
|
1 000
|
247
|
7,00
|
M 5
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
100 000
|
2 830
|
618
|
17,5
|
|
M 5.5
|
10 000
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
353 000
|
10 000
|
2 470
|
70.0
|
M 6
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
1 000 000
|
28 300
|
6 180
|
175
|
|
M 6.5
|
100 000
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
3 350 000
|
100 000
|
24 700
|
700
|
M 7
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
10 000 000
|
283 000
|
61 800
|
1 750
|
Com um pouco de reflexão pode ser apreciado que o
nível de contaminação do ar de uma determinada sala limpa é dependente das
atividades de geração de partículas acontecendo no quarto. Se uma sala
está vazia, uma concentração muito baixa de partículas pode ser alcançada, isso
reflete de perto a qualidade do ar fornecido pelo filtro de alta
eficiência. Se a sala tem equipamentos de produção na mesma e operacional,
haverá uma maior concentração de partículas, mas as maiores concentrações irá
ocorrer quando a sala está em plena produção. A classificação do quarto de
acordo com FS 209D pode, portanto, ser realizada quando o quarto é:
(A) como
construído, ou seja, completo e pronto para operação, com todos os serviços
relacionados e funcional, mas sem equipamentos de produção ou pessoal de
operação.
(B) em
repouso, ou seja, completa, com todos os serviços funcionando e com o
equipamento instalado e operável ou operação, conforme especificado, mas sem
pessoal na instalação.
(C)
operacional, isto é, em funcionamento normal, com todos os serviços funcionando
e com equipamentos e pessoal, se for o caso, o presente eo desempenho de suas
funções normais de trabalho na instalação.
Federal Standard 209 é um documento que dá,
principalmente, sobre os limites de partículas no ar que são necessários para
especificar a qualidade de ar de salas limpas e também dá os métodos utilizados
para verificar o que as concentrações estão presentes. Ele não dá qualquer
informação sobre como uma sala limpa deve ser operado. Esta informação
tinha sido incluído em uma série de práticas recomendadas que são escritos pelo
mesmo Instituto, como escreveu o Federal Standard 209, ou seja, o Instituto de
Ciências Ambientais. Alguns dos RP de que são de especial interesse para
aqueles que testar e correr salas limpas são discutidos mais adiante neste
documento.
Esta
norma está disponível em:
BSI Standards
389 Chiswick High Road
Londres W44 AL
Tel 0181 996 9000
Fax 0181 996 7400
BSI Standards
389 Chiswick High Road
Londres W44 AL
Tel 0181 996 9000
Fax 0181 996 7400
A norma britânica é dividida em cinco
partes. Estes são os seguintes:
Parte 0 - Introdução Geral e termos e definições para
salas limpas e aparelhos de ar limpo. (4 páginas)
Parte 1 - Especificação para salas limpas e aparelhos
de ar limpo. (14 páginas)
Parte 2 - Método para especificar a concepção,
construção e comissionamento de salas limpas e aparelhos de ar limpo. (14
páginas)
Parte 3 - Guia de procedimentos operacionais e
disciplinas aplicáveis a salas
limpas e aparelhos de ar limpo. (6 páginas).
Parte 4 - Especificação para monitorar salas limpas e
aparelhos de ar limpo para provar a conformidade contínua com a BS
5295. (10 páginas)
Os conteúdos das partes acima referidas são como se
segue: Parte 0 - "Introdução Geral, termos e definições para salas
limpas e aparelhos de ar limpo '
As definições foram reunidas e apresentadas nesta
seção. Esta parte também fornece uma introdução básica para as principais
partes da norma, especialmente para aqueles não familiarizados com salas limpas
ou o padrão em si.
Parte 1 - "Especificação para salas limpas e
aparelhos de ar limpo '
A Norma contém dez classes de limpeza ambiental. Mostrados
na Tabela 4 são as classes estabelecidas na norma. Todas as classes têm
contagem de partículas especificadas para pelo menos duas faixas de tamanho das
partículas para fornecer confiança adequada sobre a faixa de tamanho de partícula
relevantes para cada classe.
Algumas classes de quartos, com exceção de
partículas de 0,3 milímetros, tem uma especificação idêntica.Por exemplo,
Classe F é equivalente a Classe E, exceto para a especificação de partículas
0,3 milímetros. Isso é proposital, pois muitos usuários, por exemplo,
fabricação de produtos farmacêuticos, não querem ser associados com a pequena
tecnologia de partículas que não é apropriado para sua indústria.
Tabela 4 BS
5295 classes de limpeza ambiental
O número máximo permitido de partículas por m ^ 3
(igual a, ou maior do que, o tamanho indicado)
|
Área máxima de piso por posição de amostragem
para salas limpas (m ^ 2)
|
Diferença de pressão mínima *
|
||||||
Classe de limpeza ambiental
|
0,3 milímetros
|
0,5 milímetros
|
5 milímetros
|
10 m m
|
25 milímetros
|
Entre áreas classificadas e não classificadas
áreas (PA)
|
Entre área classificada e áreas adjacentes de
classificação inferior (Pa)
|
|
C
|
100
|
35
|
0
|
NS
|
NS
|
10
|
15
|
10
|
D
|
1 000
|
350
|
0
|
NS
|
NS
|
10
|
15
|
10
|
E
|
10 000
|
3 500
|
0
|
NS
|
NS
|
10
|
15
|
10
|
F
|
NS
|
3 500
|
0
|
NS
|
NS
|
25
|
15
|
10
|
G
|
100 000
|
35 000
|
200
|
0
|
NS
|
25
|
15
|
10
|
H
|
NS
|
35 000
|
200
|
0
|
NS
|
25
|
15
|
10
|
J
|
NS
|
350 000
|
2 000
|
450
|
0
|
25
|
15
|
10
|
K
|
NS
|
3 500 000
|
20 000
|
4 500
|
500
|
50
|
15
|
10
|
L
|
NS
|
NS
|
200 000
|
45 00
|
5 000
|
50
|
10
|
10
|
M
|
NS
|
NS
|
NS
|
450 000
|
50 000
|
50
|
10
|
NA
|
BS 5295:1989 identifica três estados de operação
semelhante ao FS208E:
Como
construído - a conclusão, antes de se mudar; Não tripulado - operacional, mas
não está em uso; Tripulado - em uso operacional total; Também dado na
especificação da parte 1 são outros requisitos para salas limpas para
cumprir. Estes são os seguintes: Diferença mínima de pressão entre a sala
limpa e áreas adjacentes (ver Tabela 4); Vazamento de teste de instalação do
filtro; Liberdade de vazamento de juntas de construção ou aberturas.
Testando para satisfazer os requisitos da Parte 1
da norma britânica é discutido mais adiante neste documento em que a seção que
trata do teste e validação de salas limpas.
Parte 2 - "Método para especificar a
concepção, construção e comissionamento de salas limpas e aparelhos de ar limpo
'
Uma consideração importante na reescrita da BS 5295
foi o de garantir a sua utilidade como uma compra e especificação operacional e
como documentação de apoio para um contrato. Parte 2 foi, pois,
reestruturada em um formato que permite que um comprador para especificar que
tipo de quarto ou o dispositivo é necessária e, se pertinente, como é para ser
alcançado. Para ajudar com o seu uso como parte da documentação contratual
que tenha sido concedido o estatuto de especificação, ou seja, é obrigatório.
Parte 3 - "Guia de procedimentos e disciplinas
operacionais aplicáveis para salas limpas e aparelhos de ar limpo '
Isso incorpora a orientação para as que estabelecem
os procedimentos para o pessoal, operações de limpeza, roupas e lavagem de
roupa.
Parte 4 - "Especificação para monitorar salas
limpas e aparelhos de ar limpo para provar a conformidade contínua com a BS
5295: Parte 1 '
Padrões para salas limpas e equipamentos de ar
limpo há muitos anos as classes de limpeza definido e como eles devem ser
avaliados. No entanto, nunca houve qualquer exigência para testar uma sala
limpa em qualquer ponto do seu freqüentemente muito longo tempo de vida, a não
ser no momento da entrega do fornecedor para o comprador. Uma vez aceite
do fornecedor, a instalação, em seguida reembolsado seu custo de capital, ao
longo de um ciclo de vida de dez a vinte anos, às vezes sem nunca ter sido
testado. No entanto, durante este período, os clientes foram fornecidos
com os produtos que foram declarados de ser "produzido na classe X
'. Isso não pode ser o caso.
Os ensaios especificados são aqueles contidos na
Parte 1, proporcionando, assim, uma continuidade de volta para a especificação
de compra original. Os intervalos entre os testes estão relacionados com a
classe de quarto ou dispositivos e são dadas mais adiante neste manual, em que
a seção relativa à validação e teste de salas limpas.
Devido ao grande número de padrões para salas
limpas produzidos pelos diversos países é muito desejável que um padrão de classificação
de sala limpa de todo o mundo é produzido. A Organização Internacional de
Normalização está produzindo tal documento. Por causa do número de países
envolvidos e os problemas com a tradução, pode ser mais de um ano antes de ser
publicado. No entanto, é pouco provável que seja diferente da tabela 5.
Tabela 5. ISO 209 aulas no ar partículas de limpeza
selecionados para salas limpas e zonas limpas.
números (N)
|
Limites de concentração máxima (partículas / m ^
3 de ar) para partículas iguais ou maiores do que os tamanhos considerados
mostrados abaixo
|
|||||
0,1 milímetros
|
0,2 milímetros
|
0,3 milímetros
|
0,5 milímetros
|
1m m
|
5,0 milímetros
|
|
ISO 1
|
10
|
2
|
||||
ISO 2
|
100
|
24
|
10
|
4
|
||
3 ISO
|
1 000
|
237
|
102
|
35
|
8
|
|
ISO 4
|
10 000
|
2 370
|
1 020
|
352
|
83
|
|
ISO 5
|
100 000
|
23 700
|
10 200
|
3 520
|
832
|
29
|
ISO 6
|
1 000 000
|
237 000
|
102 000
|
35 200
|
8 320
|
293
|
ISO 7
|
352 000
|
83 200
|
2 930
|
|||
ISO 8
|
3 520 000
|
832 000
|
29 300
|
|||
ISO 9
|
35 200 000
|
8 320 000
|
293 000
|
A tabela é derivada a partir da seguinte
fórmula:
onde: Cn representa a
concentração máxima (em partículas / m ^ 3 de ar) de partículas em suspensão
que são iguais ou maiores do que o tamanho de partícula considerada. Cn é
arredondado para o número inteiro mais próximo.
N é o número de classificação ISO, que não deve
exceder o valor de 9. Números de classificação intermédia ISO pode ser
especificada, com 0,1 a menor incremento permitido de N. D é o tamanho de
partícula considerada em m m. 0,1 é uma constante com uma dimensão de m m.
A Tabela 5 mostra uma passagem para os velhos FS
209 classes como por exemplo ISO 5 é equivalente à idade FS 209 Classe 100. A
norma também dá um método pelo qual o desempenho de uma sala limpa pode ser
verificado locais de amostragem, ou seja, o volume da amostra, etc. Estes são
semelhantes aos FS 209. Ele também inclui um método para definir um quarto
usando partículas fora da gama de tamanhos indicados no quadro 5. As
partículas menores (ultra elevada) será de uso especial para a indústria de
semicondutores e as grandes (5m ³ m partículas macro) será de uso em
indústrias, tais como partes da indústria de dispositivos médicos, onde as
partículas pequenas não são de importância prática. Fibras também pode ser
usado. O método empregado com partículas macro é usar o formato: «M (a,
b), c ' onde um é o máximo permitido de concentração / m ^ 3 b é o diâmetro
equivalente. c é o método de medição especificado.
Um exemplo seria o 'M (1 000; 10m m a 20m m);
impacto em cascata seguido de dimensionamento microscópica e contagem.
O mais recente conjunto de normas para a Europa
entrou em funcionamento em 1 de Janeiro de 1997. Isso está contido em um
"Revisão do Anexo ao Guia da UE para Boas Práticas de
Fabricação-Fabricação de Medicamentos estéreis. O que se segue é um extrato das
informações no padrão que é relevante para o projeto de salas limpas:
'Geral - A
fabricação de produtos estéreis deve ser realizada em áreas limpas, cuja
entrada deve ser através de câmaras pressurizadas para o pessoal e / ou de
equipamentos e materiais. Limpar
as áreas deve ser mantida a um nível de limpeza adequado e fornecido com ar que
passou através de filtros com uma eficiência adequada.
As várias
operações de preparação do componente, a preparação do produto de enchimento e
deve ser levada a cabo em zonas separadas dentro da área limpa. As operações de fabrico são divididos em
duas categorias: em primeiro lugar aqueles em que o produto é esterilizado, e
em segundo lugar, os quais são realizados de forma asséptica em algumas ou
todas as etapas.
Áreas limpas
para a fabricação de produtos estéreis são classificadas de acordo com as
características exigidas do meio ambiente. Cada operação de fabricação exigia um nível de limpeza
ambiental adequada no estado operacional, a fim de minimizar os riscos de
partículas ou contaminação microbiana do produto ou materiais que estão sendo
manipulados.
A fim de
cumprir "em operação" condições estas áreas devem ser projetados para
atingir certos níveis de ar de pureza indicadas no "em repouso"
estado de ocupação. O
estado "em repouso" é a condição em que a instalação está completa,
com equipamentos de produção instalada e operacional, mas sem pessoal de
operação atual. O estado "em funcionamento" é a condição
em que a instalação está a funcionar no modo de operação definido com o número
especificado de pessoal que trabalha.
Para o fabrico de medicamentos esterilizados,
normalmente quatro classes podem ser distinguidos.
Grade
A: A zona local para operações de alto risco, por exemplo, zona
enchimento, tigelas de rolha, ampolas e frascos abertos, fazendo conexões
assépticas. Normalmente,
tais condições são fornecidos por uma estação de trabalho de fluxo laminar de
ar. Sistemas de fluxo de ar laminar deve proporcionar uma
velocidade de ar homogénea de 0,45 m / s + / - 20% (valores indicativos) na
posição de trabalho.
Grau
B: Em caso de preparação asséptica e enchimento, o ambiente de fundo para
grau A zona.
Graus C e
D: áreas limpas para a realização de estágios menos críticas na fabricação
de produtos estéreis.
A classificação de partículas em suspensão para
estas classes é dada na tabela seguinte.
o número máximo permitido de partículas / m ^ 3,
igual ou acima
|
||||
Grau
|
em repouso (b)
|
em operação
|
||
0,5 m m
|
5m m
|
0,5 m m
|
0,5 m
|
|
A
|
3 500
|
0
|
3 500
|
0
|
B (a)
|
3 500
|
0
|
350 000
|
2 000
|
C (a)
|
350 000
|
2 000
|
3 500 000
|
20000
|
D (um)
|
3 500 000
|
20 000
|
não definido (c)
|
não definido (c)
|
Notas:
(A) A fim de alcançar a B, C e D, os graus de ar, o
número de trocas de ar deve estar relacionado com o tamanho da sala e o
equipamento e pessoal presente na sala. O sistema de ar deve ser
fornecido com filtros adequados, tais como HEPA por graus A, B e C. (B) A
orientação dada para o número máximo permitido de partículas no "em
repouso" condição corresponde, aproximadamente, para os EUA Federal
Standard 209E e as classificações ISO da seguinte forma: classes A e B
correspondem a classe 100, M 3.5, ISO 5; grau C com classe 10 000, M 5.5, ISO 7
e grau D com classe 100 000, M 6.5, ISO 8. (C) O requisito e limite para essa
área irá depender da natureza das operações realizadas.
Exemplos de operações a serem realizadas nas várias
classes são dadas na tabela abaixo. (Ver também par. 11 e 12).
Grau
|
Exemplos de operações para produtos esterilizados
terminalmente. (Ver
par. 11)
|
A
|
Enchimento de produtos, quando excepcionalmente
em risco.
|
C
|
Preparação de soluções, quando excepcionalmente
em risco. Enchimento
de produtos.
|
D
|
Preparação de soluções e componentes para o
enchimento subsequente.
|
Grau
|
Exemplos de operações para preparações
assépticas. (Ver
par. 12)
|
A
|
Preparação asséptica e enchimento.
|
C
|
Preparação de soluções de ser filtrada.
|
D
|
Manuseio de componentes após a lavagem.
|
As condições de partículas apresentados na tabela
para o estado "em repouso" deve ser alcançada no estado não-tripulado
depois de uma curta "limpar" período de 15-20 minutos (valor de
orientação), após a conclusão das operações. As condições de partículas de tipo A na operação dada na tabela
deve ser mantida na zona imediatamente circundante do produto quando o
recipiente do produto ou aberto fica exposto ao meio ambiente. Aceita-se
que ele pode não ser sempre possível para demonstrar a conformidade com os
padrões de partículas no ponto de enchimento, quando o enchimento está em
andamento, devido à geração de partículas ou gotículas do produto em si.
Monitoramento microbiológico adicional também é
exigido de fora as operações de produção, por exemplo, após a validação de
sistemas, limpeza e sanitização.
Limites recomendados para a contaminação
microbiana (a)
|
||||
GRADE
|
amostra de ar ufc / m ^ 3
|
resolver placas (Ø 90mm), ufc / 4 horas (b)
|
placas de contato (dia.55 mm), ufc / placa
|
luva de impressão. 5 fingers.cfu / luva
|
A
|
<1
|
<1
|
<1
|
<1
|
B
|
10
|
5
|
5
|
5
|
C
|
100
|
50
|
25
|
-
|
D
|
200
|
100
|
50
|
-
|
Notas:
(A) Estes são valores médios.(B) placas de
assentamentos individuais podem ser expostas para menos do que 4 horas. (C) os
limites de alerta e ação apropriadas devem ser definidas para os resultados de
partículas e monitoramento microbiológico. Se estes limites forem excedidos os
procedimentos operacionais devem prescrever medidas corretivas.
Isolador e tecnologia Blow Fill (extrato apenas).
A classificação de ar necessária para o ambiente de
fundo depende da concepção do isolador e a sua aplicação. Deve ser controlada e para processamento
asséptico ser pelo menos de grau D.
Golpe / encher equipamentos / selo usado para a
produção asséptica que é equipado com um grau eficaz Um chuveiro de ar pode ser
instalado em pelo menos um ambiente de grau C, desde que a roupa classe A / B é
usado. O ambiente deve
cumprir os limites viáveis e não viáveis em repouso e o limite viável somente quando em funcionamento. Equipamentos Funda / enchimento / vedação
utilizado para a produção de produtos para esterilização terminal deve ser
instalado em pelo menos um ambiente de classe D.
Produtos esterilizados terminalmente
Preparação dos componentes e a maioria dos produtos
devem ser feito em pelo menos um ambiente de nível D, a fim de dar um baixo
risco de contaminação microbiana e de partículas, adequado para filtração e
esterilização. Onde
há risco incomum para o produto por causa de contaminação microbiana, por
exemplo, porque o produto apóia ativamente o crescimento microbiano ou deve ser
mantido por um longo período antes da esterilização ou a sua transformação não
necessariamente principalmente em recipientes fechados, a preparação deve ser
feita em um grau C ambiente.
Enchimento de produtos para esterilização terminal
deve ser feito em, no mínimo, um ambiente de grau C.
Quando o produto está em risco incomum de
contaminação do meio ambiente, por exemplo, porque a operação de enchimento é
lenta ou os recipientes são de boca larga ou são necessariamente exposto por
mais de alguns segundos antes de selar, o preenchimento deve ser feito em um
grau A zona com pelo menos um fundo de grau C. Preparação e enchimento de pomadas,
cremes, suspensões e emulsões devem em geral ser feito num ambiente de grau C,
antes da esterilização terminal.
Preparação asséptica
Componentes após a lavagem deve ser manuseado em
pelo menos um ambiente de classe D. Manipulação de materiais iniciais estéreis e componentes, a
menos que submetidos a esterilização ou filtração através de um filtro de
retenção de microrganismos no final do processo, deve ser feito de um grau Um ambiente
com um fundo grau B.
Preparação das soluções que estão a ser
esterilizadas por filtração, durante o processo deve ser realizado em um
ambiente de grau C, se não for filtrada, a preparação de materiais e produtos
que deve ser feito em um grau Um ambiente com um fundo grau B.
A transferência de um recipiente parcialmente
fechado, tal como utilizado na secagem por congelação, que, antes da realização
de tamponamento, ser feito em um grau Um ambiente com fundo grau B ou em
tabuleiros de transferência selado em um ambiente grau B.
Preparação e enchimento de pomadas, cremes
estéreis, suspensões e emulsões deve ser feito de um grau Um ambiente, com uma
base de grau B, quando o produto é exposto e não é, subsequentemente,
filtrou-se. '
Comparação de várias normas.
Mostrados na Tabela 6 é uma comparação das classes
dadas nas normas acima discutidas.
Tabela 6: Uma
comparação de padrões internacionais
País e padrão
|
EUA 209D
|
EUA 209E
|
Grã-Bretanha BS 5295
|
Austrália AS 1386
|
França AFNOR X44101
|
Alemanha VD I.2083
|
Norma ISO
|
Data da edição atual
|
1988
|
1992
|
1989
|
1989
|
1972
|
1990
|
1997
|
-
|
0
|
||||||
1
|
M1.5
|
C
|
0.035
|
-
|
1
|
3
|
|
10
|
M2.5
|
D
|
0,35
|
-
|
2
|
4
|
|
100
|
M3.5
|
E ou F
|
3,5
|
4 000
|
3
|
5
|
|
1 000
|
M4.5
|
G ou H
|
35
|
-
|
4
|
6
|
|
10 000
|
M5.5
|
J
|
350
|
400 000
|
5
|
7
|
|
100 000
|
M6.5
|
K
|
3500
|
4 000 000
|
6
|
8
|
As informações acima sobre as normas de salas
limpas foram extraídos do manual 'salas limpas Tecnologia' escrito por Bill
Whyte.
Injeção
de pistão em borracha termoplástica látex free; hastes em polietileno de alta
densidade e cilindro feito em polipropileno com transparência plus produção.
Assim
como observamos a norma, a sociedade tem padrões de controle a sua disposição o
que falta na verdade e informação e vigilância para emissão de pareceres e
dados seguros.
Conclusão.
Seringas Descartáveis.
Descrição:
Fabricadas em ambiente de
sala controlada, com polímeros atóxicos especialmente formulados para este fim,
atendendo às especificações das Normas NBR, ISO e Boas Práticas de Fabricação.
I.
- Cilindro -
altamente transparente ( série Cristal Plus), que permite a visualização nítida
do fluido aspirado; apresenta anel de retenção que impede o desprendimento do
êmbolo.
II.
- Pistão -
confeccionado em TPE, atóxico, "látex free", em atenção às normas
FDA.
III.
- Escala de
graduação - apresenta alto grau de precisão, traços e números de inscrição
claros e legíveis.
IV.
- Embalagem -
as seringas são embaladas em invólucro apropriado, garantindo integridade e
esterilidade ao produto durante armazenamento e até o momento do uso.
V.
-
Esterilizadas a óxido de etileno - e submetidas a todos os ensaios
físico-químicos e microbiológicos de acordo com as normas NBR e Farmacopéia.
VI.
-
Esterilização válida por cinco anos, a partir da data de fabricação, com a
embalagem intacta.
Agulhas Descartáveis
Descrição:
I.
- Canhão
e protetor -
fabricados em ambiente de sala controlada, com polímeros atóxicos especialmente
formulados para este fim, atendendo às especificações das normas NBR, ISO e
Boas Práticas de Fabricação.
II.
- Canhão - permite perfeito acoplamento à seringa, com
código de cores, padrão universal para identificação dos calibres.
III.
- Cânula -
com bisel trifacetado em aço inoxidável, siliconizada, permitindo um deslize
suave e perfeito.
IV.
- Montadas em
máquinas automáticas, de última geração, que permite testes computadorizados em
100% do lote, verificando a segurança "cânula-canhão" (colagem),
afiação da cânula, e obstrução, garantindo assim a qualidade do produto.
V.
- Embalagem - Embaladas individualmente em filme de
polipropileno + papel grau médico, selados termicamente (blister);
acondicionadas em caixas de papelão ondulado, garantindo a integridade e
esterilidade durante o armazenamento a até o momento do uso. Contendo os
seguintes dizeres: fabricante, calibre da agulha, indicativo de artigo
médico-hospitalar de uso único, data e método de esterilização, nº do lote,
data de fabricação e validade, nº do registro no Ministério da Saúde.
VI.
-
Esterilização válida por cinco anos, a partir da data de fabricação, com a
embalagem intacta.
Seringa Luer Lock.
*Bico lock projetado conforme NBR ISO 594-2.
*Conicidade 6% com rosca de travamento.
*Conexão compatível para agulhas e outros equipos médicos.
*Não permite que a agulha desprenda facilmente da seringa.
*Cilindro altamente transparente, que permite a visualização nítida do
fluido aspirado.
*Cilindro com anel de retenção que não permite a saída livre do êmbolo.
MATERIAL.
CILINDRO: Polipropileno atóxico e apirogênico.
HASTE: Polipropileno atóxico e apirogênico.
PISTÃO: Borracha termoplástica atóxica e apirogênica.
DIMENSÕES.
Obedece aos padrões universalmente adotados, conforme NBR vigente.
BICO.
Luer Lock.
MARCAÇÃO.
Com alto grau de precisão, traços e números de inscrição claros,
legíveis e isentos de falhas até o momento da utilização. Escala da graduação
de 1 em 1 ml numerados de 5 em 5 ml.
TOLERÂNCIAS E CAPACIDADE.
As seringas apresentam capacidade nominal, residual e de volume útil
dentro do descrito em NBR aplicável.
EFICÁCIA DO PRODUTO.
São realizados ensaios físico-químicos e microbiológicos, conforme
padrões especificados na NBR ISO 7886-1.
EMBALAGEM.
Embalagem com código de barras que facilita
controle de estoque.
BPF
- Boas Práticas de Fabricação.
Além
das regras legais para fins de produção dos equipamentos citados nesta nota
técnica as práticas de boas ações de fabricação alcançam outros seguimentos
ligados a Saúde Pública.
Boas
Práticas.
Legislação
de Boas Práticas de Fabricação.
As
Boas Práticas de Fabricação (BPF) abrangem um conjunto de medidas que devem ser
adotadas pelas indústrias de alimentos, medicamentos e produtos médicos a fim
de garantir a qualidade sanitária e a conformidade dos produtos lançados no
mercado em consonância com os regulamentos técnicos. A legislação sanitária
federal regulamenta essas medidas em caráter geral, aplicável a todo o tipo de
indústria para fins didáticos, nesse e-book dar-se-á enfoque também os
indicativos na área de alimentos e específico, voltados às indústrias que
processam determinadas categorias de alimentos.
Legislação
Geral.
Resolução
- RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002.
Essa
Resolução foi desenvolvida com o propósito de atualizar a legislação geral,
introduzindo o controle contínuo das BPF e os Procedimentos Operacionais
Padronizados, além de promover a harmonização das ações de inspeção sanitária
por meio de instrumento genérico de verificação das BPF. Portanto, é ato
normativo complementar à Portaria SVS/MS nº 326/97.
Portaria
SVS/MS nº 326, de 30 de julho de 1997.
Baseada
no Código Internacional Recomendado de Práticas: Princípios Gerais de Higiene
dos Alimentos CAC/VOL. A, Ed. 2 (1985), do Codex Alimentarius, e harmonizada no
MERCOSUL, essa Portaria estabelece os requisitos gerais sobre as condições
higiênico-sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para estabelecimentos
produtores industrializadores de alimentos.
Portaria
MS nº 1.428, de 26 de novembro de 1993.
Precursora
na regulamentação desse tema, essa Portaria dispõe, entre outras matérias,
sobre as diretrizes gerais para o estabelecimento de Boas Práticas de Produção
e Prestação de Serviços na área de alimentos.
Legislação
Específica.
Água
Mineral Natural e Água Natural.
Amendoins
Processados e Derivados.
Frutas
e ou Hortaliças em Conserva.
Gelados
Comestíveis.
Palmito
em Conserva.
Sal
destinado ao Consumo Humano.
Água
Mineral Natural e Água Natural.
Resolução
- RDC nº 173, de 13 de setembro de 2006.
Dispõe
sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Industrialização e
Comercialização de Água Mineral Natural e de Água Natural e a Lista de
Verificação das Boas Práticas para Industrialização e Comercialização de Água
Mineral Natural e de Água Natural.
Amendoins
Processados e Derivados.
Resolução
- RDC nº 172, de 4 de julho de 2003.
Regulamento
que aprova as Boas Práticas de Fabricação e os requisitos sanitários
específicos para o processamento de amendoim, com ênfase nas medidas de
controle destinadas a prevenir ou reduzir o risco de contaminação por
aflatoxinas. Essa resolução institui o instrumento específico aplicável aos
estabelecimentos industrializadores de amendoins processados e derivados.
Frutas
e ou Hortaliças em Conserva.
Resolução
- RDC nº 352, de 23 de dezembro de 2002.
Regulamento
que complementa a legislação geral incorporando as medidas específicas que
devem ser adotadas a fim de garantir a qualidade sanitária e a conformidade das
frutas e hortaliças em conserva com os regulamentos técnicos específicos. Essa
Resolução contempla ainda uma lista de verificação das Boas Práticas de
Fabricação para estabelecimentos produtores/industrializadores dessa categoria
de produtos.
Gelados
Comestíveis.
Resolução - RDC nº 267, de 25 de setembro de
2003.
Legislação
que estabelece os procedimentos de Boas Práticas de Fabricação para
estabelecimentos industrializadores de gelados comestíveis a fim de garantir as
condições higiênico-sanitárias do produto final, incluindo requisitos para
produção, transporte e exposição à venda, dentre outros. Essa Resolução
institui, ainda, a obrigatoriedade da pasteurização das misturas à base de
leite, ovos e derivados para fabricação de gelados comestíveis. O exemplo do
formato adotado para as legislações específicas, consta do Anexo um instrumento
de avaliação das BPF aplicável a esse tipo de estabelecimento.
Palmito
em Conserva.
Resolução
- RDC nº 81, de 14 de abril de 2003.
Considerando
as alterações promovidas pela Resolução - RDC nº 275/02, houve a necessidade de
complementar a legislação aplicada ao setor produtivo de palmito em conserva,
especificando as etapas críticas do processo que devem ser documentadas e
submetidas a um controle sistemático. A alteração foi consubstanciada por meio
da publicação dessa Resolução, que determina a implementação de Procedimentos
Operacionais Padronizados nas etapas de acidificação e do tratamento térmico.
Resolução
- RDC nº 18, de 19 de novembro de 1999.
Legislação
inovadora na área de alimentos por apresentar em seu anexo um instrumento
destinado à avaliação dos estabelecimentos industrializadores de palmito em
conserva, congregando critérios relativos às Boas Práticas de Fabricação e
requisitos sanitários específicos para o controle do processamento desse
alimento.
Sal
destinado ao Consumo Humano.
Resolução
- RDC nº 28, de 28 de março de 2000.
Considerando
a importância do sal como alimento selecionado para suplementação de Iodo na
dieta da população brasileira, essa Resolução congrega em um único ato
requisitos higiênico-sanitários gerais e específicos a serem observados no
beneficiamento desse alimento, incluindo o controle da etapa de iodação. A
legislação apresenta no anexo um instrumento específico para avaliação das
indústrias salineiras.
ISSO 9002.
A
expressão ISO 9000 designa um grupo de normas técnicas que estabelecem um
modelo de gestão da qualidade para organizações em geral, qualquer que seja o
seu tipo ou dimensão. ISO é uma
organização não-governamental fundada em 1947, em Genebra, e hoje presente em
APROXIMADAMENTE 162 países. A sua função é a de promover a normatização de
produtos e serviços, para que a qualidade dos mesmos seja permanentemente
melhorada.
Critérios para a
normatização.
As
normas foram elaboradas por meio de um consenso internacional acerca das
práticas que uma empresa deve tomar a fim de atender plenamente os requisitos
de qualidade total. A ISO 9000 não fixa metas a serem atingidas pelas organizações
a serem certificadas; as próprias organizações são quem estabelecem essas
metas. Uma organização deve seguir alguns passos e atender a alguns requisitos
para serem certificadas. Dentre esses se podem citar: Padronização de todos os
processos-chave da organização, processos que afetam o produto e
conseqüentemente o cliente; Monitoramento e medição dos processos de fabricação
para assegurar a qualidade do produto/serviço, através de indicadores de
desempenho e desvios; Programar e manter os registros adequados e necessários
para garantir a rastreabilidade do processo; Inspeção de qualidade e meios
apropriados de ações corretivas quando necessário; e Revisão sistemática dos
processos e do sistema da qualidade para garantir sua eficácia. Um "produto",
no vocabulário da ISO, pode significar um objeto físico, ou serviço, ou
software. A International Organization
for Standardization publicou em 2004 um artigo que dizia: "Atualmente as
organizações de serviço representam um número grande de empresas certificadas
pela ISO 9001:2000, aproximadamente 31% do total".
A
denominação "International Organization for Standardization" permite
diferentes acrônimos (Acrónimo em português europeu, e acrônimo
em português brasileiro, ou sigla, é uma palavra formada pelas letras ou
sílabas iniciais de palavras sucessivas de uma locução, ou pela maioria destas
partes. A palavra acrônimo deriva do grego: άκρος - (ákros, "extremo"
+ ὀνομα - onoma,
"nome". Os acrônimos são especialmente úteis nas telecomunicações,
uma vez que permite condensar várias palavras em poucas letras, poupando
largura de banda e, em alguns casos, dinheiro)
em diferentes idiomas (IOS em inglês, OIN em francês, OIP em português) e, por
isso, seus fundadores decidiram usar a abreviatura ISO, que significa
"igual". Qualquer que seja o país ou a linguagem, a abreviatura é
sempre ISO, que vem do grego "isos" que significa igual, igualdade,
pois o sistema prevê que os produtos detenham o mesmo processo produtivo para
todas as peças. ISO significa International Organization for Standardization
(Organização Internacional de Normalização), seu objetivo é promover o desenvolvimento
de normas, testes e certificação, com o intuito de encorajar o comércio de bens
e serviços. Esta organização é formada por representantes de 91 países, cada
representado por um organismo de normas, testes e certificação. Por exemplo, o
American National Standards Institute (ANSI) é o representante dos Estados
Unidos na ISO. O ANSI é uma organização de normas que apóia o desenvolvimento
de normas consensuais nos Estados Unidos, no entanto não desenvolvem em escreve
estas normas, mas providência estrutura e mecanismos a fim de que grupos
industriais ou de produtos se juntem para estabelecer um consenso e desenvolver
uma norma. A ISO 9000 é uma série de cinco normas internacionais sobre o
gerenciamento e a garantia da qualidade, que compreende a ISO 9000, ISO 9001,
ISO 9002, ISO 9003 e ISO 9004. A ISO 9000 serve de roteiro para programar a ISO
9001, ISO 9002 ou a ISO 9003. Estas três normas da qualidade podem ser
entendidas pela diferença entre suas abrangências. A mais abrangente, a ISO
9001, incorpora todos os 20 elementos de qualidade da norma da qualidade; a ISO
9002 possui 18 daqueles elementos e a ISO 9003 tem 12 elementos básicos. A norma ISO 9001 é utilizada pelas
companhias para controlar seus sistemas de qualidade durante todo o ciclo de
desenvolvimento dos produtos, desde o projeto até o serviço. Ele inclui o
elemento do projeto do produto, que se torna mais crítico para os clientes que
se apóiam em produtos isentos de erros.
A
norma ISO 9002 é usada por companhias as quais a ênfase está na produção e na
instalação. Esta norma da qualidade pode ser utilizada por uma empresa cujos
produtos já foram comercializados, testados, melhorados e aprovados.
Desta forma, há a possibilidade de a qualidade do produto ser alta. Estas
companhias focalizam seus esforços para a qualidade na conservação e no
melhoramento dos sistemas da qualidade existentes, em lugar de desenvolverem
sistemas da qualidade para um produto novo. A norma ISO 9003 é dirigida para
companhias nas quais sistemas abrangentes da qualidade podem não ser
importantes ou necessários, como, por exemplo, as fornecedoras de mercadorias,
nestes casos, a inspeção e o ensaio final do produto seriam suficientes. As leis da Comunidade Européia, chamadas de
diretrizes, estão promovendo a necessidade de certificação dos sistemas de
qualidade é de ensaios do produto. Dependendo do produto, os europeus têm
estabelecido meios diferentes, denominados de módulos, para cumprir uma norma
CE e para avaliar a concordância com os padrões.
Requisitos
dos Sistemas ISO 9003, ISO 9002, ISO 9001. ISO 9003 ISO 9002 ISO 9001
Responsabilidade
da Gestão.
Sistema
da Qualidade.
Identificação.
Identificação
e Rastreabilidade do Produto.
Situação
da Inspeção e Ensaios.
Inspeção
e Ensaios.
Equipamentos
de Inspeção, Medição e Ensaios.
Controle
de Produto.
Manuseio,
Armazenamento, Embalagem e Expedição.
Controle
de Documentos.
Registros
de Qualidade.
Treinamento.
Técnicas
Estatísticas.
Auditoria
de Qualidade.
Análise
Crítica de Contratos.
Aquisição.
Controle
de Processos.
Produto
Fornecido pelo Comprador.
Ação
Corretiva.
Controle
de Projeto.
Assistência
Técnica.
Exemplo
de Manual da Qualidade (Quality Manufacturibg - Empresa Fictícia)
Baseado
nos 20 elementos da qualidade ISO 9001 - 1987. Existe uma correspondência de um
para um entre os sistemas da qualidade da ISO 9001 e as políticas deste exemplo
de manual da qualidade. Freqüentemente, o manual da qualidade é o documento
núcleo necessário para a certificação. Os auditores do organismo de
certificação revisam-no para ter certeza de que todos os elementos dos sistemas
da qualidade da norma estão sendo tratados. Examinando o material que vem a
seguir, você poderá conseguir compreender os pontos críticos das normas.
Primeiro deveríamos rever vários pontos. A ISO 9001, que só tem sete páginas, é
a norma contratual da qualidade ISO 9000 com espectro mais abrangente. O
presente manual da qualidade é mais longo que a norma porque detalha
especificamente ações, mediante as quais a norma pode ser satisfeita. Em certos
sistemas da qualidade, o manual pormenorizado descreve ações coerentes com os
quesitos da ISO 9001, mas que vão além deles.
Se você estiver iniciando o processo de certificação pela ISO, poderá
usar este manual como núcleo do esboço de seu manual. Provavelmente terá de adaptá-lo
às necessidades específicas de seu processo e de seu produto.
Referências
Bibliográficas Suplementar.
NBR
ISO 9000-1/1994, Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade - Parte
1: Diretrizes para seleção e uso.
NBR
ISO 9000-2/1994, Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade - Parte
2: Diretrizes gerais para a aplicação das NBR
ISO
9001, NBR ISO 9002 e NBR ISO 9003 NBR ISO 9000-3 /1993, Normas de gestão da
qualidade e garantia da qualidade - Parte 3: Diretrizes para a aplicação da NBR
ISO 9001 ao desenvolvimento, fornecimento e manutenção de "software".
NBR
ISO 9001/1994, Sistemas da qualidade - Modelo para garantia da qualidade em
projeto, desenvolvimento, produção, instalação e serviços associados.
NBR
ISO 9003/1994, Sistemas da Qualidade - Modelo para garantia da qualidade para
inspeção e ensaios finais.
NBR
ISO 10011-1/1993, Diretrizes para auditoria de sistemas da qualidade - Parte 1:
Auditoria NBR ISO 10011-2/1993, Diretrizes para auditoria de sistemas da
qualidade - Parte 2: Critérios para qualificação de auditores de sistema da
qualidade.
NBR
ISO 10011-3/1993, Diretrizes para auditoria de sistemas da qualidade - Parte 3:
Gestão de programas de auditoria NBR ISO 10012-1/1993, Requisitos de garantia
da qualidade para equipamento de medição Parte 1: Sistema de comprovação
metrológica para equipamento de medição NBR ISO 10013 Diretrizes para
desenvolvimento de manual da qualidade ISO/TR 13425, Guidelines for the
selection of statistical methods in standardization and specification.
Instituto
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO).
Instituto
Latino americano de La Calidad (INLAC).
DT-Dicionário
Terminológico para consulta em linha do Ministério da Educação de Portugal.
Dt.dgidc.min-edu.pt. "procurar sigla eacrónimo'".
Site
Global (Acrónimos Banco de dados de acrónimos e siglas (340,000+) Global
Acrónimos abrange abreviações médicas, acrônimos religiosos, militares siglas,
abreviaturas, finanças, governo siglas energia actividade de transporte siglas,
acrônimos comuns, siglas e jargões científicos computador. Dicionário de
siglas, termos e acrónimos (em português). (em inglês) (em português) Banco de
dados de acrónimos e siglas. Riami. Dicionário de siglas e acrónimos).
Compreendendo
o processo referente à esterilização a gás ETO.
ESTERILIZAÇÃO
POR ÓXIDO DE ETILENO - O óxido de etileno C2H4O
é um gás incolor à temperatura ambiente, é altamente inflamável. Em sua forma
líquida é miscível com água, solventes orgânicos comuns, borracha e plástico.
Para que possa ser utilizado o óxido de etileno é misturado com gases inertes,
que o torna não-inflamável e não-explosivo. As misturas utilizadas são:
Carboxide: 90% de dióxido de carbono e 10% de
óxido de etileno; Oxifume-12: 88% de diclorofluormetano (freon) em
peso e 12% de óxido de etileno; Oxifume-20: 80% de dióxido de carbono em peso e
volume de gás e 20% de óxido de etileno;
Oxifume-30: 70% de dióxido de carbono em peso e
volume de gás e 30% de óxido de etileno.
A
umidade relativa é de suma importância na esterilização por óxido de etileno.
Alguns enfoques são dados a esta importância da umidade na esterilização por
óxido de etileno, um deles é o fato de que o aumento da umidade relativa
aumenta o poder de esterilização do óxido de etileno. Outro enfoque dado a essa
importância é que ocorrem reações químicas entre o óxido de etileno e unidades
biológicas, essas reações são ligações covalentes e, portanto não se dissociam
para isso a ionização deve ocorrer em um solvente polar; assim a água funciona
nesta reação como meio de reação ou solvente.
Outro aspecto da importância da umidade neste tipo de esterilização é o
fato de que a água e o agente esterilizante promovem reciprocamente a
permeabilidade através de embalagens de filme plástico, dependendo de sua
característica polar ou apolar. O óxido de etileno funciona como transportador
através de filmes não polares e hidrófobos; já a água favorece a passagem de
óxido de etileno através de filmes polares (celofane e poliamida, por
exemplo). O óxido de etileno reage com a
parte sulfídrica da proteína do sítio ativo no núcleo do microrganismo, impedindo
assim sua reprodução.
A utilização
do óxido de etileno na esterilização é hoje principalmente empregada em
produtos médico-hospitalares que não podem ser expostos ao calor ou a agentes
esterilizantes líquidos: instrumentos de uso intravenoso e de uso
cardiopulmonar em anestesiologia, aparelhos de monitorização invasiva,
instrumentos telescópios (citoscópios, broncoscópios, etc.), materiais
elétricos (eletrodos, fios elétricos), máquinas (marcapassos, etc.), motores e
bombas, e muitos outros.
Este tipo de
esterilização contribui para a reutilização de produtos que inicialmente seriam
para uso único, assim a prática deste tipo de esterilização evidencia vantagens
econômicas, porém a segurança de se reesterilizar estes produtos ainda é
questionada.
A esterilização
por óxido de etileno, como os demais métodos, exige limpeza prévia do material,
esta deve ser rigorosa. O acondicionamento dos produtos também é questão
importante e deve ser adequado ao tipo de esterilização e ao artigo. A
esterilização é realizada em equipamento semelhante a uma autoclave e o ciclo
compreende as seguintes fases:
Elevação da temperatura: até aproximadamente 54oC, a eficiência da esterilização
aumenta com o aumento da temperatura, diminuindo o tempo de exposição;
Vácuo: de
cerca de 660mmHg, assim se reduz a diluição do agente esterilizante e fornece
condições ótimas de umidificação e aquecimento;
umidificação: é
introduzido o vapor na câmara até atingir umidade relativa de 45 a 85%. A fase
de umidificação depende do tamanho e densidade da carga;
Admissão do gás: a
mistura gasosa sob pressão e concentração pré-determinada é introduzida na
câmara;
Tempo de exposição: depende
do tipo de embalagem, do volume e densidade da carga e se o esterilizador
possui circulação de gás. Para esterilizadores industriais o tempo pode variar
de 3 a 16 horas;
Redução da pressão e eliminação do gás: devem
ser tomados cuidados para proteger os operadores do equipamento, para diminuir
resíduos nos produtos e para preservar a integridade da embalagem;
Aeração: este
período é necessário para que o óxido de etileno residual possa ser reduzido a
níveis seguros para a utilização dos artigos nos pacientes e para o manuseio
pela equipe, é realizado utilizando ar quente em um compartimento fechado
específico para esse fim, o tempo desse período depende da composição e tamanho
dos artigos, do sistema de aeração, da forma de penetração de temperatura na
câmara, do preparo e empacotamento dos artigos e do tipo de esterilização por
óxido de etileno. Este período pode variar de 6 horas a sete dias.
O óxido de
etileno é irritante da pele e mucosas, provoca distúrbios genéticos e
neurológicos. É um método, portanto, que apresenta riscos ocupacionais. Existem
alguns relatos de exposições agudas de humanos a altas concentrações de óxido
de etileno, onde foram observadas reações como náusea, vômitos e diarréia
(CAWSE et al, 1980 apud APECIH). Há
também na literatura estudos que revelam alterações no número e tipo de
aberrações cromossômicas em grupos de pessoas expostas a concentrações de 1 a
40 ppm de óxido de etileno, em relação a pessoas não expostas (RICHAMOND et al,
1985 apud APECIH).
Os limites
estabelecidos de tolerância ao óxido de etileno são: no ar, a concentração
máxima para a qual pode-se ficar exposto é de 1 ppm ou 1,8 mg/m3 para um dia de 8 horas de
trabalho; a exposição ao gás a uma
concentração de 10 ppm é por, no máximo, 15 minutos.
Para se
validar a esterilização por óxido de etileno, devem ser realizados testes físicos,
químicos e microbiológicos. Os testes químicos envolvem a avaliação da umidade,
da concentração do óx. de etileno, da pureza do ar e do gás, dos resíduos
ambientais e nos produtos após a esterilização. Os testes físicos envolvem o
controle da temperatura, da pressão (positiva e negativa) e do tempo de
exposição. No teste microbiológico um
indicador biológico é colocado dentro de uma seringa, com o êmbolo inserido,
esta é empacotada e colocada no centro da câmara. O equipamento é então
carregado normalmente.
Existem
algumas desvantagens - custo elevado; toxicidade; efeito carcinogênico,
mutagênico e teratogênico; tempo longo de aeração, exigindo maior quantidade de
material disponível para uso.
Recomendações especiais.
Para o
manuseio de artigos esterilizados por óxido de etileno, antes de passado o
período de aeração, deve-se utilizar luvas de borracha butílica. Outro cuidado
importante é durante o transporte dos materiais após a esterilização, o carro
de transporte deve ser puxado e não empurrado e esse transporte deve ser
realizado o mais rápido possível. No
caso de ocorrência de vazamento do gás, alguns cuidados devem ser
observados: se entrar em contato com os
olhos lavar com bastante água corrente por 15 minutos; se cair sobre a pele lavar imediatamente com
água e sabão. Isolar a roupa contaminada;
em caso de exposição por muito tempo, levar a pessoa exposta a local
arejado e administrar oxigênio se necessário.
Alerta -
mulheres em idade fértil e gestantes não devem realizar qualquer atividade
relacionada com óxido de etileno.
O Processo de
Esterilização por Óxido de Etileno (EtO).
Outros nomes incluem oxirano e óxido
de dimetileno(Wurtz, A.. (1859). "". Compt. rend. 48: 101–104; P. P.
McClellan. (1950). "Manufacture and Uses of Ethylene Oxide and Ethylene
Glycol". Ind. Eng. Chem. 42: 2402–2407. DOI:10.1021/ie50492a013; Streitwiser, Andrew; Heathcock, Clayton H..
Introduction to Organic Chemistry. (S.l): Macmillan, 1976. ISBN 0-02-418010-6) Como
já referenciado a esterilização por
Óxido de Etileno (EtO) é utilizada principalmente para esterilizar produtos
médicos e farmacêuticos que não podem suportar a esterilização convencional com
vapor em alta temperatura – como dispositivos que incorporam componentes
eletrônicos, embalagens plásticas ou recipientes plásticos. O gás EtO infiltra nos pacotes, bem como nos
próprios produtos, para matar os micro organismos que sobraram da produção ou
do processos de empacotamento. Este gás misturado com o ar na proporção de pelo
menos 3% de gás EtO, forma uma mistura explosiva. O ponto de ebulição do gás
EtO puro é de 10.73 ºC em pressão atmosférica. Na maior parte do tempo, é
misturado com Nitrogênio ou CO2. Esta condição explosiva necessita
de um zoneamento com Segurança Intrínseca do material (ATEX), para
segurança das pessoas assim como do processo em si.
Industrialmente, óxido de etileno é produzido
quando etileno (H2C=CH2) eoxigênio (O2)
reagem sobre um catalisador de prata a 200–300 °C apresentando abundância
de nanopartículas de Ag sobre alumina.
Tipicamente, modificadores químicos tais como o cloro pode ser incluído.
Pressões usadas são na faixa de 1-2MPa. A equação química para esta reação é:
H2C=CH2 + ½ O2 → C2H4O
O rendimento típico para esta reação sob condições
industriais é 70-80%. Na reação acima, um intermediário (oxametalaciclo) é
formado. Duas diferentes marchas de reação pode então ocorrer.
Formação de óxido de etileno:
H2C=CH2 +
O → C2H4O
Formação de acetaldeído:
H2C=CH2 +
O → CH3CHO
CH3CHO +5/2 O2 →
2CO2 + 2H2O
Óxido de etileno pode ser convenientemente
produzido em laboratório pela ação de um hidróxido alcalino sobre etileno cloroidrina.
CH2OH−CH2Cl + OH− →
C2H4O + Cl− + H2O com etileno cloroidrina sendo preparado facilmente
pela ação de ácido hipocloroso sobre etileno. Diversos métodos para produzir
óxido de etileno mais seletivo têm sido propostos, mas nenhum tem alcançado
importância industrial. A segurança do pessoal é uma questão
importante para o efeito danoso do EtO nos humanos. Áreas poluídas precisam ser
alertadas utilizando detectores de gás colocados em diferentes locais para
monitorar qualquer vazamento. Sistemas de alarme visuais e sonoros precisam ser
providenciados. O sistema deve informar a qualquer operador quando as células
de esterilização contêm EtO. Quando o
gás tóxico é removido da sala, é necessário que seja tratado usando queimadores
térmicos, purificadores de gás ou oxidação para proteção ambiental ou que seja
transportado para uma instalação para ser tratado.
A maioria das linhas de esterilização por EtO
envolve três estágios diferentes. Estes podem ser separados em três diferentes
células dependendo do tamanho ou quantidade de dispositivos a serem tratados: PRÉ
CONDICIONAMENTO; ESTERILIZAÇÃO; DEGASIFICAÇÃO.
Quando as células estão separadas, os sistemas de
carga/descarga são solicitados. Isso poupa tempo do operador, bem como oferece
proteção contra exposição ao ambiente poluente que poderia trazer prejuízos à
saúde.
O Processo de Esterilização por EtO.
ESTÁGIO DE PRÉ CONDICIONAMENTO.
Primeiro, os produtos precisam passar por uma fase
de pré condicionamento para fazer os microrganismos crescerem. A batelada
carregada passa por um tempo de atraso sob um ambiente controlado de: Temperatura
e Umidade.
ESTÁGIO DE ESTERILIZAÇÃO.
Depois, a carga passa por um longo e complexo ciclo
de esterilização. Os requisitos de um sistema como este são: Controle
preciso da temperatura, Disponibilidade do sistema de controle, Controle
preciso da pressão e do vácuo, Visualizações fáceis das fases do processo,
Receitas do cliente dedicadas, Liberação de batelada automática ao longo dos
testes de tolerância, Relatório, Intertravamento de segurança entre atuadores,
Alarme, Estratégias de desacionamento, Facilidades do Audit Trail –
Tendências, 21CFR Part11, etc.
Uma vez que o ciclo foi iniciado, visores de fácil
uso são necessários para mostrar: A fase exata da esterilização, Todos
os setpoints e tolerâncias chave estão como carregado na
receita, Todos os valores de processo chave para a função de liberação de
batelada automática. O controle do vácuo e da pressão também é necessário.
Para acabar com o efeito tóxico do EtO, são usadas bombas rotativas de anel. O
processo de vácuo precisa executar uma fase de evacuação de emergência para uma
rápida evacuação do gás.
As fases de esterilização são: Atraso do
início do ciclo para habilitar o sistema a iniciar as condições de
estabilidade, Verificação geral da temperatura da célula, Fase de vácuo
inicial, Teste de taxa de Vazamento, Primeiro Fluxo, Segundo Fluxo,
Condicionamento Ambiental Dinâmico (DEC - Dynamic
Environmental Conditioning), Injeção de gás EtO, Período de tempo de atraso
na Esterilização por EtO, Nível de vácuo posterior ao atraso, Primeira lavagem,
Segunda lavagem, Admissão Final de Ar, Atraso de re-evacuação final da câmara. Durante
a execução dessas fases um relatório da batelada é gerado. Este relatório irá
incluir: verificações da tolerância, mudanças de fase, alarmes, eventos e
valores críticos do processo. Uma característica chave do sistema é a liberação
do “auto batch” (batelada automática). Durante o ciclo de esterilização
se alguma ocorrer condição anormal, a batelada será automaticamente parada e
a(s) condição(ões) que causaram a parada serão identificadas. Com a função de
liberação do “auto batch” os operadores não têm que esperar até o final
do ciclo e desperdiçar tempo em relatórios de batelada para entender o que deu
errado. Com essa função e dado que a batelada completou satisfatoriamente, ela
avançará automaticamente para a degasificação da sala sem precisar de
verificação humana da tolerância, valores de processo e de alarmes. Para cada
batelada, o operador seleciona a receita adequada ao produto. Depois de a
receita ser descarregada, o operador tem a oportunidade de verificar se os
valores estão corretos para esta batelada em particular antes de iniciar o
ciclo. Quando a batelada estiver com impressão automática uma cópia do
relatório pode ser feita. Os arquivos de registro da batelada também são feitos
eletronicamente para revisão futura. Os arquivos de registro da batelada podem
ser pesquisados das seguintes formas: ID da batelada, Nome do Cliente, Receita,
Tipo do Produto, Horário de Início e Fim.
Uma vez que o ciclo foi iniciado, visores de fácil
uso são necessários para mostrar: A fase exata da esterilização, Todos
os setpoints e tolerâncias chave estão como carregado na
receita, Todos os valores de processo chave para a função de liberação de
batelada automática. O controle do vácuo e da pressão também é
necessário. Para acabar com o efeito tóxico do EtO, são usadas bombas
rotativas de anel. O processo de vácuo precisa executar uma fase de evacuação
de emergência para uma rápida evacuação do gás.
As fases de esterilização são: Atraso do
início do ciclo para habilitar o sistema a iniciar as condições de
estabilidade, Verificação geral da temperatura da célula, Fase de vácuo
inicial, Teste de taxa de Vazamento, Primeiro Fluxo, Segundo Fluxo,
Condicionamento Ambiental Dinâmico (DEC - Dynamic Environmental
Conditioning), Injeção de gás EtO, Período de tempo de atraso na
Esterilização por EtO, Nível de vácuo posterior ao atraso, Primeira lavagem,
Segunda lavagem, Admissão Final de Ar, Atraso de re-evacuação final da
câmara. Durante a execução dessas fases um relatório da batelada é
gerado. Este relatório irá incluir: verificações da tolerância, mudanças de
fase, alarmes, eventos e valores críticos do processo. Uma característica
chave do sistema é a liberação do “auto batch” (batelada automática).
Durante o ciclo de esterilização se alguma ocorrer condição anormal, a
batelada será automaticamente parada e a(s) condição(ões) que causaram a
parada serão identificadas. Com a função de liberação do “auto batch”
os operadores não têm que esperar até o final do ciclo e desperdiçar tempo em
relatórios de batelada para entender o que deu errado. Com essa função e dado
que a batelada completou satisfatoriamente, ela avançará automaticamente para
a degasificação da sala sem precisar de verificação humana da tolerância,
valores de processo e de alarmes. Para cada batelada, o operador seleciona a
receita adequada ao produto. Depois de a receita ser descarregada, o operador
tem a oportunidade de verificar se os valores estão corretos para esta
batelada em particular antes de iniciar o ciclo. Quando a batelada estiver com impressão
automática uma cópia do relatório pode ser feita. Os arquivos de registro da
batelada também são feitos eletronicamente para revisão futura. Os arquivos
de registro da batelada podem ser pesquisados das seguintes formas: ID da batelada, Nome do Cliente, Receita,
Tipo do Produto, Horário de Início e Fim.
ESTÁGIO DE GASIFICAÇÃO
Finalmente, os produto precisam passar por uma
fase de gasificação para remover qualquer partícula de EtO. A carga da
batelada passa por um tempo de atraso sob ambiente com temperatura
controlada.
|
Conclusão.
O
óxido de etileno é um gás que mata bactérias (e seus endósporos), mofo, e
fungos, e pode conseqüentemente ser usado para esterilizar substâncias que
sofreriam danos por técnicas de esterilização tais como pasteurização que se
baseiam em calor. A esterilização por óxido de etileno para a preservação de
especiarias foi patenteado no ano de 1938, pelo químico estadunidense Lloyd
Hall, e é ainda usado com este fim. Adicionalmente, óxido de etileno é
largamente usado para esterilizar suprimentos médicos tais como ataduras,
suturas, e instrumentos cirúrgicos. A imensa maioria dos materiais médicos é
esterilizada com óxido de etileno. Os métodos preferidos têm sido a tradicional
câmara de esterilização, onde uma câmara é preenchida com um misto de óxido de
etileno e outros gases os quais são depois removidos por exaustão, e o mais
recente método da difusão gasosa desenvolvido em 1967 o qual se coloca em
bolsas que acondicionam os materiais a serem esterilizados e atua como uma
mini-câmara de maneira a consumir menos gás e fazer o processo economicamente
mais atraente para pequenas demandas. Outros nomes para este método alternativo
para pequenas cargas são: método Anprolene, método de esterilização em bolsas
ou método de esterilização de micro-doses. A maioria do óxido de etileno,
entretanto, é usada como um intermediário na produção de outras substâncias. O
principal uso de óxido de etileno é na produção de etileno glicol. O uso
primário final para o etileno glicol é na produção de polímeros de poliéster.
Etileno glicol é mais comumente conhecido por seu uso como um refrigerante
automotivo e anticongelante. Porque de sua alta inflamabilidade e larga faixa
de concentração explosiva no ar, o óxido de etileno é usado como um componente
de explosivo ar-combustível.
Nota Técnica do Autor.
Nesse
espaço você poderá visualizar resumos e links para as principais Leis e
Resoluções bem como Recomendações e Normas Técnicas que normatizam o setor de
CME dos Hospitais no Brasil.
RDC (RESOLUÇÃO DE DIRETORIA
COLEGIADA); RDC Nº 307, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2002; RDC Nº156, DE 11 DE AGOSTO
DE 2006; RE Nº 2605, DE 11 DE AGOSTO DE 2006; RE Nº 2606, DE 11 DE AGOSTO DE
2006; RDC Nº 75, DE 23 DE OUTUBRO DE 2008; MANUAL DE ACREDITAÇÃO - RESOLUÇÃO
RDC Nº 93; IEC/TR3 60513; ISO - ICS 11.080.10 EQUIPAMENTOS DE ESTERILIZAÇÃO;
ISO - ICS 11.040.30 - INSTRUMENTOS E MATERIAS CIRÚRGICOS.
Iconografia
Vinculada a esse capítulo.
BIBLIOGRAFIA
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Periódicos
recomendados: - Anais dos Congressos Brasileiros de Enfermagem em Centro
Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização. -
Publicações da Association of periOperative Registered Nurses (AORN). - AORN Journal
e Standards, recommended practices, guidelines. - Revistas da Associação
Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro
de Material e Esterilização (Rev SOBECC). - Revista Brasileira de
Anestesiologia.
Sites
recomendados: - Agência Nacional de
Vigilância Sanitária. Organização dos Serviços de Saúde. www.anvisa.gov.br.
- American Association of Nurse Anesthetist (AANA). www.aana.com
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- Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação
Anestésica e Centro de Material e Esterilização (SOBECC). www.sobecc.org.br.
- European Operating Room Nurses Association (EORNA). http://www.eorna.eu/.
Análise
Microbiológica.
Em
hospitais.
Hospitais
– Deve se adotar procedimentos específicos para ambientes hospitalares. Os
microbiologistas devem verificar as instalações de diversas áreas e orientam os
procedimentos de higiene e limpeza que podem minimizar contaminações; também
coletar amostras de ar, água, tecidos, equipamentos e manipuladores. Assim,
nessa conduta se realiza análises para detecção de patôgenos comuns na área
hospitalar, como estafilococos, estreptococos, pseudomonas, enterobactérias e
fungos.
Lavanderias
hospitalares - Tecidos sujos são identificados como fonte transmissora de
microrganismos patogênicos. Em função deste agravante, torna-se imprescindível
para uma boa gestão hospitalar a adoção de medidas sanitárias. O principal
objetivo destas análises é a constatação da eficiência dos procedimentos de
lavagem e sanificação (Sanificação - do latim, sanitas = saúde, é feita quando
se reduz os microrganismos a um número considerado isento de perigo. O difícil
é se avaliar este número. É o que se faz nas lavandeiras, quartos consultórios
e demais ambientes, lavando-se) dos tecidos como uniformes de funcionários,
lençóis, panos de campos, etc(GUIMARÃES JR., Jairo. Biossegurança e controle de
infecção cruzada, em consultórios odontológicos. (cidade?): Santos Livraria
Editora, 2001).
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA INDICADA.
Microbiologia
Geral - - Microbiologia de Brock. 2008. Madigan, M.T., Martinko, J.M. &
Parker, J. (Eds.). 10ª. edição. Editora Pearson Education, Inc.
Imunologia
- - Imunologia Celular e Molecular. 2005. ABBAS, A.K. & LICHTMAN, A.H.
(Eds.). 5ª. edição. Editora Elsevier. - Imunobiologia. 2007. Janeway Junior,
C.A., Shlomchik, M.J., Travers, P. & Walport, M. (Eds). 6ª. edição. Editora
Artmed.
Virologia
- - Introdução a Virologia Humana. 2008. Santos, N. S.O., Romanos, M.T.V.,
Wigg, M.D. (Eds), 2ª. edição. Editora Guanabara Koogan.
Microbiologia
Médica - - Microbiologia. 2008. Trabulsi, L.R., Alterthum, F., Martinez, M.B.,
Campos, L.C., Gompertz, O.F. & Rácz, M.L. (Eds.). 5ª. Edição. Editora
Atheneu. - Koneman Diagnóstico Microbiológico: Texto e Atlas Colorido. 2008.
Koneman, E. W., Allen, S. D., Janda, W. M., Schreckenberger, P. C., Winn, W. C. 6ª. Edição. Editora Guanabara
Koogan. - Microbiologia Medica. 2009. Murray, P.R., Rosenthal, K.S., Pfaller,
M.A. 6ª. Edição. Editora Elsevier.
BIBLIOGRAFIA
SUPLEMENTAR. Para estudo de
antimicrobianos) Microbiologia Médica. 2008. Jawetz, E. & Levinson, W.
(Eds). 7ª. edição. Editora Nova Guanabara OU
Microbiologia Médica. 2006. Pfaller, P.R. & Rosenthal, M.A. (Eds).
5a edição. Editora Elsevier.
Dialética
textual.
Anatomia
das veias periféricas dos membros superiores.
Na
luz, o sangue aparenta ser vermelho porque a maioria das cores é absorvida pelo
pigmento carregador de oxigênio hemoglobina (Hb). Se um filtro que bloqueia a
cor refletida é posicionado entre o sangue e os olhos de um observador, a cor
percebida muda. No caso dos humanos, a pele serve como um filtro para a cor
vermelho, e a cor remanescente acaba sendo esverdeada. O espectro de cor exato
é determinado pela superficialidade da veia e pelos níveis relativos de
hemoglobina oxigenada (HbO) e dióxido de carbono (CO2) no sangue. Altas taxas
de oxigênio refletem a cor vermelha e altas taxas de CO2 refletem a cor azul,
que nas veias menos superficiais, misturada com a cor amarelada da gordura e/ou
pele acaba aparecendo esverdeada.
Doenças
mais comuns das veias incluem varizes e tromboflebite. A maioria das veias
possuem válvulas unidirecionais chamadas de válvulas venosas para prevenir o
refluxo causado pela gravidade. Este sistema é constituído de um fino músculo
de esfíncter e de dois ou três folhetos membranosos. Elas também possuem uma
fina camada externa de colágeno, que ajuda a manter a pressão sanguínea e evita
o acúmulo de sangue. A cavidade interna
na qual o sangue flui é chamada usualmente de luz vascular. A parede da veia
possui uma camada de músculos lisos, porém esta camada é fina e as veias são
vasos frágeis, com válvulas frágeis. As paredes das veias são menos resistentes
e mais delgadas do que as das artérias, embora apresentem três camadas. Quando
transportam pouco sangue fazem vaso-constrição, reduzindo o seu calibre e em
caso extremo colapsam. Longos períodos em pé podem resultar numa acumulação
("pooling") de sangue nos membros inferiores. Este
"pooling" venoso diminui a pressão arterial a nível do cérebro e pode
causar perdas de consciência. No sistema circulatório, uma veia é um vaso
sanguíneo que leva sangue em direção ao coração. Os vasos que carregam sangue
para fora do coração são conhecidos como artérias. O estudo das veias e doenças
das veias é feito na disciplina de flebologia, que está a tornar-se cada vez
mais importante. A American Medical Association adicionou a flebologia à sua
lista de especialidades médicas auto-designadas. As veias servem para
transportar os produtos nocivos, derivados do metabolismo tissular de volta ao
coração. Na circulação sistêmica o sangue oxigenado é bombeado para as artérias
pelo ventrículo esquerdo até os músculos e órgãos do corpo, onde seus
nutrientes e gases são trocados nos capilares. O sangue venoso, contendo
produtos finais do metabolismo celular e dióxido de carbono, é recolhido pelos
capilares da vertente venosa que forma progressivamente as vénulas e depois as
veias, que o conduzem até ao átrio direito ou aurícula direita do coração, que
o transfere para o ventrículo direito, onde é então bombeado para a artéria
pulmonar, (que rapidamente se bifurca em direita e esquerda) e finalmente aos
pulmões. Na circulação pulmonar as veias pulmonares trazem o sangue oxigenado
dos pulmões para a aurícula esquerda, que desemboca no ventrículo esquerdo,
completando o ciclo da circulação sanguínea. O retorno do sangue para o coração
é auxiliado pela ação do bombeamento de músculos esqueléticos, que ajudam a
manter extremamente baixa a pressão sanguínea do sistema venoso.
Importância
nos objetivos do e-book aplicado a Farmacologia Clínica.
As veias são usadas medicamente como pontos de
acesso para a circulação sanguínea, permitindo a retirada de sangue para
exames, e permitindo a infusão de fluidos, eletrólitos, nutrição e
medicamentos. Isso pode ser feito com uma injeção usando uma seringa, ou
inserindo um cateter (tubo flexível). Se um cateter intravenoso tem de ser
inserido, para a maioria das finalidades é realizado em uma veia periférica
(uma veia próxima à superfície da pele na mão ou braço, ou menos utilizado, na
perna). Alguns fluidos altamente concentrados ou medicamentos irritantes devem
fluir para dentro das largas veias centrais, que são às vezes utilizadas quando
o acesso periférico não pode ser obtido. Catéteres podem ser colocados na veia
jugular para estes usos: Se se pensa que uma utilização por um longo período de
tempo será necessária, um ponto permanente extra pode ser inserido
cirurgicamente. Apesar de terem sido implementadas novas técnicas para execução
das Ponte aorto-coronárias, os segmentos de veias safenas ainda são
considerados os que dão melhores resultados.
A distribuição anatômica das veias é muito mais variável de pessoa para
pessoa do que a das artérias, sobretudo as veias do sistema venoso superficial,
e na mesma pessoa a distribuição do membro inferior direito é da do diferente
do esquerdo.
Nota: A pressão
ventricular no fechamento da valva aórtica está incorreta neste diagrama. Ela é
apresentada entre 40-60 mmHg, quando o correto seria cerca de 80 mmHg. Para uma
representação mais fidedigna, confira a página 84 dePhysiology (Série Oklahoma Notes), por Roger Thies.
QUESTÃO: O esquema acima mostra um coração humano em corte.
O
gráfico mostra a variação da pressão sangüínea no ventrículo esquerdo
durante um ciclo cardíaco, que dura cerca de 0,7 segundo. a) Em qual das etapas do ciclo cardíaco, indicadas pelas letras de
A a O, ocorre o fechamento das valvas atrioventriculares ? b) Os ventrículos direito e esquerdo possuem
volume interno similar e ejetam o mesmo volume de sangue a cada contração. C) No entanto, a parede ventricular esquerda
é cerca de 4 vezes mais espessa do que a direita. Como se explica essa diferença em função.
Resposta: a) O fechamento das valvas atrioventriculares
ocorre durante as etapas de E a H (ou E a I). b) A parede ventricular esquerda
tem de ser mais espessa porque precisa bombear sangue para todo o organismo. c)
A parede ventricular direita pode ser menos espessa porque só bombeia sangue
para os pulmões.
Frente do tórax, mostrando as relações de superfície com os ossos, pulmões(roxo), pleura (azul) e coração (contorno
vermelho). Heart
valves are labeled with "B", "T", "A", and
"P". Primeiro som cardíaco: causado pelas valvas atrioventriculares
- Bicúspide/Mitral(B) e Tricúspide (T). Segundo som cardíaco causado pelas valvas
semilunares -- Aórtica (A) ePulmonar (P).
As mais relevantes veias do SV – SISTEMA VENOSO: Veia cava superior; Veia cava inferior; Veias ilíacas; veia femoral; Veia jugular Veia safena magna também
chamada grande
safena ou safena
interna Veia
safena externa também
chamada pequena
safena ou safena
parva. Os sistemas venosos: Sistema
venoso pulmonar; Sistema
venoso sistêmico. Os vasos
sanguíneos são órgãos em forma de tubos que se ramificam por todo o organismo
da maior parte dos seres-vivos, como o ser humano, por onde circula o sangue:
artérias, arteríolas, vênulas, veias e capilares. As artérias, arteríolas,
veias e capilares sanguíneos, em conjunto, têm o comprimento de 160 000 km. São
artérias que dão passagem ao sangue. O sangue é lançado na artéria aorta. Ela
se ramifica e forma artérias menores que se distribuem ao corpo, elas se chamam
arteriólas, elas se ramificam pelo corpo e viram menores ainda (microscópicas)
e são chamadas de capilares.
Entre os gregos, as artérias eram consideradas como
"carregadoras de ar", sendo responsáveis pelo transporte de ar até os
tecidos. Acreditava-se que elas eram conectadas à traqueia. Essa teoria
provavelmente surgiu do fato de as artérias ficarem vazias após a morte, já que
a última batida do coração do ser humano empurra o sangue do interior dos
capilares para as veias. Nos tempos medievais, já se sabia que as artérias
carregavam um fluido, chamado de "sangue espiritual" ou
"espíritos vitais", considerados diferentes do conteúdo das veias. William
Harvey descreveu e popularizou o conceito moderno do sistema circulatório,
assim como os papéis das artérias e veias no século XVII.
Artérias são vasos sanguíneos que carregam sangue a
partir dos ventrículos do coração para todas as partes do nosso corpo. Elas se
contrastam com as veias, que carregam sangue em direção aos átrios do coração. O
sistema circulatório é extremamente importante para a manutenção da vida. O seu
funcionamento adequado é responsável por levar oxigênio e nutrientes para todas
as células, assim como remover dióxido de carbono (CO2) e produtos metabólicos,
manter o pH ótimo, e a mobilidade dos elementos, proteínas e células do sistema
imune. As duas principais causas de morte em países desenvolvidos, o infarto do
miocárdio e o ataque cardíaco, podem ser resultado direto de um sistema
arterial que tenha sido lentamente e progressivamente comprometido pelos anos
de deterioração, como a arteriosclerose.
Pulsação
arterial é o ciclo de expansão e relaxamento das artérias do corpo. Pode ser
percebido facilmente em regiões específicas do corpo, sendo útil na abordagem
de emergência. A pulsação corresponde às variações de pressão sangüínea na
artéria durante os batimentos cardíacos. As pressões arteriais máximas e
mínimas podem ser detectadas nas artérias do braço e medidas com um aparelho
chamado esfigmomanômetro. Algumas veias também podem ter
a pulsação percebida, porém são mais raras. Pulso da Artéria Braquial. O pulso da
artéria braquial é difícil de ser feito. É necessário empurrar o músculo bíceps
lateralmente para sentirmos a pulsação. Pulso da Artéria Poplítea (parte
posterior da perna na altura do joelho). É muito difícil de ser medido, pois a
artéria poplítea está muito profunda. Pulso da Artéria Carótida Comum. É
facilmente medido o pulso no lado do pescoço. Essa medição é usada
rotineiramente por equipes de emergência durante a Reanimação
Cardiorrespiratória. A ausência do pulso nessa região indica uma parada cardíaca.
A
expressão pressão arterial (PA) refere-se à pressão exercida pelo sangue contra
a parede das artérias. A pressão arterial bem como a de todo o sistema
circulatório encontra-se normalmente um pouco acima da pressão atmosférica,
sendo a diferença de pressões responsável por manter as artérias e demais vasos
não colapsados. O seu valor no indivíduo saudável varia continuamente,
consoante a atividade física, o stress ou a emotividade.
Ciclo
Cardíaco.
Denomina-se
ciclo cardíaco o conjunto de acontecimentos desde o fim de um batimento
cardíaco até o fim do seguinte. No momento em que o coração bombeia seu
conteúdo na aorta mediante contração do ventrículo esquerdo, encontrando-se a
válvula mitral fechada e a válvula aórtica aberta, quando a pressão ventricular
esquerda é máxima, a pressão calculada no nível das artérias também é máxima.
Como esta fase do ciclo cardíaco se chama sístole, a pressão calculada neste
momento é chamada de pressão arterial sistólica. Imediatamente antes do próximo
batimento cardíaco, com a válvula aórtica fechada e a mitral aberta, o
ventrículo esquerdo está em relaxamento e a receber o sangue das aurículas.
Neste momento a pressão arterial nas artérias é baixa, e, como este período do
ciclo cardíaco se chama diástole, é denominado pressão arterial diastólica. No
entanto, esta pressão mínima ainda é consideravelmente superior à pressão
presente do lado exterior da aorta e de todo o sistema arterial, sendo esta
certamente maior do que a pressão atmosférica razão pela qual as artérias não
colapsam nesta fase do ciclo(Hall, E., Guyton,John. Textbook of Medical
Physiology (em inglês). 12 ed. [S.l.]: Saunders Elsevier. ISBN 978-1416045748; Fishman,
em Circulation of the Blood Men & Ideas, Alfred P. Fishman & Dckinson
W. Richards. [S.l.]: New York Oxford University Press.).
O
Ciclo cardíaco é o termo referente aos eventos relacionados ao fluxo e pressão
sanguíneos que ocorrem desde o início de um batimento cardíaco até o próximo
batimento. Em resumo, dividimos o ciclo em dois períodos: o de relaxamento,
chamado diástole, quando o coração recebe o sangue proveniente das veias, e o
de contração, denominado sístole, quando ejeta o sangue para as artérias. O ciclo cardíaco é iniciado pela geração
espontânea de potencial de ação no nodo sinoatrial (NSA), pelas células
marcapasso. O impulso elétrico difunde-se pelo miocárdio atrial e,
posteriormente, passa para os ventrículos através do feixe atrioventricular,
que apresenta velocidade de condução mais baixa, gerando um atraso na transmissão,
garantindo que os átrios(as aurículas) contraiam-se antes dos ventrículos,
favorecendo a função do coração como bomba(Aires, Margarida de Mello, Vários
Fisiologistas - Fisiologia 3a. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008; Lionel
H. Opie - Mechanisms of Cardiac Contraction and Relaxation IN Branwauld, Zippes
, Libby - Heart Disease, A textbook of cardiovascular medicine - 6th Ed -
HIE/SAUNDERS 2001- Cap 14 pag 462~465; Paulo Lavitola - Ciclo Cardíaco IN
Manual de Cardiologia SOCESP - Atheneu 2001).
O coração apresenta atividade elétrica
por variação na concentração citosólica (Proteínas citosólicas são aquelas que "residem" no citosol,
isto é, atuam nas reações citosólicas, ao contrário de outras proteínas, que
após serem sintetizadas migram para compartimentos celulares, tais como a
mitocôndria, o núcleo ou os peróxissomos e os plastos. Outras ainda são
sintetizadas para dentro do retículo
endoplasmático granular e enviada após a síntese da cadeia primária, para o
complexo golgiense, onde completam o processo de secreção e podem sair da
célula ou ser endereçada ao lisossomo – Referência Bibliográfica: JUNQUEIRA,
L.C.; CARNEIRO, José. Biologia Celular e Molecular (em Português do Brasil). 7º
ed. (S.l.): Guanabara Koogan, 2000. 3 p.ISBN 85-277-0588-5. SILVA, mparo Dias da, e outros;
Terra, Universo de Vida 11 - 1ª parte, Biologia; Porto Editora; Porto; 2008.
SEELEY, Rod R. ; STEPHENS, Trent D. ; TATE, Philip - Anatomia & fisiologia.
6ª ed. Loures : Lusociência, 2005. XXIV, 1118, [82] p.. ISBN 972-8930-07-0)de iões cálcio. Os Eletrodos(Eletrodo
ou o variante eletrodo, eléctrodo, eletródio ou electródio, conhecido comumente
por pólo, de maneira geral é o terminal utilizado para conectar um circuito
elétrico a uma parte metálica ou não metálica ou solução aquosa. O termo deriva
das palavras gregas elektron – âmbar, e
hodos - caminho ou via. O objetivo do eletrodo é proporcionar uma transferência
de elétrons entre no meio no qual está inserido, através de corrente elétrica.
Como tal, é usado em eletroquímica e em eletrônica) sensíveis e colocados em pontos
específicos do corpo registram esta diferença elétrica.
Sístole é o período de contração muscular das câmaras cardíacas que alterna com o
período de repouso, diástole. A cada
batimento cardíaco, os átrios contraem-se
primeiro, impulsionando o sangue para os ventrículos, o que
corresponde à sístole atrial. Os ventrículos contraem-se
posteriormente, bombeando o sangue para fora do coração, para as artérias, o que
corresponde à sístole ventricular. Sístole é o processo de
contração de cada parte do miocárdio. Durante a sístole, o sangue entra nas
artérias, pelos leitos capilares, mais depressa do que sai.
Fluxo sanguíneo na diástole. Diástole
cardíaca é um período de relaxamento muscular ou recuperação do músculo
cardíaco; alterna com o período de contração muscular (sístole). Nesse período,
de pressão arterial mínima, a cavidade dilata-se (aurículas e ventrículos) e
permite a entrada de sangue, para que possa ser expelido na contração.
Corresponde à onda T do eletrocardiograma (ECG).
O
eletrocardiograma (ECG) é um exame realizado com fins de avaliação cardiológica
no qual é feito o registro da variação dos potenciais elétricos gerados pela
atividade elétrica do coração. O exame é habitualmente efetuado por técnicos e
interpretado por médicos. O aparelho
registra as alterações de potencial elétrico entre dois pontos do corpo. Estes
potenciais são gerados a partir da despolarização e repolarização das células
cardíacas. Normalmente, a atividade elétrica cardíaca se inicia no nodo sinusal
(células auto-rítmicas) que induz a despolarização dos átrios e dos
ventrículos. Esse registro mostra a variação do potencial elétrico no tempo,
que gera uma imagem linear, em ondas. Estas ondas seguem um padrão rítmico,
tendo denominação particular. O exame não apresenta riscos. Eventualmente podem
ocorrer reações dermatológicas em função do gel necessário para melhorar a
qualidade do exame(Sociedade
Brasileira de Cardiologia, Diretriz de interpretação de eletrocardiograma de repouso, Arq Bras Cardiol volume 80, (suplemento II),
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Frequency, size and topography in coronary heart disease. A prospective study
comprising 107 consecutive autopsies from a coronary care unit. J. Am. Coll.
Cardíol. 1987; 10:1223. Benchimol, A. e Desser, K.B. -The Frank
vectorcardiogram in left posterior hemiblock. J. Electrocardiol. 1971; 4:129. Bencosme,
S.A.; Trillo, A.; Alanis, J.; Benitez, D. -Correlative ultrastructural and electrophysiological
study of the Purkinje system of the heart. J. Electrocardíol. 1969; 2:27. Benolkin
J. QualityGuidelinesHelp Gettothe Heartof Pacemaker Costs. Hosp Mater Manage
1996; 21:18. Bernstein AD, Camm AJ, Fletcher R, Gold RD et al. The NASPE/BPEG
Generic
Pacemaker
Code for Antibradyarrhythmia and Adaptive Rate Pacing and Antitachyarrhythmia
devices. PACE 1987; 10:794-9. Berkowitz, W.D.; Lau II, S.; Patton, R.D.; Rosen,
K.M.; Damato, A.N. -The use of his bundle recordings in the analysis of
unilateral and bilateral bundle branch block.Amer. Heart J. 1971; 81:340. Bernstein,
M.; Bengtson, J.R. -Isolated right ventricular myocardial infarction. Ann. Intern.
Med. 1993; 118:708-11. Bigger Jr., J.T.; Goldreyer, B.N. -The mechanism of
supraventricular tachycardia. Circulatíon 1970; 42:673. Bisteni, A.; Sodi
-Pallares, D.; Medrano, G.A.; Pillegi, F. -A New approach for the recognition
of ventricular premature beats. Amer. J. Cardiol 1960; 5:358. Bisteni, A.;
Sodi-Pallares, D.; Medrano, G.A.; Pileggi, F.- Nuevos conceptos para El diagnóstico
de Ias extrasistoles ventriculares. Arch. Inst. Cardiol. Mex 1957; 27:46. Boineau,
P.J.; Moore, N.E. -Evidence for propagation of activation across na accessory atrioventricular
connection in thypes A and B pre-excitation. Circulation 1970; 41:375. Bosisio
I. Clinical applications of ECG in the child. Rev Soc Cardiol 1999; 3:277-85. Burchell,
H.B.; Anderson, M.W.; Frye, R.L.; McGoon, D.C. -Atrioventricular and ventriculoatrial
excitation in Wolff-Parkinson-White syndrome (Type B): temporary ablation at
surgery. Circulation 1967; 36:663. Benchimol, A. e Desser, K.B. -The Frank
vectorcardiogram in left posterior hemiblock. J. Electrocardiol. 1971; 4:129. Bencosme,
S.A.; Trillo, A.; Alanis, J.; Benitez, D. -Correlative ultrastructural and electrophysiological
study of the Purkinje system of the heart. J. Electrocardíol. 1969; 2:27. Benolkin
J. QualityGuidelinesHelp Gettothe Heartof Pacemaker Costs. Hosp Mater Manage
1996; 21:18. Bernstein AD, Camm AJ, Fletcher R, Gold RD et al. The NASPE/BPEG
Generic
Pacemaker
Code for Antibradyarrhythmia and Adaptive Rate Pacing and Antitachyarrhythmia
devices. PACE 1987; 10:794-9. Berkowitz, W.D.; Lau II, S.; Patton, R.D.; Rosen,
K.M.; Damato, A.N. -The use of his bundle recordings in the analysis of
unilateral and bilateral bundle branch block.Amer. Heart J. 1971; 81:340. Bernstein,
M.; Bengtson, J.R. -Isolated right ventricular myocardial infarction. Ann. Intern.
Med. 1993; 118:708-11. Bigger Jr., J.T.; Goldreyer, B.N. -The mechanism of
supraventricular tachycardia. Circulatíon 1970; 42:673. Bisteni, A.; Sodi
-Pallares, D.; Medrano, G.A.; Pillegi, F. -A New approach for the recognition
of ventricular premature beats. Amer. J. Cardiol 1960; 5:358. Bisteni, A.;
Sodi-Pallares, D.; Medrano, G.A.; Pileggi, F.- Nuevos conceptos para El diagnóstico
de Ias extrasistoles ventriculares. Arch. Inst. Cardiol. Mex 1957; 27:46. Boineau,
P.J.; Moore, N.E. -Evidence for propagation of activation across na accessory atrioventricular
connection in thypes A and B pre-excitation. Circulation 1970; 41:375. Bosisio
I. Clinical applications of ECG in the child. Rev Soc Cardiol 1999; 3:277-85. Burchell,
H.B.; Anderson, M.W.; Frye, R.L.; McGoon, D.C. -Atrioventricular and ventriculoatrial
excitation in Wolff-Parkinson-White syndrome (Type B): temporary ablation at
surgery. Circulation 1967; 36:663
Esquema:
1. Onda P - Corresponde à despolarização atrial,
sendo a sua primeira componente relativa à aurícula direita e a segunda
relativa à aurícula esquerda, a sobreposição das suas componentes gera a
morfologia tipicamente arredondada (exceção de V1)[não se encontra explicação
sobre o que vem a ser V1], e sua amplitude máxima é de 0,25 mV. Tamanho normal:
Altura: 2,5 mm, comprimento: 3,0 mm, sendo avaliada em DII. A
Hipertrofia atrial causa um aumento na altura e/ou duração da Onda P.
2. Complexo QRS – Corresponde a despolarização
ventricular. É maior que a onda P, pois a massa muscular dos ventrículos é
maior que a dos átrios, os sinais gerados pela despolarização ventricular são
mais fortes do quê os sinais gerados pela repolarização atrial. Anormalidades
no sistema de condução geram complexos QRS alargados.
3. Onda T - Corresponde a repolarização
ventricular. Normalmente é perpendicular e arredondada. A inversão da onda T
indica processo isquêmico. Onda T de configuração anormal indica hipercalemia.
Arritmia não sinusal = ausência da onda P.
4. Onda U - A onda U, nem sempre registrada no ECG,
corresponde a repolarização dos Músculos Papilares.
5. Onda T atrial - A onda T atrial, geralmente não aparece
no ECG, pois é "camuflada" pela Repolarização Ventricular. Ela
corresponde a Repolarização Atrial, e quando aparece possui polaridade inversa
a onda T - Repolarização Ventricular.
6. Intervalo PR - É o intervalo entre o início da onda P
e início do complexo QRS. É um indicativo da velocidade de condução entre os
átrios e os ventrículos e corresponde ao tempo de condução do impulso elétrico
desde o nodo atrioventricular até aos ventrículos. O espaço entre a onda P e o
complexo QRS é provocado pelo retardo do impulso elétrico no tecido fibroso que
está localizado entre átrios e ventrículos, a passagem por esse tecido impede
que o impulso seja captado devidamente, pois o tecido fibroso não é um bom
condutor de eletricidade.
7. Período PP - O Intervalo PP, ou Ciclo PP. É o
intervalo entre o início de duas ondas P. Corresponde à freqüência de
despolarização atrial, ou simplesmente freqüência atrial.
8. Período RR - O Intervalo RR ou Ciclo RR. É o
intervalo entre duas ondas R. Corresponde à freqüência de despolarização
ventricular, ou simplesmente freqüência ventricular.
Pressão
Arterial.
Doenças
relacionadas com PA: Hipertensão arterial,
Hipertensão pulmonar e Choque circulatório.
A pressão arterial pode ser medida a
vários níveis do sistema circulatório, diminuindo a pressão à medida que o
ponto de medida se afasta do coração. Assim, na grande circulação podem ser medidas pressões a
todos os níveis mas na prática clínica diária só se usa a pressão máxima e a
mínima. Pressão Arterial Sistólica:
Pressão Arterial máxima do ciclo cardíaco,
ocorrendo durante a sístole ventricular.
Pressão Arterial Diastólica: Pressão Arterial mínima do ciclo cardíaco,
equivalendo a pressão no fim da diástole ventricular.
Pressão Arterial média: Média das pressões instantâneas de todo um ciclo
cardíaco. Costuma ser deduzida das pressões diastólica e sistólica, com margens
de erro variáveis, conforme a fórmula utilizada. Poder-se-ia pensar que seria
realmente a média mas não é: aproxima-se mais da pressão diastólica. Pressão Arteriolar: Pressão nas arteríolas do
organismo. Pressão Pré-capilar. Pressão
na arteríola imediatamente antes de se iniciar um capilar. Pressão Capilar.
pressão média no capilar.
Fundamental para as trocas de líquidos entre o sangue e o espaço extracelular, conforme a Lei de Starling. Pressão Pós-capilar ou Venular.
Pressão no início das vênulas.
A este nível passa a ser pressão venosa e não arterial. Na pequena circulação existem todos os equivalentes
acima, seguidos do termo "Pulmonar", como em "Pressão Arterial
Pulmonar".
Os
capilares sanguíneos, ou vasos capilares, são vasos sanguíneos do sistema
circulatório com forma de tubos de pequeníssimo calibre. Constituem a rede de
distribuição e recolhimento do sangue nas células. Estes vasos estão em
comunicação, por um lado, com ramificações originárias das artérias e, por
outro, com as veias de menor dimensão. Os capilares existem em grande
quantidade no nosso corpo. Podem deformar-se com muita facilidade e impedir a
passagem de glóbulos vermelhos. A parede dos capilares é constituída por uma única
camada de células que é a túnica íntima (ou interna) das artérias. É nas
paredes dos capilares que ocorrem as trocas dos gases. Suas paredes são de
tecido conjuntivo. Esses microvasos têm diâmetro entre 5 e 10 μm e conectam
arteríolas e veias, possibilitam a troca de água, oxigênio, dióxido de carbono,
vários outros nutrientes e resíduos químicos entre o sangue e tecidos ao seu
redor. O sangue flui do coração às
artérias, que se ramificam e estreitam-se até formarem arteríolas, que se estreitam ainda mais e formam os capilares. Após o
tecido ter sido perfundido, os capilares se unem e se espessam até formarem
vênulas, que continuam se unindo e se espessando até formarem as veias, que
levam o sangue de volta ao coração. O "leito capilar" é a rede de capilares
que alimenta um órgão. Quanto menor o metabolismo das células, maior a
quantidade de capilares necessários para fornecer nutrientes e recolher os
resíduos de alta tensão. Metarteríolas fornecem comunicação direta entre
arteríolas e vênulas. Elas têm importância em evitar o fluxo através dos
capilares. Capilares verdadeiros se ramificam principalmente de metarteríolas.
O diâmetro interno de 8 μm força as
células vermelhas do sangue a se dobrarem parcialmente em forma de bala e se
organizarem em fila simples, para que possam continuar o fluxo. Esfíncteres
pré-capilares são anéis de músculo liso na origem dos capilares verdadeiros que
regulam o fluxo de sangue nesses vasos e, portanto, controlam o fluxo em um
tecido.
Uma
vênula ou vénula é um pequeno vaso sanguíneo que faz o sangue pobre em oxigênio
retornar dos capilares para as veias. Participam nos intercâmbios entre os
tecidos e o sangue e nos processos inflamatórios, e podem influenciar o fluxo
de sangue nas arteríolas através da produção e secreção de substâncias
vasoativas difusíveis. As vênulas
apresentam diâmetro de 0,2 a 1 milímetro e têm por três camadas: um endotélio
composto de células epiteliais escamosas que agem como uma membrana, uma camada
média de musculatura e tecido elástico e uma camada externa de tecido
conjuntivo fibroso. A camada média é pobremente desenvolvida de modo que as
vênulas têm paredes mais finas que as arteríolas. As venículas com diâmetro de
até 50 nm apresentam estruturas semelhantes à dos capilares(UNQUEIRA, Luiz C.;
CARNEIRO, José. Histologia básica (10a. ed.). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2004)
Sistema
Venoso.
As veias pulmonares carregam sangue oxigenado
(sangue arterial) dos pulmões para a aurícula esquerda. A veia cava superior e
a veia cava inferior carregam sangue relativamente pobre em oxigénio (sangue
venoso) das circulações sistémicas para a aurícula direita. Um sistema porta
venoso é uma série de veias ou vénulas que se conectam diretamente a dois
leitos capilares. Exemplos de sistemas como esse incluem o veia porta hepática
e o Sistema porta hipofisiário. O sistema
venoso é formado por
veias, responsáveis em trazer o sangue pobre em oxigênio até o coração, através
de um fluxo sanguíneo, e transportar o sangue rico em oxigênio dos pulmões para o coração através das veias pulmonares.
Esse sistema VENOSO é dividido em duas partes: sistema venoso periférico e sistema
venoso abdominal.
O sistema venoso periférico é composto pela maioria
das veias do organismo, ele tem a função de irrigar todos os tecidos. Essas veias
originam-se da fusão de vênulas, que vão ficando cada vez mais calibrosas, e
segue até o átrio direito do coração, levando até ele o sangue
pobre em oxigênio. De lá, o fluxo sanguíneo segue para o ventrículo
direito e depois para os pulmões, pelas artérias pulmonares, o sangue
enviado do átrio direito para o ventrículo direito não consegue retornar, pois
entre eles há uma válvula chamada tricúspide que impede esse
retorno. Este circuito percorrido pelo sangue é conhecida como pequena
circulação ou circulação pulmonar. Iconografia 1.
O coração recebe esse sangue diretamente de duas grandes veias, que
desembocam no átrio direito, a veia cava superior e a veia cava inferior. A veia cava superior tem aproximadamente 7,5
cm de comprimento e 2 cm de diâmetro. A veia cava inferior é a maior veia
do corpo, formada pelas duas veias ilíacas comuns, responsáveis pelo
recolhimento do sangue da região pélvica e dos membros inferiores. É possível
ainda distinguir no sistema venoso periférico dois tipos de veia: as
superficiais e as profundas.
As veias superficiais circulam muito perto da superfície do corpo e são visíveis por baixo da pele, enquanto que as profundas circulam entre os músculos. O fluxo sanguíneo percorre das veias superficiais para as profundas através das veias comunicantes, responsáveis pela comunicação entre as outras primeiras. É constituído por tubos chamados de veias que tem como função conduzir o sangue dos capilares para o coração. As veias, também como as artérias, pertencem a grande e a pequena circulação. O circuito que termina no átrio esquerdo através das quatro veias pulmonares trazendo sangue arterial dos pulmões chama-se de pequena circulação ou circulação pulmonar. E o circuito que termina no átrio direito através das veias cavas e do seio coronário retornando com sangue venoso chama-se de grande circulação ou circulação sistêmica. Algumas veias importantes do corpo humano:
As veias superficiais circulam muito perto da superfície do corpo e são visíveis por baixo da pele, enquanto que as profundas circulam entre os músculos. O fluxo sanguíneo percorre das veias superficiais para as profundas através das veias comunicantes, responsáveis pela comunicação entre as outras primeiras. É constituído por tubos chamados de veias que tem como função conduzir o sangue dos capilares para o coração. As veias, também como as artérias, pertencem a grande e a pequena circulação. O circuito que termina no átrio esquerdo através das quatro veias pulmonares trazendo sangue arterial dos pulmões chama-se de pequena circulação ou circulação pulmonar. E o circuito que termina no átrio direito através das veias cavas e do seio coronário retornando com sangue venoso chama-se de grande circulação ou circulação sistêmica. Algumas veias importantes do corpo humano:
Veias da circulação pulmonar (ou pequena
circulação): As veias
que conduzem o sangue que retorna dos pulmões para o coração após sofrer a
hematose (oxigenação), recebem o nome de veias pulmonares. São quatro veias
pulmonares, duas para cada pulmão, uma direita superior e uma direita inferior,
uma esquerda superior e uma esquerda inferior. As quatro veias pulmonares vão
desembocar no átrio esquerdo. Estas veias são formadas pelas veias segmentares
que recolhem sangue arterial dos segmentos pulmonares.
Veias da
circulação sistêmica (ou da grande circulação): duas grandes veias desembocam no átrio direito
trazendo sangue venoso para o coração. São elas: veia cava superior e veia cava
inferior. Temos também o seio coronário que é um amplo conduto venoso formado
pelas veias que estão trazendo sangue venoso que circulou no próprio coração.
Iconografia 2.
Veia cava superior: a veia cava superior tem o comprimento de cerca
de 7,5cm e diâmetro de 2cm e origina-se dos dois troncos braquiocefálicos (ou
veia braquiocefálica direita e esquerda).
Cada veia braquiocefálica
é constituída pela junção da veia subclávia (que recebe sangue do membro
superior) com a veia jugular interna (que recebe sangue da cabeça e pescoço).
Iconografia 3.
Veia cava
Inferior: a veia cava inferior é a maior veia do corpo, com diâmetro de cerca
de 3,5cm e é formada pelas duas veias ilíacas comuns que recolhem sangue da
região pélvica e dos membros inferiores. Iconografia 4.
Seio Coronário e veias Cardíacas.
O seio
coronário é a principal veia do coração. Ele recebe quase todo o sangue
venoso do miocárdio. Fica situado no sulco coronário abrindo-se no átrio
direito. É um amplo canal venoso para onde drenam as veias. Recebe a veia
cardíaca magma (sulco interventricular anterior) em sua extremidade esquerda,
veia cardíaca média (sulco interventricular posterior) e a veia cardíaca
parva em sua extremidade direita. Diversas veias cardíacas anteriores drenam
diretamente para o átrio direito. Iconografia 5.
|
|
VEIAS DA
CABEÇA E PESCOÇO – Iconografia 6.
Crânio: a rede venosa do interior do crânio é
representada por um sistema de canais intercomunicantes denominados seios da
dura-máter. Seios da dura-máter. São verdadeiros túneis escavados na
membrana dura-máter. Esta é a membrana mais externa das meninges. Estes canais
são forrados por endotélio. Os seios da dura-máter podem ser divididos em seis
ímpares e sete pares.
SEIOS DA
DURA-MÁTER – Iconografia 7, 8 e 9.
SEIOS ÍMPARES (6): são três relacionados com a calvária craniana e
três com a base do crânio.
Seios da
calvária craniana.
1 -
Seio sagital superior: situa-se na borda superior e acompanha a foice do
cérebro em toda sua extensão.
2 - Seio
sagital inferior: ocupa dois terços posteriores da borda inferior da parte
livre da foice do cérebro.
3 - Seio
reto: situado na junção da foice do cérebro com a tenda do cerebelo.
Anteriormente
recebe o seio sagital inferior e a veia magna do cérebro (que é formada pelas
veias internas do cérebro) e posteriormente desemboca na confluência dos seios.
Seios da base
do crânio.
1 - Seio
intercavenoso anterior: liga transversalmente os dois seios cavernosos. Situado
na parte superior da sela túrsica, passando diante e por cima da hipófise.
2 - Seio
intercavernoso posterior: paralelo ao anterior, este liga os dois seios
cavernosos, passando por trás e acima da hipófise.
3 - Plexo
basilar: é um plexo de canais venosos que se situa no clivo do occipital.
Este plexo
desemboca nos seios intercavernoso posterior e petrosos inferiores (direito e
esquerdo).
SEIOS PARES: são situados na base do crânio.
1 - Seio
esfenoparietal: ocupa a borda posterior da asa menor do osso esfenóide.
2 - Seio
cavernoso: disposto no sentido ântero-posterior, ocupa cada lado da sela
túrsica.
Recebe
anteriormente a veia oftálmica, a veia média profunda do cérebro e o seio esfenoparietal
e, posteriormente, se continua com o seios petrosos superior e inferior.
3 - Seio
petroso superior: estende-se do seio cavernoso até o seio transverso, situa-se
na borda superior da parte petrosa do temporal.
4 - Seio
petroso inferior: origina-se na extremidade posterior do seio cavernoso, recebe
parte do plexo basilar, indo terminar no bulbo superior da veia jugular
interna.
5 - Seio
transverso: origina-se na confluência dos seios e percorre o sulco transverso
do osso occipital, até a base petrosa do temporal, onde recebe o seio petroso
superior e se continua com o seio sigmóide.
6 - Seio
sigmóide: ocupa o sulco de mesmo nome, o qual faz um verdadeiro "S"
na borda posterior da parte petrosa do temporal, indo terminar no bulbo
superior da veia jugular interna, após atravessar o forame jugular.
A veia
jugular interna faz continuação ao seio sigmóide, sendo que o seio petroso
inferior atravessa o forame jugular para ir desembocar naquela veia.
7 - Seio
occipital: origina-se perto do forame magno e localiza-se de cada lado da borda
posterior da foice do cerebelo.
Posteriormente
termina na confluência dos seios ao nível da protuberância occipital interna.
Face: Normalmente as veias tireóidea superior, lingual,
facial e faríngica se anastomosam formando um tronco comum que vai desembocar
na veia jugular interna.
O plexo
pterigoídeo recolhe o sangue do território vascularizado pela artéria maxilar,
inclusive de todos os dentes, mantendo anastomose com a veia facial e com o
seio cavernoso. Os diversos ramos do plexo pterigoídeo se anastomosam com a
veia temporal superficial, para constituir a veia retromandibular. Essa veia
retromandibular que vai se unir com a veia auricular posterior para dar origem
à veia jugular externa.
A cavidade
orbital é drenada pelas veias oftálmicas superior e inferior que vão desembocar
no seio cavernoso. A veia oftálmica superior mantém anastomose com o início da
veia facial. Pescoço: descendo pelo pescoço, encontramos quatro pares de
veias jugulares. Essas veias jugulares têm o nome de interna, externa, anterior
e posterior. Veia jugular interna: vai se anastomosar com a veia
subclávia para formar o tronco braquiocefálico venoso. Veia
jugular externa: desemboca na veia subclávia.
Veia jugular
anterior: origina-se superficialmente ao nível da região
supra-hioídea e desemboca na terminação da veia jugular externa. Veia jugular posterior: origina-se nas proximidades do
occipital e desce posteriormente ao pescoço para ir desembocar no tronco
braquiocefálico venoso. Está situada profundamente.
VEIAS DO
TÓRAX E ABDOME
Iconografia 11, 12, 13, 14 e 15.
VEIAS QUE FORMAM A VEIA PORTA - SISTEMA PORTA-HEPÁTICO.
Tórax: encontramos duas exceções principais:
- A primeira
se refere ao seio coronário que se abre diretamente no átrio direito.
- A segunda
disposição venosa diferente é o sistema de ázigos.
As veias do
sistema de ázigo recolhem a maior parte do sangue venoso das paredes do tórax e
abdome. Do abdome o sangue venoso sobe pelas veias lombares ascendentes; do
tórax é recolhido principalmente por todas as veias intercostais posteriores.
O sistema de
ázigo forma um verdadeiro "H" por diante dos corpos vertebrais da
porção torácica da coluna vertebral. O ramo vertical direito do "H" é
chamado veia ázigos.
O ramo
vertical esquerdo é subdividido pelo ramo horizontal em dois segmentos, um
superior e outro inferior. O segmento inferior do ramo vertical esquerdo é
constituído pela veia hemiázigos, enquanto o segmento superior desse ramo
recebe o nome de hemiázigo acessória. O ramo horizontal é anastomótico, ligando
os dois segmentos do ramo esquerdo com o ramo vertical direito. Finalmente a
veia ázigo vai desembocar na veia cava superior.
Abdome: no abdome, há um sistema venoso muito importante
que recolhe sangue das vísceras abdominais para transportá-lo ao fígado. É o
sistema da veia porta. A veia porta é formada pela anastomose da veia esplênica
(recolhe sangue do baço) com a veia mesentérica superior. A veia esplênica,
antes de se anastomosar com a veia mesentérica superior, recebe a veia mesentérica
inferior. Depois de constituída, a veia porta recebe ainda as veias gástrica
esquerda e prepilórica. Ao chegar nas proximidades do hilo hepático, a veia
porta se bifurca em dois ramos (direito e esquerdo), penetrando assim no
fígado. No interior do fígado, os ramos da veia porta realizam uma verdadeira
rede.
Vão se
ramificar em vênulas de calibre cada vez menor até a capilarização. Em seguida
os capilares vão constituindo novamente vênulas que se reúnem sucessivamente
para formar as veias hepáticas as quais vão desembocar na veia cava inferior. A
veia gonodal do lado direito vai desembocar em um ângulo agudo na veia cava
inferior, enquanto a do lado esquerdo desemboca perpendicularmente na veia
renal.
RESUMINDO O
SISTEMA PORTA-HEPÁTICO: A
circulação porta hepática desvia o sangue venoso dos órgãos gastrointestinais e
do baço para o fígado antes de retornar ao coração. A veia porta hepática é
formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica. A veia
mesentérica superior drena sangue do intestino delgado e partes do intestino
grosso, estômago e pâncreas. A veia esplênica drena sangue do estômago,
pâncreas e partes do intestino grosso. A veia mesentérica inferior, que deságua
na veia esplênica, drena partes do intestino grosso. O fígado recebe sangue
arterial (artéria hepática própria) e venoso (veia porta hepática) ao mesmo
tempo. Por fim, todo o sangue sai do fígado pelas veias hepáticas que deságuam
na veia cava inferior. As veias
profundas dos membros superiores seguem o mesmo trajeto das artérias dos
membros superiores. As veias superficiais dos membros superiores:
A veia cefálica tem origem na rede de vênulas existente
na metade lateral da região da mão. Em seu percurso ascendente ela passa para a
face anterior do antebraço, a qual percorre do lado radial, sobe pelo braço
onde ocupa o sulco bicipital lateral e depois o sulco deltopeitoral e em
seguida se aprofunda, perfurando a fáscia, para desembocar na veia
axilar. A veia basílica(NRA
- O sulco bicipital lateral e depois o sulco deltopeitoral e em seguida se
aprofunda, perfurando a fáscia, para desembocar na veia axilar. A veia basílica origina-se da rede de vênulas
existente na metade medial da região dorsal da mão. Ao atingir o antebraço
passa para a face anterior, a qual sobe do lado ulnar. No braço percorre o
sulco bicipital medial até o meio do segmento superior, quando se aprofunda e
perfura a fáscia, para desembocar na veia braquial medial. A veia mediana do antebraço inicia-se com as
vênulas da região palmar e sobe pela face anterior do antebraço, paralelamente
e entre as veias cefálica e basílica.
Nas proximidades da área flexora do antebraço, a veia mediana do
antebraço se bifurca, dando a veia mediana cefálica que se dirige obliquamente
para cima e lateralmente para se anastomosar com a veia cefálica, e a veia
mediana basílica que dirige obliquamente para cima e medialmente para se
anastomosar com a veia basílica. NR - VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES)origina-se da rede de vênulas existente na metade
medial da região dorsal da mão. Ao atingir o antebraço passa para a face
anterior, a qual sobe do lado ulnar. No braço percorre o sulco bicipital medial
até o meio do segmento superior, quando se aprofunda e perfura a fáscia, para
desembocar na veia braquial medial. A veia mediana do antebraço inicia-se
com as vênulas da região palmar e sobe pela face anterior do antebraço,
paralelamente e entre as veias cefálicas e basílica. Nas proximidades da área
flexora do antebraço, a veia mediana do antebraço se bifurca, dando a veia
mediana cefálica que se dirige obliquamente para cima e lateralmente para se
anastomosar com a veia cefálica, e a veia mediana basílica que dirige
obliquamente para cima e medialmente para se anastomosar com a veia basílica. Iconografia 16, 17 e 18.
VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES.
As veias
profundas dos membros inferiores seguem o mesmo trajeto das artérias dos
membros inferiores. As veias superficiais dos membros inferiores - Veia safena magna:
origina-se na rede de vênulas da região dorsal do pé, margeando a borda medial
desta região, passa entre o maléolo medial e o tendão do músculo tibial
anterior e sobe pela face medial da perna e da coxa. Nas proximidades da raiz
da coxa ela executa uma curva para se aprofundar e atravessa um orifício da
fáscia lata chamada de hiato safeno. A veia safena parva:
origina-se na região de vênulas na margem lateral da região dorsal do pé, passa
por trás do maléolo lateral e sobe pela linha mediana da face posterior da
perna até as proximidades da prega de flexão do joelho, onde se aprofunda para
ir desembocar em uma das veias poplíteas.
A veia safena parva comunica-se com a veia safena magna por intermédio
de vários ramos anastomósticos.
Iconografia.
Esquema
de Sistema Venoso. Iconografia 1.
VEIAS
PULMONARES, CAVAS SUPERIOR E INFERIOR E SEIO CORONÁRIO. Iconografia
2.
Iconografia 4.
|
Iconografia 5.
. .
Iconografia 6
SEIOS DA DURA-MÁTER – Iconografia 7, 8
(8)
Iconografia 9.
Iconografia 11, 12, 13, 14 e 15.
VEIAS QUE FORMAM A VEIA PORTA - SISTEMA
PORTA-HEPÁTICO.
VEIAS QUE FORMAM A VEIA CAVA SUPERIOR E O
SISTEMA PORTA-HEPÁTICO
(12)
VEIAS DOS MEMBROS SUPERIORES.
Iconografia 16, 17 e 18. VEIAS DOS MEMBROS
INFERIORES.
(18)
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Sistema venoso abdominal.
O sistema venoso abdominal é o responsável pela coleta
das substâncias nutritivas absorvidas no tubo digestivo. Suas veias confluem e
formam a veia porta para penetrar no fígado, através da veia supra-hepática ou
cava inferior, onde o sangue sofrerá uma série de transformações antes de
chegar ao fígado. Em outras palavras, o fígado atua como um verdadeiro filtro
entre o tubo digestivo e o coração. O sangue oxigenado segue caminho através
das veias pulmonares, chegando ao átrio esquerdo, passando pelo ventrículo
esquerdo e para o corpo através da artéria aorta. A distribuição de sangue do
coração para todo o corpo é chamado de grande circulação ou circulação
sistêmica. O sangue não consegue retornar do ventrículo esquerdo para o átrio
esquerdo devido a presença da valva mitral. Há quatro veias pulmonares,
superior direita, inferior direita, superior esquerda e inferior esquerda, que
irão recolher sangue venoso dos segmentos pulmonares. As veias pulmonares são a
exceção no sistema venoso, já que são as únicas a transportarem o sangue
oxigenado.
Nota do Autor.
O conteúdo abaixo transcrito foi produzido sem fins econômico
e os direitos são licenciados sob uma Licença Creative Commons, detentora
Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular.
NRA - Anastomóticos na aorta abdominal.
Os aneurismas anastomóticos que envolvem a anastomose
proximal de reconstruções do território aorto-ilíaco são graves, e as operações
convencionais para sua correção são complexas e passíveis de graves
complicações. Só para termos uma idéia
visual do seguimento anastomótico.
Relato dos
casos - Caso 1. Paciente do
sexo masculino, 68 anos de idade, hipertenso, havia sido submetido a enxerto
aorto-bifemoral há 18 anos por doença oclusiva aorto-ilíaca bilateral. Estava
em acompanhamento pós-operatório quando se diagnosticou, através de ultra-som
abdominal, a presença de aneurisma anastomótico na aorta infra-renal, com
diâmetro de 4,5 cm. Não havia sinais clínicos e laboratoriais de infecção
envolvendo a prótese. A angiotomografia confirmou este achado (Iconografia A1).
O enxerto estava pérvio em seus dois ramos, e decidiu-se por correção
endovascular do pseudo-aneurisma.
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