SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA
Formação em Auxiliar de Farmácia Hospitalar e Drogarias
Volume V - TOMO II
Anatomia
e Fisiologia
2014. QUINTA EDIÇÃO
DA SÉRIE – REVISTA E AUMENTADA.
1ª.
Edição do Volume V – TOMO II Editora Free Virtual. INESPEC – 2012 - Fortaleza-Ceará. Edição em Janeiro
de 2014
Anatomia
e Fisiologia
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA
Formação em Auxiliar de Farmácia Hospitalar e Drogarias
Volume V
Fortaleza-Ceará-2014
Especialista Professora Ray
Rabelo – Presidente do INESPEC – Gestão 2013-2019. Jornalista Editora. Reg
MTB-Ceará 2892.
Apresentação.
Esse
Volume representa o Tomo II, da Série., e reafirmo a posição firmada
nteriormente.
O presente
livro tem como base de formação teórica uma visão que se processa através de
informações científicas e atualizadas, dando aos profissionais, no presente e
no futuro oportunidades de revisão e fixação de aprendizagens sobre os
fenômenos que classificam a compreensão da atividade de regulação de
medicamentos, anatomia e fisiologia aplicada,
farmacocinética e farmacodinâmica em suas várias dimensões. Esse série visa atigir os alunos do projeto
universidade virtual OCW, onde o autor escreve e publica material didático para
os alunos dos cursos de farmácia, biologia, psicologia e disciplinas do Curso
de Medicina das Universidade que adotam o sistema OCW. O Consórcio Open Course
Ware é uma colaboração de instituições de ensino superior e organizações associadas
de todo o mundo, criando um corpo amplo e profundo de conteúdo educacional
aberto utilizando um modelo compartilhado. Mais detalhes já se encontra
descrito no Tomo I. No link seguinte, você pode acessar a integralidade desse
livro:
Outros
livros da série podem ser vistos nos links:
A
segunda edição está disponível na INTERNET no site:
Podendo
ser baixado diretamente no link:
Ou e: http://www.scribd.com/doc/125825298/Livro-Revisado-4-de-Fevereiro
A gestão
do INESPEC agradece ao Professor César Augusto Venâncio da SILVA. Docente
de Farmácia Aplicada e especializando em Farmacologia Clínica pela Faculdade
ATENEU. Fortaleza-Ceará. 2013.Matrícula 0100.120.102201775, autor, o seu empenho em fortalecer as ações do instituto.
Fortaleza, Janeiro de 2014.
Boa
sorte.
AULA VIRTUAL DO
PERÍODO DE 9 A 14 DE DEZEMBRO DE 2013
Capítulo
ANATOMIA DA VIA
Parenteral por injeção ou infusão.
ANATOMIA
DA VIA Parenteral por injeção ou infusão.
Nesse capítulo observamos os aspectos de biosegurança aplicada na
produção de equipamentos médicos, o que nos leva a considerar a definição ampla de biotecnologia de uso de
organismos vivos ou parte deles, para a produção de bens e serviços. Nesta
definição se enquadram um conjunto de atividades que o homem vem desenvolvendo em
ampliação asos espectros de ação da ciencia, como a produção de alimentos fermentados (pão, vinho, iogurte, cerveja, equipamentos médcios, e tratamento de saúde e outros). A biotecnologia esta muito em voga nas datas
moderna como parte que faz uso da informação genética, incorporando técnicas de DNA
recombinante.
A biotecnologia é uma protociencia que combina disciplinas tais como genética, biologia molecular, bioquímica, embriologia e biologia
celular, com aengenharia química, tecnologia da informação, robótica, bioética e o biodireito, entre
outras. Segundo a Convenção sobre
Diversidade Biológica da ONU, biotecnologia significa “qualquer aplicação
tecnológica que use sistemas biológicos, organismos vivos ou derivados destes,
para fazer ou modificar produtos ou processos para usos específicos.”
|
Presidência da República
Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos |
|
Promulga a Convenção sobre Diversidade Biológica,
assinada no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1992.
|
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das
atribuições que lhe confere o art. 84, inciso VIII, da Constituição,
CONSIDERANDO que a Convenção sobre Diversidade Biológica foi assinada pelo
Governo brasileiro no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1992;
CONSIDERANDO que o ato multilateral em epígrafe foi oportunamente submetido ao
Congresso Nacional, que o aprovou por meio do Decreto Legislativo nº 02, de 03
de fevereiro de 1994;
CONSIDERANDO que Convenção em tela entrou em vigor internacional em 29 de
dezembro de 1993;
CONSIDERANDO que o Governo brasileiro depositou o instrumento de ratificação da
Convenção em 28 de fevereiro de 1994, passando a mesma a vigorar, para o
Brasil, em 29 de maio de 1994, na forma de seu artigo 36,
DECRETA:
Art. 1º A Convenção sobre Diversidade Biológica, assinada no Rio de Janeiro, em
05 de junho de 1992, apensa por cópia ao presente Decreto, deverá ser executada
tão inteiramente como nela se contém.
Art. 2º O presente Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 16 de março de 1998; 177º da Independência e 110º da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO - Luiz Felipe Lampreia - Este texto
não substitui o publicado no D.O.U de 17.3.1998.
Conclusão.
Biotecnologia
é tecnologia baseada na biologia, especialmente quando usada na agricultura,
ciência dos alimentos e medicina. A Convenção sobre Diversidade Biológica da
ONU possui uma das muitas definições de biotecnologia: "Biotecnologia
define-se pelo uso de conhecimentos sobre os processos biológicos e sobre as
propriedades dos seres vivos, com o fim de resolver problemas e criar produtos
de utilidade." A biossegurança é o conjunto de ações voltadas para
a prevenção, proteção do trabalhador, minimização de riscos inerentes às
atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e
prestação de serviços, visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio
ambiente e a qualidade dos resultados" (Teixeira & Valle, 1996).
Podemos interpretar nas concepções da
cultura da engenharia de segurança e da medicina do trabalho. a biossegurança é
ainda "conjunto de medidas
técnicas, administrativas, educacionais, médicas e psicológicas, empregadas
para prevenir acidentes em ambientes biotecnológicos". Está centrada na
prevenção de acidentes em ambientes ocupacionais. Fontes et al. (1998) já
apontam para "os procedimentos adotados para evitar os riscos das atividades
da biologia". Embora seja uma definição vaga, subentende-se que estejam
incluídos a biologia clássica e a biologia do DNA recombinante. Estas
definições mostram que a biossegurança envolve as relações
tecnologia/risco/homem. O risco biológico será sempre uma resultante de
diversos fatores e, portanto, seu controle depende de ações em várias áreas,
priorizando-se o desenvolvimento e divulgação de informações além da adoção de
procedimentos correspondentes às boas práticas de segurança para profissionais,
pacientes e meio ambiente. A engenharia
de segurança estuda as causas e a prevenção de mortes acidentais ou lesões.
Historicamente, a engenharia de segurança não foi uma disciplina específica e
unificada. Profissionais com variados títulos, descrições de trabalho,
responsabilidades e níveis hierárquicos têm atuado no campo de engenharia de
segurança, tanto na indústria como nas companhias de seguro. Os profissionais
de segurança têm desempenhado diversas funções como: o desenvolvimento de
métodos, procedimentos e programas de controle de acidentes ou de perdas; a
comunicação de acidentes; e a medição e avaliação dos sistemas de controle de
perdas e acidentes. Também cabe aos profissionais de segurança indicar as
modificações necessárias para obter os melhores resultados na prevenção de
acidentes. Atualmente, a ênfase do trabalho da engenharia de segurança inclui:
prevenção e antecipação de riscos potenciais; a mudança de conceitos legais
referentes à responsabilidade por produtos e negligência em design ou produção,
a proteção do consumidor e o desenvolvimento de legislações e controles
nacionais e internacionais nas áreas de segurança e saúde ocupacionais,
controles ambientais, segurança em transportes, segurança de produtos, e
proteção do consumidor. Medicina do
trabalho ou medicina ocupacional é uma especialidade médica que se ocupa da
promoção e preservação da saúde do trabalhador. O médico do trabalho avalia a
capacidade do candidato a determinado trabalho e realiza reavaliações
periódicas de sua saúde dando ênfase aos riscos ocupacionais aos qual este
trabalhador fica exposto. A ciência que estuda os acidentes e as doenças do
trabalho e chamada de infortunística. Segurança
e saúde ocupacional ou SSO é uma área multidisciplinar relacionada com a segurança,
saúde e qualidade de vida de pessoas no trabalho ou no emprego. Como efeito
secundário a segurança e saúde ocupacional também protegem empregados,
clientes, fornecedores e público em geral que possam ser afetados pelo ambiente
de trabalho. A gestão da segurança e saúde ocupacional pode ser definida como
um conjunto de regras, ferramentas e procedimentos que visam eliminar,
neutralizar ou reduzir a lesão e os danos decorrentes das atividades. A gestão de SSO pode fazer parte de um
Sistema de Gestão (Gestão da Qualidade). Atualmente, os Sistemas de Gestão de
SSO estão baseados em normas internacionais, tais como OHSAS 18001 e BS-8800.
Uma das principais ferramentas dessa gestão é a gestão de riscos, que atua
através do reconhecimento dos Perigos e da classificação dos Riscos (Risco
Puro).
Assepse: ausência de infecção
ou de material ou agente infeccioso.
Esporocida ou esporicida.
Infecção hospitalar ou
nosocomial.
Superinfecção ou suprainfecção.
Tendência secular, periódica
e sazonal.
Tuberculocida ou tuberculicida.
Injeção
pode se referir a técnica para se introduzir líquidos no organismo por meio de
uma seringa. Trata-se de um dispositivo
que pode ser feito em vidro, em metal ou em plástico, sendo esta primeira forma
menos usual atualmente pela dificuldade adicional em se esterilizar a seringa.
Assim, encontramos mais as descartáveis. Esta contém uma parte móvel, que seria
o êmbolo, a qual contribui para uma variação de volume de um determinado
líquido contido nesta. Seringa é um
equipamento com uma agulha usado por profissionais da área da saúde (ou
eventualmente por usuários de drogas) para inserir substâncias líquidas por via
intravenosa, intramuscular, intracardíaca, subcutânea, intradérmica,
intra-articular; retirar sangue; ou, ainda, realizar uma punção aspirativa em
um paciente. Syrigx do grego, syringa do latim, significa caniço, canudo. Uma
curiosidade é que a seringa hipodérmica foi criada pelo médico veterinário francês
Tabourin (FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda
edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 574; Síntese da História da
Medicina Veterinária. Página visitada em 2013-13. De dezembro)
Para uso médico há a agulha hipodérmica que é uma
haste metálica ou plástica com um orifício que vai de uma extremidade a outra,
para passagem de fluido. A espessura (calibre) é consoante a viscosidade do
fluido e o calibre da veia ou artéria que se quer alcançar. Existem outras duas
formas de uso além da intravenosa, que são subcutânea e intramuscular. Acucla, em latim ou agulha,
é uma ferramenta utilizada para perfurar superfícies
1. INFORMAÇÕES
TÉCNICAS
2. Cânula
em aço inoxidável, siliconizada, atóxica e apirogênica.
3. Bisel
trifacetado.
4. Comprimentos
ideais para aspiração e administração de soluções.
5. Identificação
dos calibres conforme Padrão Universal de Cores do canhão.
6. Embaladas
individualmente em papel grau cirúrgicos.
7. Esterilizadas
por Óxido de Etileno.
8. Apresentação:
caixa com 100 unidades.
Apresentação
È composta de canhão, cânula e protetor, fabricados
de acordo com as normas da ABNT.
Possui bisel trifacetado e é
siliconizada, permitindo punção e deslize suaves, buscando maior conforto ao
usuário.
Esterilizada com óxido de etileno, com validade de
5 (cinco) anos, a partir da data de fabricação, com a embalagem intacta.
Composição e Material
Canhão : fabricado em cores
diversas que seguem padrão universal e identificam os calibres das agulhas(veja
tabela de cores e equivalência). Permite acoplamento fácil e seguro ao bico das
seringas luer slip ou luer lock, proporcionando segurança e eficácia no
manuseio dos produtos. Para perfeita conexão no bico da seringa luer lock
deve ser feito o encaixe correto e o rosqueamento até o final do bico, para a
conexão do bico luer slip basta seguir as instruções abaixo:
Protetor : até o momento do uso,
protege a agulha de possíveis danos e garante a esterilidade do conjunto por
cinco anos, além de garantir a centralização da cânula no canhão.
Ambos são fabricados a partir da resina de polipropileno (PP), moldados em máquina específica de injeção plástica a qual é abastecida automaticamente por sugadores. Através de controles de pressão, velocidade e ciclo de injeção, a temperatura da resina é elevada até a fusão completa do material. Neste caso tanto o protetor quanto o canhão são injetados dentro de moldes específicos e com perfeitos ajustes para a extração das peças.
Cânula : é um tubo fabricado a partir de uma fita de aço inoxidável, que vem colado no canhão. A extremidade externa deste tudo é cortada de acordo com a finalidade de uso da agulha.
Ambos são fabricados a partir da resina de polipropileno (PP), moldados em máquina específica de injeção plástica a qual é abastecida automaticamente por sugadores. Através de controles de pressão, velocidade e ciclo de injeção, a temperatura da resina é elevada até a fusão completa do material. Neste caso tanto o protetor quanto o canhão são injetados dentro de moldes específicos e com perfeitos ajustes para a extração das peças.
Cânula : é um tubo fabricado a partir de uma fita de aço inoxidável, que vem colado no canhão. A extremidade externa deste tudo é cortada de acordo com a finalidade de uso da agulha.
Embalagem
Primária: em invólucro
individual, esterilizada por óxido de etileno e submetida a todos ensaios
físico-químicos e microbiológicos de acordo com as normas vigentes. Secundária:
caixas com 100 unidades e caixas de transporte com 5.000 unidades.
Descarte Seguro
Descarte Seguro
Após o uso, para evitar
acidentes, utilize EPI´s que proporcionem o descarte seguro das agulhas,
visando não só a segurança do profissional da saúde, assim como os
profissionais da limpeza ou outra pessoa que possa ter contato com os resíduos.
Recomendamos o uso de dispositivos seguros, registrados na ANVISA/MS, fabricados de acordo com os requisitos de boas práticas de fabricação. O EPI deve ainda ser de fácil manuseio, permitir a proteção da agulha antes do descarte e contribuir na diminuição de resíduos infectantes, minimizando assim o impacto ambiental que este resíduo representa.
Recomendamos o uso de dispositivos seguros, registrados na ANVISA/MS, fabricados de acordo com os requisitos de boas práticas de fabricação. O EPI deve ainda ser de fácil manuseio, permitir a proteção da agulha antes do descarte e contribuir na diminuição de resíduos infectantes, minimizando assim o impacto ambiental que este resíduo representa.
Agulhas Especiais
São
indicadas para procedimentos de aspiração e irrigação nas áreas de
odontologia, oftalmologia e veterinária. São também indicadas para a aspiração
de medicamentos.
Possuem corte de bisel diferente das agulhas hipodérmicas, visando facilitar o procedimento dos usuários.
Possuem corte de bisel diferente das agulhas hipodérmicas, visando facilitar o procedimento dos usuários.
Podem ser
retas ou anguladas: sem bisel ou com bisel de apenas um corte.
Como todos seus componentes e etapas de montagem são feitas pela própria SR, podem atender demandas específicas, com tamanhos, calibres e formas diferenciados conforme especificações dos clientes.
Como todos seus componentes e etapas de montagem são feitas pela própria SR, podem atender demandas específicas, com tamanhos, calibres e formas diferenciados conforme especificações dos clientes.
Agulha de
irrigação SR - Na endodôntica é utilizado para injetar solução
irrigante no interior do canal radicular. A agulha é fornecida separadamente e
em embalagem individual que permite o profissional abrir e descartar na frente
do paciente. A SR possui diversos calibres inclusive calibres reduzidos
entre 27 e 30 G (Gauge), sem bisel e angulada que permite conectar ao carpule
da seringa manualmente sem exigir exija força extrema para a conexão e
movimentação do êmbolo.
Agulha de
aspiração SR- A agulha de aspiração endodôntica SR é
utilizada para remover solução irrigante do interior do canal radicular.
Geralmente, os sistemas de aspiração são compostos por cânulas de aspiração em diversos
tamanhos sem bisel para adaptar ao sistema de sucção do consultório
odontológico. É importante que as cânulas não contenham bisel e que sejam
fornecidas em diferentes diâmetros.
As
técnicas mais comuns são: Injeção intravenosa. Injeção intramuscular.
Terapia
intravenosa (IV) é uma via de administração que consiste na injeção de agulhas
ou catéter contendo princípios ativos, vacinas ou hemoderivados nas veias
periféricas dos membros superiores. Não existe absorção nesta via de
administração, pois a droga cai diretamente na corrente sanguínea, não podendo
assim ser revertida. É um meio ótimo de administrar medicamentos, pela
velocidade e eficiência. É a via de
preferência para fármacos que não podem ser aplicados por via intramuscular ou
subcutânea, quando o objetivo é o início rápido de ação ou quando a via oral
não é possível por intolerância à medicação (como vômitos e dor de estômago) ou
por condição que reduza a absorção do medicamento (como diarréia). Água destilada aplicada via intravenosa é
fatal devido à lise de hemácias
Injeção
intramuscular ou via intramuscular é a injeção de uma substância diretamente
dentro de um músculo, onde a substância fica armazenada em profundidade. Na
injeção no glúteo, a localização da picada é exatamente dois dedos acima da
prega glútea (divisão entre as duas partes das nádegas), no quadrante superior
externo, evitando assim o risco de acertar o nervo ciático. O músculo deltóide
pode ser utilizado para pequenas doses de até três mL. Em lactantes e crianças
é comum a utilização do músculo vasto lateral da coxa (GARCÍA, María Inarejos.
Enfermería pediátrica. ISBN 978-84-458-1399-7. pag.332; AMATO, Alexandre Campos
Moraes. Procedimentos Médicos - Técnica e Tática. São Paulo: Roca, 2008. pag.
31; Schellack, Gustav. Farmacologia na prática clínica da área da saúde. São
Paulo: Fundamento, 2006).
Nota
do Autor.
Processo
produtivo verticalizado.
O
processo produtivo das seringas SR demonstra ser moderno e automatizado desde o
recebimento da matéria prima até o produto final, observamos os seguintes
padrões de produção:
Área
de injeção plástica.
A
sala controlada possui classificação higiênica conforme a norma federal Satnder
209E classe 10.000, funciona com filtros absolutos, garantindo total retenção
de partículas. A matéria prima é injetada em máquinas automáticas, com controle
computadorizado e através de um moderno sistema de alimentação pôr sucção. Os
moldes são de altíssima precisão, fabricados na Suíça. O acesso ao ambiente é
prescindido de todos os cuidados para se evitar contaminação bacteriológica e a
introdução de material particulado. Nesta área é feita a injeção de: pistão em
borracha termoplástica látex free; hastes em polietileno de alta densidade e
cilindro fetio em polipropileno com transparência plus produção.
Montagem.
Totalmente
automatizada a área de montagem conta com modernos equipamentos que asseguram
confiabilidade e precisão. Os dispositivos dos sensores especiais são
responsáveis pela verificação de cada operação, garantindo a qualidade do
produto.
Controle
de qualidade.
O
controle de qualidade é garantido pelas BPF _ Boas Práticas de Fabricação - e
ISSO 9002. A revisão é feita pôr amostragem, conforme NBR 5426.
Embalagem.
Todos
os produtos são embalados e isentos de quaisquer partículas, em papel grau
cirúrgico e filme termoplástico, após o que são submetidos aos mais eficientes
processo de esterilização. As seringas são embaladas em embalagens com cores
diferenciadas e possuem etiquetas de controle de qualidade e estoque. Caixas de
Insulina. Caixa 1ml. 3 ml. Caixa 3ml. 3 ml. Caixa 5ml. 5 ml. Caixa 10ml. 10 ml.
Caixa 20ml. 20 ml. Caixa 60ml.
As
caixas de embalagem das seringas são apresentadas com sua rotulagem em cores
diferenciadas, de acordo com seu calibre.
ORIENTAÇÕES PARA ARMAZENAMENTO.
Observar
as orientações das caixas; Armazenar conforme as cores, separando os calibres;
Observar e armazenar na ordem cronológica da etiqueta de controle; Expedir na
ordem cronológica das etiquetas de controle; Expedir na ordem cronológica das
notas fiscais.
Esterilização.
Após
a embalagem, os produtos passam pela esterilização final, através de um
processo moderno e rigoroso de controle de qualidade. Esta etapa é totalmente
acompanhada pôr registros gráficos. A esterilização, que é feita a gás ETO,
aliada às embalagens primária e secundária dos produtos, garantem sua
esterilidade por 5 (cinco) anos.
Análise
Microbiológica.
Os
ensaios físicos, testes de esterilidade, toxicidade e determinação de virógenos
são feitos em laboratório próprio, acompanhados pelo responsável técnico, antes
da liberação do produto.
Produto
final.
Resultado
de um moderno e rigoroso processo de fabricação, os produtos SR oferecem o que
há de melhor para seus consumidores.
Armazenamento
O
armazenamento é feito em amplo depósito, respeitando-se a quarentena
Expedição.
A expedição com docas de acesso facilita e agiliza os processos de expedição
das cargas.
Notas
Técnicas.
Norma
federal Satnder 209E classe 10.000.
Referência com preservação de
direitos autorais da Sociedade Escocesa de Controle de Contaminação.
Os objetivos do S2C2
como previsto na sua constituição são: avançar na educação do público em
matérias relacionadas com a prática e a ciência de controle de contaminação;
auxiliar no desenvolvimento do controle de contaminação para o benefício do
público, não só para o avanço da educação do público, mas também para a
promoção de sua saúde; auxiliar na padronização de métodos eficazes de controle
de contaminação.
As
salas limpas são classificadas com a limpeza do seu ar. O método mais
facilmente entendido e é universalmente aplicável foi sugerido nas versões
anteriores (A, B, C e D) de Norma Federal 209, em que o número de partículas
iguais ou maiores do que 0,5(1*) mm
são medidos em um pé cúbico de ar e essa contagem é utilizada para classificar
o quarto. A versão mais recente 209E aceitou uma nomenclatura métrica.
(1*) Subnota Técnica.
Sistema Internacional de Unidades (sigla SI, do francês Système
international d'unités) é a forma moderna do sistema métrico e é geralmente um
sistema de unidades de medida concebido em torno de sete unidades básicas e da
conveniência do número dez. É o sistema mais usado do mundo de medição, tanto
no comércio todos os dias e na ciência. O SI um conjunto sistematizado e
padronizado de definições para unidades de medida, utilizado em quase todo o
mundo moderno, que visa a uniformizar e facilitar as medições e as relações
internacionais daí decorrentes.
Observação.
Um nanômetro (ou nanômetro), milimícron ou milimicro é a subunidade do metro, correspondente
a 1×10−9 metro,
ou seja, um milionésimo de milímetro ou um bilionésimo do
metro. Tem como símbolo nm.
A forma não acentuada
da palavra, nanômetro,
tem sido defendida como sendo a correta, contudo,
não está atualmente presente em qualquer dicionário da língua portuguesa. É uma unidade de comprimento do SI, comumente usada para medição de comprimentos de onda de luz
visível (400 nm
a 700 nm), radiação ultravioleta, radiação
infravermelha e radiação gama, entre outras coisas. Notas
exemplificativas: 1 nm = 1000 pm;
1000 nm = 1 µm. Picômetro << nanômetro << micrometro (Referências
Bibliográficas Suplementar: HOUAISS,
Antônio; nanómetro in Dicionário
Houaiss da Língua Portuguesa p. 5709; Lisboa; Temas e Debates; 2005; O Livro Preparacao & Revisão de -
Google Livros. books.google.pt. Página
visitada em 14.12.2013; Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. ciberduvidas.pt. Página visitada em
14.12.2013).
Unidade de
medida. Está definido como um
milésimo do metro (1
× 10−3 m
ou1⁄1000 m), sendo
assim o seu terceiro submúltiplo. Sua abreviatura é mm. Exemplos de sua interpretação: Na
fabricação mecânica, os planos construtivos das peças que se mecanizam vão
cotados em milímetros, e a tolerância das cotas se expressam em décimas,
centésimas ou milésimas de milímetro; O
milímetro é a unidade de medida para as precipitações. Embora a chuva medida
corresponde a uma unidade de volume e
não de longitude, a expressão desta medida se baseia na quantidade de chuva
caída sobre uma área de
um metro quadrado. A altura deste volume corresponde à medição da precipitação em
milímetros, ou seja, 1(Um) mm de precipitações significa que em uma área
de um m² caiu um litro de água de chuva.
Atenção para suas equivalências:
Federal 209 Padrão.
Esta norma foi publicada pela primeira vez em 1963 nos EUA e
intitulado "salas limpas e Estação de Trabalho Requisitos, ambientes controlados". Ele foi revisto em 1966 (209A), 1973 (209B), 1987 (C), 1988
(D) e de 1992 (E). Está disponível a partir de:
Instituto
de Ciências Ambientais
940 Médio Northwest Highway
Mount Prospect
Illinois, 60056
EUA
Tel: 0101 708 255 1561
Fax: 0101 708 255 1699
e-mail: Instenvsci@aol.com
940 Médio Northwest Highway
Mount Prospect
Illinois, 60056
EUA
Tel: 0101 708 255 1561
Fax: 0101 708 255 1699
e-mail: Instenvsci@aol.com
As classificações de salas limpas
dadas nos anteriores 209 versões são mostrados na Tabela 2. No novo 209E
as concentrações na sala foram dadas em unidades métricas, ou seja, por m ^ 3 e
as classificações da sala definido como o logaritmo da concentração no ar de
partículas ³ 0,5 milímetros por exemplo,
uma sala de classe M3 tem um limite de partículas para partículas ³ 0,5
milímetro de 1000 / m ^ 3. Isto é mostrado na Tabela 3.
Tabela 2 Limites
Norma Federal 209D Classe
CLASSE
|
MEDIDA
- Tamanho de partícula (micrômetros)
|
||||
0,1
|
0,2
|
0,3
|
0,5
|
5
|
|
1
|
35
|
7.5
|
3
|
1
|
NA
|
10
|
350
|
75
|
30
|
10
|
NA
|
100
|
NA
|
750
|
300
|
100
|
NA
|
1000
|
NA
|
NA
|
NA
|
1000
|
7
|
10.000
|
NA
|
NA
|
NA
|
10.000
|
70
|
100.000
|
NA
|
NA
|
NA
|
100.000
|
700
|
Tabela 3
Federal Padrão 209E Airborne Particulate Limpeza Classes
Nome da Classe
|
Limites da Classe
|
||||||||||
0,1 milímetros
|
0,2 milímetros
|
0,3 milímetros
|
0,5 milímetros
|
5m m
|
|||||||
Desconto Unidades
|
Desconto Unidades
|
Desconto Unidades
|
Desconto Unidades
|
Desconto Unidades
|
|||||||
SI
|
Inglês
|
(M ^ 3)
|
(Ft ^ 3)
|
(M ^ 3)
|
(Ft ^ 3)
|
(M ^ 3)
|
(Ft ^ 3)
|
(M ^ 3)
|
(Ft ^ 3)
|
(M ^ 3)
|
(Ft ^ 3)
|
M 1
|
350
|
9.91
|
75,7
|
2.14
|
30,9
|
0.875
|
10.0
|
0,283
|
-
|
-
|
|
1,5 M
|
1
|
1 240
|
35,0
|
265
|
7,50
|
106
|
3,00
|
35,3
|
1,00
|
-
|
-
|
M 2
|
3 500
|
99,1
|
757
|
21,4
|
309
|
8.75
|
100
|
2,83
|
-
|
-
|
|
M 2.5
|
10
|
12 400
|
350
|
2 650
|
75,0
|
1 060
|
30,0
|
353
|
10.0
|
-
|
-
|
M 3
|
35 000
|
991
|
7 570
|
214
|
3 090
|
87,5
|
1 000
|
28,3
|
-
|
-
|
|
M 3.5
|
100
|
-
|
-
|
26 500
|
750
|
10 600
|
300
|
3 530
|
100
|
-
|
-
|
M 4
|
-
|
-
|
75 700
|
2 140
|
30 900
|
875
|
10 000
|
283
|
-
|
-
|
|
M 4.5
|
1 000
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
35 300
|
1 000
|
247
|
7,00
|
M 5
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
100 000
|
2 830
|
618
|
17,5
|
|
M 5.5
|
10 000
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
353 000
|
10 000
|
2 470
|
70.0
|
M 6
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
1 000 000
|
28 300
|
6 180
|
175
|
|
M 6.5
|
100 000
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
3 350 000
|
100 000
|
24 700
|
700
|
M 7
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
10 000 000
|
283 000
|
61 800
|
1 750
|
Com um pouco de reflexão pode ser
apreciado que o nível de contaminação do ar de uma determinada sala limpa é
dependente das atividades de geração de partículas acontecendo no
quarto. Se uma sala está vazia, uma concentração muito baixa de partículas
pode ser alcançada, isso reflete de perto a qualidade do ar fornecido pelo
filtro de alta eficiência. Se a sala tem equipamentos de produção na mesma
e operacional, haverá uma maior concentração de partículas, mas as maiores
concentrações irá ocorrer quando a sala está em plena produção. A
classificação do quarto de acordo com FS 209D pode, portanto, ser realizada
quando o quarto é:
(A) como
construído, ou seja, completo e pronto para operação, com todos os serviços
relacionados e funcional, mas sem equipamentos de produção ou pessoal de
operação.
(B) em
repouso, ou seja, completa, com todos os serviços funcionando e com o
equipamento instalado e operável ou operação, conforme especificado, mas sem
pessoal na instalação.
(C)
operacional, isto é, em funcionamento normal, com todos os serviços funcionando
e com equipamentos e pessoal, se for o caso, o presente eo desempenho de suas
funções normais de trabalho na instalação.
Federal Standard 209 é um
documento que dá, principalmente, sobre os limites de partículas no ar que são
necessários para especificar a qualidade de ar de salas limpas e também dá os
métodos utilizados para verificar o que as concentrações estão
presentes. Ele não dá qualquer informação sobre como uma sala limpa deve
ser operado. Esta informação tinha sido incluído em uma série de práticas
recomendadas que são escritos pelo mesmo Instituto, como escreveu o Federal
Standard 209, ou seja, o Instituto de Ciências Ambientais. Alguns dos RP
de que são de especial interesse para aqueles que testar e correr salas limpas
são discutidos mais adiante neste documento.
Esta norma está disponível em:
BSI Standards
389 Chiswick High Road
Londres W44 AL
Tel 0181 996 9000
Fax 0181 996 7400
BSI Standards
389 Chiswick High Road
Londres W44 AL
Tel 0181 996 9000
Fax 0181 996 7400
A norma britânica é dividida em
cinco partes. Estes são os seguintes:
Parte 0 -
Introdução Geral e termos e definições para salas limpas e aparelhos de ar
limpo. (4 páginas)
Parte 1 -
Especificação para salas limpas e aparelhos de ar limpo. (14 páginas)
Parte 2 -
Método para especificar a concepção, construção e comissionamento de salas
limpas e aparelhos de ar limpo. (14 páginas)
Parte 3 -
Guia de procedimentos operacionais e disciplinas aplicáveis a salas limpas e aparelhos de ar limpo. (6
páginas).
Parte 4 -
Especificação para monitorar salas limpas e aparelhos de ar limpo para provar a
conformidade contínua com a BS 5295. (10 páginas)
Os conteúdos das partes acima
referidas são como se segue: Parte 0 - "Introdução Geral, termos e
definições para salas limpas e aparelhos de ar limpo '
As definições foram reunidas e
apresentadas nesta seção. Esta parte também fornece uma introdução básica
para as principais partes da norma, especialmente para aqueles não
familiarizados com salas limpas ou o padrão em si.
Parte 1 -
"Especificação para salas limpas e aparelhos de ar limpo '
A Norma contém dez classes de
limpeza ambiental. Mostrados na Tabela 4 são as classes estabelecidas na
norma. Todas as classes têm contagem de partículas especificadas para pelo
menos duas faixas de tamanho das partículas para fornecer confiança adequada
sobre a faixa de tamanho de partícula relevantes para cada classe.
Algumas classes de quartos, com
exceção de partículas de 0,3 milímetros, tem uma especificação idêntica.Por
exemplo, Classe F é equivalente a Classe E, exceto para a especificação de
partículas 0,3 milímetros. Isso é proposital, pois muitos usuários, por
exemplo, fabricação de produtos farmacêuticos, não querem ser associados com a
pequena tecnologia de partículas que não é apropriado para sua indústria.
Tabela 4
BS 5295 classes de limpeza ambiental
O número máximo permitido de partículas por m ^ 3
(igual a, ou maior do que, o tamanho indicado)
|
Área máxima de piso por posição de amostragem
para salas limpas (m ^ 2)
|
Diferença de pressão mínima *
|
||||||
Classe de limpeza ambiental
|
0,3 milímetros
|
0,5 milímetros
|
5 milímetros
|
10 m m
|
25 milímetros
|
Entre áreas classificadas e não classificadas
áreas (PA)
|
Entre área classificada e áreas adjacentes de
classificação inferior (Pa)
|
|
C
|
100
|
35
|
0
|
NS
|
NS
|
10
|
15
|
10
|
D
|
1 000
|
350
|
0
|
NS
|
NS
|
10
|
15
|
10
|
E
|
10 000
|
3 500
|
0
|
NS
|
NS
|
10
|
15
|
10
|
F
|
NS
|
3 500
|
0
|
NS
|
NS
|
25
|
15
|
10
|
G
|
100 000
|
35 000
|
200
|
0
|
NS
|
25
|
15
|
10
|
H
|
NS
|
35 000
|
200
|
0
|
NS
|
25
|
15
|
10
|
J
|
NS
|
350 000
|
2 000
|
450
|
0
|
25
|
15
|
10
|
K
|
NS
|
3 500 000
|
20 000
|
4 500
|
500
|
50
|
15
|
10
|
L
|
NS
|
NS
|
200 000
|
45 00
|
5 000
|
50
|
10
|
10
|
M
|
NS
|
NS
|
NS
|
450 000
|
50 000
|
50
|
10
|
NA
|
BS 5295:1989 identifica três estados de operação
semelhante ao FS208E:
Como
construído - a conclusão, antes de se mudar; Não tripulado - operacional, mas
não está em uso; Tripulado - em uso operacional total; Também dado na
especificação da parte 1 são outros requisitos para salas limpas para cumprir. Estes
são os seguintes: Diferença mínima de pressão entre a sala limpa e áreas
adjacentes (ver Tabela 4); Vazamento de teste de instalação do filtro;
Liberdade de vazamento de juntas de construção ou aberturas.
Testando para satisfazer os
requisitos da Parte 1 da norma britânica é discutido mais adiante neste
documento em que a seção que trata do teste e validação de salas limpas.
Parte 2 -
"Método para especificar a concepção, construção e comissionamento de
salas limpas e aparelhos de ar limpo '
Uma consideração importante na
reescrita da BS 5295 foi o de garantir a sua utilidade como uma compra e
especificação operacional e como documentação de apoio para um
contrato. Parte 2 foi, pois, reestruturada em um formato que permite que
um comprador para especificar que tipo de quarto ou o dispositivo é necessária
e, se pertinente, como é para ser alcançado. Para ajudar com o seu uso
como parte da documentação contratual que tenha sido concedido o estatuto de
especificação, ou seja, é obrigatório.
Parte 3 -
"Guia de procedimentos e disciplinas operacionais aplicáveis para salas limpas e aparelhos de
ar limpo '
Isso incorpora a orientação para
as que estabelecem os procedimentos para o pessoal, operações de limpeza,
roupas e lavagem de roupa.
Parte 4 -
"Especificação para monitorar salas limpas e aparelhos de ar limpo para
provar a conformidade contínua com a BS 5295: Parte 1 '
Padrões para salas limpas e
equipamentos de ar limpo há muitos anos as classes de limpeza definido e como
eles devem ser avaliados. No entanto, nunca houve qualquer exigência para
testar uma sala limpa em qualquer ponto do seu freqüentemente muito longo tempo
de vida, a não ser no momento da entrega do fornecedor para o
comprador. Uma vez aceite do fornecedor, a instalação, em seguida
reembolsado seu custo de capital, ao longo de um ciclo de vida de dez a vinte
anos, às vezes sem nunca ter sido testado. No entanto, durante este
período, os clientes foram fornecidos com os produtos que foram declarados de
ser "produzido na classe X '. Isso não pode ser o caso.
Os ensaios especificados são
aqueles contidos na Parte 1, proporcionando, assim, uma continuidade de volta
para a especificação de compra original. Os intervalos entre os testes
estão relacionados com a classe de quarto ou dispositivos e são dadas mais
adiante neste manual, em que a seção relativa à validação e teste de salas
limpas.
Devido ao grande número de
padrões para salas limpas produzidos pelos diversos países é muito desejável
que um padrão de classificação de sala limpa de todo o mundo é
produzido. A Organização Internacional de Normalização está produzindo tal
documento. Por causa do número de países envolvidos e os problemas com a
tradução, pode ser mais de um ano antes de ser publicado. No entanto, é
pouco provável que seja diferente da tabela 5.
Tabela 5. ISO
209 aulas no ar partículas de limpeza selecionados para salas limpas e zonas
limpas.
números (N)
|
Limites de concentração máxima (partículas / m ^
3 de ar) para partículas iguais ou maiores do que os tamanhos considerados
mostrados abaixo
|
|||||
0,1 milímetros
|
0,2 milímetros
|
0,3 milímetros
|
0,5 milímetros
|
1m m
|
5,0 milímetros
|
|
ISO 1
|
10
|
2
|
||||
ISO 2
|
100
|
24
|
10
|
4
|
||
3 ISO
|
1 000
|
237
|
102
|
35
|
8
|
|
ISO 4
|
10 000
|
2 370
|
1 020
|
352
|
83
|
|
ISO 5
|
100 000
|
23 700
|
10 200
|
3 520
|
832
|
29
|
ISO 6
|
1 000 000
|
237 000
|
102 000
|
35 200
|
8 320
|
293
|
ISO 7
|
352 000
|
83 200
|
2 930
|
|||
ISO 8
|
3 520 000
|
832 000
|
29 300
|
|||
ISO 9
|
35 200 000
|
8 320 000
|
293 000
|
A tabela é derivada a
partir da seguinte fórmula: onde: Cn representa a concentração máxima (em
partículas / m ^ 3 de ar) de partículas em suspensão que são iguais ou maiores
do que o tamanho de partícula considerada. Cn é arredondado para o número
inteiro mais próximo.
N é o número de classificação
ISO, que não deve exceder o valor de 9. Números de classificação
intermédia ISO pode ser especificada, com 0,1 a menor incremento permitido de
N. D é o tamanho de partícula considerada em m m. 0,1 é uma constante com uma
dimensão de m m.
A Tabela 5 mostra uma passagem
para os velhos FS 209 classes como por exemplo ISO 5 é equivalente à idade FS
209 Classe 100. A norma também dá um método pelo qual o desempenho de uma sala
limpa pode ser verificado locais de amostragem, ou seja, o volume da amostra,
etc. Estes são semelhantes aos FS 209. Ele também inclui um método
para definir um quarto usando partículas fora da gama de tamanhos indicados no
quadro 5. As partículas menores (ultra elevada) será de uso especial para
a indústria de semicondutores e as grandes (5m ³ m partículas macro) será de
uso em indústrias, tais como partes da indústria de dispositivos médicos, onde
as partículas pequenas não são de importância prática. Fibras também pode
ser usado. O método empregado com partículas macro é usar o formato: «M
(a, b), c ' onde um é o máximo permitido de concentração / m ^ 3 b é o diâmetro
equivalente. c é o método de medição especificado.
Um exemplo seria o 'M (1 000; 10m
m a 20m m); impacto em cascata seguido de dimensionamento microscópica e
contagem.
O mais recente conjunto de normas
para a Europa entrou em funcionamento em 1 de Janeiro de 1997. Isso está
contido em um "Revisão do Anexo ao Guia da UE para Boas Práticas de
Fabricação-Fabricação de Medicamentos estéreis. O que se segue é um extrato das
informações no padrão que é relevante para o projeto de salas limpas:
'Geral -
A fabricação de produtos estéreis deve ser realizada em áreas limpas, cuja
entrada deve ser através de câmaras pressurizadas para o pessoal e / ou de
equipamentos e materiais. Limpar as áreas deve ser mantida a um
nível de limpeza adequado e fornecido com ar que passou através de filtros com
uma eficiência adequada.
As várias
operações de preparação do componente, a preparação do produto de enchimento e
deve ser levada a cabo em zonas separadas dentro da área limpa. As
operações de fabrico são divididos em duas categorias: em primeiro lugar
aqueles em que o produto é esterilizado, e em segundo lugar, os quais são
realizados de forma asséptica em algumas ou todas as etapas.
Áreas limpas
para a fabricação de produtos estéreis são classificadas de acordo com as
características exigidas do meio ambiente. Cada operação de
fabricação exigia um nível de limpeza ambiental adequada no estado operacional,
a fim de minimizar os riscos de partículas ou contaminação microbiana do
produto ou materiais que estão sendo manipulados.
A fim de
cumprir "em operação" condições estas áreas devem ser projetados para
atingir certos níveis de ar de pureza indicadas no "em repouso"
estado de ocupação. O estado "em repouso" é a
condição em que a instalação está completa, com equipamentos de produção
instalada e operacional, mas sem pessoal de operação atual. O
estado "em funcionamento" é a condição em que a instalação está a
funcionar no modo de operação definido com o número especificado de pessoal que
trabalha.
Para o
fabrico de medicamentos esterilizados, normalmente quatro classes podem ser
distinguidos.
Grade
A: A zona local para operações de alto risco, por exemplo, zona
enchimento, tigelas de rolha, ampolas e frascos abertos, fazendo conexões
assépticas. Normalmente, tais condições são fornecidos
por uma estação de trabalho de fluxo laminar de ar. Sistemas de
fluxo de ar laminar deve proporcionar uma velocidade de ar homogénea de 0,45 m
/ s + / - 20% (valores indicativos) na posição de trabalho.
Grau
B: Em caso de preparação asséptica e enchimento, o ambiente de fundo para
grau A zona.
Graus C e
D: áreas limpas para a realização de estágios menos críticas na fabricação
de produtos estéreis.
A
classificação de partículas em suspensão para estas classes é dada na tabela
seguinte.
o número máximo permitido de partículas / m ^ 3,
igual ou acima
|
||||
Grau
|
em repouso (b)
|
em operação
|
||
0,5 m m
|
5m m
|
0,5 m m
|
0,5 m
|
|
A
|
3 500
|
0
|
3 500
|
0
|
B (a)
|
3 500
|
0
|
350 000
|
2 000
|
C (a)
|
350 000
|
2 000
|
3 500 000
|
20000
|
D (um)
|
3 500 000
|
20 000
|
não definido (c)
|
não definido (c)
|
Notas:
(A) A fim de alcançar a B, C e D,
os graus de ar, o número de trocas de ar deve estar relacionado com o tamanho
da sala e o equipamento e pessoal presente na sala. O sistema de ar deve ser fornecido com
filtros adequados, tais como HEPA por graus A, B e C. (B) A orientação dada
para o número máximo permitido de partículas no "em repouso" condição
corresponde, aproximadamente, para os EUA Federal Standard 209E e as classificações
ISO da seguinte forma: classes A e B correspondem a classe 100, M 3.5, ISO 5;
grau C com classe 10 000, M 5.5, ISO 7 e grau D com classe 100 000, M 6.5, ISO
8. (C) O requisito e limite para essa área irá depender da natureza das
operações realizadas.
Exemplos
de operações a serem realizadas nas várias classes são dadas na tabela abaixo. (Ver
também par. 11 e 12).
Grau
|
Exemplos de operações para produtos esterilizados
terminalmente. (Ver par. 11)
|
A
|
Enchimento de produtos, quando excepcionalmente
em risco.
|
C
|
Preparação de soluções, quando excepcionalmente
em risco. Enchimento de produtos.
|
D
|
Preparação de soluções e componentes para o
enchimento subsequente.
|
Grau
|
Exemplos de operações para preparações
assépticas. (Ver par. 12)
|
A
|
Preparação asséptica e enchimento.
|
C
|
Preparação de soluções de ser filtrada.
|
D
|
Manuseio de componentes após a lavagem.
|
As
condições de partículas apresentados na tabela para o estado "em
repouso" deve ser alcançada no estado não-tripulado depois de uma curta "limpar"
período de 15-20 minutos (valor de orientação), após a conclusão das operações. As
condições de partículas de tipo A na operação dada na tabela deve ser mantida
na zona imediatamente circundante do produto quando o recipiente do produto ou
aberto fica exposto ao meio ambiente. Aceita-se que ele pode não
ser sempre possível para demonstrar a conformidade com os padrões de partículas
no ponto de enchimento, quando o enchimento está em andamento, devido à geração
de partículas ou gotículas do produto em si.
Monitoramento
microbiológico adicional também é exigido de fora as operações de produção, por
exemplo, após a validação de sistemas, limpeza e sanitização.
Limites recomendados para a contaminação
microbiana (a)
|
||||
GRADE
|
amostra de ar ufc / m ^ 3
|
resolver placas (Ø 90mm), ufc / 4 horas (b)
|
placas de contato (dia.55 mm), ufc / placa
|
luva de impressão. 5
fingers.cfu / luva
|
A
|
<1
|
<1
|
<1
|
<1
|
B
|
10
|
5
|
5
|
5
|
C
|
100
|
50
|
25
|
-
|
D
|
200
|
100
|
50
|
-
|
Notas:
(A) Estes são valores médios.(B)
placas de assentamentos individuais podem ser expostas para menos do que 4
horas. (C) os limites de alerta e ação apropriadas devem ser definidas para os
resultados de partículas e monitoramento microbiológico. Se estes limites forem excedidos os
procedimentos operacionais devem prescrever medidas corretivas.
Isolador
e tecnologia Blow Fill (extrato apenas).
A
classificação de ar necessária para o ambiente de fundo depende da concepção do
isolador e a sua aplicação. Deve ser controlada e para processamento
asséptico ser pelo menos de grau D.
Golpe /
encher equipamentos / selo usado para a produção asséptica que é equipado com
um grau eficaz Um chuveiro de ar pode ser instalado em pelo menos um ambiente
de grau C, desde que a roupa classe A / B é usado. O
ambiente deve cumprir os limites viáveis e não viáveis em repouso e o limite viável somente quando em
funcionamento. Equipamentos Funda / enchimento / vedação
utilizado para a produção de produtos para esterilização terminal deve ser
instalado em pelo menos um ambiente de classe D.
Produtos
esterilizados terminalmente
Preparação
dos componentes e a maioria dos produtos devem ser feito em pelo menos um
ambiente de nível D, a fim de dar um baixo risco de contaminação microbiana e
de partículas, adequado para filtração e esterilização. Onde
há risco incomum para o produto por causa de contaminação microbiana, por
exemplo, porque o produto apóia ativamente o crescimento microbiano ou deve ser
mantido por um longo período antes da esterilização ou a sua transformação não
necessariamente principalmente em recipientes fechados, a preparação deve ser
feita em um grau C ambiente.
Enchimento
de produtos para esterilização terminal deve ser feito em, no mínimo, um
ambiente de grau C.
Quando o
produto está em risco incomum de contaminação do meio ambiente, por exemplo,
porque a operação de enchimento é lenta ou os recipientes são de boca larga ou
são necessariamente exposto por mais de alguns segundos antes de selar, o
preenchimento deve ser feito em um grau A zona com pelo menos um fundo de grau
C. Preparação
e enchimento de pomadas, cremes, suspensões e emulsões devem em geral ser feito
num ambiente de grau C, antes da esterilização terminal.
Preparação
asséptica
Componentes
após a lavagem deve ser manuseado em pelo menos um ambiente de classe D. Manipulação
de materiais iniciais estéreis e componentes, a menos que submetidos a
esterilização ou filtração através de um filtro de retenção de microrganismos
no final do processo, deve ser feito de um grau Um ambiente com um fundo grau
B.
Preparação
das soluções que estão a ser esterilizadas por filtração, durante o processo
deve ser realizado em um ambiente de grau C, se não for filtrada, a preparação
de materiais e produtos que deve ser feito em um grau Um ambiente com um fundo
grau B.
A
transferência de um recipiente parcialmente fechado, tal como utilizado na
secagem por congelação, que, antes da realização de tamponamento, ser feito em
um grau Um ambiente com fundo grau B ou em tabuleiros de transferência selado
em um ambiente grau B.
Preparação
e enchimento de pomadas, cremes estéreis, suspensões e emulsões deve ser feito
de um grau Um ambiente, com uma base de grau B, quando o produto é exposto e
não é, subsequentemente, filtrou-se. '
Comparação
de várias normas.
Mostrados
na Tabela 6 é uma comparação das classes dadas nas normas acima discutidas.
Tabela 6:
Uma comparação de padrões internacionais
País e padrão
|
EUA 209D
|
EUA 209E
|
Grã-Bretanha BS 5295
|
Austrália AS 1386
|
França AFNOR X44101
|
Alemanha VD I.2083
|
Norma ISO
|
Data da edição atual
|
1988
|
1992
|
1989
|
1989
|
1972
|
1990
|
1997
|
-
|
0
|
||||||
1
|
M1.5
|
C
|
0.035
|
-
|
1
|
3
|
|
10
|
M2.5
|
D
|
0,35
|
-
|
2
|
4
|
|
100
|
M3.5
|
E ou F
|
3,5
|
4 000
|
3
|
5
|
|
1 000
|
M4.5
|
G ou H
|
35
|
-
|
4
|
6
|
|
10 000
|
M5.5
|
J
|
350
|
400 000
|
5
|
7
|
|
100 000
|
M6.5
|
K
|
3500
|
4 000 000
|
6
|
8
|
As
informações acima sobre as normas de salas limpas foram extraídos do manual
'salas limpas Tecnologia' escrito por Bill Whyte.
Injeção
de pistão em borracha termoplástica látex free; hastes em polietileno de alta
densidade e cilindro feito em polipropileno com transparência plus produção.
Assim
como observamos a norma, a sociedade tem padrões de controle a sua disposição o
que falta na verdade e informação e vigilância para emissão de pareceres e
dados seguros.
Conclusão.
Seringas Descartáveis.
Seringa
descartável de uso único, estéril, atóxica e antipirogênica, indicada para
procedimentos médico-hospitalares.
Descrição:
Fabricadas em ambiente de sala
controlada, com polímeros atóxicos especialmente formulados para este fim,
atendendo às especificações das Normas NBR, ISO e Boas Práticas de Fabricação.
I.
- Cilindro - altamente
transparente ( série Cristal Plus), que permite a visualização nítida do fluido
aspirado; apresenta anel de retenção que impede o desprendimento do êmbolo.
II.
- Pistão - confeccionado em TPE,
atóxico, "látex free", em atenção às normas FDA.
III.
- Escala de graduação - apresenta alto grau de
precisão, traços e números de inscrição claros e legíveis.
IV.
- Embalagem - as seringas são
embaladas em invólucro apropriado, garantindo integridade e esterilidade ao
produto durante armazenamento e até o momento do uso.
V.
- Esterilizadas a óxido de etileno - e submetidas a
todos os ensaios físico-químicos e microbiológicos de acordo com as normas NBR
e Farmacopéia.
VI.
- Esterilização válida por cinco anos, a partir da
data de fabricação, com a embalagem intacta.
Agulhas Descartáveis
Agulha descartável de uso único,
estéril, atóxica e apirogênica, em vários calibres para atender aos diferentes
procedimentos nas rotinas dos profissionais da saúde.
Descrição:
I.
- Canhão e protetor -
fabricados em ambiente de sala controlada, com polímeros atóxicos especialmente
formulados para este fim, atendendo às especificações das normas NBR, ISO e
Boas Práticas de Fabricação.
II.
- Canhão -
permite perfeito acoplamento à seringa, com código de cores, padrão universal
para identificação dos calibres.
III.
- Cânula - com bisel trifacetado
em aço inoxidável, siliconizada, permitindo um deslize suave e perfeito.
IV.
- Montadas em máquinas automáticas, de última
geração, que permite testes computadorizados em 100% do lote, verificando a
segurança "cânula-canhão" (colagem), afiação da cânula, e obstrução,
garantindo assim a qualidade do produto.
V.
- Embalagem -
Embaladas individualmente em filme de polipropileno + papel grau médico,
selados termicamente (blister); acondicionadas em caixas de papelão ondulado,
garantindo a integridade e esterilidade durante o armazenamento a até o momento
do uso. Contendo os seguintes dizeres: fabricante, calibre da agulha,
indicativo de artigo médico-hospitalar de uso único, data e método de
esterilização, nº do lote, data de fabricação e validade, nº do registro no
Ministério da Saúde.
VI.
- Esterilização válida por cinco anos, a partir da
data de fabricação, com a embalagem intacta.
Seringa Luer Lock.
*Bico
lock projetado conforme NBR ISO 594-2.
*Conicidade 6% com rosca de
travamento.
*Conexão compatível para agulhas
e outros equipos médicos.
*Não permite que a agulha
desprenda facilmente da seringa.
*Cilindro altamente transparente,
que permite a visualização nítida do fluido aspirado.
*Cilindro com anel de retenção
que não permite a saída livre do êmbolo.
MATERIAL.
CILINDRO: Polipropileno atóxico e
apirogênico.
HASTE: Polipropileno atóxico e
apirogênico.
PISTÃO: Borracha termoplástica
atóxica e apirogênica.
DIMENSÕES.
Obedece aos padrões
universalmente adotados, conforme NBR vigente.
BICO.
Luer Lock.
MARCAÇÃO.
Com alto grau de precisão, traços
e números de inscrição claros, legíveis e isentos de falhas até o momento da
utilização. Escala da graduação de 1 em 1 ml numerados de 5 em 5 ml.
TOLERÂNCIAS E CAPACIDADE.
As seringas apresentam capacidade
nominal, residual e de volume útil dentro do descrito em NBR aplicável.
EFICÁCIA DO PRODUTO.
São realizados ensaios
físico-químicos e microbiológicos, conforme padrões especificados na NBR ISO
7886-1.
EMBALAGEM.
Embalagem
com código de barras que facilita controle de estoque.
BPF
- Boas Práticas de Fabricação.
Além
das regras legais para fins de produção dos equipamentos citados nesta nota
técnica as práticas de boas ações de fabricação alcançam outros seguimentos
ligados a Saúde Pública.
Boas
Práticas.
Legislação
de Boas Práticas de Fabricação.
As
Boas Práticas de Fabricação (BPF) abrangem um conjunto de medidas que devem ser
adotadas pelas indústrias de alimentos, medicamentos e produtos médicos a fim
de garantir a qualidade sanitária e a conformidade dos produtos lançados no
mercado em consonância com os regulamentos técnicos. A legislação sanitária
federal regulamenta essas medidas em caráter geral, aplicável a todo o tipo de
indústria para fins didáticos, nesse e-book dar-se-á enfoque também os
indicativos na área de alimentos e específico, voltados às indústrias que
processam determinadas categorias de alimentos.
Legislação
Geral.
Resolução
- RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002.
Essa
Resolução foi desenvolvida com o propósito de atualizar a legislação geral,
introduzindo o controle contínuo das BPF e os Procedimentos Operacionais
Padronizados, além de promover a harmonização das ações de inspeção sanitária
por meio de instrumento genérico de verificação das BPF. Portanto, é ato
normativo complementar à Portaria SVS/MS nº 326/97.
Portaria
SVS/MS nº 326, de 30 de julho de 1997.
Baseada
no Código Internacional Recomendado de Práticas: Princípios Gerais de Higiene
dos Alimentos CAC/VOL. A, Ed. 2 (1985), do Codex Alimentarius, e harmonizada no
MERCOSUL, essa Portaria estabelece os requisitos gerais sobre as condições
higiênico-sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para estabelecimentos
produtores industrializadores de alimentos.
Portaria
MS nº 1.428, de 26 de novembro de 1993.
Precursora
na regulamentação desse tema, essa Portaria dispõe, entre outras matérias,
sobre as diretrizes gerais para o estabelecimento de Boas Práticas de Produção
e Prestação de Serviços na área de alimentos.
Legislação
Específica.
Água
Mineral Natural e Água Natural.
Amendoins
Processados e Derivados.
Frutas
e ou Hortaliças em Conserva.
Gelados
Comestíveis.
Palmito
em Conserva.
Sal
destinado ao Consumo Humano.
Água
Mineral Natural e Água Natural.
Resolução
- RDC nº 173, de 13 de setembro de 2006.
Dispõe
sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Industrialização e
Comercialização de Água Mineral Natural e de Água Natural e a Lista de
Verificação das Boas Práticas para Industrialização e Comercialização de Água
Mineral Natural e de Água Natural.
Amendoins
Processados e Derivados.
Resolução
- RDC nº 172, de 4 de julho de 2003.
Regulamento
que aprova as Boas Práticas de Fabricação e os requisitos sanitários
específicos para o processamento de amendoim, com ênfase nas medidas de
controle destinadas a prevenir ou reduzir o risco de contaminação por
aflatoxinas. Essa resolução institui o instrumento específico aplicável aos
estabelecimentos industrializadores de amendoins processados e derivados.
Frutas
e ou Hortaliças em Conserva.
Resolução
- RDC nº 352, de 23 de dezembro de 2002.
Regulamento
que complementa a legislação geral incorporando as medidas específicas que
devem ser adotadas a fim de garantir a qualidade sanitária e a conformidade das
frutas e hortaliças em conserva com os regulamentos técnicos específicos. Essa
Resolução contempla ainda uma lista de verificação das Boas Práticas de
Fabricação para estabelecimentos produtores/industrializadores dessa categoria
de produtos.
Gelados
Comestíveis.
Resolução - RDC nº 267, de 25 de setembro de
2003.
Legislação
que estabelece os procedimentos de Boas Práticas de Fabricação para
estabelecimentos industrializadores de gelados comestíveis a fim de garantir as
condições higiênico-sanitárias do produto final, incluindo requisitos para
produção, transporte e exposição à venda, dentre outros. Essa Resolução
institui, ainda, a obrigatoriedade da pasteurização das misturas à base de
leite, ovos e derivados para fabricação de gelados comestíveis. O exemplo do
formato adotado para as legislações específicas, consta do Anexo um instrumento
de avaliação das BPF aplicável a esse tipo de estabelecimento.
Palmito
em Conserva.
Resolução
- RDC nº 81, de 14 de abril de 2003.
Considerando
as alterações promovidas pela Resolução - RDC nº 275/02, houve a necessidade de
complementar a legislação aplicada ao setor produtivo de palmito em conserva,
especificando as etapas críticas do processo que devem ser documentadas e
submetidas a um controle sistemático. A alteração foi consubstanciada por meio
da publicação dessa Resolução, que determina a implementação de Procedimentos
Operacionais Padronizados nas etapas de acidificação e do tratamento térmico.
Resolução
- RDC nº 18, de 19 de novembro de 1999.
Legislação
inovadora na área de alimentos por apresentar em seu anexo um instrumento
destinado à avaliação dos estabelecimentos industrializadores de palmito em
conserva, congregando critérios relativos às Boas Práticas de Fabricação e
requisitos sanitários específicos para o controle do processamento desse
alimento.
Sal
destinado ao Consumo Humano.
Resolução
- RDC nº 28, de 28 de março de 2000.
Considerando
a importância do sal como alimento selecionado para suplementação de Iodo na
dieta da população brasileira, essa Resolução congrega em um único ato
requisitos higiênico-sanitários gerais e específicos a serem observados no
beneficiamento desse alimento, incluindo o controle da etapa de iodação. A
legislação apresenta no anexo um instrumento específico para avaliação das
indústrias salineiras.
ISSO 9002.
A
expressão ISO 9000 designa um grupo de normas técnicas que estabelecem um
modelo de gestão da qualidade para organizações em geral, qualquer que seja o
seu tipo ou dimensão. ISO é uma
organização não-governamental fundada em 1947, em Genebra, e hoje presente em
APROXIMADAMENTE 162 países. A sua função é a de promover a normatização de
produtos e serviços, para que a qualidade dos mesmos seja permanentemente
melhorada.
Critérios para a normatização.
As
normas foram elaboradas por meio de um consenso internacional acerca das
práticas que uma empresa deve tomar a fim de atender plenamente os requisitos
de qualidade total. A ISO 9000 não fixa metas a serem atingidas pelas
organizações a serem certificadas; as próprias organizações são quem
estabelecem essas metas. Uma organização deve seguir alguns passos e atender a
alguns requisitos para serem certificadas. Dentre esses se podem citar:
Padronização de todos os processos-chave da organização, processos que afetam o
produto e conseqüentemente o cliente; Monitoramento e medição dos processos de
fabricação para assegurar a qualidade do produto/serviço, através de
indicadores de desempenho e desvios; Programar e manter os registros adequados
e necessários para garantir a rastreabilidade do processo; Inspeção de
qualidade e meios apropriados de ações corretivas quando necessário; e Revisão
sistemática dos processos e do sistema da qualidade para garantir sua eficácia.
Um "produto", no vocabulário da ISO, pode significar um objeto
físico, ou serviço, ou software. A
International Organization for Standardization publicou em 2004 um artigo que
dizia: "Atualmente as organizações de serviço representam um número grande
de empresas certificadas pela ISO 9001:2000, aproximadamente 31% do
total".
A
denominação "International Organization for Standardization" permite
diferentes acrônimos (Acrónimo em português europeu, e acrônimo
em português brasileiro, ou sigla, é uma palavra formada pelas letras ou
sílabas iniciais de palavras sucessivas de uma locução, ou pela maioria destas
partes. A palavra acrônimo deriva do grego: άκρος - (ákros, "extremo"
+ ὀνομα
- onoma, "nome". Os acrônimos são especialmente úteis nas
telecomunicações, uma vez que permite condensar várias palavras em poucas
letras, poupando largura de banda e, em alguns casos, dinheiro)
em diferentes idiomas (IOS em inglês, OIN em francês, OIP em português) e, por
isso, seus fundadores decidiram usar a abreviatura ISO, que significa
"igual". Qualquer que seja o país ou a linguagem, a abreviatura é
sempre ISO, que vem do grego "isos" que significa igual, igualdade,
pois o sistema prevê que os produtos detenham o mesmo processo produtivo para
todas as peças. ISO significa International Organization for Standardization
(Organização Internacional de Normalização), seu objetivo é promover o
desenvolvimento de normas, testes e certificação, com o intuito de encorajar o
comércio de bens e serviços. Esta organização é formada por representantes de
91 países, cada representado por um organismo de normas, testes e certificação.
Por exemplo, o American National Standards Institute (ANSI) é o representante
dos Estados Unidos na ISO. O ANSI é uma organização de normas que apóia o
desenvolvimento de normas consensuais nos Estados Unidos, no entanto não
desenvolvem em escreve estas normas, mas providência estrutura e mecanismos a
fim de que grupos industriais ou de produtos se juntem para estabelecer um
consenso e desenvolver uma norma. A ISO 9000 é uma série de cinco normas internacionais
sobre o gerenciamento e a garantia da qualidade, que compreende a ISO 9000, ISO
9001, ISO 9002, ISO 9003 e ISO 9004. A ISO 9000 serve de roteiro para programar
a ISO 9001, ISO 9002 ou a ISO 9003. Estas três normas da qualidade podem ser entendidas
pela diferença entre suas abrangências. A mais abrangente, a ISO 9001,
incorpora todos os 20 elementos de qualidade da norma da qualidade; a ISO 9002
possui 18 daqueles elementos e a ISO 9003 tem 12 elementos básicos. A norma ISO 9001 é utilizada pelas
companhias para controlar seus sistemas de qualidade durante todo o ciclo de
desenvolvimento dos produtos, desde o projeto até o serviço. Ele inclui o
elemento do projeto do produto, que se torna mais crítico para os clientes que
se apóiam em produtos isentos de erros.
A
norma ISO 9002 é usada por companhias as quais a ênfase está na produção e na
instalação. Esta norma da qualidade pode ser utilizada por uma empresa cujos
produtos já foram comercializados, testados, melhorados e aprovados.
Desta forma, há a possibilidade de a qualidade do produto ser alta. Estas
companhias focalizam seus esforços para a qualidade na conservação e no
melhoramento dos sistemas da qualidade existentes, em lugar de desenvolverem
sistemas da qualidade para um produto novo. A norma ISO 9003 é dirigida para
companhias nas quais sistemas abrangentes da qualidade podem não ser
importantes ou necessários, como, por exemplo, as fornecedoras de mercadorias,
nestes casos, a inspeção e o ensaio final do produto seriam suficientes. As leis da Comunidade Européia, chamadas de
diretrizes, estão promovendo a necessidade de certificação dos sistemas de
qualidade é de ensaios do produto. Dependendo do produto, os europeus têm
estabelecido meios diferentes, denominados de módulos, para cumprir uma norma
CE e para avaliar a concordância com os padrões.
Requisitos
dos Sistemas ISO 9003, ISO 9002, ISO 9001. ISO 9003 ISO 9002 ISO 9001
Responsabilidade
da Gestão.
Sistema
da Qualidade.
Identificação.
Identificação
e Rastreabilidade do Produto.
Situação
da Inspeção e Ensaios.
Inspeção
e Ensaios.
Equipamentos
de Inspeção, Medição e Ensaios.
Controle
de Produto.
Manuseio,
Armazenamento, Embalagem e Expedição.
Controle
de Documentos.
Registros
de Qualidade.
Treinamento.
Técnicas
Estatísticas.
Auditoria
de Qualidade.
Análise
Crítica de Contratos.
Aquisição.
Controle
de Processos.
Produto
Fornecido pelo Comprador.
Ação
Corretiva.
Controle
de Projeto.
Assistência
Técnica.
Exemplo
de Manual da Qualidade (Quality Manufacturibg - Empresa Fictícia)
Baseado
nos 20 elementos da qualidade ISO 9001 - 1987. Existe uma correspondência de um
para um entre os sistemas da qualidade da ISO 9001 e as políticas deste exemplo
de manual da qualidade. Freqüentemente, o manual da qualidade é o documento
núcleo necessário para a certificação. Os auditores do organismo de
certificação revisam-no para ter certeza de que todos os elementos dos sistemas
da qualidade da norma estão sendo tratados. Examinando o material que vem a
seguir, você poderá conseguir compreender os pontos críticos das normas.
Primeiro deveríamos rever vários pontos. A ISO 9001, que só tem sete páginas, é
a norma contratual da qualidade ISO 9000 com espectro mais abrangente. O
presente manual da qualidade é mais longo que a norma porque detalha
especificamente ações, mediante as quais a norma pode ser satisfeita. Em certos
sistemas da qualidade, o manual pormenorizado descreve ações coerentes com os
quesitos da ISO 9001, mas que vão além deles.
Se você estiver iniciando o processo de certificação pela ISO, poderá
usar este manual como núcleo do esboço de seu manual. Provavelmente terá de
adaptá-lo às necessidades específicas de seu processo e de seu produto.
Referências Bibliográficas
Suplementar.
NBR
ISO 9000-1/1994, Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade - Parte
1: Diretrizes para seleção e uso.
NBR
ISO 9000-2/1994, Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade - Parte
2: Diretrizes gerais para a aplicação das NBR
ISO
9001, NBR ISO 9002 e NBR ISO 9003 NBR ISO 9000-3 /1993, Normas de gestão da
qualidade e garantia da qualidade - Parte 3: Diretrizes para a aplicação da NBR
ISO 9001 ao desenvolvimento, fornecimento e manutenção de "software".
NBR
ISO 9001/1994, Sistemas da qualidade - Modelo para garantia da qualidade em
projeto, desenvolvimento, produção, instalação e serviços associados.
NBR
ISO 9003/1994, Sistemas da Qualidade - Modelo para garantia da qualidade para
inspeção e ensaios finais.
NBR
ISO 10011-1/1993, Diretrizes para auditoria de sistemas da qualidade - Parte 1:
Auditoria NBR ISO 10011-2/1993, Diretrizes para auditoria de sistemas da
qualidade - Parte 2: Critérios para qualificação de auditores de sistema da
qualidade.
NBR
ISO 10011-3/1993, Diretrizes para auditoria de sistemas da qualidade - Parte 3:
Gestão de programas de auditoria NBR ISO 10012-1/1993, Requisitos de garantia
da qualidade para equipamento de medição Parte 1: Sistema de comprovação
metrológica para equipamento de medição NBR ISO 10013 Diretrizes para
desenvolvimento de manual da qualidade ISO/TR 13425, Guidelines for the
selection of statistical methods in standardization and specification.
Instituto
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO).
Instituto
Latino americano de La Calidad (INLAC).
DT-Dicionário Terminológico para consulta em linha do
Ministério da Educação de Portugal. Dt.dgidc.min-edu.pt. "procurar sigla eacrónimo'".
Site
Global (Acrónimos Banco de dados de acrónimos e siglas (340,000+) Global
Acrónimos abrange abreviações médicas, acrônimos religiosos, militares siglas,
abreviaturas, finanças, governo siglas energia actividade de transporte siglas,
acrônimos comuns, siglas e jargões científicos computador. Dicionário de
siglas, termos e acrónimos (em português). (em inglês) (em português) Banco de
dados de acrónimos e siglas. Riami. Dicionário de siglas e acrónimos).
Compreendendo
o processo referente à esterilização a gás ETO.
ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO - O óxido de etileno C2H4O é um gás incolor à
temperatura ambiente, é altamente inflamável. Em sua forma líquida é miscível
com água, solventes orgânicos comuns, borracha e plástico. Para que possa ser
utilizado o óxido de etileno é misturado com gases inertes, que o torna
não-inflamável e não-explosivo. As misturas utilizadas são:
Carboxide: 90% de dióxido de
carbono e 10% de óxido de etileno; Oxifume-12: 88% de diclorofluormetano (freon) em
peso e 12% de óxido de etileno; Oxifume-20: 80% de dióxido de carbono em peso e
volume de gás e 20% de óxido de etileno;
Oxifume-30: 70% de dióxido de carbono em peso e
volume de gás e 30% de óxido de etileno.
A umidade relativa é de suma importância na esterilização por
óxido de etileno. Alguns enfoques são dados a esta importância da umidade na
esterilização por óxido de etileno, um deles é o fato de que o aumento da
umidade relativa aumenta o poder de esterilização do óxido de etileno. Outro
enfoque dado a essa importância é que ocorrem reações químicas entre o óxido de
etileno e unidades biológicas, essas reações são ligações covalentes e,
portanto não se dissociam para isso a ionização deve ocorrer em um solvente
polar; assim a água funciona nesta reação como meio de reação ou solvente. Outro aspecto da importância da umidade neste
tipo de esterilização é o fato de que a água e o agente esterilizante promovem
reciprocamente a permeabilidade através de embalagens de filme plástico,
dependendo de sua característica polar ou apolar. O óxido de etileno funciona
como transportador através de filmes não polares e hidrófobos; já a água
favorece a passagem de óxido de etileno através de filmes polares (celofane e
poliamida, por exemplo). O óxido de
etileno reage com a parte sulfídrica da proteína do sítio ativo no núcleo do
microrganismo, impedindo assim sua reprodução.
A utilização
do óxido de etileno na esterilização é hoje principalmente empregada em
produtos médico-hospitalares que não podem ser expostos ao calor ou a agentes
esterilizantes líquidos: instrumentos de uso intravenoso e de uso
cardiopulmonar em anestesiologia, aparelhos de monitorização invasiva,
instrumentos telescópios (citoscópios, broncoscópios, etc.), materiais
elétricos (eletrodos, fios elétricos), máquinas (marcapassos, etc.), motores e
bombas, e muitos outros.
Este
tipo de esterilização contribui para a reutilização de produtos que
inicialmente seriam para uso único, assim a prática deste tipo de esterilização
evidencia vantagens econômicas, porém a segurança de se reesterilizar estes
produtos ainda é questionada.
A
esterilização por óxido de etileno, como os demais métodos, exige limpeza
prévia do material, esta deve ser rigorosa. O acondicionamento dos produtos
também é questão importante e deve ser adequado ao tipo de esterilização e ao
artigo. A esterilização é realizada em equipamento semelhante a uma autoclave e
o ciclo compreende as seguintes fases:
Elevação
da temperatura: até aproximadamente 54oC,
a eficiência da esterilização aumenta com o aumento da temperatura, diminuindo
o tempo de exposição;
Vácuo: de cerca de 660mmHg, assim se reduz a diluição do agente
esterilizante e fornece condições ótimas de umidificação e aquecimento;
umidificação: é introduzido o vapor na câmara até atingir umidade relativa de 45
a 85%. A fase de umidificação depende do tamanho e densidade da carga;
Admissão
do gás: a mistura gasosa sob pressão e concentração
pré-determinada é introduzida na câmara;
Tempo
de exposição: depende do tipo de embalagem, do volume e
densidade da carga e se o esterilizador possui circulação de gás. Para
esterilizadores industriais o tempo pode variar de 3 a 16 horas;
Redução
da pressão e eliminação do gás: devem ser tomados cuidados
para proteger os operadores do equipamento, para diminuir resíduos nos produtos
e para preservar a integridade da embalagem;
Aeração: este período é necessário para que o óxido de etileno residual
possa ser reduzido a níveis seguros para a utilização dos artigos nos pacientes
e para o manuseio pela equipe, é realizado utilizando ar quente em um
compartimento fechado específico para esse fim, o tempo desse período depende
da composição e tamanho dos artigos, do sistema de aeração, da forma de
penetração de temperatura na câmara, do preparo e empacotamento dos artigos e
do tipo de esterilização por óxido de etileno. Este período pode variar de 6
horas a sete dias.
O
óxido de etileno é irritante da pele e mucosas, provoca distúrbios genéticos e
neurológicos. É um método, portanto, que apresenta riscos ocupacionais. Existem
alguns relatos de exposições agudas de humanos a altas concentrações de óxido
de etileno, onde foram observadas reações como náusea, vômitos e diarréia
(CAWSE et al, 1980 apud APECIH). Há
também na literatura estudos que revelam alterações no número e tipo de
aberrações cromossômicas em grupos de pessoas expostas a concentrações de 1 a
40 ppm de óxido de etileno, em relação a pessoas não expostas (RICHAMOND et al,
1985 apud APECIH).
Os
limites estabelecidos de tolerância ao óxido de etileno são: no ar, a
concentração máxima para a qual pode-se ficar exposto é de 1 ppm ou 1,8 mg/m3 para um dia de 8 horas de trabalho; a exposição ao gás a uma concentração de 10
ppm é por, no máximo, 15 minutos.
Para
se validar a esterilização por óxido de etileno, devem ser realizados testes físicos, químicos e microbiológicos. Os testes químicos
envolvem a avaliação da umidade, da concentração do óx. de etileno, da pureza
do ar e do gás, dos resíduos ambientais e nos produtos após a esterilização. Os
testes físicos envolvem o controle da temperatura, da pressão (positiva e
negativa) e do tempo de exposição. No
teste microbiológico um indicador biológico é colocado dentro de uma seringa,
com o êmbolo inserido, esta é empacotada e colocada no centro da câmara. O
equipamento é então carregado normalmente.
Existem
algumas desvantagens - custo elevado; toxicidade; efeito carcinogênico,
mutagênico e teratogênico; tempo longo de aeração, exigindo maior quantidade de
material disponível para uso.
Recomendações especiais.
Para o
manuseio de artigos esterilizados por óxido de etileno, antes de passado o
período de aeração, deve-se utilizar luvas de borracha butílica. Outro cuidado
importante é durante o transporte dos materiais após a esterilização, o carro
de transporte deve ser puxado e não empurrado e esse transporte deve ser
realizado o mais rápido possível. No
caso de ocorrência de vazamento do gás, alguns cuidados devem ser observados: se entrar em contato com os olhos lavar com
bastante água corrente por 15 minutos; se
cair sobre a pele lavar imediatamente com água e sabão. Isolar a roupa
contaminada; em caso de exposição por
muito tempo, levar a pessoa exposta a local arejado e administrar oxigênio se
necessário.
Alerta
- mulheres em idade fértil e gestantes não devem realizar qualquer atividade
relacionada com óxido de etileno.
O Processo de
Esterilização por Óxido de Etileno (EtO).
O composto químico óxido
de etileno ou epóxi-etano é uma importante substância
química usada como um intermediário na produção de etilenoglicol e outros produtos
químicos, e como um esterilizante para alimentos e materiais de uso médico. É
um gás inflamável incolor ou líquido refrigerado com um fraco odor doce. É o
mais simples exemplo de epóxido. Seu
nome IUPAC é epoxietano.
Outros nomes incluem oxirano e óxido de
dimetileno(Wurtz, A.. (1859). "". Compt. rend. 48: 101–104; P. P.
McClellan. (1950). "Manufacture and Uses of Ethylene Oxide and Ethylene
Glycol". Ind. Eng. Chem. 42: 2402–2407. DOI:10.1021/ie50492a013; Streitwiser, Andrew; Heathcock, Clayton H..
Introduction to Organic Chemistry. (S.l): Macmillan, 1976. ISBN 0-02-418010-6) Como
já referenciado a esterilização por
Óxido de Etileno (EtO) é utilizada principalmente para esterilizar produtos
médicos e farmacêuticos que não podem suportar a esterilização convencional com
vapor em alta temperatura – como dispositivos que incorporam componentes
eletrônicos, embalagens plásticas ou recipientes plásticos. O gás EtO infiltra nos pacotes, bem como nos
próprios produtos, para matar os micro organismos que sobraram da produção ou
do processos de empacotamento. Este gás misturado com o ar na proporção de pelo
menos 3% de gás EtO, forma uma mistura explosiva. O ponto de ebulição do gás
EtO puro é de 10.73 ºC em pressão atmosférica. Na maior parte do tempo, é
misturado com Nitrogênio ou CO2. Esta condição explosiva necessita
de um zoneamento com Segurança Intrínseca do material (ATEX), para
segurança das pessoas assim como do processo em si.
Industrialmente, óxido de etileno é produzido quando etileno (H2C=CH2) eoxigênio (O2) reagem sobre um catalisador de prata a
200–300 °C apresentando abundância de nanopartículas de Ag sobre alumina. Tipicamente, modificadores químicos tais como o cloro pode ser
incluído. Pressões usadas são na faixa de 1-2MPa. A equação química para esta reação é:
H2C=CH2 + ½ O2 → C2H4O
O rendimento típico para esta reação sob condições industriais é 70-80%.
Na reação acima, um intermediário (oxametalaciclo) é formado. Duas diferentes
marchas de reação pode então ocorrer.
Formação de óxido de etileno:
H2C=CH2 +
O → C2H4O
Formação de acetaldeído:
H2C=CH2 +
O → CH3CHO
CH3CHO
+5/2 O2 → 2CO2 + 2H2O
Óxido de etileno pode ser convenientemente produzido em laboratório pela
ação de um hidróxido alcalino sobre etileno cloroidrina.
CH2OH−CH2Cl + OH− → C2H4O + Cl− +
H2O com etileno cloroidrina sendo preparado facilmente
pela ação de ácido hipocloroso sobre etileno. Diversos métodos
para produzir óxido de etileno mais seletivo têm sido propostos, mas nenhum tem
alcançado importância industrial. A segurança do pessoal é
uma questão importante para o efeito danoso do EtO nos humanos. Áreas poluídas
precisam ser alertadas utilizando detectores de gás colocados em diferentes
locais para monitorar qualquer vazamento. Sistemas de alarme visuais e sonoros
precisam ser providenciados. O sistema deve informar a qualquer operador quando
as células de esterilização contêm EtO. Quando
o gás tóxico é removido da sala, é necessário que seja tratado usando
queimadores térmicos, purificadores de gás ou oxidação para proteção ambiental
ou que seja transportado para uma instalação para ser tratado.
A maioria das linhas de esterilização por EtO
envolve três estágios diferentes. Estes podem ser separados em três diferentes
células dependendo do tamanho ou quantidade de dispositivos a serem tratados: PRÉ
CONDICIONAMENTO; ESTERILIZAÇÃO; DEGASIFICAÇÃO.
Quando as células estão separadas, os sistemas de
carga/descarga são solicitados. Isso poupa tempo do operador, bem como oferece
proteção contra exposição ao ambiente poluente que poderia trazer prejuízos à
saúde.
O Processo de Esterilização por EtO.
ESTÁGIO DE PRÉ CONDICIONAMENTO.
Primeiro, os produtos precisam passar por uma fase
de pré condicionamento para fazer os microrganismos crescerem. A batelada
carregada passa por um tempo de atraso sob um ambiente controlado de: Temperatura
e Umidade.
ESTÁGIO DE ESTERILIZAÇÃO.
Depois, a carga passa por um longo e complexo ciclo
de esterilização. Os requisitos de um sistema como este são: Controle
preciso da temperatura, Disponibilidade do sistema de controle, Controle
preciso da pressão e do vácuo, Visualizações fáceis das fases do processo, Receitas
do cliente dedicadas, Liberação de batelada automática ao longo dos testes de
tolerância, Relatório, Intertravamento de segurança entre atuadores, Alarme, Estratégias
de desacionamento, Facilidades do Audit Trail – Tendências, 21CFR
Part11, etc.
Uma vez que o ciclo foi iniciado, visores de fácil
uso são necessários para mostrar: A fase exata da esterilização, Todos
os setpoints e tolerâncias chave estão como carregado na
receita, Todos os valores de processo chave para a função de liberação de
batelada automática. O controle do vácuo e da pressão também é necessário.
Para acabar com o efeito tóxico do EtO, são usadas bombas rotativas de anel. O
processo de vácuo precisa executar uma fase de evacuação de emergência para uma
rápida evacuação do gás.
As fases de esterilização são: Atraso do
início do ciclo para habilitar o sistema a iniciar as condições de estabilidade,
Verificação geral da temperatura da célula, Fase de vácuo inicial, Teste de
taxa de Vazamento, Primeiro Fluxo, Segundo Fluxo, Condicionamento Ambiental
Dinâmico (DEC - Dynamic Environmental Conditioning), Injeção
de gás EtO, Período de tempo de atraso na Esterilização por EtO, Nível de vácuo
posterior ao atraso, Primeira lavagem, Segunda lavagem, Admissão Final de Ar, Atraso
de re-evacuação final da câmara. Durante a execução dessas fases um
relatório da batelada é gerado. Este relatório irá incluir: verificações da
tolerância, mudanças de fase, alarmes, eventos e valores críticos do processo.
Uma característica chave do sistema é a liberação do “auto batch”
(batelada automática). Durante o ciclo de esterilização se alguma ocorrer
condição anormal, a batelada será automaticamente parada e a(s) condição(ões)
que causaram a parada serão identificadas. Com a função de liberação do “auto
batch” os operadores não têm que esperar até o final do ciclo e desperdiçar
tempo em relatórios de batelada para entender o que deu errado. Com essa função
e dado que a batelada completou satisfatoriamente, ela avançará automaticamente
para a degasificação da sala sem precisar de verificação humana da tolerância,
valores de processo e de alarmes. Para cada batelada, o operador seleciona a
receita adequada ao produto. Depois de a receita ser descarregada, o operador
tem a oportunidade de verificar se os valores estão corretos para esta batelada
em particular antes de iniciar o ciclo. Quando a batelada estiver com impressão
automática uma cópia do relatório pode ser feita. Os arquivos de registro da
batelada também são feitos eletronicamente para revisão futura. Os arquivos de
registro da batelada podem ser pesquisados das seguintes formas: ID da batelada,
Nome do Cliente, Receita, Tipo do Produto, Horário de Início e Fim.
Uma vez que o ciclo foi iniciado, visores de
fácil uso são necessários para mostrar: A fase exata da esterilização, Todos
os setpoints e tolerâncias chave estão como carregado na
receita, Todos os valores de processo chave para a função de liberação de
batelada automática. O controle do vácuo e da pressão também é
necessário. Para acabar com o efeito tóxico do EtO, são usadas bombas
rotativas de anel. O processo de vácuo precisa executar uma fase de evacuação
de emergência para uma rápida evacuação do gás.
As fases de esterilização são: Atraso do
início do ciclo para habilitar o sistema a iniciar as condições de
estabilidade, Verificação geral da temperatura da célula, Fase de vácuo
inicial, Teste de taxa de Vazamento, Primeiro Fluxo, Segundo Fluxo, Condicionamento
Ambiental Dinâmico (DEC - Dynamic Environmental
Conditioning), Injeção de gás EtO, Período de tempo de atraso na
Esterilização por EtO, Nível de vácuo posterior ao atraso, Primeira lavagem, Segunda
lavagem, Admissão Final de Ar, Atraso de re-evacuação final da câmara. Durante
a execução dessas fases um relatório da batelada é gerado. Este relatório irá
incluir: verificações da tolerância, mudanças de fase, alarmes, eventos e
valores críticos do processo. Uma característica chave do sistema é a
liberação do “auto batch” (batelada automática). Durante o ciclo de
esterilização se alguma ocorrer condição anormal, a batelada será
automaticamente parada e a(s) condição(ões) que causaram a parada serão identificadas.
Com a função de liberação do “auto batch” os operadores não têm que
esperar até o final do ciclo e desperdiçar tempo em relatórios de batelada
para entender o que deu errado. Com essa função e dado que a batelada
completou satisfatoriamente, ela avançará automaticamente para a
degasificação da sala sem precisar de verificação humana da tolerância,
valores de processo e de alarmes. Para cada batelada, o operador seleciona a
receita adequada ao produto. Depois de a receita ser descarregada, o operador
tem a oportunidade de verificar se os valores estão corretos para esta
batelada em particular antes de iniciar o ciclo. Quando a batelada estiver com impressão
automática uma cópia do relatório pode ser feita. Os arquivos de registro da
batelada também são feitos eletronicamente para revisão futura. Os arquivos
de registro da batelada podem ser pesquisados das seguintes formas: ID da batelada, Nome do Cliente, Receita, Tipo
do Produto, Horário de Início e Fim.
ESTÁGIO DE GASIFICAÇÃO
Finalmente, os produto precisam passar por uma
fase de gasificação para remover qualquer partícula de EtO. A carga da
batelada passa por um tempo de atraso sob ambiente com temperatura
controlada.
|
Conclusão.
O
óxido de etileno é um gás que mata bactérias (e seus endósporos), mofo, e
fungos, e pode conseqüentemente ser usado para esterilizar substâncias que
sofreriam danos por técnicas de esterilização tais como pasteurização que se
baseiam em calor. A esterilização por óxido de etileno para a preservação de
especiarias foi patenteado no ano de 1938, pelo químico estadunidense Lloyd
Hall, e é ainda usado com este fim. Adicionalmente, óxido de etileno é
largamente usado para esterilizar suprimentos médicos tais como ataduras,
suturas, e instrumentos cirúrgicos. A imensa maioria dos materiais médicos é
esterilizada com óxido de etileno. Os métodos preferidos têm sido a tradicional
câmara de esterilização, onde uma câmara é preenchida com um misto de óxido de
etileno e outros gases os quais são depois removidos por exaustão, e o mais
recente método da difusão gasosa desenvolvido em 1967 o qual se coloca em
bolsas que acondicionam os materiais a serem esterilizados e atua como uma
mini-câmara de maneira a consumir menos gás e fazer o processo economicamente
mais atraente para pequenas demandas. Outros nomes para este método alternativo
para pequenas cargas são: método Anprolene, método de esterilização em bolsas
ou método de esterilização de micro-doses. A maioria do óxido de etileno,
entretanto, é usada como um intermediário na produção de outras substâncias. O
principal uso de óxido de etileno é na produção de etileno glicol. O uso
primário final para o etileno glicol é na produção de polímeros de poliéster.
Etileno glicol é mais comumente conhecido por seu uso como um refrigerante
automotivo e anticongelante. Porque de sua alta inflamabilidade e larga faixa
de concentração explosiva no ar, o óxido de etileno é usado como um componente
de explosivo ar-combustível.
Nota Técnica do Autor.
Nesse
espaço você poderá visualizar resumos e links para as principais Leis e
Resoluções bem como Recomendações e Normas Técnicas que normatizam o setor de
CME dos Hospitais no Brasil.
RDC (RESOLUÇÃO DE
DIRETORIA COLEGIADA); RDC Nº 307, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2002; RDC Nº156, DE 11
DE AGOSTO DE 2006; RE Nº 2605, DE 11 DE AGOSTO DE 2006; RE Nº 2606, DE 11 DE
AGOSTO DE 2006; RDC Nº 75, DE 23 DE OUTUBRO DE 2008; MANUAL DE ACREDITAÇÃO -
RESOLUÇÃO RDC Nº 93; IEC/TR3 60513; ISO - ICS 11.080.10 EQUIPAMENTOS DE
ESTERILIZAÇÃO; ISO - ICS 11.040.30 - INSTRUMENTOS E MATERIAS CIRÚRGICOS.
Iconografia
Vinculada a esse capítulo.
BIBLIOGRAFIA
RECOMENDADA DE FORMA SUPLEMENTAR PARA O PRESENTE CAPÍTULO - Centro de Material
e Esterilização (CME).
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Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro
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cirúrgico,
recuperação pós-anestésica e centro de material e esterilização. 5ªed. São Paulo:
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Periódicos
recomendados: - Anais dos Congressos Brasileiros de Enfermagem em Centro
Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização. -
Publicações da Association of periOperative Registered Nurses (AORN). - AORN Journal
e Standards, recommended practices, guidelines. - Revistas da Associação
Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro
de Material e Esterilização (Rev SOBECC). - Revista Brasileira de
Anestesiologia.
Sites
recomendados: - Agência Nacional de
Vigilância Sanitária. Organização dos Serviços de Saúde. www.anvisa.gov.br.
- American Association of Nurse Anesthetist (AANA). www.aana.com
. - Association of periOperative Registered Nurses (AORN). www.aorn.com.
- Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação
Anestésica e Centro de Material e Esterilização (SOBECC). www.sobecc.org.br.
- European Operating Room Nurses Association (EORNA). http://www.eorna.eu/.
Análise
Microbiológica.
É prática comum nas empresas a adoção de
sistemas de qualidade, como BFP– Boas Práticas de Fabricação e APPCC - Análise
de Perigos e Pontos Críticos de Controle. Estes sistemas de qualidade
possibilitam melhor uso dos resultados das análises de alimentos e superfícies.
As análises indicam a eficiência dos procedimentos de higiene (PPHO), além de
orientar sobre medidas corretivas em pontos críticos de controle (PCCs). A
identificação de patógenos ou a simples enumeração de microorganismos
indicadores de higiene são dados importantes para o produtor monitorar o
alimento fabricado, garantindo a qualidade microbiológica dos alimentos
produzidos.
Conforme amplamente abordado nessa nota, quase
todas as empresas vinculadas as atividades do tema do capítulo, precisam de
controle do ar ambiental, pois no ar encontramos inúmeros microrganismos,
dentre eles, os causadores de doenças respiratórias e problemas alérgicos. Quando
não higienizados devidamente, os equipamentos condicionadores de ar são os
grandes condutores de contaminação para as áreas de trabalho. Assim, este tipo
de avaliação com o objetivo de detectar o nível de contaminação microbiológica
presente no ambiente, em dutos de circulação do ar-condicionado, e na água da
bandeja de condensação dos equipamentos. Também se devem buscar identificar
microrganismos encontrados na amostra, como a Legionella pneumophila e bolores
anemófilos, responsáveis por quadros de alergias respiratórias. De posse dos
resultados analíticos, a empresa pode planejar a correta limpeza dos aparelhos
condicionadores de ar, evitando riscos de doenças.
Em
hospitais.
Hospitais
– Deve se adotar procedimentos específicos para ambientes hospitalares. Os microbiologistas
devem verificar as instalações de diversas áreas e orientam os procedimentos de
higiene e limpeza que podem minimizar contaminações; também coletar amostras de
ar, água, tecidos, equipamentos e manipuladores. Assim, nessa conduta se realiza
análises para detecção de patôgenos comuns na área hospitalar, como
estafilococos, estreptococos, pseudomonas, enterobactérias e fungos.
Lavanderias
hospitalares - Tecidos sujos são identificados como fonte transmissora de
microrganismos patogênicos. Em função deste agravante, torna-se imprescindível
para uma boa gestão hospitalar a adoção de medidas sanitárias. O principal
objetivo destas análises é a constatação da eficiência dos procedimentos de
lavagem e sanificação (Sanificação - do latim, sanitas = saúde, é feita quando
se reduz os microrganismos a um número considerado isento de perigo. O difícil
é se avaliar este número. É o que se faz nas lavandeiras, quartos consultórios
e demais ambientes, lavando-se) dos tecidos como uniformes de funcionários,
lençóis, panos de campos, etc(GUIMARÃES JR., Jairo. Biossegurança e controle de
infecção cruzada, em consultórios odontológicos. (cidade?): Santos Livraria
Editora, 2001).
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA INDICADA.
Microbiologia
Geral - - Microbiologia de Brock. 2008. Madigan, M.T., Martinko, J.M. &
Parker, J. (Eds.). 10ª. edição. Editora Pearson Education, Inc.
Imunologia
- - Imunologia Celular e Molecular. 2005. ABBAS, A.K. & LICHTMAN, A.H.
(Eds.). 5ª. edição. Editora Elsevier. - Imunobiologia. 2007. Janeway Junior,
C.A., Shlomchik, M.J., Travers, P. & Walport, M. (Eds). 6ª. edição. Editora
Artmed.
Virologia
- - Introdução a Virologia Humana. 2008. Santos, N. S.O., Romanos, M.T.V.,
Wigg, M.D. (Eds), 2ª. edição. Editora Guanabara Koogan.
Microbiologia
Médica - - Microbiologia. 2008. Trabulsi, L.R., Alterthum, F., Martinez, M.B.,
Campos, L.C., Gompertz, O.F. & Rácz, M.L. (Eds.). 5ª. Edição. Editora
Atheneu. - Koneman Diagnóstico Microbiológico: Texto e Atlas Colorido. 2008.
Koneman, E. W., Allen, S. D., Janda, W. M., Schreckenberger, P. C., Winn, W. C. 6ª. Edição. Editora Guanabara
Koogan. - Microbiologia Medica. 2009. Murray, P.R., Rosenthal, K.S., Pfaller,
M.A. 6ª. Edição. Editora Elsevier.
BIBLIOGRAFIA
SUPLEMENTAR. Para estudo de
antimicrobianos) Microbiologia Médica. 2008. Jawetz, E. & Levinson, W.
(Eds). 7ª. edição. Editora Nova Guanabara OU
Microbiologia Médica. 2006. Pfaller, P.R. & Rosenthal, M.A. (Eds).
5a edição. Editora Elsevier.
Dialética
textual.
Anatomia
das veias periféricas dos membros superiores.
Corrente
sanguínea.
Lise
de hemácias.
Injeção
intramuscular ou via intramuscular
Músculos
Glúteo
Prega
glútea
Nádegas
Quadrante
superior externo
Nervo
ciático.
O
músculo deltóide
Músculo
vasto lateral da coxa
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