AULA PROFESSOR CÉSAR VENANCIO FARMACOLOGIA

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

EAD AULAS PARA OS DIAS 9 A 21 DE DEZEMBRO FARMACOLOGIA - Professor César Venâncio

SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA
Formação em Auxiliar de Farmácia Hospitalar e Drogarias
Volume V - TOMO II
Anatomia e Fisiologia











2014.    QUINTA EDIÇÃO DA SÉRIE – REVISTA E AUMENTADA.
1ª. Edição do Volume V – TOMO II Editora Free Virtual.   INESPEC – 2012 - Fortaleza-Ceará. Edição em Janeiro de 2014
Anatomia e Fisiologia










SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA
Formação em Auxiliar de Farmácia Hospitalar e Drogarias
Volume V








Fortaleza-Ceará-2014
Especialista Professora Ray Rabelo – Presidente do INESPEC – Gestão 2013-2019. Jornalista Editora. Reg MTB-Ceará 2892.
Apresentação.
Esse Volume representa o Tomo II, da Série., e reafirmo a posição firmada anteriormente.
O presente livro tem como base de formação teórica uma visão que se processa através de informações científicas e atualizadas, dando aos profissionais, no presente e no futuro oportunidades de revisão e fixação de aprendizagens sobre os fenômenos que classificam a compreensão da atividade de regulação de medicamentos, anatomia e fisiologia aplicada, farmacocinética e farmacodinâmica em suas várias dimensões.  Essa série visa atingir os alunos do projeto universidade virtual OCW, onde o autor escreve e publica material didático para os alunos dos cursos de farmácia, biologia, psicologia e disciplinas do Curso de Medicina das Universidades que adotam o sistema OCW. O Consórcio Open Course Ware é uma colaboração de instituições de ensino superior e organizações associadas de todo o mundo, criando um corpo amplo e profundo de conteúdo educacional aberto utilizando um modelo compartilhado. Mais detalhes já se encontra descrito no Tomo I. No link seguinte, você pode acessar a integralidade desse livro:

Outros livros da série podem ser vistos nos links:
A segunda edição está disponível na INTERNET no site:
Podendo ser baixado diretamente no link:
Ou e: http://www.scribd.com/doc/125825298/Livro-Revisado-4-de-Fevereiro
A gestão do INESPEC agradece ao Professor César Augusto Venâncio da SILVA. Docente de Farmácia Aplicada e especializando em Farmacologia Clínica pela Faculdade ATENEU. Fortaleza-Ceará. 2013.Matrícula 0100.120.102201775, autor, o seu empenho em fortalecer as ações do instituto.
Fortaleza, Janeiro de 2014.
Boa sorte.

















Capítulo I
Principiologia










Introdução.
Os profissionais em formação a partir da linha ideológica deste e-book devem conhecer as vias de administração  medicamentosa. Tais vias representam o caminho pelo qual uma substância interage com o organismo.  A substância tem que ser transportada do ponto de entrada à parte do corpo onde deseja-se que ocorra sua ação.  Uma substância é qualquer espécie de matéria formada por átomos de elementos específicos em proporções específicas. Cada substância possui um conjunto definido de propriedades e uma composição química. Elas também podem ser inorgânicas (como a água e os sais minerais)ou orgânicas (como a proteína, carboidratos, lipídeos, ácido nucleico e vitaminas).  Composição química é o conjunto de moléculas dos elementos químicos constituintes de uma certa substância. A matéria que forma os seres vivos é constituída por átomos, assim, como as entidades não-vivas. Isso significa que a matéria viva está sujeita às mesmas leis naturais que regem o universo conhecido. Na matéria viva, porem,certos tipos de elemento químico sempre estão presentes em proporção diferente que da matéria não viva. Os átomos formam as moléculas,que formam os genes, que por sua vez formam o DNA, que deteriora-se depois da morte. Esta é a composição básica do DNA. Todo ser vivo possui, em sua matéria, os seguintes elementos químicos: carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O), nitrogênio (N), fósforo (P) e enxofre (S) ou silício (SI) , que ao lado de outros elementos que aparecem em menor escala, formam substâncias complexas que constituem os seres vivos, denominados compostos orgânicos, como os carboidratos, as proteínas, os lipídios, as vitaminas e os ácidos nucleicos. Os compostos ou moléculas orgânicas são as substâncias químicas que contêm na sua estrutura Carbono e Hidrogênio, e muitas vezes com oxigênio, nitrogênio, enxofre, fósforo, boro, halogênios e outros. Não são moléculas orgânicas os carbetos, carbonatos, bicarbonatos, cianetos, óxidos de carbono, assim como o carbono grafite, diamante e o fulereno.
 Acetona -  As moléculas orgânicas podem ser:  Moléculas orgânicas naturais e Moléculas orgânicas artificiais.
Moléculas orgânicas naturais: São as sintetizadas pelos seres vivos, denominadas biomoléculas, que são estudadas pela bioquímica.
Moléculas orgânicas artificiais: São substâncias que não existem na natureza e têm sido fabricadas pelo homem, como os plásticos. A maioria dos compostos orgânicos puros são produzidos artificialmente.
Glicose.- A linha que divide as moléculas orgânicas das inorgânicas  tem originado polêmicas e historicamente tem sido arbitrária, porém, geralmente os compostos orgânicos apresentam carbono ligado a hidrogênio, e os compostos inorgânicos não. Deste modo, o ácido carbônico é inorgânico, entretanto, o ácido fórmico, o primeiro ácido carboxílico, é orgânico. O anidrido carbônico e o monóxido de carbono são compostos inorgânicos. Portanto, todas as moléculas orgânicas contêm carbono, porém nem todas as moléculas que tem carbono, são moléculas orgânicas.
Síntese de Wohler. - A etimologia da palavra "orgânico" significa que procede de "organos", relacionada com a vida, em oposição ao inorgânico que teria o significado de tudo que carece de vida(Júlio César Lima Lira. Síntese Orgânica. InfoEscola. Página visitada em 06 de julho de 2013; Líria Alves. R7. Brasil Escola. Página visitada em 06 de agosto de 2013). As propriedades farmacocinéticas de uma droga (isto é, as propriedades relacionadas a absorção, distribuição e eliminação) são bastante influenciadas pela via de administração. O sucesso terapêutico do tratamento de doenças em humanos depende de bases farmacológicas que permitam a escolha do medicamento correto, de forma científica e racional. Mais do que escolher o fármaco adequado (ou o mais correto para cada caso clínico)visando reverter, atenuar ou prevenir um determinado processo patológico; o clínico, ao prescrever, também precisa selecionar o mais adequado às características fisiopatológicas, idade, sexo, peso corporal e raça do paciente. Como a intensidade dos efeitos, terapêuticos ou tóxicos, dos medicamentos depende da concentração alcançada em seu sítio de ação, é necessário garantir que o medicamento escolhido atinja, em concentrações adequadas, o órgão ou sistema suscetível ao efeito benéfico requerido. Para tal é necessário escolher doses que garantam a chegada e a manutenção das concentrações terapêuticas junto aos sítios moleculares de reconhecimento no organismo, também denominados sítios receptores. Se quantidades insuficientes estão presentes no sítio receptor, o medicamento pode parecer ser ineficaz mesmo sendo o mais correto para cada caso clínico,  podendo até falsiar, assim, a eficácia do fármaco escolhido; em uma situação como esta, o fármaco pode ser descartado erroneamente, sendo que o sucesso terapêutico poderia ser alcançado se a dose e/ou o intervalo de administração (posologia) corretos fossem prescritos. Do mesmo modo, esquemas posológicos inapropriados podem produzir concentrações excessivas no sítio receptor, o que acarretaria a produção de toxicidade e, mais uma vez, o medicamento "certo" pode erroneamente ser descartado, por apresentar excessivas concentrações no organismo. No Volume V Tomo III teremos a oportunidade de estudar Farmacodinâmica e Farmacocinética.
Referência Bibliográfica.
1.      AÏACHE, J. M., DEVISSAGUET, S., GUYOT-HERMANN, A. M. Biofarmacia. México : El Manual Moderno, 1983.
2.      ARANCIBIA, A., RUIZ,I., et al. Fundamentos de Farmacologia Clínica. Santiago de Chile: PIADE, Facudad de Ciencias Económicas y Administrativas de la Universidad de Chile, 1993.
3.      FUCHS, F.D. e WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica – Fundamentos da Terapêutica Racional, 2 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998
4.      GILLIES, H.C., ROGERS, H.J., SPECTOR, R.G., TROUCE,J.R. Farmacologia Clínica, 2ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989.
5.      GOODMAN & GILMAN, A. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.
6.      KATZUNG, B.G. Farmacologia Básica & Clínica 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.
7.      ROWLAND, M., TOZER, T.N. Clinical Pharmacokinetics – Concepts and Applications. 3 ed. Philadelphia: Williams & Wilkins, 1995.
8.      SHARGEL, L., and YU, A.B.C., Applied Biopharmaceutics and Pharmacokinetics, 2 ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil Ltda, 1985.
9.      WALKER, R., EDWARDS, C. (ed.), Clinical Pharmacy and Therapeutics New York: Churchill Livingston, 1994.
Da Anatomia e Fisologia Aplicada.
Assim, iniciamos neste Tomo II com noções elementares de anatomia de forma aplicada. Por exemplo: vamos classificar as vias medicamentosas e derivando da classificação dar-se-á inicio a orientação descritiva da anatomia e fisiologia envolvida.  Para entender e deter uma boa formação técnica nos objetivos anunciados nos livros Tomos I, II e III do Volume V, em relação a Anatomia e Fisiologia Aplicada temos que compreender que as vias de medicamentos podem ser: 
Tópica;  Parenteral por injeção ou infusão; Parenteral - que não por injeção ou infusão; intraperitoneal - infusão ou injeção na cavidade peritoneal, por. ex. diálise peritoneal; epidural - ou  peridural - injeção ou infusão no espaço epidural, por. ex. anestesia epidural; intratecal -injeção ou infusão no fluido cerebroespinhal, por. ex. antibióticos, anestesia espinhal ou anestesia geral.
As razões expostas nesta inicial em relação a algumas vias de administração impõe o conhecimento da anatomia e fisiologia, são as vias que podem ser usadas tanto para propósitos tópicos quanto sistêmicos, dependendo das circunstâncias. Por exemplo, a inalação de drogas para asma visa agir sobre as vias aéreas (efeito tópico), enquanto que a mesma inalação, porém, de anestésicos voláteis visa agir sobre o cérebro (efeito sistêmico). Por outro lado, uma mesma droga pode produzir diferentes resultados dependendo da via de administração. Por exemplo, algumas drogas não são absorvidas significativamente na corrente sangüínea a partir do trato gastrointestinal e, por isso, sua ação após administração enteral é diferente daquela após administração parenteral. Isto pode ser ilustrado pela ação da naloxona, um antagonista de opiáceos como a morfina. A naxolona contra-ataca a ação do opiáceo,  no sistema nervoso central, quando administrado por via intravenosa e por isso é usada no tratamento de overdose de opiáceos. A mesma droga, porém, quando engolida, age exclusivamente no sistema digestivo; é assim usado para tratar constipações sob terapia da dor com opiáceos e não afeta o efeito de redução da dor causado pelo opiáceo.
Assim, em termos anatômicos e funcionais como entender que:
As vias enterais são geralmente a mais conveniente para o paciente, já que não há necessidade de se fazer punções ou utilizar procedimentos de esterilização?
Por que os Medicamentos enterais são freqüentemente os mais preferidos para deficiências crônicas?
Por que algumas drogas não podem ser administradas desta forma porque sua absorção no trato digestivo é baixa ou imprevisível? 
O que é, e por que a administração transdérmica é uma alternativa confortável; e que há, porém, somente algumas poucas preparações medicamentosas adequadas para a administração transdérmica?
Quais e por que em situações graves ou nas medicinas de emergência e de tratamento intensivo, as drogas são muito freqüentemente administradas por via intravenosa?
Fortalece as questões acima, a necessidade do profissional entender a anatomia e fisiologia para um exercício de conhecimento prático teórico de forma segura.
Conceitos.
1 – Anatomia.
2 – Fisiologia.


Laboratório.
O professor César Augusto Venâncio da Silva, autor do e-book entende que é relevante as informações que seguem pois a implantação de cursos da área da saúde em IES requer a montagem e instalações de laboratórios para disciplinas básicas (anatomia, fisiologia, histologia). Tais laboratórios representam um dos maiores investimentos para Instituição, devido ao alto custo dos equipamentos. Os laboratórios despertam grande interesse nas Comissões de Avaliação Institucional do MEC, tanto na avaliação do curso quanto da Instituição. O projeto e a montagem desses laboratórios sendo executada por profissional da área, que tenha o conhecimento dos equipamentos utilizados e do material de consumo, no momento do investimento inicial, faz diferença. Tendo em vista essas particularidades, justifico as informações aqui apresentadas.
DOAÇÃO DE CORPOS.
Programa de Doação Voluntária para Estudos Anatômicos.
Diversas instituições acadêmicas, IES, integram o programa, são instituições que se destinam habilitar os futuros profissionais da área da saúde (Medicina, Odontologia, Enfermagem, Nutrição, Farmácia e Bioquímica, Terapia Ocupacional, Educação Física, Esporte, Ciências Fundamentais da Saúde, Psicologia, Fisioterapia e Fonoaudiologia) na disciplina de Anatomia Humana. Existem várias implicações legais para ingressar no projeto citado. Como as instituições devem prezar pela excelência de ensino e embora haja a ampliação da tecnologia relacionada às imagens para uso educacional, a utilização do cadáver para efeitos didáticos, não deve ser ignorada e é imprescindível, uma vez que cirurgias, diagnósticos e prognósticos realizados pelos diferentes profissionais das áreas relacionadas à saúde, devem ser corretamente executados e interpretados.  No entanto, o material humano para estudo, está cada vez mais raro de ser disponibilizado, o que compromete a qualidade do ensino oferecido. Por este motivo, a exemplo de como é realizado em outros países, incluímos aqui nesse livro o apoio para promover a campanha voluntária de corpo para o estudo anatômico, para que através dos corpos doados possamos continuar formando profissionais com elevado grau de conhecimento da Anatomia Humana para sua atuação profissional em toda nossa sociedade.
O que é doar o corpo?
Significa que após o seu falecimento o seu corpo não será enterrado nem cremado, mas sim ficará no nosso laboratório de Anatomia, será estudado pelos nossos alunos de graduação e pós-graduação, com todo o respeito e gratidão que merece, com isso melhoraremos a qualidade do nosso ensino, e dos futuros profissionais. Para não putrefar ou degenerar, são utilizadas substâncias químicas a base de glicerina, que conservam e mantém o corpo em condições ideais e seguras de manuseio.
 Alguma lei ampara a doação de corpo?
Sim, de acordo com o Artigo 14 da Lei 10.406/2002 do Código Civil brasileiro: "é válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte para depois da morte. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo". Para doar o corpo é necessário que: Seja maior de 18 anos e tenha a intenção de fazê-lo. Se for menor de 18 anos precisará do consentimento dos responsáveis legais.
Existem gastos para o doador e sua família?
Não existem gastos para o doador nem para seus familiares.  Apenas se a família decidir fazer o velório, antes da doação (o que não impede que após as homenagens o corpo seja doado), os custos desse deverão ser pagos para a agência funerária contratada.

Pode-se doar órgãos para transplante e meu corpo para estudo anatômico?
Sim. A doação de órgãos para transplante será realizada anteriormente, assim que constatado o óbito e será utilizado para salvar vidas. Os órgãos e estruturas não doadas para transplante serão encaminhados ao departamento de Anatomia, depois de ser realizado o velório e serão utilizadas para o conhecimento, a aprendizagem dos futuros profissionais.
Quanto tempo o corpo permanecerá no laboratório?
Esse prazo é variável. Temos corpos há mais de 50 anos que contribuem para o ensino. O material humano é raro e rico em detalhes que permitem o enriquecimento do conhecimento.
O que será feito com o corpo após o mesmo ser utilizado para estudos?
Após ser completamente estudado e ter contribuído de forma magnífica ao desenvolvimento profissional dos alunos, este corpo ou parte dele será sepultado no jazigo do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo.
Os familiares terão acesso ao corpo?
Não. O acesso é permitido apenas aos alunos, professores e técnicos do laboratório do departamento de Anatomia.
Algum tipo de doença ou idade impede de ser doador?
Não há contra indicações para doações.
Receberei alguma recompensa por doar meu corpo?
Financeira não receberá, está estabelecido em lei.
Como garantir que meu corpo será doado?
Além de preencher os documentos e enviá-los ao departamento, é importante que você discuta e informe seus familiares sobre esta decisão, para que quando constatado o óbito, um dos familiares nos comunique e assim possamos proceder para receber o corpo. Caso os familiares não estejam de acordo com a decisão ou não nos informar, o desejo não será concretizado.
Como proceder para ser um doador?
Primeiro tenha certeza da sua escolha, informe seus familiares sobre sua decisão e, preferencialmente, em vida, preencha os documentos inseridos no livro, porém antes consulte a Faculdade de Medicina a que se destina o corpo, reconheça firma em cartório das assinaturas (doador e testemunhas), e envie uma via original para a Universidade escolhida, se estiver em São Paulo, o autor recomenda o: Departamento de Anatomia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, Av: Prof Lineu Prestes, 2415, CEP: 05508-900 – Butantã, SP- SP.
ANEXO OS DOCUMENTOS:







Anatomia.
No seu conceito mais amplo, a Anatomia é a ciência que estuda, macro e microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados. Um excelente e amplo conceito de Anatomia foi proposto em 1981 pela American Association of Anatomists: anatomia é a análise da estrutura biológica, sua correlação com a função e com as modulações de estrutura em resposta a fatores temporais, genéticos e ambientais. Tem como metas principais a compreensão dos princípios arquitetônicos da construção dos organismos vivos, a descoberta da base estrutural do funcionamento das várias partes e a compreensão dos mecanismos formativos envolvidos no desenvolvimento destas. A amplitude da anatomia compreende, em termos temporais, desde o estudo das mudanças a longo prazo da estrutura, no curso de evolução, passando pelas das mudanças de duração intermediária em desenvolvimento, crescimento e envelhecimento; até as mudanças de curto prazo, associadas com fases diferentes de atividade funcional normal.  Em termos do tamanho da estrutura estudada vai desde todo um sistema biológico, passando por organismos inteiros e/ou seus órgãos até as organelas celulares e macromoléculas.  A palavra Anatomia é derivada do grego anatome (ana = através de; tome = corte). Dissecação deriva do latim (dis = separar; secare = cortar) e é equivalente etimologicamente a anatomia. Contudo, atualmente, Anatomia é a ciência, enquanto dissecar é um dos métodos desta ciência. Seu estudo tem uma longa e interessante história, desde os primórdios da civilização humana. Inicialmente limitada ao observável a olho nu e pela manipulação dos corpos, expandiu-se, ao longo do tempo, graças a aquisição de tecnologias inovadoras.  Podemos ainda ampliar conceitos de escolas diversas:  Anatomia é o estudo da estrutura, classificação do corpo humano, situação e relações das diferentes partes do corpo de animais ou plantas. O termo anatomia tem sua raiz etimológica na palavra grega “Anatemnein” que quer dizer cortar sucessivamente. Dessa forma os estudos que supuseram o nascimento da anatomia como ciência se basearam nas descrições minuciosas da disposição das estruturas nos organismos depois de praticar cortes de cadáveres. Nesta anatomia incipiente não se contemplava nem a relação entre as distintas formas nem seu caráter variável. O sucessivo avanço da anatomia supôs a passagem dessa fase meramente descritiva do ser vivo a tentativa de compreender e explicar suas formas e as relações entre estas, integrando neste conhecimento as transformações que vão sofrendo ao longo de sua existência e seus motivos. Definitivamente busca leis gerais que governem as gerações, as modificações e a manutenção das formas. Durante muito tempo, os conhecimentos sobre anatomia estavam levianamente baseados simplesmente no estudo de vegetais e de animais sem vida. Porém, para ter-se uma compreensão mais exata do termo, passou-se a estudar organismos que estivessem vivos passando-se assim a obter mais informações sobre a matéria como um todo.
A anatomia também tem um importante aspecto que a une à outra ciência, a filosofia dando nome a um campo da anatomia conhecido como anatomia funcional. A vida é estudada por varias ciências que são consideradas básicas para o estudo dos seres e a biologia é um desses campos que estão relacionados com a anatomia. Outro campo da ciência que está unido à anatomia é mais conhecido: a medicina. A anatomia é responsável pelo destrinche de todas as partes de um corpo, podendo ser ele animal ou vegetal. Estuda cada parte destes corpos minuciosamente para proporcionar informações valiosas que podem ser usadas para cura de enfermidades ou para desenvolver novas tecnologias para o melhoramento dos mesmos. Dentro destes estudos anatômicos podemos encontrar a averiguação de milhares de informações úteis e que dá a ciência uma maior possibilidade de desenvolvimento quanto à melhoria da qualidade de vida e resolução de problemas que podem ser solucionados com o estudo anatômico. A anatomia é de vital importância para adquirir informações sobre os estudos dos ossos, dos músculos, dos órgãos, etc.

NOMENCLATURA ANATÔMICA.
Como toda ciência, a Anatomia tem sua linguagem própria. Ao conjunto de termos empregados para designar e descrever o organismo ou suas partes dá-se o nome de Nomenclatura Anatômica. Com o extraordinário acúmulo de conhecimentos no final do século passado, graças aos trabalhos de importantes “escolas anatômicas” (sobretudo na Itália, França, Inglaterra e Alemanha), as mesmas estruturas do corpo humano recebiam denominações diferentes nestes centros de estudos e pesquisas. Em razão desta falta de metodologia e de inevitáveis arbitrariedades, mais de 20000 termos anatômicos chegaram a ser consignados (hoje reduzidos a poucos mais de 5 000). A primeira tentativa de uniformizar e criar uma nomenclatura anatômica internacional ocorreu em 1895. Em sucessivos congressos de Anatomia em 1933, 1936 e 1950 foram feitas revisões e finalmente em 1955, em Paris, foi aprovada oficialmente a Nomenclatura Anatômica, conhecida sob a sigla de P.N.A. (Paris Nomina Anatomica). Revisões têm sido feitas, ao longo do tempo, já que a nomenclatura anatômica tem caráter dinâmico, podendo ser sempre criticada e modificada, desde que haja razões suficientes para as modificações e que estas sejam aprovadas em Congressos Internacionais de Anatomia.  A última revisão criou a Terminologia Anatômica, que está atualmente em vigor. As línguas oficialmente adotadas são o latim (por ser “língua morta”) e o inglês (que se tornou a linguagem internacional das ciências), porém cada país pode traduzi-la para seu próprio vernáculo. Ao designar uma estrutura do organismo, a nomenclatura procura utilizar termos que não sejam apenas sinais para a memória, mas tragam também alguma informação ou descrição sobre a referida estrutura. Dentro deste princípio, foram abolidos os epônimos (nome de pessoas para designar coisas) e os termos indicam: a forma (músculo trapézio); a sua posição ou situação (nervo mediano); o seu trajeto (artéria circunflexa da escápula); as suas conexões ou inter-relações (ligamento sacroilíaco); a sua relação com o esqueleto (artéria radial); sua função (m. levantador da escápula); critério misto (m. flexor superficial dos dedos – função e situação). Entretanto, há nomes impróprios ou não muito lógicos que foram conservados, porque estão consagrados pelo uso.
POSIÇÃO ANATÔMICA.
Para evitar o uso de termos diferentes nas descrições anatômicas, considerando-se que a posição pode ser variável, optou-se por uma posição padrão, denominada posição de descrição anatômica (posição anatômica). Deste modo, os anatomistas, quando escrevem seus textos, referem-se ao objeto de descrição considerando o indivíduo como se estivesse sempre na posição padronizada.  Nela o indivíduo está em posição ereta (em pé, posição ortostática ou bípede), com a face voltada para a frente, o olhar dirigido para o horizonte, membros superiores estendidos, aplicados ao tronco e com as palmas voltadas para frente, membros inferiores unidos, com as pontas dos pés dirigidas para frente.
DIVISÃO DO CORPO HUMANO.
O corpo humano divide-se em cabeça, pescoço, tronco e membros. A cabeça corresponde à extremidade superior do corpo estando unida ao tronco por uma porção estreitada, o pescoço. O tronco compreende o tórax e o abdome com as respectivas cavidades torácica e abdominal; a cavidade abdominal prolonga-se inferiormente na cavidade pélvica. Dos membros, dois são superiores ou torácicos e dois inferiores ou pélvicos. Cada membro apresenta uma raiz, pela qual está ligada ao tronco, e uma parte livre.
PLANOS DE DELIMITAÇÃO E SECÇÃO DO CORPO HUMANO.
Na posição anatômica o corpo humano pode ser delimitado por planos tangentes à sua superfície, os quais, com suas intersecções, determinam a formação de um sólido geométrico, um paralelepípedo.  Tem-se assim, para as faces desse sólido, os seguintes planos correspondentes: dois planos verticais, um tangente ao ventre – plano ventral ou anterior – e outro ao dorso – plano dorsal ou posterior. Estes e outros a eles paralelos são também designados como planos frontais, por serem paralelos à “fronte”; dois planos verticais tangentes aos lados do corpo – planos laterais direito e esquerdo e, finalmente, dois planos horizontais, um tangente à cabeça – plano cranial ou superior – e outro à planta dos pés – plano podálico – (de podos = pé) ou inferior.  O tronco isolado é limitado, inferiormente, pelo plano horizontal que tangencia o vértice do cóccix, ou seja, o osso que no homem é o vestígio da cauda de outros animais. Por esta razão, este plano é denominado caudal. Os planos descritos são de delimitação. É possível traçar também planos de secção: o plano que divide o corpo humano em metades direito e esquerdo é denominado mediano. Toda secção do corpo feita por planos paralelos ao mediano é uma secção sagital (corte sagital) e os planos de secção são também chamados sagitais; os planos de secção que são paralelos aos planos ventrais e dorsais são ditos frontais e a secção é também denominada frontal (corte frontal); os planos de secção que são paralelos aos planos craniais, podálico e caudal são horizontais. A secção é denominada transversal.
TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO.
A situação e a posição das estruturas anatômicas são indicadas em função dos planos de delimitação e secção.  Assim, duas estruturas dispostas em um plano frontal serão chamada de medial e lateral conforme estejam, respectivamente, mais próxima ou mais distante do plano mediano do corpo. Duas estruturas localizadas em um plano sagital serão chamado de anterior (ou ventral) e posterior (ou dorsal) conforme estejam, respectivamente, mais próxima ou mais distante do plano anterior. Para estruturas dispostas longitudinalmente, os termos são superior (ou cranial) para a mais próxima ao plano cranial e inferior (ou caudal) para a mais distante deste plano.  Para estruturas dispostas longitudinalmente nos membros empregam-se, comumente, os termos proximal e distal referindo-se às estruturas respectivamente mais próxima e mais distante da raiz do membro. Para o tubo digestivo empregam-se os termos orais e aborais, referindo-se às estruturas respectivamente mais próximas e mais distantes da boca.  Uma terceira estrutura situada entre uma lateral e outra medial é chamada de intermédia. Nos outros casos (terceira estrutura situada entre uma anterior e outra posterior, ou entre uma superior e outra inferior, ou entre uma proximal e outra distal ou ainda uma oral e outra aboral) é denominada de média. Estruturas situadas ao longo do plano mediano são denominadas de medianas, sendo este um conceito absoluto, ou seja, uma estrutura mediana será sempre mediana, enquanto os outros termos de posição e direção são relativos, pois se baseiam na comparação da posição de uma estrutura em relação à posição de outra. Como bases para o nosso estudo verão a Anatomia e Fisiologia no homem fazendo algumas comparações com as vias medicamentosas, quando necessário. Temos que ter sempre a visão de que não iremos comparar Anatomia e Fisiologia Humana com a de animais. Se fizéssemos, estaríamos estudando a Zoologia.  O corpo humano se mantém em equilíbrio com o meio ambiente através de seus vários sistemas (conjunto de órgãos que atuam com um mesmo objetivo). Os Sistemas Ósseo e Muscular, por exemplo, atuam na sustentação e movimentação do organismo através das várias articulações do nosso corpo que é revestido pelo Tegumento (pele nos vertebrados). O Sistema Digestivo é responsável pela transformação do alimento que, após ser absorvido no intestino, vai ser transportado pelo Sistema Circulatório que vai também transportar o oxigênio e o gás carbônico capturado e eliminado, respectivamente, pelo Sistema Respiratório. Circulando pelo sangue, os resíduos celulares serão filtrados nos rins e eliminados pelo Aparelho Excretor (urinário). Ainda para o perfeito funcionamento do organismo, participam o Sistema Sensorial (pele, visão, audição, olfato e gustação), Sistema Nervoso que atua principalmente através de nervos originando as rápidas modificações (ou movimentações) de nosso organismo e o Sistema Endócrino (hormonal) que atua através de substâncias químicas - os hormônios - que vão originar as lentas modificações no organismo (você se lembra muito bem das "coisinhas" que, esperava que desenvolvessem logo - pêlos, pênis, seios, tonalidade de voz, etc. São todas alterações causadas por hormônios). Agora vamos lembrar algo que é fundamental para o equilíbrio do organismo e perpetuação da vida - o Sistema Reprodutor. Pelo que foi visto nessa introdução, é necessário uma integração de todos os sistemas para o perfeito funcionamento do organismo, ou seja, para o equilíbrio do meio interno.  Todos os sistemas que ajudam a manter o meio interno constante estão mantendo o que se denomina de Homeostasia. Essa tendência dos organismos à manutenção de um meio interno constante é o que se denomina de Homeostase (grego = HOMOIOS = igual; STASIS = permanente, constante). A Homeostase é, portanto, o equilíbrio dinâmico entre as funções do organismo. Atualmente, a Anatomia pode ser subdividida em três grandes grupos: Anatomia macroscópica, Anatomia microscópica e Anatomia do desenvolvimento.  A Anatomia Macroscópica é o estudo das estruturas observáveis a olho nu, utilizando ou não recursos tecnológicos os mais variáveis possíveis, enquanto a Anatomia Microscópica é aquela relacionada com as estruturas corporais invisíveis a olho nu e requer o uso de instrumental para ampliação, como lupas, microscópios ópticos e eletrônicos. Este grupo é dividido em Citologia (estudo da célula) e Histologia (estudo dos tecidos e de como estes se organizam para a formação de órgãos).  A Anatomia do Desenvolvimento estuda o desenvolvimento do indivíduo a partir do ovo fertilizado até a forma adulta. Ela engloba a Embriologia que é o estudo do desenvolvimento até o nascimento.  A Anatomia Humana, a Anatomia Vegetal e a Anatomia Comparada também são especializações da anatomia. Na anatomia comparada faz-se o estudo comparativo da estrutura de diferentes animais (ou plantas) com o objetivo de verificar as relações entre eles, o que pode elucidar sobre aspectos da sua evolução.
Fisiologia.





Capítulo
ANATOMIA DA VIA
Parenteral por injeção ou infusão.









ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão.
Nesse capítulo observamos os aspectos de biosegurança aplicada na produção de equipamentos médicos, o que nos leva a considerar a  definição ampla de biotecnologia de uso de organismos vivos ou parte deles, para a produção de bens e serviços. Nesta definição se enquadram um conjunto de atividades que o homem vem desenvolvendo em ampliação asos espectros de ação da ciencia, como a produção de alimentos fermentados (pãovinhoiogurtecerveja, equipamentos médcios, e tratamento de saúde e outros).  A biotecnologia esta muito em voga nas datas moderna como parte que faz uso da informação genética, incorporando técnicas de DNA recombinante.
A biotecnologia é uma protociencia que combina disciplinas tais como genéticabiologia molecularbioquímicaembriologia e biologia celular, com aengenharia químicatecnologia da informaçãorobóticabioética e o biodireito, entre outras.   Segundo a Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU, biotecnologia significa “qualquer aplicação tecnológica que use sistemas biológicos, organismos vivos ou derivados destes, para fazer ou modificar produtos ou processos para usos específicos.”


DECRETO FEDERAL Nº 2.519, DE 16 DE MARÇO DE 1998.             Promulga a Convenção sobre Diversidade Biológica, assinada no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1992.

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

Promulga a Convenção sobre Diversidade Biológica, assinada no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1992.
        O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, inciso VIII, da Constituição,
        CONSIDERANDO que a Convenção sobre Diversidade Biológica foi assinada pelo Governo brasileiro no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1992;
        CONSIDERANDO que o ato multilateral em epígrafe foi oportunamente submetido ao Congresso Nacional, que o aprovou por meio do Decreto Legislativo nº 02, de 03 de fevereiro de 1994;
        CONSIDERANDO que Convenção em tela entrou em vigor internacional em 29 de dezembro de 1993;
        CONSIDERANDO que o Governo brasileiro depositou o instrumento de ratificação da Convenção em 28 de fevereiro de 1994, passando a mesma a vigorar, para o Brasil, em 29 de maio de 1994, na forma de seu artigo 36,
        DECRETA:
        Art. 1º A Convenção sobre Diversidade Biológica, assinada no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1992, apensa por cópia ao presente Decreto, deverá ser executada tão inteiramente como nela se contém.
        Art. 2º O presente Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
        Brasília, 16 de março de 1998; 177º da Independência e 110º da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO  - Luiz Felipe Lampreia - Este texto não substitui o publicado no D.O.U de 17.3.1998.
Conclusão.
Biotecnologia é tecnologia baseada na biologia, especialmente quando usada na agricultura, ciência dos alimentos e medicina. A Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU possui uma das muitas definições de biotecnologia: "Biotecnologia define-se pelo uso de conhecimentos sobre os processos biológicos e sobre as propriedades dos seres vivos, com o fim de resolver problemas e criar produtos de utilidade."      A biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a prevenção, proteção do trabalhador, minimização de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados" (Teixeira & Valle, 1996). Podemos interpretar nas concepções  da cultura da engenharia de segurança e da medicina do trabalho. a biossegurança é ainda  "conjunto de medidas técnicas, administrativas, educacionais, médicas e psicológicas, empregadas para prevenir acidentes em ambientes biotecnológicos". Está centrada na prevenção de acidentes em ambientes ocupacionais. Fontes et al. (1998) já apontam para "os procedimentos adotados para evitar os riscos das atividades da biologia". Embora seja uma definição vaga, subentende-se que estejam incluídos a biologia clássica e a biologia do DNA recombinante. Estas definições mostram que a biossegurança envolve as relações tecnologia/risco/homem. O risco biológico será sempre uma resultante de diversos fatores e, portanto, seu controle depende de ações em várias áreas, priorizando-se o desenvolvimento e divulgação de informações além da adoção de procedimentos correspondentes às boas práticas de segurança para profissionais, pacientes e meio ambiente.   A engenharia de segurança estuda as causas e a prevenção de mortes acidentais ou lesões. Historicamente, a engenharia de segurança não foi uma disciplina específica e unificada. Profissionais com variados títulos, descrições de trabalho, responsabilidades e níveis hierárquicos têm atuado no campo de engenharia de segurança, tanto na indústria como nas companhias de seguro. Os profissionais de segurança têm desempenhado diversas funções como: o desenvolvimento de métodos, procedimentos e programas de controle de acidentes ou de perdas; a comunicação de acidentes; e a medição e avaliação dos sistemas de controle de perdas e acidentes. Também cabe aos profissionais de segurança indicar as modificações necessárias para obter os melhores resultados na prevenção de acidentes. Atualmente, a ênfase do trabalho da engenharia de segurança inclui: prevenção e antecipação de riscos potenciais; a mudança de conceitos legais referentes à responsabilidade por produtos e negligência em design ou produção, a proteção do consumidor e o desenvolvimento de legislações e controles nacionais e internacionais nas áreas de segurança e saúde ocupacionais, controles ambientais, segurança em transportes, segurança de produtos, e proteção do consumidor.  Medicina do trabalho ou medicina ocupacional é uma especialidade médica que se ocupa da promoção e preservação da saúde do trabalhador. O médico do trabalho avalia a capacidade do candidato a determinado trabalho e realiza reavaliações periódicas de sua saúde dando ênfase aos riscos ocupacionais aos qual este trabalhador fica exposto. A ciência que estuda os acidentes e as doenças do trabalho e chamada de infortunística.  Segurança e saúde ocupacional ou SSO é uma área multidisciplinar relacionada com a segurança, saúde e qualidade de vida de pessoas no trabalho ou no emprego. Como efeito secundário a segurança e saúde ocupacional também protegem empregados, clientes, fornecedores e público em geral que possam ser afetados pelo ambiente de trabalho. A gestão da segurança e saúde ocupacional pode ser definida como um conjunto de regras, ferramentas e procedimentos que visam eliminar, neutralizar ou reduzir a lesão e os danos decorrentes das atividades.  A gestão de SSO pode fazer parte de um Sistema de Gestão (Gestão da Qualidade). Atualmente, os Sistemas de Gestão de SSO estão baseados em normas internacionais, tais como OHSAS 18001 e BS-8800. Uma das principais ferramentas dessa gestão é a gestão de riscos, que atua através do reconhecimento dos Perigos e da classificação dos Riscos (Risco Puro).
Terminologia usual em Biossegurança.
Assepse: ausência de infecção ou de material ou agente infeccioso.
Esporocida ou esporicida.
Infecção hospitalar ou nosocomial.
Superinfecção ou suprainfecção.
Tendência secular, periódica e sazonal.
Tuberculocida ou tuberculicida.

Injeção pode se referir a técnica para se introduzir líquidos no organismo por meio de uma seringa.  Trata-se de um dispositivo que pode ser feito em vidro, em metal ou em plástico, sendo esta primeira forma menos usual atualmente pela dificuldade adicional em se esterilizar a seringa. Assim, encontramos mais as descartáveis. Esta contém uma parte móvel, que seria o êmbolo, a qual contribui para uma variação de volume de um determinado líquido contido nesta.  Seringa é um equipamento com uma agulha usado por profissionais da área da saúde (ou eventualmente por usuários de drogas) para inserir substâncias líquidas por via intravenosa, intramuscular, intracardíaca, subcutânea, intradérmica, intra-articular; retirar sangue; ou, ainda, realizar uma punção aspirativa em um paciente. Syrigx do grego, syringa do latim, significa caniço, canudo. Uma curiosidade é que a seringa hipodérmica foi criada pelo médico veterinário francês Tabourin (FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 574; Síntese da História da Medicina Veterinária. Página visitada em 2013-13. De dezembro)
Hipodérmica.
Para uso médico há a agulha hipodérmica que é uma haste metálica ou plástica com um orifício que vai de uma extremidade a outra, para passagem de fluido. A espessura (calibre) é consoante a viscosidade do fluido e o calibre da veia ou artéria que se quer alcançar. Existem outras duas formas de uso além da intravenosa, que são subcutânea e intramuscular.   Acucla, em latim ou agulha, é uma ferramenta utilizada para perfurar superfícies

1.      INFORMAÇÕES TÉCNICAS
2.      Cânula em aço inoxidável, siliconizada, atóxica e apirogênica.
3.      Bisel trifacetado.
4.      Comprimentos ideais para aspiração e administração de soluções.
5.      Identificação dos calibres conforme Padrão Universal de Cores do canhão.
6.      Embaladas individualmente em papel grau cirúrgicos.
7.      Esterilizadas por Óxido de Etileno.
8.      Apresentação: caixa com 100 unidades.


Apresentação
È composta de canhão, cânula e protetor, fabricados de acordo com  as normas da ABNT.
Possui  bisel trifacetado  e é  siliconizada, permitindo punção e deslize suaves, buscando maior conforto ao usuário.
Esterilizada com óxido de etileno, com validade de 5 (cinco) anos, a partir da data de fabricação, com a embalagem intacta.
Composição e Material
Canhão :  fabricado  em cores diversas que seguem padrão universal e identificam os calibres das agulhas(veja tabela de cores e equivalência). Permite acoplamento fácil e seguro ao bico das seringas luer slip ou luer lock, proporcionando segurança e eficácia no manuseio dos produtos. Para perfeita conexão no bico da seringa luer lock  deve ser feito o encaixe correto e o rosqueamento até o final do bico, para a conexão do bico luer slip basta seguir as instruções abaixo:
Protetor :   até o momento do uso, protege a agulha de possíveis danos e garante a esterilidade do conjunto por cinco anos, além de garantir a centralização da cânula no canhão.
Ambos são fabricados a partir da resina de polipropileno (PP), moldados em máquina específica de injeção plástica a qual é abastecida automaticamente por  sugadores. Através de controles de pressão, velocidade e ciclo de injeção, a  temperatura da resina é elevada até a fusão completa do material. Neste caso tanto o protetor quanto o canhão são injetados dentro de moldes específicos e com perfeitos ajustes para a extração das peças.
Cânula :  é um tubo  fabricado  a partir de uma fita de aço inoxidável, que vem colado no canhão. A  extremidade externa deste tudo é cortada de acordo com a finalidade de uso da agulha.

Embalagem
Primária: em invólucro individual, esterilizada por óxido de etileno e submetida a todos ensaios físico-químicos e microbiológicos de acordo com as normas vigentes. Secundária: caixas com 100 unidades e caixas de transporte com 5.000 unidades.
Descarte Seguro
Após o uso, para evitar acidentes, utilize EPI´s que proporcionem o descarte seguro das agulhas, visando não só a  segurança do profissional da saúde, assim como os profissionais da limpeza ou outra pessoa que possa ter contato com os resíduos.
Recomendamos o uso  de dispositivos seguros, registrados na  ANVISA/MS, fabricados de acordo com os requisitos de boas práticas de fabricação. O EPI deve ainda  ser de fácil manuseio,  permitir a proteção da agulha antes do descarte e  contribuir na diminuição de  resíduos infectantes, minimizando assim o impacto ambiental que este resíduo representa.
Agulhas Especiais
 
São indicadas para procedimentos de  aspiração e irrigação  nas áreas de odontologia, oftalmologia e veterinária. São também indicadas para a aspiração de medicamentos.
Possuem corte de bisel diferente das agulhas hipodérmicas, visando facilitar o procedimento dos usuários.
Podem ser retas ou anguladas: sem bisel ou com bisel de apenas um corte.
Como todos seus componentes e etapas de montagem são feitas pela própria SR, podem atender demandas específicas, com tamanhos, calibres e  formas  diferenciados conforme especificações dos clientes.
Agulha de irrigação SR - Na endodôntica é utilizado para injetar solução irrigante no interior do canal radicular. A agulha é fornecida separadamente e em embalagem individual que permite o profissional abrir e descartar na frente do paciente. A SR possui diversos calibres inclusive calibres reduzidos entre 27 e 30 G (Gauge), sem bisel e angulada que permite conectar ao carpule da seringa manualmente sem exigir exija força extrema para a  conexão e movimentação do êmbolo.
Agulha de aspiração SR-  A agulha de aspiração endodôntica SR é utilizada para remover solução irrigante do interior do canal radicular. Geralmente, os sistemas de aspiração são compostos por cânulas de aspiração em diversos tamanhos sem bisel para adaptar ao sistema de sucção do consultório odontológico. É importante que as cânulas não contenham bisel e que sejam fornecidas em diferentes diâmetros. 
As técnicas mais comuns são: Injeção intravenosa. Injeção intramuscular.
Demonstração típica de terapia intravenosa
Terapia intravenosa (IV) é uma via de administração que consiste na injeção de agulhas ou catéter contendo princípios ativos, vacinas ou hemoderivados nas veias periféricas dos membros superiores. Não existe absorção nesta via de administração, pois a droga cai diretamente na corrente sanguínea, não podendo assim ser revertida. É um meio ótimo de administrar medicamentos, pela velocidade e eficiência.  É a via de preferência para fármacos que não podem ser aplicados por via intramuscular ou subcutânea, quando o objetivo é o início rápido de ação ou quando a via oral não é possível por intolerância à medicação (como vômitos e dor de estômago) ou por condição que reduza a absorção do medicamento (como diarréia).  Água destilada aplicada via intravenosa é fatal devido à lise de hemácias
Injeção intramuscular ou via intramuscular é a injeção de uma substância diretamente dentro de um músculo, onde a substância fica armazenada em profundidade. Na injeção no glúteo, a localização da picada é exatamente dois dedos acima da prega glútea (divisão entre as duas partes das nádegas), no quadrante superior externo, evitando assim o risco de acertar o nervo ciático. O músculo deltóide pode ser utilizado para pequenas doses de até três mL. Em lactantes e crianças é comum a utilização do músculo vasto lateral da coxa (GARCÍA, María Inarejos. Enfermería pediátrica. ISBN 978-84-458-1399-7. pag.332; AMATO, Alexandre Campos Moraes. Procedimentos Médicos - Técnica e Tática. São Paulo: Roca, 2008. pag. 31; Schellack, Gustav. Farmacologia na prática clínica da área da saúde. São Paulo: Fundamento, 2006).
Nota do Autor.
Processo produtivo verticalizado.
O processo produtivo das seringas SR demonstra ser moderno e automatizado desde o recebimento da matéria prima até o produto final, observamos os seguintes padrões de produção:
Área de injeção plástica.
A sala controlada possui classificação higiênica conforme a norma federal Satnder 209E classe 10.000, funciona com filtros absolutos, garantindo total retenção de partículas. A matéria prima é injetada em máquinas automáticas, com controle computadorizado e através de um moderno sistema de alimentação pôr sucção. Os moldes são de altíssima precisão, fabricados na Suíça. O acesso ao ambiente é prescindido de todos os cuidados para se evitar contaminação bacteriológica e a introdução de material particulado. Nesta área é feita a injeção de: pistão em borracha termoplástica látex free; hastes em polietileno de alta densidade e cilindro fetio em polipropileno com transparência plus  produção.
Montagem.
Totalmente automatizada a área de montagem conta com modernos equipamentos que asseguram confiabilidade e precisão. Os dispositivos dos sensores especiais são responsáveis pela verificação de cada operação, garantindo a qualidade do produto.
Controle de qualidade.
O controle de qualidade é garantido pelas BPF _ Boas Práticas de Fabricação - e ISSO 9002. A revisão é feita pôr amostragem, conforme NBR 5426.
Embalagem.
Todos os produtos são embalados e isentos de quaisquer partículas, em papel grau cirúrgico e filme termoplástico, após o que são submetidos aos mais eficientes processo de esterilização. As seringas são embaladas em embalagens com cores diferenciadas e possuem etiquetas de controle de qualidade e estoque. Caixas de Insulina. Caixa 1ml. 3 ml. Caixa 3ml. 3 ml. Caixa 5ml. 5 ml. Caixa 10ml. 10 ml. Caixa 20ml. 20 ml. Caixa 60ml. 
As caixas de embalagem das seringas são apresentadas com sua rotulagem em cores diferenciadas, de acordo com seu calibre.
 ORIENTAÇÕES PARA ARMAZENAMENTO.
Observar as orientações das caixas; Armazenar conforme as cores, separando os calibres; Observar e armazenar na ordem cronológica da etiqueta de controle; Expedir na ordem cronológica das etiquetas de controle; Expedir na ordem cronológica das notas fiscais.
Esterilização.
Após a embalagem, os produtos passam pela esterilização final, através de um processo moderno e rigoroso de controle de qualidade. Esta etapa é totalmente acompanhada pôr registros gráficos. A esterilização, que é feita a gás ETO, aliada às embalagens primária e secundária dos produtos, garantem sua esterilidade por 5 (cinco) anos.
Análise Microbiológica.
Os ensaios físicos, testes de esterilidade, toxicidade e determinação de virógenos são feitos em laboratório próprio, acompanhados pelo responsável técnico, antes da liberação do produto.
Produto final.
Resultado de um moderno e rigoroso processo de fabricação, os produtos SR oferecem o que há de melhor para seus consumidores.
Armazenamento
O armazenamento é feito em amplo depósito, respeitando-se a quarentena
Expedição. A expedição com docas de acesso facilita e agiliza os processos de expedição das  cargas.
Notas Técnicas.
Norma federal Satnder 209E classe 10.000.
Referência com preservação de direitos autorais da Sociedade Escocesa de Controle de Contaminação.
Os objetivos do S2C2 como previsto na sua constituição são: avançar na educação do público em matérias relacionadas com a prática e a ciência de controle de contaminação; auxiliar no desenvolvimento do controle de contaminação para o benefício do público, não só para o avanço da educação do público, mas também para a promoção de sua saúde; auxiliar na padronização de métodos eficazes de controle de contaminação.
As salas limpas são classificadas com a limpeza do seu ar. O método mais facilmente entendido e é universalmente aplicável foi sugerido nas versões anteriores (A, B, C e D) de Norma Federal 209, em que o número de partículas iguais ou maiores do que 0,5(1*) mm são medidos em um pé cúbico de ar e essa contagem é utilizada para classificar o quarto. A versão mais recente 209E aceitou uma nomenclatura métrica.
(1*) Subnota Técnica.
Sistema Internacional de Unidades (sigla SI, do francês Système international d'unités) é a forma moderna do sistema métrico e é geralmente um sistema de unidades de medida concebido em torno de sete unidades básicas e da conveniência do número dez. É o sistema mais usado do mundo de medição, tanto no comércio todos os dias e na ciência. O SI um conjunto sistematizado e padronizado de definições para unidades de medida, utilizado em quase todo o mundo moderno, que visa a uniformizar e facilitar as medições e as relações internacionais daí decorrentes.
Observação.
Um nanômetro (ou nanômetro), milimícron ou milimicro  é a subunidade do metro, correspondente a 1×10−9 metro, ou seja, um milionésimo de milímetro ou um bilionésimo do metro. Tem como símbolo nm.  A forma não acentuada da palavra, nanômetro, tem sido defendida como sendo a correta, contudo, não está atualmente presente em qualquer dicionário da língua portuguesa.  É uma unidade de comprimento do  SI, comumente usada para medição de comprimentos de onda de luz visível (400 nm a 700 nm), radiação ultravioleta, radiação infravermelha e radiação gama, entre outras coisas. Notas exemplificativas: 1 nm = 1000 pm; 1000 nm = 1 µmPicômetro << nanômetro << micrometro (Referências Bibliográficas Suplementar: HOUAISS, Antônio; nanómetro in Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa p. 5709; Lisboa; Temas e Debates; 2005;  O Livro Preparacao & Revisão de - Google Livros. books.google.pt. Página visitada em 14.12.2013; Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. ciberduvidas.pt. Página visitada em 14.12.2013).

Unidade de medida. Está definido como um milésimo do metro (1 × 10−3 m ou11000 m), sendo assim o seu terceiro submúltiplo. Sua abreviatura é mm. Exemplos de sua interpretação: Na fabricação mecânica, os planos construtivos das peças que se mecanizam vão cotados em milímetros, e a tolerância das cotas se expressam em décimas, centésimas ou milésimas de milímetro;  O milímetro é a unidade de medida para as precipitações. Embora a chuva medida corresponde a uma unidade de volume e não de longitude, a expressão desta medida se baseia na quantidade de chuva caída sobre uma área de um metro quadrado. A altura deste volume corresponde à medição da precipitação em milímetros, ou seja, 1(Um) mm de precipitações significa que em uma área de um m² caiu um litro de água de chuva.
Atenção para suas equivalências:
1.       1.000.000 nm;
2.       1.000 µm;
3.       0,1 cm;
4.       0,01 dm;
5.       0,001 m;
6.       0,0001 dam;
7.       0, 00001 hm;
8.       0, 000001 km.

Federal 209 Padrão.

Esta norma foi publicada pela primeira vez em 1963 nos EUA e intitulado "salas limpas e Estação de Trabalho Requisitos, ambientes controlados". Ele foi revisto em 1966 (209A), 1973 (209B), 1987 (C), 1988 (D) e de 1992 (E). Está disponível a partir de:
Instituto de Ciências Ambientais 
940 Médio Northwest Highway 
Mount Prospect
 
Illinois, 60056
 
EUA
 
Tel: 0101 708 255 1561
 
Fax: 0101 708 255 1699
 
e-mail:
 Instenvsci@aol.com
As classificações de salas limpas dadas nos anteriores 209 versões são mostrados na Tabela 2. No novo 209E as concentrações na sala foram dadas em unidades métricas, ou seja, por m ^ 3 e as classificações da sala definido como o logaritmo da concentração no ar de partículas ³ 0,5 milímetros  por exemplo, uma sala de classe M3 tem um limite de partículas para partículas ³ 0,5 milímetro de 1000 / m ^ 3. Isto é mostrado na Tabela 3.
 Tabela 2 Limites Norma Federal 209D Classe
CLASSE
MEDIDA - Tamanho de partícula (micrômetros)
0,1
0,2
0,3
0,5
5
1
35
7.5
3
1
NA
10
350
75
30
10
NA
100
NA
750
300
100
NA
1000
NA
NA
NA
1000
7
10.000
NA
NA
NA
10.000
70
100.000
NA
NA
NA
100.000
700

Tabela 3 Federal Padrão 209E Airborne Particulate Limpeza Classes
Nome da Classe
Limites da Classe
0,1 milímetros
0,2 milímetros
0,3 milímetros
0,5 milímetros
5m m
Desconto Unidades
Desconto Unidades
Desconto Unidades
Desconto Unidades
Desconto Unidades
SI
Inglês
(M ^ 3)
(Ft ^ 3)
(M ^ 3)
(Ft ^ 3)
(M ^ 3)
(Ft ^ 3)
(M ^ 3)
(Ft ^ 3)
(M ^ 3)
(Ft ^ 3)
M 1
350
9.91
75,7
2.14
30,9
0.875
10.0
0,283
-
-
1,5 M
1
1 240
35,0
265
7,50
106
3,00
35,3
1,00
-
-
M 2
3 500
99,1
757
21,4
309
8.75
100
2,83
-
-
M 2.5
10
12 400
350
2 650
75,0
1 060
30,0
353
10.0
-
-
M 3
35 000
991
7 570
214
3 090
87,5
1 000
28,3
-
-
M 3.5
100
-
-
26 500
750
10 600
300
3 530
100
-
-
M 4
-
-
75 700
2 140
30 900
875
10 000
283
-
-
M 4.5
1 000
-
-
-
-
-
-
35 300
1 000
247
7,00
M 5
-
-
-
-
-
-
100 000
2 830
618
17,5
M 5.5
10 000
-
-
-
-
-
-
353 000
10 000
2 470
70.0
M 6
-
-
-
-
-
-
1 000 000
28 300
6 180
175
M 6.5
100 000
-
-
-
-
-
-
3 350 000
100 000
24 700
700
M 7
-
-
-
-
-
-
10 000 000
283 000
61 800
1 750
Com um pouco de reflexão pode ser apreciado que o nível de contaminação do ar de uma determinada sala limpa é dependente das atividades de geração de partículas acontecendo no quarto. Se uma sala está vazia, uma concentração muito baixa de partículas pode ser alcançada, isso reflete de perto a qualidade do ar fornecido pelo filtro de alta eficiência. Se a sala tem equipamentos de produção na mesma e operacional, haverá uma maior concentração de partículas, mas as maiores concentrações irá ocorrer quando a sala está em plena produção. A classificação do quarto de acordo com FS 209D pode, portanto, ser realizada quando o quarto é:
(A) como construído, ou seja, completo e pronto para operação, com todos os serviços relacionados e funcional, mas sem equipamentos de produção ou pessoal de operação.
(B) em repouso, ou seja, completa, com todos os serviços funcionando e com o equipamento instalado e operável ou operação, conforme especificado, mas sem pessoal na instalação.
(C) operacional, isto é, em funcionamento normal, com todos os serviços funcionando e com equipamentos e pessoal, se for o caso, o presente eo desempenho de suas funções normais de trabalho na instalação.
Federal Standard 209 é um documento que dá, principalmente, sobre os limites de partículas no ar que são necessários para especificar a qualidade de ar de salas limpas e também dá os métodos utilizados para verificar o que as concentrações estão presentes. Ele não dá qualquer informação sobre como uma sala limpa deve ser operado. Esta informação tinha sido incluído em uma série de práticas recomendadas que são escritos pelo mesmo Instituto, como escreveu o Federal Standard 209, ou seja, o Instituto de Ciências Ambientais. Alguns dos RP de que são de especial interesse para aqueles que testar e correr salas limpas são discutidos mais adiante neste documento. 
Padrão Britânico 5295:1989
Esta norma está disponível em:
BSI Standards
389 Chiswick High Road
Londres W44 AL
Tel 0181 996 9000
Fax 0181 996 7400
A norma britânica é dividida em cinco partes. Estes são os seguintes:
Parte 0 - Introdução Geral e termos e definições para salas limpas e aparelhos de ar limpo. (4 páginas)
Parte 1 - Especificação para salas limpas e aparelhos de ar limpo. (14 páginas)
Parte 2 - Método para especificar a concepção, construção e comissionamento de salas limpas e aparelhos de ar limpo. (14 páginas)
Parte 3 - Guia de procedimentos operacionais e disciplinas aplicáveis ​​a salas limpas e aparelhos de ar limpo. (6 páginas).
Parte 4 - Especificação para monitorar salas limpas e aparelhos de ar limpo para provar a conformidade contínua com a BS 5295. (10 páginas)
Os conteúdos das partes acima referidas são como se segue: Parte 0 - "Introdução Geral, termos e definições para salas limpas e aparelhos de ar limpo '
As definições foram reunidas e apresentadas nesta seção. Esta parte também fornece uma introdução básica para as principais partes da norma, especialmente para aqueles não familiarizados com salas limpas ou o padrão em si.
Parte 1 - "Especificação para salas limpas e aparelhos de ar limpo '
A Norma contém dez classes de limpeza ambiental. Mostrados na Tabela 4 são as classes estabelecidas na norma. Todas as classes têm contagem de partículas especificadas para pelo menos duas faixas de tamanho das partículas para fornecer confiança adequada sobre a faixa de tamanho de partícula relevantes para cada classe.
Algumas classes de quartos, com exceção de partículas de 0,3 milímetros, tem uma especificação idêntica.Por exemplo, Classe F é equivalente a Classe E, exceto para a especificação de partículas 0,3 milímetros. Isso é proposital, pois muitos usuários, por exemplo, fabricação de produtos farmacêuticos, não querem ser associados com a pequena tecnologia de partículas que não é apropriado para sua indústria.
Tabela 4 BS 5295 classes de limpeza ambiental 
O número máximo permitido de partículas por m ^ 3 (igual a, ou maior do que, o tamanho indicado)
Área máxima de piso por posição de amostragem para salas limpas (m ^ 2)
Diferença de pressão mínima *
Classe de limpeza ambiental
0,3 milímetros
0,5 milímetros
5 milímetros
10 m m
25 milímetros
Entre áreas classificadas e não classificadas áreas (PA)
Entre área classificada e áreas adjacentes de classificação inferior (Pa)
C
100
35
0
NS
NS
10
15
10
D
1 000
350
0
NS
NS
10
15
10
E
10 000
3 500
0
NS
NS
10
15
10
F
NS
3 500
0
NS
NS
25
15
10
G
100 000
35 000
200
0
NS
25
15
10
H
NS
35 000
200
0
NS
25
15
10
J
NS
350 000
2 000
450
0
25
15
10
K
NS
3 500 000
20 000
4 500
500
50
15
10
L
NS
NS
200 000
45 00
5 000
50
10
10
M
NS
NS
NS
450 000
50 000
50
10
NA

BS 5295:1989 identifica três estados de operação semelhante ao FS208E:
Como construído - a conclusão, antes de se mudar; Não tripulado - operacional, mas não está em uso; Tripulado - em uso operacional total; Também dado na especificação da parte 1 são outros requisitos para salas limpas para cumprir. Estes são os seguintes: Diferença mínima de pressão entre a sala limpa e áreas adjacentes (ver Tabela 4); Vazamento de teste de instalação do filtro; Liberdade de vazamento de juntas de construção ou aberturas.
Testando para satisfazer os requisitos da Parte 1 da norma britânica é discutido mais adiante neste documento em que a seção que trata do teste e validação de salas limpas.
Parte 2 - "Método para especificar a concepção, construção e comissionamento de salas limpas e aparelhos de ar limpo '
Uma consideração importante na reescrita da BS 5295 foi o de garantir a sua utilidade como uma compra e especificação operacional e como documentação de apoio para um contrato. Parte 2 foi, pois, reestruturada em um formato que permite que um comprador para especificar que tipo de quarto ou o dispositivo é necessária e, se pertinente, como é para ser alcançado. Para ajudar com o seu uso como parte da documentação contratual que tenha sido concedido o estatuto de especificação, ou seja, é obrigatório.
Parte 3 - "Guia de procedimentos e disciplinas operacionais aplicáveis ​​para salas limpas e aparelhos de ar limpo '
Isso incorpora a orientação para as que estabelecem os procedimentos para o pessoal, operações de limpeza, roupas e lavagem de roupa.
Parte 4 - "Especificação para monitorar salas limpas e aparelhos de ar limpo para provar a conformidade contínua com a BS 5295: Parte 1 '
Padrões para salas limpas e equipamentos de ar limpo há muitos anos as classes de limpeza definido e como eles devem ser avaliados. No entanto, nunca houve qualquer exigência para testar uma sala limpa em qualquer ponto do seu freqüentemente muito longo tempo de vida, a não ser no momento da entrega do fornecedor para o comprador. Uma vez aceite do fornecedor, a instalação, em seguida reembolsado seu custo de capital, ao longo de um ciclo de vida de dez a vinte anos, às vezes sem nunca ter sido testado. No entanto, durante este período, os clientes foram fornecidos com os produtos que foram declarados de ser "produzido na classe X '. Isso não pode ser o caso.
Os ensaios especificados são aqueles contidos na Parte 1, proporcionando, assim, uma continuidade de volta para a especificação de compra original. Os intervalos entre os testes estão relacionados com a classe de quarto ou dispositivos e são dadas mais adiante neste manual, em que a seção relativa à validação e teste de salas limpas.
Norma ISSO.
Devido ao grande número de padrões para salas limpas produzidos pelos diversos países é muito desejável que um padrão de classificação de sala limpa de todo o mundo é produzido. A Organização Internacional de Normalização está produzindo tal documento. Por causa do número de países envolvidos e os problemas com a tradução, pode ser mais de um ano antes de ser publicado. No entanto, é pouco provável que seja diferente da tabela 5.
Tabela 5. ISO 209 aulas no ar partículas de limpeza selecionados para salas limpas e zonas limpas.
números (N)
Limites de concentração máxima (partículas / m ^ 3 de ar) para partículas iguais ou maiores do que os tamanhos considerados mostrados abaixo
0,1 milímetros
0,2 milímetros
0,3 milímetros
0,5 milímetros
1m m
5,0 milímetros
ISO 1
10
2
ISO 2
100
24
10
4
3 ISO
1 000
237
102
35
8
ISO 4
10 000
2 370
1 020
352
83
ISO 5
100 000
23 700
10 200
3 520
832
29
ISO 6
1 000 000
237 000
102 000
35 200
8 320
293
ISO 7
352 000
83 200
2 930
ISO 8
3 520 000
832 000
29 300
ISO 9
35 200 000
8 320 000
293 000
 A tabela é derivada a partir da seguinte fórmula:   onde: Cn representa a concentração máxima (em partículas / m ^ 3 de ar) de partículas em suspensão que são iguais ou maiores do que o tamanho de partícula considerada. Cn é arredondado para o número inteiro mais próximo.
N é o número de classificação ISO, que não deve exceder o valor de 9. Números de classificação intermédia ISO pode ser especificada, com 0,1 a menor incremento permitido de N. D é o tamanho de partícula considerada em m m. 0,1 é uma constante com uma dimensão de m m.
A Tabela 5 mostra uma passagem para os velhos FS 209 classes como por exemplo ISO 5 é equivalente à idade FS 209 Classe 100. A norma também dá um método pelo qual o desempenho de uma sala limpa pode ser verificado locais de amostragem, ou seja, o volume da amostra, etc. Estes são semelhantes aos FS 209. Ele também inclui um método para definir um quarto usando partículas fora da gama de tamanhos indicados no quadro 5. As partículas menores (ultra elevada) será de uso especial para a indústria de semicondutores e as grandes (5m ³ m partículas macro) será de uso em indústrias, tais como partes da indústria de dispositivos médicos, onde as partículas pequenas não são de importância prática. Fibras também pode ser usado. O método empregado com partículas macro é usar o formato: «M (a, b), c ' onde um é o máximo permitido de concentração / m ^ 3 b é o diâmetro equivalente. c é o método de medição especificado.
Um exemplo seria o 'M (1 000; 10m m a 20m m); impacto em cascata seguido de dimensionamento microscópica e contagem.
Farmacêuticas/ salas limpas Classification.
O mais recente conjunto de normas para a Europa entrou em funcionamento em 1 de Janeiro de 1997. Isso está contido em um "Revisão do Anexo ao Guia da UE para Boas Práticas de Fabricação-Fabricação de Medicamentos estéreis. O que se segue é um extrato das informações no padrão que é relevante para o projeto de salas limpas:
'Geral - A fabricação de produtos estéreis deve ser realizada em áreas limpas, cuja entrada deve ser através de câmaras pressurizadas para o pessoal e / ou de equipamentos e materiais. Limpar as áreas deve ser mantida a um nível de limpeza adequado e fornecido com ar que passou através de filtros com uma eficiência adequada.
As várias operações de preparação do componente, a preparação do produto de enchimento e deve ser levada a cabo em zonas separadas dentro da área limpa. As operações de fabrico são divididos em duas categorias: em primeiro lugar aqueles em que o produto é esterilizado, e em segundo lugar, os quais são realizados de forma asséptica em algumas ou todas as etapas.
Áreas limpas para a fabricação de produtos estéreis são classificadas de acordo com as características exigidas do meio ambiente. Cada operação de fabricação exigia um nível de limpeza ambiental adequada no estado operacional, a fim de minimizar os riscos de partículas ou contaminação microbiana do produto ou materiais que estão sendo manipulados.
A fim de cumprir "em operação" condições estas áreas devem ser projetados para atingir certos níveis de ar de pureza indicadas no "em repouso" estado de ocupação. O estado "em repouso" é a condição em que a instalação está completa, com equipamentos de produção instalada e operacional, mas sem pessoal de operação atual. O estado "em funcionamento" é a condição em que a instalação está a funcionar no modo de operação definido com o número especificado de pessoal que trabalha.
Para o fabrico de medicamentos esterilizados, normalmente quatro classes podem ser distinguidos.
Grade A: A zona local para operações de alto risco, por exemplo, zona enchimento, tigelas de rolha, ampolas e frascos abertos, fazendo conexões assépticas. Normalmente, tais condições são fornecidos por uma estação de trabalho de fluxo laminar de ar. Sistemas de fluxo de ar laminar deve proporcionar uma velocidade de ar homogénea de 0,45 m / s + / - 20% (valores indicativos) na posição de trabalho.
Grau B: Em caso de preparação asséptica e enchimento, o ambiente de fundo para grau A zona.
Graus C e D: áreas limpas para a realização de estágios menos críticas na fabricação de produtos estéreis.
A classificação de partículas em suspensão para estas classes é dada na tabela seguinte.
o número máximo permitido de partículas / m ^ 3, igual ou acima
Grau
em repouso (b)
em operação
0,5 m m
5m m
0,5 m m
0,5 m
A
3 500
0
3 500
0
B (a)
3 500
0
350 000
2 000
C (a)
350 000
2 000
3 500 000
20000
D (um)
3 500 000
20 000
não definido (c)
não definido (c)
Notas:
(A) A fim de alcançar a B, C e D, os graus de ar, o número de trocas de ar deve estar relacionado com o tamanho da sala e o equipamento e pessoal presente na sala. O sistema de ar deve ser fornecido com filtros adequados, tais como HEPA por graus A, B e C. (B) A orientação dada para o número máximo permitido de partículas no "em repouso" condição corresponde, aproximadamente, para os EUA Federal Standard 209E e as classificações ISO da seguinte forma: classes A e B correspondem a classe 100, M 3.5, ISO 5; grau C com classe 10 000, M 5.5, ISO 7 e grau D com classe 100 000, M 6.5, ISO 8. (C) O requisito e limite para essa área irá depender da natureza das operações realizadas.
Exemplos de operações a serem realizadas nas várias classes são dadas na tabela abaixo. (Ver também par. 11 e 12).
Grau
Exemplos de operações para produtos esterilizados terminalmente. (Ver par. 11)
A
Enchimento de produtos, quando excepcionalmente em risco.
C
Preparação de soluções, quando excepcionalmente em risco. Enchimento de produtos.
D
Preparação de soluções e componentes para o enchimento subsequente.
Grau
Exemplos de operações para preparações assépticas. (Ver par. 12)
A
Preparação asséptica e enchimento.
C
Preparação de soluções de ser filtrada.
D
Manuseio de componentes após a lavagem.
As condições de partículas apresentados na tabela para o estado "em repouso" deve ser alcançada no estado não-tripulado depois de uma curta "limpar" período de 15-20 minutos (valor de orientação), após a conclusão das operações. As condições de partículas de tipo A na operação dada na tabela deve ser mantida na zona imediatamente circundante do produto quando o recipiente do produto ou aberto fica exposto ao meio ambiente. Aceita-se que ele pode não ser sempre possível para demonstrar a conformidade com os padrões de partículas no ponto de enchimento, quando o enchimento está em andamento, devido à geração de partículas ou gotículas do produto em si.
Monitoramento microbiológico adicional também é exigido de fora as operações de produção, por exemplo, após a validação de sistemas, limpeza e sanitização.

Limites recomendados para a contaminação microbiana (a)
GRADE
amostra de ar ufc / m ^ 3
resolver placas (Ø 90mm), ufc / 4 horas (b)
placas de contato (dia.55 mm), ufc / placa
luva de impressão. 5 fingers.cfu / luva
A
<1
<1
<1
<1
B
10
5
5
5
C
100
50
25
-
D
200
100
50
-
Notas:
(A) Estes são valores médios.(B) placas de assentamentos individuais podem ser expostas para menos do que 4 horas. (C) os limites de alerta e ação apropriadas devem ser definidas para os resultados de partículas e monitoramento microbiológico. Se estes limites forem excedidos os procedimentos operacionais devem prescrever medidas corretivas.
Isolador e tecnologia Blow Fill (extrato apenas).
A classificação de ar necessária para o ambiente de fundo depende da concepção do isolador e a sua aplicação. Deve ser controlada e para processamento asséptico ser pelo menos de grau D.
Golpe / encher equipamentos / selo usado para a produção asséptica que é equipado com um grau eficaz Um chuveiro de ar pode ser instalado em pelo menos um ambiente de grau C, desde que a roupa classe A / B é usado. O ambiente deve cumprir os limites viáveis ​​e não viáveis ​​em repouso e o limite viável somente quando em funcionamento. Equipamentos Funda / enchimento / vedação utilizado para a produção de produtos para esterilização terminal deve ser instalado em pelo menos um ambiente de classe D.
Produtos esterilizados terminalmente
Preparação dos componentes e a maioria dos produtos devem ser feito em pelo menos um ambiente de nível D, a fim de dar um baixo risco de contaminação microbiana e de partículas, adequado para filtração e esterilização. Onde há risco incomum para o produto por causa de contaminação microbiana, por exemplo, porque o produto apóia ativamente o crescimento microbiano ou deve ser mantido por um longo período antes da esterilização ou a sua transformação não necessariamente principalmente em recipientes fechados, a preparação deve ser feita em um grau C ambiente.
Enchimento de produtos para esterilização terminal deve ser feito em, no mínimo, um ambiente de grau C.
Quando o produto está em risco incomum de contaminação do meio ambiente, por exemplo, porque a operação de enchimento é lenta ou os recipientes são de boca larga ou são necessariamente exposto por mais de alguns segundos antes de selar, o preenchimento deve ser feito em um grau A zona com pelo menos um fundo de grau C. Preparação e enchimento de pomadas, cremes, suspensões e emulsões devem em geral ser feito num ambiente de grau C, antes da esterilização terminal.
Preparação asséptica
Componentes após a lavagem deve ser manuseado em pelo menos um ambiente de classe D. Manipulação de materiais iniciais estéreis e componentes, a menos que submetidos a esterilização ou filtração através de um filtro de retenção de microrganismos no final do processo, deve ser feito de um grau Um ambiente com um fundo grau B.
Preparação das soluções que estão a ser esterilizadas por filtração, durante o processo deve ser realizado em um ambiente de grau C, se não for filtrada, a preparação de materiais e produtos que deve ser feito em um grau Um ambiente com um fundo grau B.
A transferência de um recipiente parcialmente fechado, tal como utilizado na secagem por congelação, que, antes da realização de tamponamento, ser feito em um grau Um ambiente com fundo grau B ou em tabuleiros de transferência selado em um ambiente grau B.
Preparação e enchimento de pomadas, cremes estéreis, suspensões e emulsões deve ser feito de um grau Um ambiente, com uma base de grau B, quando o produto é exposto e não é, subsequentemente, filtrou-se. '
Comparação de várias normas.
Mostrados na Tabela 6 é uma comparação das classes dadas nas normas acima discutidas.
Tabela 6: Uma comparação de padrões internacionais
País e padrão
EUA 209D
EUA 209E
Grã-Bretanha BS 5295
Austrália AS 1386
França AFNOR X44101
Alemanha VD I.2083
Norma ISO
Data da edição atual
1988
1992
1989
1989
1972
1990
1997
-
0
1
M1.5
C
0.035
-
1
3
10
M2.5
D
0,35
-
2
4
100
M3.5
E ou F
3,5
4 000
3
5
1 000
M4.5
G ou H
35
-
4
6
10 000
M5.5
J
350
400 000
5
7
100 000
M6.5
K
3500
4 000 000
6
8
As informações acima sobre as normas de salas limpas foram extraídos do manual 'salas limpas Tecnologia' escrito por Bill Whyte.
Injeção de pistão em borracha termoplástica látex free; hastes em polietileno de alta densidade e cilindro feito em polipropileno com transparência plus  produção.
Assim como observamos a norma, a sociedade tem padrões de controle a sua disposição o que falta na verdade e informação e vigilância para emissão de pareceres e dados seguros.
Conclusão.
Seringas Descartáveis.
Seringa descartável de uso único, estéril, atóxica e antipirogênica, indicada para procedimentos médico-hospitalares.
Descrição:
Fabricadas em ambiente de sala controlada, com polímeros atóxicos especialmente formulados para este fim, atendendo às especificações das Normas NBR, ISO e Boas Práticas de Fabricação.
                                                                                                                   I.            Cilindro - altamente transparente ( série Cristal Plus), que permite a visualização nítida do fluido aspirado; apresenta anel de retenção que impede o desprendimento do êmbolo.
                                                                                                                II.            Pistão - confeccionado em TPE, atóxico, "látex free", em atenção às normas FDA.
                                                                                                             III.            - Escala de graduação - apresenta alto grau de precisão, traços e números de inscrição claros e legíveis.
                                                                                                             IV.            Embalagem - as seringas são embaladas em invólucro apropriado, garantindo integridade e esterilidade ao produto durante armazenamento e até o momento do uso.
                                                                                                                V.            - Esterilizadas a óxido de etileno - e submetidas a todos os ensaios físico-químicos e microbiológicos de acordo com as normas NBR e Farmacopéia.
                                                                                                             VI.            - Esterilização válida por cinco anos, a partir da data de fabricação, com a embalagem intacta.
  
Agulhas Descartáveis
Agulha descartável de uso único, estéril, atóxica e apirogênica, em vários calibres para atender aos diferentes procedimentos nas rotinas dos profissionais da saúde.
Descrição:
                                                                                                      I.            Canhão e protetor - fabricados em ambiente de sala controlada, com polímeros atóxicos especialmente formulados para este fim, atendendo às especificações das normas NBR, ISO e Boas Práticas de Fabricação.
                                                                                                   II.            Canhão - permite perfeito acoplamento à seringa, com código de cores, padrão universal para identificação dos calibres.
                                                                                                III.            Cânula - com bisel trifacetado em aço inoxidável, siliconizada, permitindo um deslize suave e perfeito.
                                                                                                IV.            - Montadas em máquinas automáticas, de última geração, que permite testes computadorizados em 100% do lote, verificando a segurança "cânula-canhão" (colagem), afiação da cânula, e obstrução, garantindo assim a qualidade do produto.
                                                                                                   V.            Embalagem - Embaladas individualmente em filme de polipropileno + papel grau médico, selados termicamente (blister); acondicionadas em caixas de papelão ondulado, garantindo a integridade e esterilidade durante o armazenamento a até o momento do uso. Contendo os seguintes dizeres: fabricante, calibre da agulha, indicativo de artigo médico-hospitalar de uso único, data e método de esterilização, nº do lote, data de fabricação e validade, nº do registro no Ministério da Saúde.
                                                                                                VI.            - Esterilização válida por cinco anos, a partir da data de fabricação, com a embalagem intacta.

Seringa Luer Lock.








*Bico lock projetado conforme NBR ISO 594-2.
*Conicidade 6% com rosca de travamento.
*Conexão compatível para agulhas e outros equipos médicos.
*Não permite que a agulha desprenda facilmente da seringa.
*Cilindro altamente transparente, que permite a visualização nítida do fluido aspirado.
*Cilindro com anel de retenção que não permite a saída livre do êmbolo.
MATERIAL.
CILINDRO: Polipropileno atóxico e apirogênico.
HASTE: Polipropileno atóxico e apirogênico.
PISTÃO: Borracha termoplástica atóxica e apirogênica.
DIMENSÕES.
Obedece aos padrões universalmente adotados, conforme NBR vigente.
BICO.
Luer Lock.
MARCAÇÃO.
Com alto grau de precisão, traços e números de inscrição claros, legíveis e isentos de falhas até o momento da utilização. Escala da graduação de 1 em 1 ml numerados de 5 em 5 ml.
TOLERÂNCIAS E CAPACIDADE.
As seringas apresentam capacidade nominal, residual e de volume útil dentro do descrito em NBR aplicável.
EFICÁCIA DO PRODUTO.
São realizados ensaios físico-químicos e microbiológicos, conforme padrões especificados na NBR ISO 7886-1.
EMBALAGEM.
Embalagem com código de barras que facilita controle de estoque.

BPF - Boas Práticas de Fabricação.
Além das regras legais para fins de produção dos equipamentos citados nesta nota técnica as práticas de boas ações de fabricação alcançam outros seguimentos ligados a Saúde Pública.
Boas Práticas.
Legislação de Boas Práticas de Fabricação.
As Boas Práticas de Fabricação (BPF) abrangem um conjunto de medidas que devem ser adotadas pelas indústrias de alimentos, medicamentos e produtos médicos a fim de garantir a qualidade sanitária e a conformidade dos produtos lançados no mercado em consonância com os regulamentos técnicos. A legislação sanitária federal regulamenta essas medidas em caráter geral, aplicável a todo o tipo de indústria para fins didáticos, nesse e-book dar-se-á enfoque também os indicativos na área de alimentos e específico, voltados às indústrias que processam determinadas categorias de alimentos.
Legislação Geral.
Resolução - RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002.
Essa Resolução foi desenvolvida com o propósito de atualizar a legislação geral, introduzindo o controle contínuo das BPF e os Procedimentos Operacionais Padronizados, além de promover a harmonização das ações de inspeção sanitária por meio de instrumento genérico de verificação das BPF. Portanto, é ato normativo complementar à Portaria SVS/MS nº 326/97.
Portaria SVS/MS nº 326, de 30 de julho de 1997.
Baseada no Código Internacional Recomendado de Práticas: Princípios Gerais de Higiene dos Alimentos CAC/VOL. A, Ed. 2 (1985), do Codex Alimentarius, e harmonizada no MERCOSUL, essa Portaria estabelece os requisitos gerais sobre as condições higiênico-sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para estabelecimentos produtores industrializadores de alimentos.
Portaria MS nº 1.428, de 26 de novembro de 1993.
Precursora na regulamentação desse tema, essa Portaria dispõe, entre outras matérias, sobre as diretrizes gerais para o estabelecimento de Boas Práticas de Produção e Prestação de Serviços na área de alimentos.
Legislação Específica. 
Água Mineral Natural e Água Natural.
Amendoins Processados e Derivados.
Frutas e ou Hortaliças em Conserva.
Gelados Comestíveis.
Palmito em Conserva.
Sal destinado ao Consumo Humano.
Água Mineral Natural e Água Natural.
Resolução - RDC nº 173, de 13 de setembro de 2006.
Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Industrialização e Comercialização de Água Mineral Natural e de Água Natural e a Lista de Verificação das Boas Práticas para Industrialização e Comercialização de Água Mineral Natural e de Água Natural.
Amendoins Processados e Derivados.
Resolução - RDC nº 172, de 4 de julho de 2003.
Regulamento que aprova as Boas Práticas de Fabricação e os requisitos sanitários específicos para o processamento de amendoim, com ênfase nas medidas de controle destinadas a prevenir ou reduzir o risco de contaminação por aflatoxinas. Essa resolução institui o instrumento específico aplicável aos estabelecimentos industrializadores de amendoins processados e derivados.
Frutas e ou Hortaliças em Conserva.
Resolução - RDC nº 352, de 23 de dezembro de 2002.
Regulamento que complementa a legislação geral incorporando as medidas específicas que devem ser adotadas a fim de garantir a qualidade sanitária e a conformidade das frutas e hortaliças em conserva com os regulamentos técnicos específicos. Essa Resolução contempla ainda uma lista de verificação das Boas Práticas de Fabricação para estabelecimentos produtores/industrializadores dessa categoria de produtos.
Gelados Comestíveis.
 Resolução - RDC nº 267, de 25 de setembro de 2003.
Legislação que estabelece os procedimentos de Boas Práticas de Fabricação para estabelecimentos industrializadores de gelados comestíveis a fim de garantir as condições higiênico-sanitárias do produto final, incluindo requisitos para produção, transporte e exposição à venda, dentre outros. Essa Resolução institui, ainda, a obrigatoriedade da pasteurização das misturas à base de leite, ovos e derivados para fabricação de gelados comestíveis. O exemplo do formato adotado para as legislações específicas, consta do Anexo um instrumento de avaliação das BPF aplicável a esse tipo de estabelecimento.
Palmito em Conserva.
Resolução - RDC nº 81, de 14 de abril de 2003.
Considerando as alterações promovidas pela Resolução - RDC nº 275/02, houve a necessidade de complementar a legislação aplicada ao setor produtivo de palmito em conserva, especificando as etapas críticas do processo que devem ser documentadas e submetidas a um controle sistemático. A alteração foi consubstanciada por meio da publicação dessa Resolução, que determina a implementação de Procedimentos Operacionais Padronizados nas etapas de acidificação e do tratamento térmico.
Resolução - RDC nº 18, de 19 de novembro de 1999.
Legislação inovadora na área de alimentos por apresentar em seu anexo um instrumento destinado à avaliação dos estabelecimentos industrializadores de palmito em conserva, congregando critérios relativos às Boas Práticas de Fabricação e requisitos sanitários específicos para o controle do processamento desse alimento.
Sal destinado ao Consumo Humano.
Resolução - RDC nº 28, de 28 de março de 2000.
Considerando a importância do sal como alimento selecionado para suplementação de Iodo na dieta da população brasileira, essa Resolução congrega em um único ato requisitos higiênico-sanitários gerais e específicos a serem observados no beneficiamento desse alimento, incluindo o controle da etapa de iodação. A legislação apresenta no anexo um instrumento específico para avaliação das indústrias salineiras.
ISSO 9002.
A expressão ISO 9000 designa um grupo de normas técnicas que estabelecem um modelo de gestão da qualidade para organizações em geral, qualquer que seja o seu tipo ou dimensão.  ISO é uma organização não-governamental fundada em 1947, em Genebra, e hoje presente em APROXIMADAMENTE 162 países. A sua função é a de promover a normatização de produtos e serviços, para que a qualidade dos mesmos seja permanentemente melhorada. 
Critérios para a normatização.
As normas foram elaboradas por meio de um consenso internacional acerca das práticas que uma empresa deve tomar a fim de atender plenamente os requisitos de qualidade total. A ISO 9000 não fixa metas a serem atingidas pelas organizações a serem certificadas; as próprias organizações são quem estabelecem essas metas. Uma organização deve seguir alguns passos e atender a alguns requisitos para serem certificadas. Dentre esses se podem citar: Padronização de todos os processos-chave da organização, processos que afetam o produto e conseqüentemente o cliente; Monitoramento e medição dos processos de fabricação para assegurar a qualidade do produto/serviço, através de indicadores de desempenho e desvios; Programar e manter os registros adequados e necessários para garantir a rastreabilidade do processo; Inspeção de qualidade e meios apropriados de ações corretivas quando necessário; e Revisão sistemática dos processos e do sistema da qualidade para garantir sua eficácia. Um "produto", no vocabulário da ISO, pode significar um objeto físico, ou serviço, ou software.  A International Organization for Standardization publicou em 2004 um artigo que dizia: "Atualmente as organizações de serviço representam um número grande de empresas certificadas pela ISO 9001:2000, aproximadamente 31% do total".
A denominação "International Organization for Standardization" permite diferentes acrônimos (Acrónimo em português europeu, e acrônimo em português brasileiro, ou sigla, é uma palavra formada pelas letras ou sílabas iniciais de palavras sucessivas de uma locução, ou pela maioria destas partes. A palavra acrônimo deriva do grego: άκρος - (ákros, "extremo" + νομα - onoma, "nome". Os acrônimos são especialmente úteis nas telecomunicações, uma vez que permite condensar várias palavras em poucas letras, poupando largura de banda e, em alguns casos, dinheiro) em diferentes idiomas (IOS em inglês, OIN em francês, OIP em português) e, por isso, seus fundadores decidiram usar a abreviatura ISO, que significa "igual". Qualquer que seja o país ou a linguagem, a abreviatura é sempre ISO, que vem do grego "isos" que significa igual, igualdade, pois o sistema prevê que os produtos detenham o mesmo processo produtivo para todas as peças. ISO significa International Organization for Standardization (Organização Internacional de Normalização), seu objetivo é promover o desenvolvimento de normas, testes e certificação, com o intuito de encorajar o comércio de bens e serviços. Esta organização é formada por representantes de 91 países, cada representado por um organismo de normas, testes e certificação. Por exemplo, o American National Standards Institute (ANSI) é o representante dos Estados Unidos na ISO. O ANSI é uma organização de normas que apóia o desenvolvimento de normas consensuais nos Estados Unidos, no entanto não desenvolvem em escreve estas normas, mas providência estrutura e mecanismos a fim de que grupos industriais ou de produtos se juntem para estabelecer um consenso e desenvolver uma norma. A ISO 9000 é uma série de cinco normas internacionais sobre o gerenciamento e a garantia da qualidade, que compreende a ISO 9000, ISO 9001, ISO 9002, ISO 9003 e ISO 9004. A ISO 9000 serve de roteiro para programar a ISO 9001, ISO 9002 ou a ISO 9003. Estas três normas da qualidade podem ser entendidas pela diferença entre suas abrangências. A mais abrangente, a ISO 9001, incorpora todos os 20 elementos de qualidade da norma da qualidade; a ISO 9002 possui 18 daqueles elementos e a ISO 9003 tem 12 elementos básicos.   A norma ISO 9001 é utilizada pelas companhias para controlar seus sistemas de qualidade durante todo o ciclo de desenvolvimento dos produtos, desde o projeto até o serviço. Ele inclui o elemento do projeto do produto, que se torna mais crítico para os clientes que se apóiam em produtos isentos de erros.
A norma ISO 9002 é usada por companhias as quais a ênfase está na produção e na instalação. Esta norma da qualidade pode ser utilizada por uma empresa cujos produtos já foram comercializados, testados, melhorados e aprovados. Desta forma, há a possibilidade de a qualidade do produto ser alta. Estas companhias focalizam seus esforços para a qualidade na conservação e no melhoramento dos sistemas da qualidade existentes, em lugar de desenvolverem sistemas da qualidade para um produto novo. A norma ISO 9003 é dirigida para companhias nas quais sistemas abrangentes da qualidade podem não ser importantes ou necessários, como, por exemplo, as fornecedoras de mercadorias, nestes casos, a inspeção e o ensaio final do produto seriam suficientes.  As leis da Comunidade Européia, chamadas de diretrizes, estão promovendo a necessidade de certificação dos sistemas de qualidade é de ensaios do produto. Dependendo do produto, os europeus têm estabelecido meios diferentes, denominados de módulos, para cumprir uma norma CE e para avaliar a concordância com os padrões.
Requisitos dos Sistemas ISO 9003, ISO 9002, ISO 9001. ISO 9003 ISO 9002 ISO 9001
Responsabilidade da Gestão.
Sistema da Qualidade.
Identificação.
Identificação e Rastreabilidade do Produto.
Situação da Inspeção e Ensaios.
Inspeção e Ensaios.
Equipamentos de Inspeção, Medição e Ensaios.
Controle de Produto.
Manuseio, Armazenamento, Embalagem e Expedição.
Controle de Documentos.
Registros de Qualidade.
Treinamento.
Técnicas Estatísticas.
Auditoria de Qualidade.
Análise Crítica de Contratos.
Aquisição.
Controle de Processos.
Produto Fornecido pelo Comprador.
Ação Corretiva.
Controle de Projeto.
Assistência Técnica.
Exemplo de Manual da Qualidade (Quality Manufacturibg - Empresa Fictícia)
Baseado nos 20 elementos da qualidade ISO 9001 - 1987. Existe uma correspondência de um para um entre os sistemas da qualidade da ISO 9001 e as políticas deste exemplo de manual da qualidade. Freqüentemente, o manual da qualidade é o documento núcleo necessário para a certificação. Os auditores do organismo de certificação revisam-no para ter certeza de que todos os elementos dos sistemas da qualidade da norma estão sendo tratados. Examinando o material que vem a seguir, você poderá conseguir compreender os pontos críticos das normas. Primeiro deveríamos rever vários pontos. A ISO 9001, que só tem sete páginas, é a norma contratual da qualidade ISO 9000 com espectro mais abrangente. O presente manual da qualidade é mais longo que a norma porque detalha especificamente ações, mediante as quais a norma pode ser satisfeita. Em certos sistemas da qualidade, o manual pormenorizado descreve ações coerentes com os quesitos da ISO 9001, mas que vão além deles.  Se você estiver iniciando o processo de certificação pela ISO, poderá usar este manual como núcleo do esboço de seu manual. Provavelmente terá de adaptá-lo às necessidades específicas de seu processo e de seu produto.
Referências Bibliográficas Suplementar.
NBR ISO 9000-1/1994, Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade - Parte 1: Diretrizes para seleção e uso.
NBR ISO 9000-2/1994, Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade - Parte 2: Diretrizes gerais para a aplicação das NBR
ISO 9001, NBR ISO 9002 e NBR ISO 9003 NBR ISO 9000-3 /1993, Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade - Parte 3: Diretrizes para a aplicação da NBR ISO 9001 ao desenvolvimento, fornecimento e manutenção de "software".
NBR ISO 9001/1994, Sistemas da qualidade - Modelo para garantia da qualidade em projeto, desenvolvimento, produção, instalação e serviços associados.
NBR ISO 9003/1994, Sistemas da Qualidade - Modelo para garantia da qualidade para inspeção e ensaios finais.
NBR ISO 10011-1/1993, Diretrizes para auditoria de sistemas da qualidade - Parte 1: Auditoria NBR ISO 10011-2/1993, Diretrizes para auditoria de sistemas da qualidade - Parte 2: Critérios para qualificação de auditores de sistema da qualidade.
NBR ISO 10011-3/1993, Diretrizes para auditoria de sistemas da qualidade - Parte 3: Gestão de programas de auditoria NBR ISO 10012-1/1993, Requisitos de garantia da qualidade para equipamento de medição Parte 1: Sistema de comprovação metrológica para equipamento de medição NBR ISO 10013 Diretrizes para desenvolvimento de manual da qualidade ISO/TR 13425, Guidelines for the selection of statistical methods in standardization and specification.
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO).
Instituto Latino americano de La Calidad (INLAC).
 Academia Brasileira de Letras (s.d.). Reduções. Página visitada em 15 de dezembro de 2013.
Site Global (Acrónimos Banco de dados de acrónimos e siglas (340,000+) Global Acrónimos abrange abreviações médicas, acrônimos religiosos, militares siglas, abreviaturas, finanças, governo siglas energia actividade de transporte siglas, acrônimos comuns, siglas e jargões científicos computador. Dicionário de siglas, termos e acrónimos (em português). (em inglês) (em português) Banco de dados de acrónimos e siglas. Riami. Dicionário de siglas e acrónimos).
Compreendendo o processo referente à esterilização a gás ETO.
ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO - O óxido de etileno C2H4O é um gás incolor à temperatura ambiente, é altamente inflamável. Em sua forma líquida é miscível com água, solventes orgânicos comuns, borracha e plástico. Para que possa ser utilizado o óxido de etileno é misturado com gases inertes, que o torna não-inflamável e não-explosivo. As misturas utilizadas são: 
Carboxide: 90% de dióxido de carbono e 10% de óxido de etileno;  Oxifume-12: 88% de diclorofluormetano (freon) em peso e 12% de óxido de etileno;  Oxifume-20: 80% de dióxido de carbono em peso e volume de gás e 20% de óxido de etileno;  Oxifume-30: 70% de dióxido de carbono em peso e volume de gás e 30% de óxido de etileno.
A umidade relativa é de suma importância na esterilização por óxido de etileno. Alguns enfoques são dados a esta importância da umidade na esterilização por óxido de etileno, um deles é o fato de que o aumento da umidade relativa aumenta o poder de esterilização do óxido de etileno. Outro enfoque dado a essa importância é que ocorrem reações químicas entre o óxido de etileno e unidades biológicas, essas reações são ligações covalentes e, portanto não se dissociam para isso a ionização deve ocorrer em um solvente polar; assim a água funciona nesta reação como meio de reação ou solvente.  Outro aspecto da importância da umidade neste tipo de esterilização é o fato de que a água e o agente esterilizante promovem reciprocamente a permeabilidade através de embalagens de filme plástico, dependendo de sua característica polar ou apolar. O óxido de etileno funciona como transportador através de filmes não polares e hidrófobos; já a água favorece a passagem de óxido de etileno através de filmes polares (celofane e poliamida, por exemplo).  O óxido de etileno reage com a parte sulfídrica da proteína do sítio ativo no núcleo do microrganismo, impedindo assim sua reprodução.
A utilização do óxido de etileno na esterilização é hoje principalmente empregada em produtos médico-hospitalares que não podem ser expostos ao calor ou a agentes esterilizantes líquidos: instrumentos de uso intravenoso e de uso cardiopulmonar em anestesiologia, aparelhos de monitorização invasiva, instrumentos telescópios (citoscópios, broncoscópios, etc.), materiais elétricos (eletrodos, fios elétricos), máquinas (marcapassos, etc.), motores e bombas, e muitos outros.
Este tipo de esterilização contribui para a reutilização de produtos que inicialmente seriam para uso único, assim a prática deste tipo de esterilização evidencia vantagens econômicas, porém a segurança de se reesterilizar estes produtos ainda é questionada.
A esterilização por óxido de etileno, como os demais métodos, exige limpeza prévia do material, esta deve ser rigorosa. O acondicionamento dos produtos também é questão importante e deve ser adequado ao tipo de esterilização e ao artigo. A esterilização é realizada em equipamento semelhante a uma autoclave e o ciclo compreende as seguintes fases:
Elevação da temperatura: até aproximadamente 54oC, a eficiência da esterilização aumenta com o aumento da temperatura, diminuindo o tempo de exposição;
Vácuo: de cerca de 660mmHg, assim se reduz a diluição do agente esterilizante e fornece condições ótimas de umidificação e aquecimento;
umidificação: é introduzido o vapor na câmara até atingir umidade relativa de 45 a 85%. A fase de umidificação depende do tamanho e densidade da carga;
Admissão do gás: a mistura gasosa sob pressão e concentração pré-determinada é introduzida na câmara;
Tempo de exposição: depende do tipo de embalagem, do volume e densidade da carga e se o esterilizador possui circulação de gás. Para esterilizadores industriais o tempo pode variar de 3 a 16 horas;
Redução da pressão e eliminação do gás: devem ser tomados cuidados para proteger os operadores do equipamento, para diminuir resíduos nos produtos e para preservar a integridade da embalagem;
Aeração: este período é necessário para que o óxido de etileno residual possa ser reduzido a níveis seguros para a utilização dos artigos nos pacientes e para o manuseio pela equipe, é realizado utilizando ar quente em um compartimento fechado específico para esse fim, o tempo desse período depende da composição e tamanho dos artigos, do sistema de aeração, da forma de penetração de temperatura na câmara, do preparo e empacotamento dos artigos e do tipo de esterilização por óxido de etileno. Este período pode variar de 6 horas a sete dias.
O óxido de etileno é irritante da pele e mucosas, provoca distúrbios genéticos e neurológicos. É um método, portanto, que apresenta riscos ocupacionais. Existem alguns relatos de exposições agudas de humanos a altas concentrações de óxido de etileno, onde foram observadas reações como náusea, vômitos e diarréia (CAWSE et al, 1980 apud APECIH).  Há também na literatura estudos que revelam alterações no número e tipo de aberrações cromossômicas em grupos de pessoas expostas a concentrações de 1 a 40 ppm de óxido de etileno, em relação a pessoas não expostas (RICHAMOND et al, 1985 apud APECIH).
Os limites estabelecidos de tolerância ao óxido de etileno são: no ar, a concentração máxima para a qual pode-se ficar exposto é de 1 ppm ou 1,8 mg/m3 para um dia de 8 horas de trabalho;  a exposição ao gás a uma concentração de 10 ppm é por, no máximo, 15 minutos.
Para se validar a esterilização por óxido de etileno, devem ser realizados testes físicos, químicos e microbiológicos. Os testes químicos envolvem a avaliação da umidade, da concentração do óx. de etileno, da pureza do ar e do gás, dos resíduos ambientais e nos produtos após a esterilização. Os testes físicos envolvem o controle da temperatura, da pressão (positiva e negativa) e do tempo de exposição.  No teste microbiológico um indicador biológico é colocado dentro de uma seringa, com o êmbolo inserido, esta é empacotada e colocada no centro da câmara. O equipamento é então carregado normalmente.
Existem algumas desvantagens - custo elevado; toxicidade; efeito carcinogênico, mutagênico e teratogênico; tempo longo de aeração, exigindo maior quantidade de material disponível para uso.
Recomendações especiais.
Para o manuseio de artigos esterilizados por óxido de etileno, antes de passado o período de aeração, deve-se utilizar luvas de borracha butílica. Outro cuidado importante é durante o transporte dos materiais após a esterilização, o carro de transporte deve ser puxado e não empurrado e esse transporte deve ser realizado o mais rápido possível.  No caso de ocorrência de vazamento do gás, alguns cuidados devem ser observados:  se entrar em contato com os olhos lavar com bastante água corrente por 15 minutos;  se cair sobre a pele lavar imediatamente com água e sabão. Isolar a roupa contaminada;  em caso de exposição por muito tempo, levar a pessoa exposta a local arejado e administrar oxigênio se necessário.
Alerta - mulheres em idade fértil e gestantes não devem realizar qualquer atividade relacionada com óxido de etileno.
O Processo de Esterilização por Óxido de Etileno (EtO).
O composto químico óxido de etileno ou epóxi-etano é uma importante substância química usada como um intermediário na produção de etilenoglicol e outros produtos químicos, e como um esterilizante para alimentos e materiais de uso médico. É um gás inflamável incolor ou líquido refrigerado com um fraco odor doce. É o mais simples exemplo de epóxido. Seu nome IUPAC é epoxietano.
Outros nomes incluem oxirano e óxido de dimetileno(Wurtz, A.. (1859). "". Compt. rend. 48: 101–104; P. P. McClellan. (1950). "Manufacture and Uses of Ethylene Oxide and Ethylene Glycol". Ind. Eng. Chem. 42: 2402–2407. DOI:10.1021/ie50492a013;  Streitwiser, Andrew; Heathcock, Clayton H.. Introduction to Organic Chemistry. (S.l): Macmillan, 1976. ISBN 0-02-418010-6) Como já referenciado a  esterilização por Óxido de Etileno (EtO) é utilizada principalmente para esterilizar produtos médicos e farmacêuticos que não podem suportar a esterilização convencional com vapor em alta temperatura – como dispositivos que incorporam componentes eletrônicos, embalagens plásticas ou recipientes plásticos.  O gás EtO infiltra nos pacotes, bem como nos próprios produtos, para matar os micro organismos que sobraram da produção ou do processos de empacotamento. Este gás misturado com o ar na proporção de pelo menos 3% de gás EtO, forma uma mistura explosiva. O ponto de ebulição do gás EtO puro é de 10.73 ºC em pressão atmosférica. Na maior parte do tempo, é misturado com Nitrogênio ou CO2. Esta condição explosiva necessita de um zoneamento com Segurança Intrínseca do material (ATEX), para segurança das pessoas assim como do processo em si.
Industrialmente, óxido de etileno é produzido quando etileno (H2C=CH2) eoxigênio (O2) reagem sobre um catalisador de prata a 200–300 °C apresentando abundância de nanopartículas de Ag sobre alumina. Tipicamente, modificadores químicos tais como o cloro pode ser incluído. Pressões usadas são na faixa de 1-2MPa. A equação química para esta reação é:
H2C=CH2 + ½ O2 → C2H4O
O rendimento típico para esta reação sob condições industriais é 70-80%. Na reação acima, um intermediário (oxametalaciclo) é formado. Duas diferentes marchas de reação pode então ocorrer.
Formação de óxido de etileno:
H2C=CH2 + O → C2H4O
Formação de acetaldeído:
H2C=CH2 + O → CH3CHO
O último caminho é o primeiro passo na completa combustão resultando emdióxido de carbono e água:
CH3CHO +5/2 O2 → 2CO2 + 2H2O
Óxido de etileno pode ser convenientemente produzido em laboratório pela ação de um hidróxido alcalino sobre etileno cloroidrina.
CH2OH−CH2Cl + OH → C2H4O + Cl + H2O com etileno cloroidrina sendo preparado facilmente pela ação de ácido hipocloroso sobre etileno. Diversos métodos para produzir óxido de etileno mais seletivo têm sido propostos, mas nenhum tem alcançado importância industrial. A segurança do pessoal é uma questão importante para o efeito danoso do EtO nos humanos. Áreas poluídas precisam ser alertadas utilizando detectores de gás colocados em diferentes locais para monitorar qualquer vazamento. Sistemas de alarme visuais e sonoros precisam ser providenciados. O sistema deve informar a qualquer operador quando as células de esterilização contêm EtO.  Quando o gás tóxico é removido da sala, é necessário que seja tratado usando queimadores térmicos, purificadores de gás ou oxidação para proteção ambiental ou que seja transportado para uma instalação para ser tratado.
A maioria das linhas de esterilização por EtO envolve três estágios diferentes. Estes podem ser separados em três diferentes células dependendo do tamanho ou quantidade de dispositivos a serem tratados: PRÉ CONDICIONAMENTO; ESTERILIZAÇÃO; DEGASIFICAÇÃO.
Quando as células estão separadas, os sistemas de carga/descarga são solicitados. Isso poupa tempo do operador, bem como oferece proteção contra exposição ao ambiente poluente que poderia trazer prejuízos à saúde.
O Processo de Esterilização por EtO.
ESTÁGIO DE PRÉ CONDICIONAMENTO.
Primeiro, os produtos precisam passar por uma fase de pré condicionamento para fazer os microrganismos crescerem. A batelada carregada passa por um tempo de atraso sob um ambiente controlado de:  Temperatura e Umidade.
ESTÁGIO DE ESTERILIZAÇÃO.
Depois, a carga passa por um longo e complexo ciclo de esterilização. Os requisitos de um sistema como este são: Controle preciso da temperatura, Disponibilidade do sistema de controle, Controle preciso da pressão e do vácuo, Visualizações fáceis das fases do processo, Receitas do cliente dedicadas, Liberação de batelada automática ao longo dos testes de tolerância, Relatório, Intertravamento de segurança entre atuadores, Alarme, Estratégias de desacionamento, Facilidades do Audit Trail – Tendências, 21CFR Part11, etc.
Uma vez que o ciclo foi iniciado, visores de fácil uso são necessários para mostrar: A fase exata da esterilização, Todos os setpoints e tolerâncias chave estão como carregado na receita, Todos os valores de processo chave para a função de liberação de batelada automática. O controle do vácuo e da pressão também é necessário. Para acabar com o efeito tóxico do EtO, são usadas bombas rotativas de anel. O processo de vácuo precisa executar uma fase de evacuação de emergência para uma rápida evacuação do gás. 
As fases de esterilização são: Atraso do início do ciclo para habilitar o sistema a iniciar as condições de estabilidade, Verificação geral da temperatura da célula, Fase de vácuo inicial, Teste de taxa de Vazamento, Primeiro Fluxo, Segundo Fluxo, Condicionamento Ambiental Dinâmico (DEC - Dynamic Environmental Conditioning), Injeção de gás EtO, Período de tempo de atraso na Esterilização por EtO, Nível de vácuo posterior ao atraso, Primeira lavagem, Segunda lavagem, Admissão Final de Ar, Atraso de re-evacuação final da câmara. Durante a execução dessas fases um relatório da batelada é gerado. Este relatório irá incluir: verificações da tolerância, mudanças de fase, alarmes, eventos e valores críticos do processo. Uma característica chave do sistema é a liberação do “auto batch” (batelada automática). Durante o ciclo de esterilização se alguma ocorrer condição anormal, a batelada será automaticamente parada e a(s) condição(ões) que causaram a parada serão identificadas. Com a função de liberação do “auto batch” os operadores não têm que esperar até o final do ciclo e desperdiçar tempo em relatórios de batelada para entender o que deu errado. Com essa função e dado que a batelada completou satisfatoriamente, ela avançará automaticamente para a degasificação da sala sem precisar de verificação humana da tolerância, valores de processo e de alarmes. Para cada batelada, o operador seleciona a receita adequada ao produto. Depois de a receita ser descarregada, o operador tem a oportunidade de verificar se os valores estão corretos para esta batelada em particular antes de iniciar o ciclo. Quando a batelada estiver com impressão automática uma cópia do relatório pode ser feita. Os arquivos de registro da batelada também são feitos eletronicamente para revisão futura. Os arquivos de registro da batelada podem ser pesquisados das seguintes formas: ID da batelada, Nome do Cliente, Receita, Tipo do Produto, Horário de Início e Fim.
Uma vez que o ciclo foi iniciado, visores de fácil uso são necessários para mostrar: A fase exata da esterilização, Todos os setpoints e tolerâncias chave estão como carregado na receita, Todos os valores de processo chave para a função de liberação de batelada automática. O controle do vácuo e da pressão também é necessário. Para acabar com o efeito tóxico do EtO, são usadas bombas rotativas de anel. O processo de vácuo precisa executar uma fase de evacuação de emergência para uma rápida evacuação do gás. 
As fases de esterilização são: Atraso do início do ciclo para habilitar o sistema a iniciar as condições de estabilidade, Verificação geral da temperatura da célula, Fase de vácuo inicial, Teste de taxa de Vazamento, Primeiro Fluxo, Segundo Fluxo, Condicionamento Ambiental Dinâmico (DEC - Dynamic Environmental Conditioning), Injeção de gás EtO, Período de tempo de atraso na Esterilização por EtO, Nível de vácuo posterior ao atraso, Primeira lavagem, Segunda lavagem, Admissão Final de Ar, Atraso de re-evacuação final da câmara. Durante a execução dessas fases um relatório da batelada é gerado. Este relatório irá incluir: verificações da tolerância, mudanças de fase, alarmes, eventos e valores críticos do processo. Uma característica chave do sistema é a liberação do “auto batch” (batelada automática). Durante o ciclo de esterilização se alguma ocorrer condição anormal, a batelada será automaticamente parada e a(s) condição(ões) que causaram a parada serão identificadas. Com a função de liberação do “auto batch” os operadores não têm que esperar até o final do ciclo e desperdiçar tempo em relatórios de batelada para entender o que deu errado. Com essa função e dado que a batelada completou satisfatoriamente, ela avançará automaticamente para a degasificação da sala sem precisar de verificação humana da tolerância, valores de processo e de alarmes. Para cada batelada, o operador seleciona a receita adequada ao produto. Depois de a receita ser descarregada, o operador tem a oportunidade de verificar se os valores estão corretos para esta batelada em particular antes de iniciar o ciclo.  Quando a batelada estiver com impressão automática uma cópia do relatório pode ser feita. Os arquivos de registro da batelada também são feitos eletronicamente para revisão futura. Os arquivos de registro da batelada podem ser pesquisados das seguintes formas:  ID da batelada, Nome do Cliente, Receita, Tipo do Produto, Horário de Início e Fim.
ESTÁGIO DE GASIFICAÇÃO
Finalmente, os produto precisam passar por uma fase de gasificação para remover qualquer partícula de EtO. A carga da batelada passa por um tempo de atraso sob ambiente com temperatura controlada.
 
Conclusão.
O óxido de etileno é um gás que mata bactérias (e seus endósporos), mofo, e fungos, e pode conseqüentemente ser usado para esterilizar substâncias que sofreriam danos por técnicas de esterilização tais como pasteurização que se baseiam em calor. A esterilização por óxido de etileno para a preservação de especiarias foi patenteado no ano de 1938, pelo químico estadunidense Lloyd Hall, e é ainda usado com este fim. Adicionalmente, óxido de etileno é largamente usado para esterilizar suprimentos médicos tais como ataduras, suturas, e instrumentos cirúrgicos. A imensa maioria dos materiais médicos é esterilizada com óxido de etileno. Os métodos preferidos têm sido a tradicional câmara de esterilização, onde uma câmara é preenchida com um misto de óxido de etileno e outros gases os quais são depois removidos por exaustão, e o mais recente método da difusão gasosa desenvolvido em 1967 o qual se coloca em bolsas que acondicionam os materiais a serem esterilizados e atua como uma mini-câmara de maneira a consumir menos gás e fazer o processo economicamente mais atraente para pequenas demandas. Outros nomes para este método alternativo para pequenas cargas são: método Anprolene, método de esterilização em bolsas ou método de esterilização de micro-doses. A maioria do óxido de etileno, entretanto, é usada como um intermediário na produção de outras substâncias. O principal uso de óxido de etileno é na produção de etileno glicol. O uso primário final para o etileno glicol é na produção de polímeros de poliéster. Etileno glicol é mais comumente conhecido por seu uso como um refrigerante automotivo e anticongelante. Porque de sua alta inflamabilidade e larga faixa de concentração explosiva no ar, o óxido de etileno é usado como um componente de explosivo ar-combustível.
Nota Técnica do Autor.
Nesse espaço você poderá visualizar resumos e links para as principais Leis e Resoluções bem como Recomendações e Normas Técnicas que normatizam o setor de CME dos Hospitais no Brasil.
RDC (RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA); RDC Nº 307, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2002; RDC Nº156, DE 11 DE AGOSTO DE 2006; RE Nº 2605, DE 11 DE AGOSTO DE 2006; RE Nº 2606, DE 11 DE AGOSTO DE 2006; RDC Nº 75, DE 23 DE OUTUBRO DE 2008; MANUAL DE ACREDITAÇÃO - RESOLUÇÃO RDC Nº 93; IEC/TR3 60513; ISO - ICS 11.080.10 EQUIPAMENTOS DE ESTERILIZAÇÃO; ISO - ICS 11.040.30 - INSTRUMENTOS E MATERIAS CIRÚRGICOS.
Iconografia Vinculada a esse capítulo.
 
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA DE FORMA SUPLEMENTAR PARA O PRESENTE CAPÍTULO - Centro de Material e Esterilização (CME).
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cirúrgico, recuperação pós-anestésica e centro de material e esterilização. 5ªed. São Paulo: SOBECC; 2009.
Periódicos recomendados: - Anais dos Congressos Brasileiros de Enfermagem em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização. - Publicações da Association of periOperative Registered Nurses (AORN). - AORN Journal e Standards, recommended practices, guidelines. - Revistas da Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização (Rev SOBECC). - Revista Brasileira de Anestesiologia.
Sites recomendados:  - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Organização dos Serviços de Saúde. www.anvisa.gov.br. - American Association of Nurse Anesthetist (AANA). www.aana.com . - Association of periOperative Registered Nurses (AORN). www.aorn.com. - Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização (SOBECC). www.sobecc.org.br. - European Operating Room Nurses Association (EORNA). http://www.eorna.eu/.
Análise Microbiológica.
 É prática comum nas empresas a adoção de sistemas de qualidade, como BFP– Boas Práticas de Fabricação e APPCC - Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle. Estes sistemas de qualidade possibilitam melhor uso dos resultados das análises de alimentos e superfícies. As análises indicam a eficiência dos procedimentos de higiene (PPHO), além de orientar sobre medidas corretivas em pontos críticos de controle (PCCs). A identificação de patógenos ou a simples enumeração de microorganismos indicadores de higiene são dados importantes para o produtor monitorar o alimento fabricado, garantindo a qualidade microbiológica dos alimentos produzidos.
 Conforme amplamente abordado nessa nota, quase todas as empresas vinculadas as atividades do tema do capítulo, precisam de controle do ar ambiental, pois no ar encontramos inúmeros microrganismos, dentre eles, os causadores de doenças respiratórias e problemas alérgicos. Quando não higienizados devidamente, os equipamentos condicionadores de ar são os grandes condutores de contaminação para as áreas de trabalho. Assim, este tipo de avaliação com o objetivo de detectar o nível de contaminação microbiológica presente no ambiente, em dutos de circulação do ar-condicionado, e na água da bandeja de condensação dos equipamentos. Também se devem buscar identificar microrganismos encontrados na amostra, como a Legionella pneumophila e bolores anemófilos, responsáveis por quadros de alergias respiratórias. De posse dos resultados analíticos, a empresa pode planejar a correta limpeza dos aparelhos condicionadores de ar, evitando riscos de doenças.
Em hospitais.
Hospitais – Deve se adotar procedimentos específicos para ambientes hospitalares. Os microbiologistas devem verificar as instalações de diversas áreas e orientam os procedimentos de higiene e limpeza que podem minimizar contaminações; também coletar amostras de ar, água, tecidos, equipamentos e manipuladores. Assim, nessa conduta se realiza análises para detecção de patôgenos comuns na área hospitalar, como estafilococos, estreptococos, pseudomonas, enterobactérias e fungos.
Lavanderias hospitalares - Tecidos sujos são identificados como fonte transmissora de microrganismos patogênicos. Em função deste agravante, torna-se imprescindível para uma boa gestão hospitalar a adoção de medidas sanitárias. O principal objetivo destas análises é a constatação da eficiência dos procedimentos de lavagem e sanificação (Sanificação - do latim, sanitas = saúde, é feita quando se reduz os microrganismos a um número considerado isento de perigo. O difícil é se avaliar este número. É o que se faz nas lavandeiras, quartos consultórios e demais ambientes, lavando-se) dos tecidos como uniformes de funcionários, lençóis, panos de campos, etc(GUIMARÃES JR., Jairo. Biossegurança e controle de infecção cruzada, em consultórios odontológicos. (cidade?): Santos Livraria Editora, 2001).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA INDICADA.
Microbiologia Geral - - Microbiologia de Brock. 2008. Madigan, M.T., Martinko, J.M. & Parker, J. (Eds.). 10ª. edição. Editora Pearson Education, Inc.
Imunologia - - Imunologia Celular e Molecular. 2005. ABBAS, A.K. & LICHTMAN, A.H. (Eds.). 5ª. edição. Editora Elsevier. - Imunobiologia. 2007. Janeway Junior, C.A., Shlomchik, M.J., Travers, P. & Walport, M. (Eds). 6ª. edição. Editora Artmed.
Virologia - - Introdução a Virologia Humana. 2008. Santos, N. S.O., Romanos, M.T.V., Wigg, M.D. (Eds), 2ª. edição. Editora Guanabara Koogan.
Microbiologia Médica - - Microbiologia. 2008. Trabulsi, L.R., Alterthum, F., Martinez, M.B., Campos, L.C., Gompertz, O.F. & Rácz, M.L. (Eds.). 5ª. Edição. Editora Atheneu. - Koneman Diagnóstico Microbiológico: Texto e Atlas Colorido. 2008. Koneman, E. W., Allen, S. D., Janda, W. M., Schreckenberger, P. C.,  Winn, W. C. 6ª. Edição. Editora Guanabara Koogan. - Microbiologia Medica. 2009. Murray, P.R., Rosenthal, K.S., Pfaller, M.A. 6ª. Edição. Editora Elsevier.
BIBLIOGRAFIA SUPLEMENTAR.  Para estudo de antimicrobianos) Microbiologia Médica. 2008. Jawetz, E. & Levinson, W. (Eds). 7ª. edição. Editora Nova Guanabara OU  Microbiologia Médica. 2006. Pfaller, P.R. & Rosenthal, M.A. (Eds). 5a edição. Editora Elsevier.
Dialética textual.
Anatomia das veias periféricas dos membros superiores.
Na luz, o sangue aparenta ser vermelho porque a maioria das cores é absorvida pelo pigmento carregador de oxigênio hemoglobina (Hb). Se um filtro que bloqueia a cor refletida é posicionado entre o sangue e os olhos de um observador, a cor percebida muda. No caso dos humanos, a pele serve como um filtro para a cor vermelho, e a cor remanescente acaba sendo esverdeada. O espectro de cor exato é determinado pela superficialidade da veia e pelos níveis relativos de hemoglobina oxigenada (HbO) e dióxido de carbono (CO2) no sangue. Altas taxas de oxigênio refletem a cor vermelha e altas taxas de CO2 refletem a cor azul, que nas veias menos superficiais, misturada com a cor amarelada da gordura e/ou pele acaba aparecendo esverdeada.
Doenças mais comuns das veias incluem varizes e tromboflebite. A maioria das veias possuem válvulas unidirecionais chamadas de válvulas venosas para prevenir o refluxo causado pela gravidade. Este sistema é constituído de um fino músculo de esfíncter e de dois ou três folhetos membranosos. Elas também possuem uma fina camada externa de colágeno, que ajuda a manter a pressão sanguínea e evita o acúmulo de sangue.  A cavidade interna na qual o sangue flui é chamada usualmente de luz vascular. A parede da veia possui uma camada de músculos lisos, porém esta camada é fina e as veias são vasos frágeis, com válvulas frágeis. As paredes das veias são menos resistentes e mais delgadas do que as das artérias, embora apresentem três camadas. Quando transportam pouco sangue fazem vaso-constrição, reduzindo o seu calibre e em caso extremo colapsam. Longos períodos em pé podem resultar numa acumulação ("pooling") de sangue nos membros inferiores. Este "pooling" venoso diminui a pressão arterial a nível do cérebro e pode causar perdas de consciência. No sistema circulatório, uma veia é um vaso sanguíneo que leva sangue em direção ao coração. Os vasos que carregam sangue para fora do coração são conhecidos como artérias. O estudo das veias e doenças das veias é feito na disciplina de flebologia, que está a tornar-se cada vez mais importante. A American Medical Association adicionou a flebologia à sua lista de especialidades médicas auto-designadas. As veias servem para transportar os produtos nocivos, derivados do metabolismo tissular de volta ao coração. Na circulação sistêmica o sangue oxigenado é bombeado para as artérias pelo ventrículo esquerdo até os músculos e órgãos do corpo, onde seus nutrientes e gases são trocados nos capilares. O sangue venoso, contendo produtos finais do metabolismo celular e dióxido de carbono, é recolhido pelos capilares da vertente venosa que forma progressivamente as vénulas e depois as veias, que o conduzem até ao átrio direito ou aurícula direita do coração, que o transfere para o ventrículo direito, onde é então bombeado para a artéria pulmonar, (que rapidamente se bifurca em direita e esquerda) e finalmente aos pulmões. Na circulação pulmonar as veias pulmonares trazem o sangue oxigenado dos pulmões para a aurícula esquerda, que desemboca no ventrículo esquerdo, completando o ciclo da circulação sanguínea. O retorno do sangue para o coração é auxiliado pela ação do bombeamento de músculos esqueléticos, que ajudam a manter extremamente baixa a pressão sanguínea do sistema venoso.
Importância nos objetivos do e-book aplicado a Farmacologia Clínica.
As veias são usadas medicamente como pontos de acesso para a circulação sanguínea, permitindo a retirada de sangue para exames, e permitindo a infusão de fluidos, eletrólitos, nutrição e medicamentos. Isso pode ser feito com uma injeção usando uma seringa, ou inserindo um cateter (tubo flexível). Se um cateter intravenoso tem de ser inserido, para a maioria das finalidades é realizado em uma veia periférica (uma veia próxima à superfície da pele na mão ou braço, ou menos utilizado, na perna). Alguns fluidos altamente concentrados ou medicamentos irritantes devem fluir para dentro das largas veias centrais, que são às vezes utilizadas quando o acesso periférico não pode ser obtido. Catéteres podem ser colocados na veia jugular para estes usos: Se se pensa que uma utilização por um longo período de tempo será necessária, um ponto permanente extra pode ser inserido cirurgicamente. Apesar de terem sido implementadas novas técnicas para execução das Ponte aorto-coronárias, os segmentos de veias safenas ainda são considerados os que dão melhores resultados.  A distribuição anatômica das veias é muito mais variável de pessoa para pessoa do que a das artérias, sobretudo as veias do sistema venoso superficial, e na mesma pessoa a distribuição do membro inferior direito é da do diferente do esquerdo.
diagrama de Wiggers mostrando os eventos do ciclo cardíaco que ocorrem no ventrículo esquerdo. 
Nota: A pressão ventricular no fechamento da valva aórtica está incorreta neste diagrama. Ela é apresentada entre 40-60 mmHg, quando o correto seria cerca de 80 mmHg. Para uma representação mais fidedigna, confira a página 84 dePhysiology (Série Oklahoma Notes), por Roger Thies.

QUESTÃO: O esquema acima mostra um coração humano em corte.
O  gráfico mostra a variação da pressão sangüínea no ventrículo esquerdo durante um ciclo cardíaco, que dura cerca de 0,7 segundo.  a) Em qual das etapas  do ciclo cardíaco, indicadas pelas letras de A a O, ocorre o fechamento das valvas atrioventriculares ?   b) Os ventrículos direito e esquerdo possuem volume interno similar e ejetam o mesmo volume de sangue a cada contração.  C) No entanto, a parede ventricular esquerda é cerca de 4 vezes mais espessa do que a direita.  Como se explica essa diferença em função.
Resposta:  a) O fechamento das valvas atrioventriculares ocorre durante as etapas de E a H (ou E a I). b) A parede ventricular esquerda tem de ser mais espessa porque precisa bombear sangue para todo o organismo. c) A parede ventricular direita pode ser menos espessa porque só bombeia sangue para os pulmões.
Diagrama mostrando as relações do coração com a parede torácica anterior. Ant. Segmento anterior da valva tricúspide. A O. Aorta. A.P.Músculo papilar anterior. In. Innominate artery. L.C.C. artéria carótida comum esquerda. L.S.Artéria subclávia esquerda. L.V. Ventrículo esquerdo. P.A. Artéria pulmonar. R.A. Átrio direito. R.V. Ventrículo direito. V.S. Septo ventricular.   Os sons cardíacos, ou bulhas, são as manifestações acústicas (som) geradas pelo impacto do sangue em diversas estruturas cardíacas e nos grandes vasos. As vibrações são depois propagadas às paredes do torax e podem ser auscultadas através de um estetoscópio, permitindo a obtenção de um conjunto de informações importantes sobre a condição do coração. Em adultos saudáveis, existem geralmente dois sons do coração normais que ocorrem em sequência com cada batida do coração. Eles são a primeira bulha cardíaca ou primeiro som cardíaco (B1 ou S1) e a segunda bulha cardíaca ou segundo som cardíaco (B2 ou S2), produzidos pelo fechamento das valvas atrioventriculares e valvas semilunares respectivamente. Além destes sons normais, mais dois sons podem estar presentes (comumente referidos de extra-sons), incluindo os terceira bulha cardíaca ou terceiro som cardíaco (B3 ou S3) e quarta bulha cardíaca ou quarto som cardíaco (B4 ou S4), os quais podem ser normais em algumas circunstâncias.Os sopros cardíacos são gerados por um fluxo turbulento do sangue, que pode ocorrer dentro ou fora do coração. Os sopros podem ser fisiológicos (benignos) ou patológicos(anormais). Os sopros anormais podem ser causados por uma estenose que restringe a abertura de uma valva cardíaca, causando turbulência ao fluxo sanguíneo que passa por ali. A insuficiência da valva (ou regurgitação) permite o fluxo inverso do sangue quando a valva incompetente deveria estar fechada. Diferentes sopros são audíveis em diferentes partes do ciclo cardíaco, dependendo da causa do sopro. Podem ainda ouvir-se outras manifestações acústicas como atrito pericárdico, estalidos e cliques(Semiologia Médica, Celmo Celeno Porto 4ª Edição. Semiologia Médica, Celmo Celeno Porto 4ª Edição. "The Cardiovascular System." Bates, B. A Guide to Physical Examination and History Taking. 9h Ed. 2005).
Frente do tórax, mostrando as relações de superfície com os ossospulmões(roxo), pleura (azul) e coração (contorno vermelho). Heart valves are labeled with "B", "T", "A", and "P". Primeiro som cardíaco: causado pelas valvas atrioventriculares - Bicúspide/Mitral(B) e Tricúspide (T).  Segundo som cardíaco causado pelas valvas semilunares -- Aórtica (A) ePulmonar (P).

As mais relevantes veias do SV – SISTEMA VENOSO: Veia cava superior; Veia cava inferior; Veias ilíacas; veia femoral; Veia jugular Veia safena magna também chamada grande safena ou safena interna Veia safena externa também chamada pequena safena ou safena parva.  Os sistemas venosos: Sistema venoso pulmonar; Sistema venoso sistêmico.  Os vasos sanguíneos são órgãos em forma de tubos que se ramificam por todo o organismo da maior parte dos seres-vivos, como o ser humano, por onde circula o sangue: artérias, arteríolas, vênulas, veias e capilares. As artérias, arteríolas, veias e capilares sanguíneos, em conjunto, têm o comprimento de 160 000 km. São artérias que dão passagem ao sangue. O sangue é lançado na artéria aorta. Ela se ramifica e forma artérias menores que se distribuem ao corpo, elas se chamam arteriólas, elas se ramificam pelo corpo e viram menores ainda (microscópicas) e são chamadas de capilares.
Entre os gregos, as artérias eram consideradas como "carregadoras de ar", sendo responsáveis pelo transporte de ar até os tecidos. Acreditava-se que elas eram conectadas à traqueia. Essa teoria provavelmente surgiu do fato de as artérias ficarem vazias após a morte, já que a última batida do coração do ser humano empurra o sangue do interior dos capilares para as veias. Nos tempos medievais, já se sabia que as artérias carregavam um fluido, chamado de "sangue espiritual" ou "espíritos vitais", considerados diferentes do conteúdo das veias. William Harvey descreveu e popularizou o conceito moderno do sistema circulatório, assim como os papéis das artérias e veias no século XVII.
Artérias são vasos sanguíneos que carregam sangue a partir dos ventrículos do coração para todas as partes do nosso corpo. Elas se contrastam com as veias, que carregam sangue em direção aos átrios do coração. O sistema circulatório é extremamente importante para a manutenção da vida. O seu funcionamento adequado é responsável por levar oxigênio e nutrientes para todas as células, assim como remover dióxido de carbono (CO2) e produtos metabólicos, manter o pH ótimo, e a mobilidade dos elementos, proteínas e células do sistema imune. As duas principais causas de morte em países desenvolvidos, o infarto do miocárdio e o ataque cardíaco, podem ser resultado direto de um sistema arterial que tenha sido lentamente e progressivamente comprometido pelos anos de deterioração, como a  arteriosclerose.
Verificação do pulso radial.
Pulsação arterial é o ciclo de expansão e relaxamento das artérias do corpo. Pode ser percebido facilmente em regiões específicas do corpo, sendo útil na abordagem de emergência. A pulsação corresponde às variações de pressão sangüínea na artéria durante os batimentos cardíacos. As pressões arteriais máximas e mínimas podem ser detectadas nas artérias do braço e medidas com um aparelho chamado esfigmomanômetro. Algumas veias também  podem  ter a pulsação percebida, porém são mais raras. Pulso da Artéria Braquial. O pulso da artéria braquial é difícil de ser feito. É necessário empurrar o músculo bíceps lateralmente para sentirmos a pulsação. Pulso da Artéria Poplítea (parte posterior da perna na altura do joelho). É muito difícil de ser medido, pois a artéria poplítea está muito profunda. Pulso da Artéria Carótida Comum. É facilmente medido o pulso no lado do pescoço. Essa medição é usada rotineiramente por equipes de emergência durante a Reanimação Cardiorrespiratória. A ausência do pulso nessa região indica uma parada cardíaca.
A expressão pressão arterial (PA) refere-se à pressão exercida pelo sangue contra a parede das artérias. A pressão arterial bem como a de todo o sistema circulatório encontra-se normalmente um pouco acima da pressão atmosférica, sendo a diferença de pressões responsável por manter as artérias e demais vasos não colapsados. O seu valor no indivíduo saudável varia continuamente, consoante a atividade física, o stress ou a emotividade.
Ciclo Cardíaco.
Denomina-se ciclo cardíaco o conjunto de acontecimentos desde o fim de um batimento cardíaco até o fim do seguinte. No momento em que o coração bombeia seu conteúdo na aorta mediante contração do ventrículo esquerdo, encontrando-se a válvula mitral fechada e a válvula aórtica aberta, quando a pressão ventricular esquerda é máxima, a pressão calculada no nível das artérias também é máxima. Como esta fase do ciclo cardíaco se chama sístole, a pressão calculada neste momento é chamada de pressão arterial sistólica. Imediatamente antes do próximo batimento cardíaco, com a válvula aórtica fechada e a mitral aberta, o ventrículo esquerdo está em relaxamento e a receber o sangue das aurículas. Neste momento a pressão arterial nas artérias é baixa, e, como este período do ciclo cardíaco se chama diástole, é denominado pressão arterial diastólica. No entanto, esta pressão mínima ainda é consideravelmente superior à pressão presente do lado exterior da aorta e de todo o sistema arterial, sendo esta certamente maior do que a pressão atmosférica razão pela qual as artérias não colapsam nesta fase do ciclo(Hall, E., Guyton,John. Textbook of Medical Physiology (em inglês). 12 ed. [S.l.]: Saunders Elsevier. ISBN 978-1416045748; Fishman, em Circulation of the Blood Men & Ideas, Alfred P. Fishman & Dckinson W. Richards. [S.l.]: New York Oxford University Press.).
O Ciclo cardíaco é o termo referente aos eventos relacionados ao fluxo e pressão sanguíneos que ocorrem desde o início de um batimento cardíaco até o próximo batimento. Em resumo, dividimos o ciclo em dois períodos: o de relaxamento, chamado diástole, quando o coração recebe o sangue proveniente das veias, e o de contração, denominado sístole, quando ejeta o sangue para as artérias.  O ciclo cardíaco é iniciado pela geração espontânea de potencial de ação no nodo sinoatrial (NSA), pelas células marcapasso. O impulso elétrico difunde-se pelo miocárdio atrial e, posteriormente, passa para os ventrículos através do feixe atrioventricular, que apresenta velocidade de condução mais baixa, gerando um atraso na transmissão, garantindo que os átrios(as aurículas) contraiam-se antes dos ventrículos, favorecendo a função do coração como bomba(Aires, Margarida de Mello, Vários Fisiologistas - Fisiologia 3a. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008; Lionel H. Opie - Mechanisms of Cardiac Contraction and Relaxation IN Branwauld, Zippes , Libby - Heart Disease, A textbook of cardiovascular medicine - 6th Ed - HIE/SAUNDERS 2001- Cap 14 pag 462~465; Paulo Lavitola - Ciclo Cardíaco IN Manual de Cardiologia SOCESP - Atheneu 2001).
O coração apresenta atividade elétrica por variação na concentração citosólica (Proteínas citosólicas são aquelas que "residem" no citosol, isto é, atuam nas reações citosólicas, ao contrário de outras proteínas, que após serem sintetizadas migram para compartimentos celulares, tais como a mitocôndria, o núcleo ou os peróxissomos e os plastos. Outras ainda são sintetizadas  para dentro do retículo endoplasmático granular e enviada após a síntese da cadeia primária, para o complexo golgiense, onde completam o processo de secreção e podem sair da célula ou ser endereçada ao lisossomo – Referência Bibliográfica: JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, José. Biologia Celular e Molecular (em Português do Brasil). 7º ed. (S.l.): Guanabara Koogan, 2000. 3 p.ISBN 85-277-0588-5.             SILVA, mparo Dias da, e outros; Terra, Universo de Vida 11 - 1ª parte, Biologia; Porto Editora; Porto; 2008. SEELEY, Rod R. ; STEPHENS, Trent D. ; TATE, Philip - Anatomia & fisiologia. 6ª ed. Loures : Lusociência, 2005. XXIV, 1118, [82] p.. ISBN 972-8930-07-0)de iões cálcio. Os Eletrodos(Eletrodo ou o variante eletrodo, eléctrodo, eletródio ou electródio, conhecido comumente por pólo, de maneira geral é o terminal utilizado para conectar um circuito elétrico a uma parte metálica ou não metálica ou solução aquosa. O termo deriva das palavras gregas elektron – âmbar,  e hodos - caminho ou via. O objetivo do eletrodo é proporcionar uma transferência de elétrons entre no meio no qual está inserido, através de corrente elétrica. Como tal, é usado em eletroquímica e em eletrônica) sensíveis e colocados em pontos específicos do corpo registram esta diferença elétrica.
O exame eletrocardiográfico pode ser utilizado em situações eletivas ou de urgência e emergência cardiovascular.
Sístole é o período de contração muscular das câmaras cardíacas que alterna com o período de repouso, diástole. A cada batimento cardíaco, os átrios contraem-se primeiro, impulsionando o sangue para os ventrículos, o que corresponde à sístole atrial. Os ventrículos contraem-se posteriormente, bombeando o sangue para fora do coração, para as artérias, o que corresponde à sístole ventricular. Sístole é o processo de contração de cada parte do miocárdio. Durante a sístole, o sangue entra nas artérias, pelos leitos capilares, mais depressa do que sai.
Sístole ventricular - Sístole ventricular é o processo pelo qual o ventrículo se contrai e envia o sangue para o pulmão, se for o ventrículo direito, e se for o ventrículo esquerdo, o destino é o corpo. A artéria que sai do ventrículo esquerdo é a aorta, e a que sai do direito é a artéria pulmonar. O sangue retorna ao coração através das veias cavas e veias pulmonares e chega aos átrios. Há então um relaxamento.
Fluxo sanguíneo na diástole. Diástole cardíaca é um período de relaxamento muscular ou recuperação do músculo cardíaco; alterna com o período de contração muscular (sístole). Nesse período, de pressão arterial mínima, a cavidade dilata-se (aurículas e ventrículos) e permite a entrada de sangue, para que possa ser expelido na contração. Corresponde à onda T do eletrocardiograma (ECG).

O eletrocardiograma (ECG) é um exame realizado com fins de avaliação cardiológica no qual é feito o registro da variação dos potenciais elétricos gerados pela atividade elétrica do coração. O exame é habitualmente efetuado por técnicos e interpretado por médicos.  O aparelho registra as alterações de potencial elétrico entre dois pontos do corpo. Estes potenciais são gerados a partir da despolarização e repolarização das células cardíacas. Normalmente, a atividade elétrica cardíaca se inicia no nodo sinusal (células auto-rítmicas) que induz a despolarização dos átrios e dos ventrículos. Esse registro mostra a variação do potencial elétrico no tempo, que gera uma imagem linear, em ondas. Estas ondas seguem um padrão rítmico, tendo denominação particular. O exame não apresenta riscos. Eventualmente podem ocorrer reações dermatológicas em função do gel necessário para melhorar a qualidade do exame(Sociedade Brasileira de Cardiologia, Diretriz de interpretação de eletrocardiograma de repouso, Arq Bras Cardiol volume 80, (suplemento II), 2003).

Referência Bibliográfica.

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Algumas ondas e alguns períodos no ECG.
Esquema:
1.      Onda P - Corresponde à despolarização atrial, sendo a sua primeira componente relativa à aurícula direita e a segunda relativa à aurícula esquerda, a sobreposição das suas componentes gera a morfologia tipicamente arredondada (exceção de V1)[não se encontra explicação sobre o que vem a ser V1], e sua amplitude máxima é de 0,25 mV. Tamanho normal: Altura: 2,5 mm, comprimento: 3,0 mm, sendo avaliada em DII. A Hipertrofia atrial causa um aumento na altura e/ou duração da Onda P.
2.      Complexo QRS – Corresponde a despolarização ventricular. É maior que a onda P, pois a massa muscular dos ventrículos é maior que a dos átrios, os sinais gerados pela despolarização ventricular são mais fortes do quê os sinais gerados pela repolarização atrial. Anormalidades no sistema de condução geram complexos QRS alargados.
3.      Onda T - Corresponde a repolarização ventricular. Normalmente é perpendicular e arredondada. A inversão da onda T indica processo isquêmico. Onda T de configuração anormal indica hipercalemia. Arritmia não sinusal = ausência da onda P.
4.      Onda U - A onda U, nem sempre registrada no ECG, corresponde a repolarização dos Músculos Papilares.
5.      Onda T atrial - A onda T atrial, geralmente não aparece no ECG, pois é "camuflada" pela Repolarização Ventricular. Ela corresponde a Repolarização Atrial, e quando aparece possui polaridade inversa a onda T - Repolarização Ventricular.
6.      Intervalo PR - É o intervalo entre o início da onda P e início do complexo QRS. É um indicativo da velocidade de condução entre os átrios e os ventrículos e corresponde ao tempo de condução do impulso elétrico desde o nodo atrioventricular até aos ventrículos. O espaço entre a onda P e o complexo QRS é provocado pelo retardo do impulso elétrico no tecido fibroso que está localizado entre átrios e ventrículos, a passagem por esse tecido impede que o impulso seja captado devidamente, pois o tecido fibroso não é um bom condutor de eletricidade.
7.      Período PP - O Intervalo PP, ou Ciclo PP. É o intervalo entre o início de duas ondas P. Corresponde à freqüência de despolarização atrial, ou simplesmente freqüência atrial.
8.      Período RR - O Intervalo RR ou Ciclo RR. É o intervalo entre duas ondas R. Corresponde à freqüência de despolarização ventricular, ou simplesmente freqüência ventricular.

Pressão Arterial.
Doenças relacionadas com PA: Hipertensão arterial,  Hipertensão pulmonar e Choque circulatório.
A pressão arterial pode ser medida a vários níveis do sistema circulatório, diminuindo a pressão à medida que o ponto de medida se afasta do coração. Assim, na grande circulação podem ser medidas pressões a todos os níveis mas na prática clínica diária só se usa a pressão máxima e a mínima.  Pressão Arterial Sistólica: Pressão Arterial máxima do ciclo cardíaco, ocorrendo durante a sístole ventricular.  Pressão Arterial Diastólica: Pressão Arterial mínima do ciclo cardíaco, equivalendo a pressão no fim da diástole ventricular.  Pressão Arterial média: Média das pressões instantâneas de todo um ciclo cardíaco. Costuma ser deduzida das pressões diastólica e sistólica, com margens de erro variáveis, conforme a fórmula utilizada. Poder-se-ia pensar que seria realmente a média mas não é: aproxima-se mais da pressão diastólica.  Pressão Arteriolar: Pressão nas arteríolas do organismo.  Pressão Pré-capilar. Pressão na arteríola imediatamente antes de se iniciar um capilar. Pressão Capilar. pressão média no capilar. Fundamental para as trocas de líquidos entre o sangue e o espaço extracelular, conforme a Lei de Starling.  Pressão Pós-capilar ou Venular. Pressão no início das vênulas. A este nível passa a ser pressão venosa e não arterial.  Na pequena circulação existem todos os equivalentes acima, seguidos do termo "Pulmonar", como em "Pressão Arterial Pulmonar".
Grande circulação é a parte do sistema circulatório que transporta o sangue oxigenado para longe do coração para o corpo, e retorna o sangue desoxigenado de volta para o coração. A designação dada à parte da circulação sanguínea na qual o sangue do ventrículo esquerdo vai para todo o organismo, pela artéria aorta, e do organismo até o átrio direito, pela veia cava. Inicia-se: ventrículo esquerdo e termina no átrio direito do coração.
 As arteríolas são vasos sanguíneos de dimensão pequena que resultam de ramificações das artérias. Através das arteríolas o sangue é libertado para os capilares. Regulam principalmente a resistência ao fluxo sanguíneo, e, portanto, a pressão sanguínea periférica. O músculo liso está reduzido a uma camada descontínua (a exceção do esfíncter pré-capilar), que se irradia progressivamente. Embora as arteríolas possam ser um pouco mais amplas que os capilares nos quais se abrem, distinguem-se destes pela retenção de certo montante de músculo na parede. Os esfíncteres pré-capilares, ao redor da transição entre as arteríolas e capilares, constituem um mecanismo para determinar o quanto de perfusão que teremos a cada momento no leito capilar. Isto decorre do fato de que as arteríolas finais (metarteríolas) e os esfíncteres pré-capilares constantemente se contraem e relaxam, de forma cíclica, variando então o fluxo médio capilar. O nome deste fenômeno é vasomotricidade. A vasomotricidade é regulada pelo próprio tecido perfundido pelos capilares, através da demanda de oxigênio deste tecido e do acúmulo de metabólitos vasodilatadores (adenosina principalmente) decorrentes da atividade metabólica dos mesmos.
Os capilares sanguíneos, ou vasos capilares, são vasos sanguíneos do sistema circulatório com forma de tubos de pequeníssimo calibre. Constituem a rede de distribuição e recolhimento do sangue nas células. Estes vasos estão em comunicação, por um lado, com ramificações originárias das artérias e, por outro, com as veias de menor dimensão. Os capilares existem em grande quantidade no nosso corpo. Podem deformar-se com muita facilidade e impedir a passagem de glóbulos vermelhos. A parede dos capilares é constituída por uma única camada de células que é a túnica íntima (ou interna) das artérias. É nas paredes dos capilares que ocorrem as trocas dos gases. Suas paredes são de tecido conjuntivo. Esses microvasos têm diâmetro entre 5 e 10 μm e conectam arteríolas e veias, possibilitam a troca de água, oxigênio, dióxido de carbono, vários outros nutrientes e resíduos químicos entre o sangue e tecidos ao seu redor.  O sangue flui do coração às artérias, que se ramificam e estreitam-se até formarem  arteríolas, que se estreitam  ainda mais e formam os capilares. Após o tecido ter sido perfundido, os capilares se unem e se espessam até formarem vênulas, que continuam se unindo e se espessando até formarem as veias, que levam o sangue de volta ao coração. O "leito capilar" é a rede de capilares que alimenta um órgão. Quanto menor o metabolismo das células, maior a quantidade de capilares necessários para fornecer nutrientes e recolher os resíduos de alta tensão. Metarteríolas fornecem comunicação direta entre arteríolas e vênulas. Elas têm importância em evitar o fluxo através dos capilares. Capilares verdadeiros se ramificam principalmente de metarteríolas. O diâmetro interno de 8 μm força as células vermelhas do sangue a se dobrarem parcialmente em forma de bala e se organizarem em fila simples, para que possam continuar o fluxo. Esfíncteres pré-capilares são anéis de músculo liso na origem dos capilares verdadeiros que regulam o fluxo de sangue nesses vasos e, portanto, controlam o fluxo em um tecido.
Uma vênula ou vénula é um pequeno vaso sanguíneo que faz o sangue pobre em oxigênio retornar dos capilares para as veias. Participam nos intercâmbios entre os tecidos e o sangue e nos processos inflamatórios, e podem influenciar o fluxo de sangue nas arteríolas através da produção e secreção de substâncias vasoativas difusíveis.  As vênulas apresentam diâmetro de 0,2 a 1 milímetro e têm por três camadas: um endotélio composto de células epiteliais escamosas que agem como uma membrana, uma camada média de musculatura e tecido elástico e uma camada externa de tecido conjuntivo fibroso. A camada média é pobremente desenvolvida de modo que as vênulas têm paredes mais finas que as arteríolas. As venículas com diâmetro de até 50 nm apresentam estruturas semelhantes à dos capilares(UNQUEIRA, Luiz C.; CARNEIRO, José. Histologia básica (10a. ed.). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004)







 Corte transversal de uma veia mostrando uma válvula que previne o refluxo sanguíneo

As válvulas venosas impedem o fluxo inverso de sangue.

Sistema Venoso.
As veias pulmonares carregam sangue oxigenado (sangue arterial) dos pulmões para a aurícula esquerda. A veia cava superior e a veia cava inferior carregam sangue relativamente pobre em oxigénio (sangue venoso) das circulações sistémicas para a aurícula direita. Um sistema porta venoso é uma série de veias ou vénulas que se conectam diretamente a dois leitos capilares. Exemplos de sistemas como esse incluem o veia porta hepática e o Sistema porta hipofisiário.  O sistema venoso é formado por veias, responsáveis em trazer o sangue pobre em oxigênio até o coração, através de um fluxo sanguíneo, e transportar o sangue rico em oxigênio dos pulmões para o coração através das veias pulmonares.
Esse sistema VENOSO é dividido em duas partes: sistema venoso periférico e sistema venoso abdominal
O sistema venoso periférico é composto pela maioria das veias do organismo, ele tem a função de irrigar todos os tecidos. Essas veias originam-se da fusão de vênulas, que vão ficando cada vez mais calibrosas, e segue até o átrio direito do coração, levando até ele o sangue pobre em oxigênio. De lá, o fluxo sanguíneo segue para o ventrículo direito e depois para os pulmões, pelas artérias pulmonares, o sangue enviado do átrio direito para o ventrículo direito não consegue retornar, pois entre eles há uma válvula chamada tricúspide  que impede esse retorno. Este circuito percorrido pelo sangue é conhecida como pequena circulação ou circulação pulmonar. Iconografia 1.
O coração recebe esse sangue diretamente de duas grandes veias, que desembocam no átrio direito, a veia cava superior e a veia cava inferior.  A veia cava superior tem aproximadamente 7,5 cm de comprimento e 2 cm de diâmetro. A veia cava inferior é a maior veia do corpo, formada pelas duas veias ilíacas comuns, responsáveis pelo recolhimento do sangue da região pélvica e dos membros inferiores. É possível ainda distinguir no sistema venoso periférico dois tipos de veia: as superficiais e as profundas.
As veias superficiais circulam muito perto da superfície do corpo e são visíveis por baixo da pele, enquanto que as profundas circulam entre os músculos. O fluxo sanguíneo percorre das veias superficiais para as profundas através das veias comunicantes, responsáveis pela comunicação entre as outras primeiras. É constituído por tubos chamados de veias que tem como função conduzir o sangue dos capilares para o coração. As veias, também como as artérias, pertencem a grande e a pequena circulação. O circuito que termina no átrio esquerdo através das quatro veias pulmonares trazendo sangue arterial dos pulmões chama-se de pequena circulação ou circulação pulmonar. E o circuito que termina no átrio direito através das veias cavas e do seio coronário retornando com sangue venoso chama-se de grande circulação ou circulação sistêmica. Algumas veias importantes do corpo humano:
Veias da circulação pulmonar (ou pequena circulação): As veias que conduzem o sangue que retorna dos pulmões para o coração após sofrer a hematose (oxigenação), recebem o nome de veias pulmonares. São quatro veias pulmonares, duas para cada pulmão, uma direita superior e uma direita inferior, uma esquerda superior e uma esquerda inferior. As quatro veias pulmonares vão desembocar no átrio esquerdo. Estas veias são formadas pelas veias segmentares que recolhem sangue arterial dos segmentos pulmonares.
Veias da circulação sistêmica (ou da grande circulação): duas grandes veias desembocam no átrio direito trazendo sangue venoso para o coração. São elas: veia cava superior e veia cava inferior. Temos também o seio coronário que é um amplo conduto venoso formado pelas veias que estão trazendo sangue venoso que circulou no próprio coração. Iconografia 2.

Veia cava superior: a veia cava superior tem o comprimento de cerca de 7,5cm e diâmetro de 2cm e origina-se dos dois troncos braquiocefálicos (ou veia braquiocefálica direita e esquerda).

Cada veia braquiocefálica é constituída pela junção da veia subclávia (que recebe sangue do membro superior) com a veia jugular interna (que recebe sangue da cabeça e pescoço). Iconografia 3.

Veia cava Inferior: a veia cava inferior é a maior veia do corpo, com diâmetro de cerca de 3,5cm e é formada pelas duas veias ilíacas comuns que recolhem sangue da região pélvica e dos membros inferiores. Iconografia 4.

Seio Coronário e veias Cardíacas.
O seio coronário é a principal veia do coração. Ele recebe quase todo o sangue venoso do miocárdio. Fica situado no sulco coronário abrindo-se no átrio direito. É um amplo canal venoso para onde drenam as veias. Recebe a veia cardíaca magma (sulco interventricular anterior) em sua extremidade esquerda, veia cardíaca média (sulco interventricular posterior) e a veia cardíaca parva em sua extremidade direita. Diversas veias cardíacas anteriores drenam diretamente para o átrio direito. Iconografia 5.


VEIAS DA CABEÇA E PESCOÇO – Iconografia 6.
Crânio: a rede venosa do interior do crânio é representada por um sistema de canais intercomunicantes denominados seios da dura-máter. Seios da dura-máter. São verdadeiros túneis escavados na membrana dura-máter. Esta é a membrana mais externa das meninges. Estes canais são forrados por endotélio. Os seios da dura-máter podem ser divididos em seis ímpares e sete pares.

SEIOS DA DURA-MÁTER – Iconografia 7, 8 e 9.
SEIOS ÍMPARES (6): são três relacionados com a calvária craniana e três com a base do crânio.
Seios da calvária craniana.
 1 - Seio sagital superior: situa-se na borda superior e acompanha a foice do cérebro em toda sua extensão.
2 - Seio sagital inferior: ocupa dois terços posteriores da borda inferior da parte livre da foice do cérebro.
3 - Seio reto: situado na junção da foice do cérebro com a tenda do cerebelo.
Anteriormente recebe o seio sagital inferior e a veia magna do cérebro (que é formada pelas veias internas do cérebro) e posteriormente desemboca na confluência dos seios.
Seios da base do crânio.
1 - Seio intercavenoso anterior: liga transversalmente os dois seios cavernosos. Situado na parte superior da sela túrsica, passando diante e por cima da hipófise.
2 - Seio intercavernoso posterior: paralelo ao anterior, este liga os dois seios cavernosos, passando por trás e acima da hipófise.
3 - Plexo basilar: é um plexo de canais venosos que se situa no clivo do occipital.
Este plexo desemboca nos seios intercavernoso posterior e petrosos inferiores (direito e esquerdo).

SEIOS PARES: são situados na base do crânio.
1 - Seio esfenoparietal: ocupa a borda posterior da asa menor do osso esfenóide.
2 - Seio cavernoso: disposto no sentido ântero-posterior, ocupa cada lado da sela túrsica.
Recebe anteriormente a veia oftálmica, a veia média profunda do cérebro e o seio esfenoparietal e, posteriormente, se continua com o seios petrosos superior e inferior.
3 - Seio petroso superior: estende-se do seio cavernoso até o seio transverso, situa-se na borda superior da parte petrosa do temporal.
4 - Seio petroso inferior: origina-se na extremidade posterior do seio cavernoso, recebe parte do plexo basilar, indo terminar no bulbo superior da veia jugular interna.
5 - Seio transverso: origina-se na confluência dos seios e percorre o sulco transverso do osso occipital, até a base petrosa do temporal, onde recebe o seio petroso superior e se continua com o seio sigmóide.
6 - Seio sigmóide: ocupa o sulco de mesmo nome, o qual faz um verdadeiro "S" na borda posterior da parte petrosa do temporal, indo terminar no bulbo superior da veia jugular interna, após atravessar o forame jugular.
A veia jugular interna faz continuação ao seio sigmóide, sendo que o seio petroso inferior atravessa o forame jugular para ir desembocar naquela veia.
7 - Seio occipital: origina-se perto do forame magno e localiza-se de cada lado da borda posterior da foice do cerebelo.
Posteriormente termina na confluência dos seios ao nível da protuberância occipital interna.
Face: Normalmente as veias tireóidea superior, lingual, facial e faríngica se anastomosam formando um tronco comum que vai desembocar na veia jugular interna.
O plexo pterigoídeo recolhe o sangue do território vascularizado pela artéria maxilar, inclusive de todos os dentes, mantendo anastomose com a veia facial e com o seio cavernoso. Os diversos ramos do plexo pterigoídeo se anastomosam com a veia temporal superficial, para constituir a veia retromandibular. Essa veia retromandibular que vai se unir com a veia auricular posterior para dar origem à veia jugular externa.
A cavidade orbital é drenada pelas veias oftálmicas superior e inferior que vão desembocar no seio cavernoso. A veia oftálmica superior mantém anastomose com o início da veia facial. Pescoço: descendo pelo pescoço, encontramos quatro pares de veias jugulares. Essas veias jugulares têm o nome de interna, externa, anterior e posterior. Veia jugular interna: vai se anastomosar com a veia subclávia para formar o tronco braquiocefálico venoso. Veia jugular externa: desemboca na veia subclávia.
Veia jugular anterior: origina-se superficialmente ao nível da região supra-hioídea e desemboca na terminação da veia jugular externa. Veia jugular posterior: origina-se nas proximidades do occipital e desce posteriormente ao pescoço para ir desembocar no tronco braquiocefálico venoso. Está situada profundamente.

VEIAS DO TÓRAX E ABDOME
Iconografia 11, 12, 13, 14 e 15.
VEIAS QUE FORMAM A VEIA PORTA - SISTEMA PORTA-HEPÁTICO.

Tórax: encontramos duas exceções principais:
- A primeira se refere ao seio coronário que se abre diretamente no átrio direito.
- A segunda disposição venosa diferente é o sistema de ázigos.
As veias do sistema de ázigo recolhem a maior parte do sangue venoso das paredes do tórax e abdome. Do abdome o sangue venoso sobe pelas veias lombares ascendentes; do tórax é recolhido principalmente por todas as veias intercostais posteriores.
O sistema de ázigo forma um verdadeiro "H" por diante dos corpos vertebrais da porção torácica da coluna vertebral. O ramo vertical direito do "H" é chamado veia ázigos.
O ramo vertical esquerdo é subdividido pelo ramo horizontal em dois segmentos, um superior e outro inferior. O segmento inferior do ramo vertical esquerdo é constituído pela veia hemiázigos, enquanto o segmento superior desse ramo recebe o nome de hemiázigo acessória. O ramo horizontal é anastomótico, ligando os dois segmentos do ramo esquerdo com o ramo vertical direito. Finalmente a veia ázigo vai desembocar na veia cava superior.

Abdome: no abdome, há um sistema venoso muito importante que recolhe sangue das vísceras abdominais para transportá-lo ao fígado. É o sistema da veia porta. A veia porta é formada pela anastomose da veia esplênica (recolhe sangue do baço) com a veia mesentérica superior. A veia esplênica, antes de se anastomosar com a veia mesentérica superior, recebe a veia mesentérica inferior. Depois de constituída, a veia porta recebe ainda as veias gástrica esquerda e prepilórica. Ao chegar nas proximidades do hilo hepático, a veia porta se bifurca em dois ramos (direito e esquerdo), penetrando assim no fígado. No interior do fígado, os ramos da veia porta realizam uma verdadeira rede.
Vão se ramificar em vênulas de calibre cada vez menor até a capilarização. Em seguida os capilares vão constituindo novamente vênulas que se reúnem sucessivamente para formar as veias hepáticas as quais vão desembocar na veia cava inferior. A veia gonodal do lado direito vai desembocar em um ângulo agudo na veia cava inferior, enquanto a do lado esquerdo desemboca perpendicularmente na veia renal.

RESUMINDO O SISTEMA PORTA-HEPÁTICO: A circulação porta hepática desvia o sangue venoso dos órgãos gastrointestinais e do baço para o fígado antes de retornar ao coração. A veia porta hepática é formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica. A veia mesentérica superior drena sangue do intestino delgado e partes do intestino grosso, estômago e pâncreas. A veia esplênica drena sangue do estômago, pâncreas e partes do intestino grosso. A veia mesentérica inferior, que deságua na veia esplênica, drena partes do intestino grosso. O fígado recebe sangue arterial (artéria hepática própria) e venoso (veia porta hepática) ao mesmo tempo. Por fim, todo o sangue sai do fígado pelas veias hepáticas que deságuam na veia cava inferior.  As veias profundas dos membros superiores seguem o mesmo trajeto das artérias dos membros superiores.  As veias superficiais dos membros superiores: A veia cefálica tem origem na rede de vênulas existente na metade lateral da região da mão. Em seu percurso ascendente ela passa para a face anterior do antebraço, a qual percorre do lado radial, sobe pelo braço onde ocupa o sulco bicipital lateral e depois o sulco deltopeitoral e em seguida se aprofunda, perfurando a fáscia, para desembocar na veia axilar.  A veia basílica(NRA - O sulco bicipital lateral e depois o sulco deltopeitoral e em seguida se aprofunda, perfurando a fáscia, para desembocar na veia axilar.  A veia basílica origina-se da rede de vênulas existente na metade medial da região dorsal da mão. Ao atingir o antebraço passa para a face anterior, a qual sobe do lado ulnar. No braço percorre o sulco bicipital medial até o meio do segmento superior, quando se aprofunda e perfura a fáscia, para desembocar na veia braquial medial.  A veia mediana do antebraço inicia-se com as vênulas da região palmar e sobe pela face anterior do antebraço, paralelamente e entre as veias cefálica e basílica.  Nas proximidades da área flexora do antebraço, a veia mediana do antebraço se bifurca, dando a veia mediana cefálica que se dirige obliquamente para cima e lateralmente para se anastomosar com a veia cefálica, e a veia mediana basílica que dirige obliquamente para cima e medialmente para se anastomosar com a veia basílica. NR - VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES)origina-se da rede de vênulas existente na metade medial da região dorsal da mão. Ao atingir o antebraço passa para a face anterior, a qual sobe do lado ulnar. No braço percorre o sulco bicipital medial até o meio do segmento superior, quando se aprofunda e perfura a fáscia, para desembocar na veia braquial medial. A veia mediana do antebraço inicia-se com as vênulas da região palmar e sobe pela face anterior do antebraço, paralelamente e entre as veias cefálicas e basílica. Nas proximidades da área flexora do antebraço, a veia mediana do antebraço se bifurca, dando a veia mediana cefálica que se dirige obliquamente para cima e lateralmente para se anastomosar com a veia cefálica, e a veia mediana basílica que dirige obliquamente para cima e medialmente para se anastomosar com a veia basílica. Iconografia 16, 17 e 18.

VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES.
As veias profundas dos membros inferiores seguem o mesmo trajeto das artérias dos membros inferiores.  As veias superficiais dos membros inferiores  - Veia safena magna: origina-se na rede de vênulas da região dorsal do pé, margeando a borda medial desta região, passa entre o maléolo medial e o tendão do músculo tibial anterior e sobe pela face medial da perna e da coxa. Nas proximidades da raiz da coxa ela executa uma curva para se aprofundar e atravessa um orifício da fáscia lata chamada de hiato safeno. A veia safena parva: origina-se na região de vênulas na margem lateral da região dorsal do pé, passa por trás do maléolo lateral e sobe pela linha mediana da face posterior da perna até as proximidades da prega de flexão do joelho, onde se aprofunda para ir desembocar em uma das veias poplíteas.  A veia safena parva comunica-se com a veia safena magna por intermédio de vários ramos anastomósticos.
Iconografia.
Esquema de Sistema Venoso. Iconografia 1.

VEIAS PULMONARES, CAVAS SUPERIOR E INFERIOR E SEIO CORONÁRIO.   Iconografia 2.

Iconografia 3.
Iconografia 4.



Iconografia 5.



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Iconografia 6

SEIOS DA DURA-MÁTER – Iconografia 7, 8
(7)
(8)

Iconografia 9.


Iconografia 11, 12, 13, 14 e 15.
VEIAS QUE FORMAM A VEIA PORTA - SISTEMA PORTA-HEPÁTICO.
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VEIAS QUE FORMAM A VEIA CAVA SUPERIOR E O SISTEMA PORTA-HEPÁTICO
 
(12)



VEIAS DOS MEMBROS SUPERIORES.

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Iconografia 16, 17 e 18. VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES.

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Referência Bibliográfica Suplementar.
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Sistema venoso abdominal.
O sistema venoso abdominal é o responsável pela coleta das substâncias nutritivas absorvidas no tubo digestivo. Suas veias confluem e formam a veia porta para penetrar no fígado, através da veia supra-hepática ou cava inferior, onde o sangue sofrerá uma série de transformações antes de chegar ao fígado. Em outras palavras, o fígado atua como um verdadeiro filtro entre o tubo digestivo e o coração. O sangue oxigenado segue caminho através das veias pulmonares, chegando ao átrio esquerdo, passando pelo ventrículo esquerdo e para o corpo através da artéria aorta. A distribuição de sangue do coração para todo o corpo é chamado de grande circulação ou circulação sistêmica. O sangue não consegue retornar do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo devido a presença da valva mitral. Há quatro veias pulmonares, superior direita, inferior direita, superior esquerda e inferior esquerda, que irão recolher sangue venoso dos segmentos pulmonares. As veias pulmonares são a exceção no sistema venoso, já que são as únicas a transportarem o sangue oxigenado.
Nota do Autor.
O conteúdo abaixo transcrito foi produzido sem fins econômico e os direitos são licenciados sob uma Licença Creative Commons, detentora Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular.
NRA - Anastomóticos na aorta abdominal.
Os aneurismas anastomóticos que envolvem a anastomose proximal de reconstruções do território aorto-ilíaco são graves, e as operações convencionais para sua correção são complexas e passíveis de graves complicações.  Só para termos uma idéia visual do seguimento anastomótico.
Relato dos casos - Caso 1.  Paciente do sexo masculino, 68 anos de idade, hipertenso, havia sido submetido a enxerto aorto-bifemoral há 18 anos por doença oclusiva aorto-ilíaca bilateral. Estava em acompanhamento pós-operatório quando se diagnosticou, através de ultra-som abdominal, a presença de aneurisma anastomótico na aorta infra-renal, com diâmetro de 4,5 cm. Não havia sinais clínicos e laboratoriais de infecção envolvendo a prótese. A angiotomografia confirmou este achado (Iconografia A1). O enxerto estava pérvio em seus dois ramos, e decidiu-se por correção endovascular do pseudo-aneurisma.
  Segundo relato do médico cirugião dos casos, Utilizou-se uma endoprótese aorto-monoilíaca para o ramo direito do enxerto, oclusão do ramo esquerdo e enxerto fêmoro-femoral cruzado (Iconografia A2). O paciente encontra-se com 1 ano de pós-operatório, com o aneurisma anastomótico excluído e os membros inferiores revascularizados.
  Relato dos casos - Caso 2. Paciente do sexo masculino, 57 anos, obeso, hipertenso. Tratado cirurgicamente de doença oclusiva aorto-ilíaca bilateral com enxerto aorto-bifemoral há 15 anos. Neste período de pós-operatório, foi identificado, ao ultra-som, um aneurisma anastomótico de aorta infra-renal, inicialmente de 2 cm, que cresceu até 4,3 cm. Realizou-se angiotomografia pré-operatória (Iconografia A3). 
Segundo os autores do estudo clínico, foi realizada correção endovascular do pseudo-aneurisma, utilizando-se uma endoprótese tubular aórtica posicionada justa-renal até a bifurcação do enxerto, também por via femoral. O paciente se encontra com 3 meses de pós-operatório, com evolução satisfatória (Iconografia A4 e a5).

  Conclusão - O tratamento endovascular do aneurisma anastomótico de aorta infra-renal é factível. Por ser uma cirurgia de menor porte, a morbimortalidade associada é menor. E, pelo sucesso técnico satisfatório, pode ser indicada em casos selecionados, sem infecção e com anatomia favorável.